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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O ESCANDALOSO AMOR DE DEUS


Por Fabio Campos
Henry Nouwen conta a história de um velho que costumava a meditar cedinho a cada manhã sob uma enorme árvore na margem do Ganges. Certa manhã, depois de ter terminado sua meditação, o velho abriu os olhos e viu um escorpião flutuando sem defesa sobre a água. Enquanto o escorpião se aproximava da árvore pela água, o homem depressa estirou-se sobre uma das longas raízes que se espraiavam rio adentro e estendeu a mão para resgatar o animal que se afogava. Logo que o tocou o escorpião picou-o. Instintivamente o homem recolheu a mão. Um instante mais tarde, depois de recuperar o equilíbrio, ele estirou-se novamente sobre as raízes para salvar o escorpião. Desta vez o escorpião o picou tão gravemente com sua cauda venenosa que a mão do homem ficou inchada e ensanguentada e seu rosto contorcido de dor.
Naquele momento um passante viu o velho estirado no chão lutando com o escorpião e gritou:
- Ei, velho, o que há de errado com você? Só um idiota arriscaria a vida por uma criatura tão feia e maligna. Você não sabe que pode se matar tentando salvar esse escorpião ingrato?
O velho virou a cabeça. Olhando nos olhos do estranho, disse calmamente:
- Meu amigo, só porque é da natureza do escorpião picar, isso não muda a minha natureza de salvar.
O amor de Deus é um escândalo ao mundo, por isso que não o aceitou. Cristo crucificado é loucura para os que se perdem, mas poder de Deus aperfeiçoado na fraqueza do homem que foi salvo. A graça do Senhor Jesus escandaliza. Ela desestrutura toda dogmática convencional meritória. Os religiosos pedem sinais. Os ascéticos asseguram sua salvação com as próprias mãos e temem em perdê-la. Se nada fiz para merecer a graça de Deus, por que, então, temo em perdê-la?
Aos sábios deste mundo este amor é loucura. Contudo, a loucura de Deus é mais sábia do que a dos os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. A mensagem da morte escandalizou a Pedro, e Jesus o repreendeu severamente dizendo estar ele [Pedro] preocupado com o reino dos homens. A graça de Deus é uma ofensa aos legalistas. Não basta o favor de Deus, é preciso merecê-lo. Não! Somos escorpiões picando constantemente a mão Daquele que nos salvou. Nascido e gerado debaixo da ira de Deus. Contudo, a misericórdia triunfou sobre o juízo, e por Ele, por amor ao Seu Nome, decidiu assim renovar as misericórdias todas as manhãs.
O mundo tropeça nas suas obras de caridade. A igreja busca a lei da justiça e sem um pingo de discernimento, pensam que alcançam - exigem o que nunca lhe foi de direito. São confundidos porque se escandalizam da Rocha que é imutável no seu amor. Anunciar a circuncisão resolve todos os problemas de diálogo com o mundo, porém, anula o escândalo da cruz. Precisamos e assim também preciso eu voltar à pureza do evangelho e simplicidade devida a Cristo por meio do escândalo da cruz. O maior desafio da igreja é ser parecida com Jesus. Precisamos entender que Deus é o ser mais livre que há no universo e por isso faz todas as coisas conforme a sua vontade - muitas das vezes suas dádivas serão dispensadas em lugares inesperados.
O amor de Deus é ilimitado, e não há nada que você faça ou deixe de fazer para Deus te amar mais ou menos. No seu caráter não há sombra de mudanças. Segui-lo pelo discipulado é a resposta deste amor. Não é a coisa mais importante, trata-se da única. “Falta-te uma coisas! dê tudo o que você tem e siga-me”. Crer em um Deus pessoal que chama e conduz é o resultado da fé verdadeira. Certa vez, uma senhora orando, escutou de Deus que disse ao seu coração: “Mais agradável para mim do que todas as suas orações, sacrifícios e boas palavras é que você creia que eu a amo”.
De fato, quem teme ainda não está aperfeiçoado no amor, pois o verdadeiro amor lança fora todo medo. Não há como ser indiferente a tudo isto. Não trata de moralismo ou regras de conduta. Trata-se de um novo nascimento - da água e do Espírito-, pois o desejo de todo nascido de Deus é fazer a vontade do seu Senhor sem medir esforços. Agora a lei é escrita nos corações e gravada no mais profundo de nosso ser. Este amor nos abre para novas prioridades e refaz a importância dos eventos de nossa agenda. Nas palavras de Brennan Manning “a cruz é ao mesmo tempo símbolo de nossa salvação e Pedrão da nossa vida”.
O Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos amados. O seu amor nos constrange e sua bondade nos conduz ao arrependimento. Só o nascido de Deus pode ama-lo de todo o entendimento, de todo o intelecto e com todas as suas forças. Este amor cobre uma multidão de pecados. O contrário disto é a lei retributiva – “faça e será feito”. O escandaloso amor de Deus ofende os primeiros trabalhadores quando o denário é dado na mesma proporção dos últimos. Não há nada que possa atrair verdadeiramente um homem a Deus além do Seu eterno amor. Não há! – e assim segue o escândalo da cruz por meio do favor imerecido de Deus. O Senhor continua a chamar homens e mulheres para esta comunhão de paz através de Jesus Cristo, confundido assim, o sábio na sua sabedoria – o forte na sua força – e, o rico na sua riqueza. Se o arrependimento e a mudança de vida não vierem por meio do amor, muito menos uma conversão genuína se dará através do temor. Pois Ele mesmo disse...,
“Com laços de amor e de carinho, eu os trouxe para perto de mim” - Oseias. 11:4a NTLH
Soli Deo Gloria!
Fonte: Fabio Campos

os 5 fofoqueiros que você encontrará.

Os 5 fofoqueiros que você encontrará

Por Tim Charllies 
A fofoca é um problema sério. É um problema em casa, no trabalho, na igreja local e no evangelicalismo em geral. É um problema na blogosfera, nas mídias sociais e em muitos outros lugares. Em seu livro Resisting Gossip [Resistindo à fofoca], Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau” e mostra que quando o livro de Provérbios usa a palavra “fofoca”, ele o faz na forma substantiva, não na verbal. Em outras palavras, a Bíblia se preocupa menos com as palavras que são ditas e mais com o coração e a boca que geraram tal destruição. Palavras importam, mas elas são simplesmente o que transborda do coração. Como sempre, o coração é o coração da questão.

Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau”.

A seguir, há uma galeria de fofoqueiros retirada do livro de Mitchell, cinco diferentes fofoqueiros que você encontrará em sua vida.

FOFOQUEIRO #1: O ESPIÃO

O primeiro tipo de fofoqueiro, e eu sei que você já deu de cara com essa pessoa antes, é O Espião. Salomão o descreve em Provérbios 11.13: “Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” O Espião é um informante, uma pessoa que acumula segredos para que ele possa usá-los para sua vantagem pessoal. É aquela pessoa que está sempre escutando os rumores e que parece sempre saber sobre a vida de todo mundo. Seus ouvidos estão sempre atentos. A principal motivação do Espião é o poder. Pode ser a emoção de saber algo antes de todo mundo, ou pode ser o poder que ele conquista quando ameaça outros de revelar seus segredos. Ele usa a informação para se elevar e para destruir outros.

FOFOQUEIRO #2: O RESMUNGÃO

O segundo fofoqueiro é O Resmungão e nós podemos encontrá-lo em Provérbios 16.28: “O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos.” O Resmungão reclama e critica. Ele critica outras pessoas e reclama delas pelas costas. Ele espalha todos os seus segredos, descreve exatamente como ele se sente sobre eles e, então, se justifica ao dizer: “Eu apenas precisava desabafar um pouquinho.” Porque ele é infeliz, e porque a infelicidade ama companhia, ele atrai outras pessoas às suas reclamações. Sua motivação é, geralmente, ciúme ou inveja. Ele quer o que a outra pessoa tem e resmunga porque não tem aquilo.

FOFOQUEIRO #3: O FALSO

Todos conhecemos O Falso, não é mesmo? O Falso é um reclamão, mas ele é mais do que isso. Ele também é bravo e malicioso e procura destruir os outros. Ele pode falar completas mentiras para deixar alguém para baixo, ou ele pode se envolver em uma campanha de difamação. Ele procura por alguma coisa, qualquer coisa, tudo que há de errado nos seus inimigos e faz questão de que todos saibam sobre essas coisas; se ele não consegue descobri-las, ele as inventa. O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida. Essa ofensa, ou o que ele pensa ser ofensa, o levou à amargura, a qual se enraizou e motivou este desejo de vingança. Hoje, muitas dessas pessoas abrem web sites e fazem seu trabalho da forma mais barulhenta e pública possível.

O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida.

FOFOQUEIRO #4: O CAMALEÃO

O Camaleão é a pessoa que usa a fofoca para se encaixar no grupo do trabalho, da escola, da igreja ou, até mesmo, da família. Ele é desesperado para se misturar e ser aceito. Já que todos fofocam, ele fofoca também, assim ele pode entrar na conversa. Já que o respeito vem através do compartilhamento de fatos quentes sobre os outros, ele os descobre e, então, compartilha tal informação. Sua motivação é o temor – o temor do homem. Ele teme o que os outros pensarão dele, e, especialmente, tem medo de ser excluído do grupo. Provérbios 29.25 o descreve bem: “Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro.”

FOFOQUEIRO #5: O INTROMETIDO

O último tipo de fofoqueiro é O Intrometido. O Intrometido é a pessoa que é ociosa, e sua ociosidade leva à intromissão e à fofoca. Provérbios 26.17 lhe diz: “Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer, assim é quem se mete em discussão alheia.” Nós vemos O Intrometido nas duas cartas de Paulo aos Tessalonicenses e nós vemos A Intrometida na primeira carta a Timóteo.
O Intrometido ama a excitação que vem da fofoca e adora viver vicariamente através das histórias de outras pessoas. O Intrometido adora estar online, onde ele pode vasculhar sites de fofocas de celebridades em nome da diversão e sites de fofocas de celebridades cristãs em nome do discernimento.

Muitos de nós já conhecemos essas pessoas. Muitos de nós já fomos essas pessoas.Cada um de nós precisa desesperadamente do perdão de Deus e de Sua graça santificadora.

Fonte: Reforma 21

(o que inporta é cristo sendo pregado) mesmo?

"O que importa é que Cristo está sendo pregado". Mesmo?

Por Augustus Nicodemus Lopes 

Um amigo no Twitter me perguntou se Filipenses 1:18 não justificaria o show gospel. Acho que ele tinha em mente o festival gospel na Globo e a hipotética novela da Globo com uma heroína evangélica e as apresentações de cantores gospel em programas seculares.

Para quem não lembra, Paulo diz o seguinte em Filipenses 1:15-18:

“Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” (Fp 1:15-18).

A interpretação popular desta passagem, especialmente desta frase de Paulo no verso 18, “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” – é que para o apóstolo o importante era que o Evangelho fosse pregado, não importando o motivo e nem o método. A conclusão, portanto, é que podemos e devemos usar de todos os recursos, métodos, meios, estratégias, pessoas – não importando a motivação delas – para pregarmos a Jesus Cristo. E que, em decorrência, não podemos criticar, condenar ou julgar ninguém que esteja falando de Cristo e muito menos suas intenções e metodologia. Vale tudo.

Então, tá. Mas, peraí... em que circunstâncias Paulo disse estas palavras? Se não me engano, Paulo estava preso em Roma quando escreveu esta carta aos filipenses. Ele estava sendo acusado pelos judeus de ser um rebelde, um pervertedor da ordem pública, que proclamava outro imperador além de César.

Quando os judeus que acusavam Paulo eram convocados diante das autoridades romanas para explicar estas acusações que traziam contra ele, eles diziam alguma coisa parecida com isto: “Senhor juiz, este homem Paulo vem espalhando por todo lugar que este Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, e que está assentado a direita de Deus, tendo se tornado Senhor de tudo e de todos. Diz também que este Senhor perdoa e salva todos aqueles que creem nele, sem as obras da lei. Senhor juiz, isto é um ataque direto ao imperador, pois somente César é Senhor. Este homem é digno de morte!”

Ao fazer estas acusações, os judeus, nas próprias palavras de Paulo, “proclamavam a Cristo por inveja e porfia... por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias” (verso 17).

