SÉRIE PORTAIS PROIBIDOS
SÉRIE COMO NOS DIAS DE NOÉ: O RETORNO DOS NEPHILINS
- O Começo – Parte 1
- Filhos de Anjos caídos ou descendêntes de Seth? – Parte 2
- O retorno dos gigantes – Parte 3
- O surgimento da Besta, o último Nephilin – Parte 4
- Seres Híbridos – Parte 5
- Abrindo a Caixa de Pandora – Parte 6
- Apollo, Osíris, Ninrode – Parte 7
- A marca genética da Besta – Parte 8
- A biotecnologia dos Sentinelas – Parte 09
- Abduções e experiências genéticas – Parte 10
- Quando os deuses chegaram nas Américas – Parte 11
- Jesus alien, ovinis, ufos , os mensageiros da decepção – Parte 12
Aqui você encontrará matérias que eu gosto de estudar venha sinta se em casa PORQUE A TERRA É PLANA
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
SÉRIE O MODERNO GUIA SOBRE ANJOS E DEMÔNIOS
- Introdução
- Quem é Satanás?
- A primeira onda de Anjos Caídos
- A segunda onda de Anjos Caídos
- Quem são os Demônios ?
- As habilidades dos Anjos Caídos descritas na Bíblia
- Demônios e suas habilidades como descritos na Bíblia
- Resumo das Atividades dos demônios e anjos caídos nos dias atuais
- Dons do Espírito Santo, Testando os Espíritos, e Guerra Espiritual
EIS AÍ UMA GRANDE OPORTUNIDADE: “O QUE PASSOU, PASSOU”!
Por Fabio Campos
Quem nunca desejou um
recomeço diante das colheitas desastrosas? Quem nunca desejou fazer tudo
diferente? A nostalgia nem sempre é ruim! As lembranças podem trazer
esperança! A frase tola “não me arrependo de nada”, de fato, denuncia um
orgulho e uma arrogância em reconhecer que precisa mudar [mesmo sabendo
desta verdade].
O Evangelho do Reino de
Deus traz uma excelente notícia! Uma “boa-nova” é colocada diante dos
pobres de espírito e dos fracassados [moralmente] aos olhos do mundo. A
Escritura diz que “antes de tudo”, o Filho Jesus, habitava com o Pai (Jo
1.1). Assim como há um Deus em três pessoas [Pai, Filho e Espírito
Santo], o Deus-Filho, Sempre foi com
o Deus-Pai. O nome “Jesus” é pregado por diversas religiões. Contudo, O
Filho de Deus, não é um espírito evoluído como ensina o Kardecismo; nem
um ser criado ou um “deus” menor como ensina as Testemunhas de Jeová;
Ele também não é o irmão mais velho de satanás como ensina o
mormonismo; nem um profeta lunático como denuncia o judaísmo. Não! Você
pode conhecer todas as histórias a respeito de Jesus. Mas somente o
Espírito Santo poderá revelar quem Ele é de fato, “o Cristo! Filho do
Deus Vivo” (Mt 16. 13-26)!
Somente o Espírito Santo
pode testificar em nosso espírito acerca desta paternidade, a qual nos
outorgou pela adoção. Ninguém jamais viu a Deus a não ser o unigênito do
Pai. O Cordeiro de Deus, o único que pode tirar o pecado do mundo, se
ofereceu e deu sua vida em resgate de muitos. Deus abriu a porta da
salvação - em Cristo, os homens, pela fé, podem se achegar a Ele sem o
temor [medo].
Todos os seres humanos são indesculpáveis diante de Deus (Rm 1.20). Não há um justo sequer (Rm 3.10). Um juiz nunca irá mudar a lei de acordo com o que o réu acredita. A relativização das leis divinas é o método de persuasão que os homens usam
para enganar a si mesmos e dar conforto a sua consciência que o acusa
de dia e de noite a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Se não há
um absoluto, por que então, não relativizamos a morte? Por que, então,
não dizemos a si mesmos: “não precisamos comer nem beber”, pois a fome e
a sede são relativas? Se há um Criador e assim Ele fez as ordens
naturais que são imutáveis [o nascer do sol
nunca poderá ser relativizado], por que, então, Ele iria relativizar a
condição de salvação do homem parametrizando-a de acordo com o que cada
um acredita? Pela sua persuasão você pode enganar a si mesmo e aos
homens ao seu redor, mas não poderá “dobrar” a Deus e nem fazer com que
Ele mude os seus decretos eternos.
