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terça-feira, 7 de maio de 2013


CAP 7 - "O RASTO DE SANGUE"

ALGUMAS PALAVRAS FINAIS

  1. Durante todo o período da "Idade Média" muitos cristãos e muitas Igrejas locais, independentes, algumas das quais com data contemporânea aos Apóstolos, as quais nunca em qualquer tempo se ligaram à Igreja Católica. Esses grupos rejeitaram inteiramente os católicos e suas doutrinas. Este é um fato claramente demonstrado pela História verossímil.
  2. Tais cristãos foram sempre objeto de amarga e contínua perseguição. A História mostra que durante o período da Idade Média, contando-se desde o seu inicio em 476, houve perto de 50 milhões desses cristãos os quais sofreram a morte pelo martírio. Muitos milhares de outros, quer precedendo ou sucedendo à Idade Média, pereceram sob o mesmo terror de mãos perseguidoras.
  3. Aqueles cristãos, durante esses muitos séculos de trevas foram tratados por muitos e diferentes nomes, todos dados por seus inimigos. Esses nomes foram dados algumas vezes por causa de um líder heróico ou por outras causas muitas vezes também, deu-se o caso de grupos que sustentavam os mesmos pontos de vista, serem tratados por nomes diferentes, em localidades diferentes. Mas, não obstante todas essas mudanças de nomes, havia um nome especial uma designação preferida, a qual se aplicava ao menos a um grupo de cristãos através de toda a "Idade Média". Esta designação era a de "Ana-Batista", uma palavra composta que surgiu para designar um grupo de cristãos que apareceu na História durante o terceiro século; interessante notar que surgiu logo depois do batismo infantil e, o que é mais sugestivo ainda, apareceu antes do uso do nome Católico. Assim, "Anabatista é o mais antigo nome denominacional da História.
  4. Uma remarcaste peculiaridade desses cristãos foi e continuou a ser nos séculos sucessivos a rejeição à doutrina humana do "Batismo Infantil", razão porque exigiam rebatismo de todos aqueles que vinham se filiar a eles, mesmo quando tivessem sido batizados na infância. Por causa desta peculiaridade eles foram chamados " Anabatistas" .
  5. Esta designação especial foi aplicada a muitos dos Cristãos que tinham recebido outros apelidos; especialmente isto se deu com os Donatistas, Paulicianos, Albingenses, Antigos Waldenses e outros. Nos séculos subseqüentes essa designação passou a ser aplicada a um grupo distinto. Estes eram então simplesmente chamados "Anabatistas" e gradualmente, todos os outros nomes foram caindo do uso. Muito cedo no século 16, antes ainda da origem da Igreja Luterana, a primeira de todas as Igrejas Protestantes, a palavra "ana" foi entrando em desuso e eles foram simplesmente chamados "Batistas".
  6. Antes e durante a "Idade Média" houve um grupo de muitas Igrejas que nunca, em qualquer tempo, se identificaram com os católicos. Depois da "Idade de Trevas" houve um grupo de muitas igrejas, que nunca tiveram qualquer identificação ou ligação com os católicos. As seguintes são algumas das doutrinas fundamentais que esse grupo seguia quando entrou na Idade Média. São as mesmas doutrinas que ele seguia quando saiu da Idade Média. são as mesmas doutrinas fundamentais que o mesmo grupo ainda agora segue:
DOUTRINAS FUNDAMENTAIS
  1. Uma Igreja espiritual, tendo Cristo por fundador, único cabeça e legislador.
  2. Duas ordenanças somente: o batismo e a Ceia do Senhor. São tipos e memoriais, não sacramentos.
  3. Seus oficiais constituem só duas classes: bispos ou pastores e diáconos. São servos da Igreja.
  4. Seu governo é uma pura democracia. Executiva somente, não legislativa.
  5. Suas leis e doutrinas estão no Novo Testamento e nele somente.
  6. Seus membros: crentes unicamente, salvos pela graça, não por obras, mas através do poder regenerador do Espírito Santo.
  7. Suas exigências: os crentes são recebidos na Igreja pelo batismo, que é administrado por imersão, seguindo em obediência a todas as leis do Novo Testamento.
  8. As várias Igrejas são separadas e independentes na execução de leis e de disciplina, bem como na sua responsabilidade diante de Deus; - cooperam, entanto, no trabalho.
  9. Completa separação entre a igreja e o Estado.
  10. Absoluta liberdade religiosa para todos

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