Ou seja, Paulo está se regozijando porque os seus acusadores, ao final, no propósito de matá-lo, terminavam anunciando o Evangelho de Cristo aos magistrados e autoridades romanos.

Disto aqui vai uma looooonga distância em tentar usar esta passagem para justificar que cristãos, num país onde são livres para pregar, usem de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com isto, pois ele mesmo disse:

“Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Co 2:17).

“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4:1-2).

“Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:1-5).

Portanto, usar Filipenses 1:18 para justificar que qualquer estratégia serve para anunciar o Evangelho é usar texto fora do contexto como pretexto.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

enoque

Enoque andou com Deus

O capítulo 5 de Gênesis marca o início da terceira seção do livro, a genealogia de Adão, aliás, a história do desenvolvimento da descendência de Adão através da linha de seu filho Sete, a semente apontada por Deus em lugar de Abel, que Caim matou conforme temos registrado em Gn 4.25, “Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”
.
2. Depois de registrar a morte de Abel, Gn 4 conta a história sucessiva de Caim e seus descendentes até Lameque, em quem o pecado e a impiedade chegaram a um cúmulo terrível, Vs. 23-24, “23 E disse Lameque às suas esposas: Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque, escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz porque me pisou. 24 Sete vezes se tomará vingança de Caim, de Lameque, porém, setenta vezes sete.
3. Em Gn 4.25-26, temos a menção de Sete e a narrativa subsequente de Gênesis acerca de sua linhagem em vez daquela de Caim, “25 Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. 26 A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR”.
4. Gênesis 5 dá uma lista de dez gerações na linha de Sete e nos apresenta um homem de fé cuja vida estudaremos a seguir – Enoque. A lista é caracterizada pela repetição da frase – encontrada oito vezes no capítulo – “e morreu”. A única interrupção é o caso de Enoque, que compartilhou com Elias na distinção, entre todos os milhões inumeráveis na história humana, de ser levado por Deus sem morrer.
5. As únicas referências a Enoque na Bíblia são:
a) Gn. 5.20-24, “20 Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos; e morreu. 21 Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. 22 Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. 23 Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. 24 Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si”.
b) Hb 11.5-6, “5 Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus. 6 De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”.
c) Jd 14-15, “14 Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, 15 para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele”.
d) A inclusão incidental na genealogia do Senhor Jesus em Lc 3.37, “Lameque, filho de Metusalém, Metusalém, filho de Enoque, Enoque, filho de Jarede, este, filho de Maalalel, filho de Cainã”.
6. Mesmo assim, embora saibamos tão pouco acerca dele, o suficiente é revelado para apresentá-lo a nós como exemplo de fé e de piedade. Notaremos algumas coisas ditas acerca dele:
I. ELE ANDOU COM DEUS
1. Gn 5.22-24, “22 Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. 23 Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. 24 Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si”.
2. O verbo “andar”, vem do vocábulo hebraico “Klh” – (halak), que além de outros sentidos tem o sentido de “caminhar aproximadamente”, “caminhar junto de”, “conduzir”. Este sentido nos traz a idéia de proximidade, comunhão. Enoque desfrutava de uma comunhão íntima com o Senhor. Caminhava junto dele. Note que o fato de Enoque “ter andado com Deus” é relatado duas vezes nesta declaração breve de Gênesis.
3. Ele compartilhou esta distinção com Noé, a única outra pessoa de quem é expressamente dito que “andou com Deus”, Gn 6.9, “Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus”. Naturalmente, outros também andaram com Deus, porém somente nestes dois casos o fato é registrado. É a única atividade de sua vida que Gênesis registra – salvo que gerou filhos e filhas. Há muitas coisas que os grandes homens de Deus efetuaram que ficam além da aptidão de muitos de nós, mas isto é algo perfeitamente possível para todos nós. Notemos:
I1. AS CIRCUNSTÂNCIAS DO SEU ANDAR
1) Jd 15, indica as características do tempo em que viveu – um tempo impiedoso, “para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele”. A palavra “ímpio” que ocorre duas vezes aqui em Judas, vem do termo grego “asebhv” – (asebes) e é usada para descrever uma pessoa “descrente”, “perversa”, “destituída do temor de Deus”. Esta era a situação dos homens do seu tempo. Viviam em extrema perversidade agredindo o servo de Deus com “palavras insolentes”. Isto eqüivale a dizer que proferiam contra Enoque palavras ofensivas, provocativas, não tratando o servo de Deus com o devido respeito e consideração.
- De fato, aquele tempo foi tão impiedoso que, depois da morte de seu filho, Metusalém, Deus trouxe um dilúvio de julgamento sobre a terra.
2) Gn 5.22, indica um outro aspecto das circunstâncias em que vivia – foi um homem de família, com responsabilidades domésticas: “Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas”. O andar com Deus é consistente com as responsabilidades terrestres. Isto nos mostra que Enoque, embora desfrutasse de uma grande intimidade com Deus, não desprezou suas tarefas terrenas, principalmente quando ao cuidado de sua família.
3) O Começo do Seu Andar. Depois que seu filho Metusalém nasceu, Gn 5.22, “Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas”. O dom de Deus daquela vida nova conduziu-o ao início do seu andar com Deus. Reconheceu que o filho dado por Deus, era uma bênção, “herança do Senhor”.
I2. AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA ANDAR COM DEUS
1) Fé, como enfatizada em Hb 11.5, “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus”. A fé foi a característica básica da vida de Enoque. Como é que podemos andar com um companheiro invisível, a não ser por fé? A palavra “fé” é “pistiv” – (pistis) no grego e nos dá a idéia de “convicção”, “fidelidade”, “confiança”. Enoque possuía uma tremenda confiança em Deus e em sua Palavra. Embora ainda não houvesse a palavra escrita, entendemos que Deus falava diariamente com seu servo. Precisamos nos espelhar nos exemplos dos heróis da fé.
2) Harmonia, Am 3.3, “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” Para que haja uma verdadeira harmonia entre duas pessoas, e mais especificamente aqui entre a Pessoa de Deus e a pessoa do homem, é necessário que o homem esteja de acordo com os princípios ordenados por Deus em sua Santa Palavra. Qualquer questionamento em relação aos princípios da Palavra de Deus, leva o homem a desvincular-se da comunhão com Ele.
3) Humildade, Mq 6.8, “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”. A palavra “humildade”, vem do hebraico “enu” – (tsana) e traz o significado de “modesto”, “simples”, “humilde”. Deus não mantém relacionamento com aquele que é soberbo, o “topete alto”, o “orgulhoso”, mas tem prazer em conviver com o humilde, Sl 139.6, “O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes; os soberbos, ele os conhece de longe”.
4) Luz, 1 Jo1.6, 7, “6 Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. 7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.
- Andar em comunhão com Deus significa “andar na luz”, aliás, significa andar de acordo com o caráter de Deus, que é luz, v. 5, “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma”.
- Significa andar em obediência à Palavra de Deus, que também é luz, Sl 119.105, “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos”, e em pureza e amor.
4) Separação do mal e de malfeitores, 2 Co 6.14-17, “14 Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? 15 Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? 16 Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 17 Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei”.
5) Enoque andou com Deus, separado do mundo impiedoso a quem testificou.
I3. AS CONSEQUÊNCIAS DO SEU ANDAR COM DEUS
1) Ele agradou a Deus, Hb 11.5, “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus o trasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a Deus”. A Versão dos Setenta (Septuaginta) traduz a frase “Enoque andou com Deus” por “Enoque foi mui agradável a Deus”. A palavra “agradar”, vem do grego “euarestew” – euarestos e tem o significado de “ser aceitável”, “alcançar favor”. Enoque alcançou o favor de Deus.
2) Ele aprendeu a vontade de Deus, e assim soube profetizar, Jd 14-15, “14 Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, 15 para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele”. Um profeta de Deus somente tem condições para exercer o ministério profético se conseguir captar a vontade de Deus, caso contrário será um profeta que exporá apenas sua próprias palavra e as visões do coração, Jr 23:16, “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do SENHOR”.
3) Ele foi tomado por Deus, para a presença daquele com quem andou por tanto tempo na terra.
I4. A CULMINAÇÃO DO SEU ANDAR
1) O andar de Enoque com Deus aqui na terra chegou ao seu clímax quando “Deus o tomou”, Gn 5.24, “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si”. O verbo “tomar”, de acordo com o vocábulo hebraico “xql” – laqach, tem o significado de “levar”, “arrebatar”, “remover”, “levar pela mão”. Enoque foi removido da terra para os céus, sem passar pela morte física.
2) Deus o tomou para andar com ele de branco, pois não contaminou suas vestiduras na terra, Ap 3.4, “Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas”.
“Andou com Deus”! Que mais seria escrito. Sobre uma vida e seu real valor?
Do que ele disse ou fez pouco é contado. E o que pensou nem mesmo é mencionado. “Andou com Deus”! Não há maior louvor!
Conselhos deu, orou e, assim, quem sabe. A quantas almas tristes socorreu!
Mas dele diz a Bíblia – que grandeza! Palavras ricas de imortal beleza
“Andou com Deus” enquanto aqui viveu.
E um dia, então, no fim de longos anos, Não mais o viram, Deus dissera: “Vem!
Da cena vil, tão triste de pecado, Vem, filho Meu, gozar mesmo a Meu lado
A plena comunhão no Lar de além!”
Tal seja, pois, teu prêmio, ó peregrino; Que aqui chegando ao fim os dias teus
E entrando ali, na glória à tua espera, Lembrado sejas na terrestre esfera
Neste epitáfio: “Ele andou com Deus”
CONCLUSÃO:
1. Como filhos de Deus, pesa sobre nós a responsabilidade de mantermos uma comunhão com Deus, ou seja andarmos com Ele em todos os momentos de nossa vida. Se mantivermos um propósito de nos relacionar com Deus de uma forma íntima, certamente nossa vida terá grande crescimento espiritual. Não nos abateremos com facilidade perante às pressões de nosso inimigo. Pelo contrário o Deus que está em nós nos fortalecerá e nos levará em triunfo.
2. Por outro lado, se negligenciarmos a comunhão com o Senhor, ofereceremos brechas ao Diabo que não perderá a oportunidade de usá-las contra nós. Vamos viver sabiamente uma vida de comunhão e intimidade com Deus, e desfrutar o melhor que Ele tem para o seu povo na terra e depois no porvir

domingo, 22 de dezembro de 2013

papai noel e coca cola.

Você conhece a verdadeira história de Papai Noel? Santo católico ou figura criada pela Coca-Cola? Fato ou farsa?

O post de hoje vai elucidar uma série de perguntas que, vez por outra, recebo por email: “Qual a origem do Papai Noel?”, “De onde vem esse nome para ele?”, “De onde vem a história que ele mora na Lapônia e onde fica isso?”, “É verdade que ele é inspirado na vida de um santo católico?”, “Papai Noel foi uma criação da Coca-Cola?”, “Por que ele veste-se de vermelho?”. Na postagem de hoje vou falar sobre tudo isso e um pouco mais, uma homenagem a uma das figuras mais importantes da cultura ocidental.


Um pouco de história e de curiosidades...
Conhecemos a figura como Papai Noel, entretanto em Portugal seu nome é Pai Natal. “Noel” vem de “Noël”, que significa “Natal” em francês. Em cada cultura ele recebe um nome diferente e bem específico à origem da sua lenda, que pode ter se baseado em parte na vida de São Nicolau. Uma história quase idêntica é atribuída, nos folclores grego e bizantino, a São Basílio. Detalhe: o dia de São Nicolau é 04 de dezembro, e na Grécia a troca de presentes ocorre em 1º de janeiro, Dia de São Basílio.

De acordo com os historiadores e folcloristas, o “verdadeiro” Papai Noel foi uma pessoa de carne e osso, mais precisamente São Nicolau Taumaturgo (foto abaixo), um arcebispo turco do século 4. Ele costumava ajudar pessoas pobres da cidade de Mira, colocando moedas de ouro nas chaminés de suas casas durante a época de Natal. Mais tarde, diversos milagres foram atribuídos a São Nicolau fazendo-o por se tornar santo. Sua imagem como símbolo natalino teve origem na Alemanha, e de lá se espalhou para mundo inteiro.


Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos Estados Unidos e Canadá somente no século 19 devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. E essa tem sido a imagem dele até os dias de hoje, eternizando-se.

Conforme a lenda, Papai Noel mora no Polo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão europeia frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi, na Lapônia, Finlândia. Papai Noel vive com sua esposa, Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras.


Algumas correntes protestantes declaram oposição de que se ensinem crianças a acreditarem neste personagem, uma vez que há desvio das origens religiosas do verdadeiro Natal, mas de acordo com alguns teólogos isso ocorre, na verdade, porque o bom velhinho tem inspiração em um santo católico, que também faz parte do credo ortodoxo.

Divulgação da sua figura e história...
Uma das pessoas que ajudaram a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova York, que lançou o poema “Uma visita de São Nicolau” em 1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pelas chaminés. O caso das chaminés, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.

No poema, várias tradições foram buscadas de diversas fontes e a verdadeira explicação da chaminé veio da Finlândia. Os antigos lapões viviam em pequenas tendas, semelhantes a iglus, que eram cobertas com pele de rena. A entrada para essa “casa” era um buraco no telhado. A última e mais importante característica incluída na figura do Pai Natal é sua blusa vermelha e branca. Antigamente, ele usava trajes verdes e costumava usar um gorro também verde na cabeça. Seu atual visual foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista “Harper’s Weeklys”, em 1886, na edição especial de Natal. Em alguns lugares na Europa, contudo, algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal.


O famosíssimo mito envolvendo a Coca-Cola...
É amplamente divulgado pela internet e por outros meios que a Coca-Cola seria a responsável por criar o atual visual do Papai Noel: roupas vermelhas com detalhes em branco e cinto preto, mas é historicamente comprovado que o responsável por sua roupagem vermelha foi o cartunista alemão Thomas Nast, como dito anteriormente.

Papai Noel até então era representado com roupas de inverno, porém na cor verde (com detalhes prateados ou brancos), típico de lenhadores. O que ocorre é que em 1931 a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária vestindo Papai Noel ao mesmo modo de Nast, com as cores vermelha e branca, o que foi bastante conveniente, já que estas são as cores de seu rótulo. Tal campanha, destinada a promover o consumo de Coca-Cola no inverno (período em que as vendas da bebida eram baixas na época), fez um enorme sucesso e a nova imagem de Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo. Portanto, a Coca-Cola contribuiu para difundir e padronizar a imagem atual, mas não é responsável por tê-la criado.



Papai Noel na Lapônia, Finlândia...
Nos países do norte da Europa, diz a tradição que o Papai Noel não vive propriamente no Polo Norte, mas sim na Lapônia, mais propriamente na cidade de Rovaniemi (foto abaixo), onde de fato existe o “escritório do Papai Noel”, bem como o parque conhecido como “Santa Park”, que se tornou uma atração turística do local. Criou-se inclusive um endereço oficial como a residência do Papai Noel, que recebe cartas de todo o planeta:

Santa Claus
FIN 96930 – Arctic Circle
Rovanieni, Lapland
Finland



Além disso, há o site oficial, a saber: http://www.santaclausoffice.fi

Em função disso, a região de Penedo, distrito de Itatiaia, no Rio de Janeiro, que é uma colônia finlandesa, se autodeclarou como a “residência de verão” do Papai Noel.



A história das renas do Papai Noel...
As renas do Papai Noel são as únicas renas do mundo que sabem voar, ajudando-o a entregar os presentes para as crianças do mundo todo na noite de Natal. Quando o Papai Noel pede para serem rápidas, elas podem ser as mais rápidas renas do mundo. Mas quando ele quer, elas tornam-se lentas. Todo esse mito foi inventado na Europa, no século 19.

A quantidade de renas que puxam o trenó é controversa, tudo por causa da rena conhecida como Rudolph, ou Rodolfo. Existe uma lenda que diz que Rodolfo teria entrado para equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante, que ajuda a guiar as outras renas durante as tempestades. E, a partir daquele ano, a quantidade de renas passou a ser nove, diferente dos trenós tradicionais, puxados por oito renas. Tal lenda foi criada em 1939 e retratada no filme “Rudolph, a rena do nariz vermelho”. Os nomes das renas em inglês são: Rudolph, Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen. E em português são: Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago.



Envio de correspondências ao bom velhinho...
Como vimos logo acima, há um “endereço oficial” da casa do Papai Noel na Finlândia e um website. Ambos recebem milhares de correspondências – físicas e eletrônicas – todos os anos. Algumas destas cartas chegam a ser respondidas, para sorte de algumas crianças do planeta! Historicamente, cartas para santos ou de cunho religioso são uma prática existente desde a Antiguidade, mas apenas a partir do século 19 surgiu no mundo o ato de enviar cartas ao Papai Noel como um cunho familiar, ou seja, os pais da criança leem as cartas dela, e com a condição de serem bem comportadas durante o ano, recebem o presente como sendo de autoria do Papei Noel; às vezes de forma tão ensaiada que chegam a acreditar fielmente em sua existência, identicamente ao Coelho da Páscoa.

No Brasil, os Correios oficialmente recebem cartas endereçadas ao Papai Noel desde 2001, e o número de mensagens correspondidas equivaleu em 2008 em aproximadamente metade, selecionadas de acordo com o contexto ou com o valor financeiro do presente. As mensagens são enviadas aos funcionários do Correios, mas todos os brasileiros podem se voluntarear como um Papai Noel diretamente nas agências dos Correios do país, apadrinhando uma criança pobre. Os correios dos países escandinavos também têm programas parecidos.


Nome do Papai Noem em outros países e culturas...
Alemanha e Áustria: Nikolaus, ou Weinachtsmann (“Homem do Natal”)
Argentina, Colômbia, Espanha, Paraguai, Peru e Uruguai: Papá Noel
Chile: Viejito Pascuero
Croácia: Djed Mraz
Dinamarca: Julemanden
Eslovênia: Bozíczek
Estados Unidos: Santa Claus (referência a São Nicolau)
Finlândia: Jöulupükki
França: Père Noël
Itália: Babbo Natale
Inglaterra: Father Christmas
Japão: Santa Kurosu
Holanda: Kerstman (“Homem do Natal”)
Portugal: Pai Natal
Rússia: Ded Moroz
Suécia: Jultomte

Roupa do Papai Noel...
A versão americana moderna do traje pode ser atribuída à obra de Thomas Nast, embora muitas vezes se pense incorretamente que Haddon Sundblom desenhou o traje no seu trabalho de publicidade para a Coca-Cola. O trabalho de Sundblom padronizou a imagem ocidental do Papai Noel, e a imagem popularizada de roupa vermelha adornada com pele branca. Isto se tornou na imagem do bom velhinho norte-americano, enquanto que em alguns países europeus, onde São Nicolau continua popular, a roupa usada está mais próxima de roupas religiosas, incluindo a mitra de um bispo.

Antes do trabalho de Nast, o traje de Papai Noel tinha como cor o castanho, embora também fosse desenhado com trajes verdes. Antes da publicidade da Coca-Cola, a imagem do personagem estava num estado de fluxo. Foi retratado numa grande variedade de formas, incluindo as formas modernas e, em alguns casos, como um gnomo.





estrela de belem

Estrela de Belém: um mistério astronômico no seio da religião...

Todo mundo, mesmo não sendo cristão, já ouviu falar na Estrela de Belém, um ocorrido astronômico que, de acordo com o Evangelho de Mateus, anunciou não só o nascimento de Jesus, como também guiou os Reis Magos até o local onde ele estava. Atualmente há uma grande controvérsia entre os estudiosos: teria sido um fenômeno paranormal milagroso, ou um Ovni, ou simplesmente um evento previsto pela astronomia e totalmente explicável atualmente?


Desde o início da humanidade como uma sociedade organizada, as estrelas serviam como um mapa. Astrologia e astronomia se confundiam. A disposição das constelações no céu mostrava as estações do ano, eclipses, caminhos para navegação e, também, presságios de mortes, guerras, pestes e grandes nascimentos. Na época que Jesus teria nascido não era diferente: registros demonstram que era uma prática entre astrólogos interpretar fenômenos astronômicos como anúncio do nascimento de reis. Existem várias teorias entre os teólogos sobre a natureza desta estrela. Contudo, é consenso que sua aparição alude à estrela de Jacó (Nm 14,17) que foi profetizada por Balaão.

O contexto bíblico da narrativa...
Após o nascimento de Jesus, Herodes ainda governava a Judeia, que à época era uma das províncias mais pobres do gigantesco Império Romano, junto com toda a área da Palestina. De acordo com a Bíblia, chegaram do Oriente a Jerusalém três magos que perguntaram sobre o nascimento de um rei dos judeus. Vale ressaltar que, no original grego, “mago” está “mägoi”, que ficaria mais bem traduzido como “sacerdote astrólogo”. Disseram eles que viram sua estrela, que não seria comum, visto que seguia um percurso estranho do Oriente para o Ocidente, sempre adiante deles.

Seria um ponto luminoso que ao observador comum se pareceria uma estrela, e permitiria ao Rei Herodes achar o futuro rei dos judeus. É importante salientar que, segundo a Bíblia, Herodes tinha forte intenção de assassinar o menino Jesus. Portanto, a julgar pelo fato de que a estrela não conduziu os Reis Magos diretamente ao menino Jesus e sim para o seu assassino, dificilmente ela teria origem divina.


É importante pontuar que a Estrela de Belém, na realidade: (1) guiou os magos a alguém que quis matar Jesus, e só depois os levou até onde realmente estava o bebê; (2) a Bíblia aponta que um anjo anunciou o nascimento de Jesus, não uma estrela – que só os referidos Reis Magos conseguiam ver, e como eles eram astrólogos, então somente eles entendiam que aquilo era um fenômeno incomum; (3) existe a teoria de que eles praticavam a astrologia, que é severamente condenada pelo Deus judaico-cristão, no entanto isto ainda é uma teoria meramente especulativa.

Um cometa, uma supernova, um alinhamento de planetas?!
A primeira explicação astronômica que se procurou dar para a Estrela de Belém foi que teria sido um cometa. Astrônomos do século 16 propuseram o famoso cometa Halley como a estrela. Essa imagem ainda é muito forte no imaginário popular, onde frequentemente a estrela é representada como uma estrela com cauda, como realmente é um cometa. Hoje sabemos que o cometa Halley apareceu no ano 12 a.C., muito cedo para estar associado ao nascimento de Jesus. E nenhum dos cometas conhecidos, segundo os dados hoje catalogados, passou na Judeia capaz de ser visto a olho nu, entre 7 a.C. e 1 d.C.

Astrônomos chineses, entretanto, registraram uma “nova estrela” na constelação de Capricórnio no ano 5 a.C. Essa “nova estrela” poderia ser um cometa ou uma estrela explodindo, uma vez que os registros não nos dizem se ela se movimentava em relação às estrelas de fundo. Ao fenômeno de “explosão de uma estrela” os astrônomos chamaram de supernovas.


Recentemente, publiquei um outro post sobre a história envolvendo a Estrela de Belém. Para ler, clique aqui!


No ano 7 a.C., houve uma conjunção planetária entre Júpiter e Saturno. Esses planetas se aproximaram no céu (mas não o bastante para serem confundidos como um único objeto), na constelação de Peixes, nos meses de maio, setembro e dezembro. Aqueles que acreditam ser essa conjunção a Estrela de Belém argumentam que os magos viram a primeira conjunção em maio, e iniciaram a jornada. Durante a segunda conjunção, em setembro, chegaram a Jerusalém e durante a terceira conjunção, em dezembro, chegaram a Belém. Em fevereiro de 6 a.C., houve uma grande aproximação (quase uma conjunção planetária) entre Júpiter, Saturno e Marte também na constelação de Peixes.

Em setembro de 3 a.C., Júpiter se aproximou de Régulo, a estrela mais brilhante da constelação de Leão. Essa constelação era considerada a constelação dos reis naquela época. Além disso, o “novo leão jubado” estava associado à tribo de Judá. Em outubro, houve uma nova conjunção entre Júpiter e Vênus, na constelação de Leão. No ano 2 a.C., em fevereiro e maio, aconteceram outras duas conjunções entre Júpiter e Régulo. Em junho, houve uma conjunção planetária entre Júpiter e Vênus. Nesse mesmo ano, Júpiter realizou um loop no céu fazendo um movimento retrógrado, onde inverteu a direção de seu movimento em relação às estrelas de fundo – ficando então estacionário – no dia 25 de dezembro.

Entretanto, já é fato notório entre historiadores e teólogos de que Jesus não nasceu no mês de dezembro, mas muito no meio do ano – talvez entre maio e julho –, quando ocorria o censo romano e com temperatura amena na região para que ele pudesse sobreviver a um nascimento em um estábulo com pouca proteção do clima.


Outras teorias...
Outros teólogos encaram esta estrela como uma estrela teológica. Segundo eles, Mateus estaria fazendo uma interpretação de tradições e, por isso, não se refere a uma estrela literal, apenas no significado do nascimento de um personagem importante. De acordo com tradições antigas, pode se tratar de um anjo, ou ainda de um conglomerado de anjos que teriam recebido a missão de anunciar o nascimento de Jesus. As evidências bíblicas que relacionam estrelas a anjos são frequentes (Is 14:12-14, Ap 1:20, 12:4), o que explicaria a razão pela qual a estrela movia-se, detinha-se, aparecia e desaparecia de forma inusitada (Mt 2:9-11).

Uma das explicações mais estranhas vem dos adeptos da teoria dos deuses astronautas. Segundo eles, a Estrela de Belém poderia ser um Ovni que teria guiado os Reis Magos. Para eles, é muito suspeito o movimento errático e “inteligente” da estrela.

Uma das suposições mais bem explicadas e embasadas sobre a Estrela de Belém foi escrita pelo físico e astrônomo brasileiro Rogério Mourão, no volume “O livro de ouro do universo”. Com linguagem simples e atraente, o debate fica extremamente interessante. Fica a dica e vale a pena a leitura!

sábado, 21 de dezembro de 2013

A IGREJA PRECISA SER IGREJA


E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Atos 2:42-47
COMENTÁRIO: Quando vejo este pequeno vídeo, reflito sobre o quanto estamos distantes do que é ser igreja. Eis aí o cenário da igreja atual:
1 - Coisas valem mais que pessoas;
2 - Dinheiro é o assunto principal;
3 - Por causa da posição social, fazem acepção de pessoas;
4 - O pecado não é confrontado;
5- Os pastores em vez de querer o bem das ovelhas, querem os bens das ovelhas (tornaram-se mercenários pagos, e muito bem pagos);
6 - Em vez de desejar a Jerusalém celestial, os crentes estão sendo conduzidos ao famigerado evangelho da prosperidade;
7 - Em vez de a igreja influenciar o mundo, o mundo é que entrou dentro da igreja;
E por isso, cumpre-se o que o Senhor disse sobre o estado da fé quando Ele voltar:
“Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” Lucas 18:8

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

NATAL:QUAL O MOTIVO DA MUSICA E ALEGRIA /

Natal: Qual o motivo da música e alegria?



Por Sillas Campos

O mês de Dezembro e esta época do natal é meu período do ano favorito! Gosto das músicas, enfeites, confraternizações, troca de presentes, abraços, demonstrações de gratidão e generosidade, declarações de amor, amizade, e clima festivo! Gosto das musicas de Natal! Tudo é paz! Tudo amor! … Cantai que o Salvador Chegou!… Tu deixaste Jesus, o teu reino de luz... mas minha favorita: Oh Noite Santa, de Adolphe Adam.

Interessante, o ateísmo não produz música alguma! Como cantar e se alegrar quando não acreditamos no Criador, em Sua graça, misericórdia, propósitos e providência? Como cantar quando acreditamos ser andarilhos existenciais, vítimas da sorte e do acaso?

Mas o cristão tem motivos de sobra para se alegrar, cantar e celebrar a vinda de Cristo ao mundo! Tanto é que o evangelho de Lucas, nos dois primeiros capítulos, ao tratar do nascimento de Cristo registrou cinco lindas músicas! Por isso, seu evangelho é o terceiro livro da Bíblia com maior numero de músicas. O primeiro é o livro de Salmos e o segundo é o livro de Apocalipse.

Eis os cânticos que registrados por Lucas:
O cântico de Isabel (1:41-45)
A cântico de Maria (1:46-55)
O cântico de Zacarias (1:68-79)
O cântico de Simeão (2:29-32)
O cântico dos anjos (2:14)

Por que há tanta musica, alegria e celebração no natal de Cristo? O próprio conteúdo destes cânticos responde satisfatoriamente a esta pergunta! Eis algumas respostas:

I. PORQUE AS PROFECIAS DO ANTIGO TESTAMENTO SE CUMPRIRAM!

Por isto Simeão disse: “Ó Soberano… podes despedir em paz o teu servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos:…” (Lucas 2:29-32)

Veja bem, o pecado de Adão e Eva estragou tudo! Roubou nossa inocência, pureza, altruísmo, paz e segurança! E nos transformou em pessoas culpadas, impuras, egoístas, insatisfeitas, inseguras, e insubmissas ao governo de Deus! Nos colocou para fora do jardim! Quebrou nossa comunhão com Deus. Porém, em Genesis 3:15 Deus fez uma grande promessa e profecia! Que um dia “a semente da mulher” esmagaria a cabeça da serpente! E o Antigo Testamento identifica esta “semente” como o Messias, o Ungido de Deus, Emanuel! Deus conosco!

Depois desta profecia Deus deu mais de 100 outras profecias complementares! Elas estão espalhadas através do Antigo Testamento. Por meio de Seus profetas Ele revelou vários detalhes sobre a vinda e ministério do Seu Ungido. Apenas alguns exemplos:
Que ele nasceria de uma virgem (Isaias 7:14). 
Que ele viria da tribo de Judá (Gen. 49:10).
Que ele seria da linhagem de Davi (II Samuel 7:12-16).
Que por ocasião de seu nascimento haveria um infanticídio (Jer.31:15).
Que seus pais teriam que fugir para o Egito (Oséias 11:1)
Que ele nasceria em Belém-Efrata! (Miqueias 5:2)

Apenas considere a precisão desta ultima profecia. Setecentos anos antes de Cristo, Miqueias olha para o Mapa Mundi e profetiza: O Messias não nascera no Egito, nem na Arabia e nem em Roma, mas em Israel! Israel está dividido em 12 tribos, mas ele nascerá no território da tribo de Judá! Judá tem várias cidades, e apesar de seus pais morarem em Nazaré, ele nascerá na pequena vila de Belém!

Pense bem! Qual a possibilidade de um vidente, há 700 anos atrás, advinhar que um dos nossos presidentes nasceria em Pernambuco, Caetés, antigo distrito de Garanhuns!?? Só por Deus mesmo! Por isso Ele mesmo diz: “eu sou Deus e não há outro semelhante a mim. Eu anúncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam. O meu conselho permanecerá de pé e farei toda a minha vontade.” (Isaías 46:9-10)

Por que há tanta musica, alegria, e celebração no natal? Porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram! Isto demonstra, mais uma vez, a fidelidade da Palavra de Deus!

II. POR QUE REALIZOU-SE O MILAGRE DA ENCARNAÇÃO!

Logo no início do seu cântico Zacarias faz alusão ao milagre da encarnação. Ele diz: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo (Lucas 1:68). João deixa isto mais claro quando afirma: “No principio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus e era Deus. … Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1 e 14)

A Palavra tornou-se carne! Através deste milagre Deus revela seu grande interesse, bondade, amor, compaixão, misericórdia, e graça por nós pecadores! Um sitiante tinha dificuldade com essa verdade. Durante o culto de Natal, quando se falava sobre a encarnação, ele se retirou e voltou para casa. Como fazia muito frio, chegando em casa ascendeu o forno a lenha. A luz e o calor atraiu alguns passarinhos que se aproximaram da janela. O sitiante sentiu pena deles! Por isso abriu a porta e tentou incentivá-los a entrar. Mas eles fugiam com medo da sua presença! Frustrado ele pensou: Ah, se eu pudesse me transformar num passarinho e falar a sua língua… e dizer a eles que eu não sou um inimigo, mas que eu os amo, apenas quero salvá-los. Naquele exato momento o sitiante entendeu o milagre da encarnação! E seu coração encheu-se de alegria!

Por que há tanta musica, alegria, e louvor no natal? Primeiro, porque em Cristo centenas de profecias se cumpriram! Segundo, porque realizou-se o milagre da encarnação!

“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.”

“Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo.

III. POR QUE O PROBLEMA DO PECADO FOI RESOLVIDO!

Veja esta verdade em duas partes do cantico de Zacarias.

Primeira: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo. Ele promoveu poderosa salvação para nós, na linhagem do seu servo Davi, (como falara pelos seus santos profetas, na antiguidade)…” (Lucas 1:68-70) 

Segunda: “para dar ao seu povo o conhecimento da salvação, mediante o perdão dos seus pecados, por causa das ternas misericórdias de nosso Deus, pelas quais do alto nos visitará o sol nascente para brilhar sobre aqueles que estão vivendo nas trevas e na sombra da morte, e guiar nossos pés no caminho da paz”. (Lucas 1:77-79)

No Natal o Cristão não celebra o nascimento do bebe Jesus… mero símbolo de humildade, pureza e amor. Na verdade ele é tudo isto e muito mais! Zacarias louva a Deus porque no menino Jesus ele vê: 1) O Redentor. 2) Que veio até nós, que vivemos nas trevas e na sombra da morte! 3) Veio para promover poderosa salvação. 4) Veio trazer uma mensagem de perdão dos pecados por meio das ternas misericórdias de Deus!

Como bom Judeu, Zacarias era conhecedor do Antigo Testamento, sabia que o mesmo testificava e apontava para Jesus Cristo! Sabia que, de forma progressiva, o mesmo revelava o caráter e a missão do Messias. Sabia que:
Em Genesis ele é apresentado como o Descendente da mulher (que esmagaria a cabeça da serpente).
Em Êxodo, como o Cordeiro pascal (cujo sangue inocente nos liberta do anjo da morte).
Em Levítico, como nosso Sumo Sacerdote! (que intercede por nós)
Em Deuteronômio, como nosso Profeta! (que nos traz a Palavra de Deus)
Em Josué, como o Capitão da Nossa Salvação!
Em Juízes, como o nosso Legislador e Juiz.
Em Rute, como o nosso Redentor (que nos resgata do pecado).
Em I e II Samuel, como nosso Profeta Fiel e Verdadeiro!
Em Reis e Crônicas, como nosso Soberano Rei.
Em Salmos, como nosso Bom Pastor!
Em Provérbios, como nossa Sabedoria!
Em Isaias, como o Maravilhoso Conselheiro! Deus forte! Pai da Eternidade! Príncipe da paz!
Em Jeremias, como o Profeta que chora!
Em Ezequiel, como Aquele que nos chama do pecado!
Em Daniel, como o quarto homem na fornalha de fogo.
Em Oséias, como o marido q resgata e perdoa sua esposa infiel.
Em Jonas, como o Grande Missionário! (que nos chama ao arrependimento para com Deus)
Em Miquéias – o Mensageiro da Paz!

Por isso quando o Cristão pensa no Natal, ele pensa no grande amor de Deus que enviou “Seu único Filho” para resolver nosso pior problema — o pecado! D.A.Carson disse:
Se nossa maior necessidade fosse econômica, Deus nos teria enviado um economista!
Se nossa maior necessidade fosse entretenimento, Ele nos teria enviado um comediante ou um artista.
Se nossa maior necessidade fosse estabilidade política, Ele nos teria enviado um político.
Se nossa maior necessidade fosse a saúde, Ele nos enviaria um medico.
Mas Deus sabia que a nossa maior necessidade envolvia nosso pecado, nossa alienação Dele, nossa profunda rebelião, cuja consequência é a morte, e Ele nos enviou um Salvador.

Concluindo, no Natal, o cristão, olha para manjedoura e vê: As profecias se cumprindo! O milagre da encarnação sendo realizado. Jesus vivendo uma vida perfeita (sem nenhum pecado). Jesus pregando o arrependimento para com Deus. Jesus morrendo por nossos pecados. Jesus ressuscitando com poder e grande glória! Vemos Jesus dizendo:

“Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. Mas se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres!” 

“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.”

“Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.

Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. João 6:38-40

Tendo crido, recebemos o perdão dos pecados, e vendo o Espírito Santo transformando nossos valores, atitudes, palavras e ações crescemos na certeza da nossa salvação! Por isso cantamos e nos alegramos no Natal de Cristo!

Se você ainda vive nas trevas do pecado, na sombra da morte, agora mesmo ore a Deus, e peça que, pelas suas ternas misericórdias, Ele lhe dê arrependimento, fé em Jesus Cristo, perdão dos pecados e salvação eterna!