Todos são desobedientes e
desviados desde o ventre (Sl 51.5; 58.3). Os mais desobedientes são
aqueles que acham que merece alguma coisa de Deus. O mundo anda segundo
suas inclinações, satisfazendo os desejos de suas paixões. Sem Cristo
somos filhos da ira (Ef. 2.3). Você pode não acreditar e zombar desta
palavra, se apegando aos preceitos e ritos de sua religião-, contudo, a
verdade não é relativa, pois se assim fosse, não seria verdade. Uma hora
a fatura vai chegar; o salário do pecado é a morte. Nisto o Senhor
alerta: “O que adiantou ganhar o mundo, satisfazer suas paixões
pecaminosas, e ter perdido a alma”? Um dia você terá que prestar contas
da sua vida – quer você acredite – quer não!
Um noticia ou talvez um
lembrete: “Você vai morrer”! Quem poderá te salvar? Será que Deus se
submeterá aos preceitos dos homens dispensando aqueles que foram
determinados por sua Eterna Sabedoria? Você nunca parou para pensar?
imagine se a Bíblia for a verdade de Deus? A Escritura é totalmente
intolerante concernente ao meio pelo qual os homens devam ser salvos:“E
não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum
outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”
(At 4.12).
Você assim como eu, é um
pecador! Contudo, Deus é rico em misericórdia! Ela só poder ser dada em
vida. Não espere provar do inferno para entender tal verdade. Não
importa o que você seja agora: impuro, idólatra, adultero, homossexual,
ladrão, avarento, bêbado, maldizente ou ladrão (1 Co 6.9-10)-, pela
misericórdia, se em vida, você se arrepender e colocar sua fé em Jesus,
você será salvo (At 2.21). Isso não vem pelas obras, mas é dom gratuito
de Deus, para que, no grande dia, ninguém diga: “o mérito foi meu” (Ef. 2.8-9).
O que impede aos homens
de se achegarem a Cristo é a dureza do vosso coração (At 7.51) e o amor
pelo pecado - o que será usado no julgamento contra todo aquele que ama
mais si do que a Deus: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e
os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram
más” (Jo 3.19 RA). Colocam empecilhos dizendo, “mas não vou poder fazer
isso ou aquilo”. Isso demonstra que você nunca poderá dizer o primeiro e
maior mandamento de todos: “Amo a Deus acima de todas as coisas” (Mt
22.37). O seu pecado é seu ídolo. Esse pecado está acabando com você.
Perceba quantos malefícios ele te trouxe.
Há uma oportunidade,
pois Deus amou o mundo de tal maneira que entregou seu único filho para
que todo o que nEle crer, não pereça, mas tenha vida eterna (Jo 3.16).
Pela fé, Cristo pode habitar no seu coração (Ef 3.17), trazendo-lhe paz e
alegria no Espírito Santo (Rm 14.17) – o reconciliando com Deus e
tornando-o amigo do Senhor ao invés de “filho da ira”. A graça de Deus
está disponível a você. O favor de Deus pode te alcançar pela
misericórdia. Se ouvires a voz de Deus não endureçais o coração, pois o
Senhor tem prazer no perdão (Mq 7.18).
Em Cristo Deus lhe dirá: “O que passou,
passou”! Sua ficha foi limpa com o Sangue do Meu Filho e a sua conta
foi paga na Cruz do Calvário (Cl 2.13-15). Não haverá necessidade de
purgatório, de reencarnação, nem de sacrifícios ascéticos; também não
precisará dar dinheiro para comprar um terreno nos Céus; nem fazer
qualquer rito - seja cura interior, seja regressão; nem ao menos quebrar
as “possíveis maldições” do passado, pois disto as Escrituras ratificam
e sela com a Verdade:
“E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as COISAS ANTIGAS SE PASSARAM; eis que se FIZERAM NOVAS”. - 2 Co. 5.17 R.A
Esta é a promessa de Deus em Cristo para você: “O que passou, passou!”
Soli Deo Gloria!
Fonte: Fabio Campos
Posso chamar Deus de “você”?
Por Maurício Zágari
Posso chamar Deus de “você”? Sei que essa parece ser uma pergunta boba e sem muita importância para nossa vida espiritual,
mas tanta gente começou a chegar a mim com essa dúvida nos últimos
tempos que resolvi dar uma certa atenção a ela. Confesso que eu mesmo
nunca tinha gasto muito tempo pensando sobre isso e fiquei curioso: será
que chamar o Senhor de “você” é desrespeitoso? Será que apenas o “tu”
configura honra ao Altíssimo? Para chegar a um veredicto, precisei fazer
uma pesquisa sobre as
origens dos termos e sobre o que a Bíblia tem a dizer sobre o assunto. É
o que apresento neste texto e você poderá tirar suas próprias
conclusões.
É importante frisar que só decidi investir
um certo tempo nessa investigação porque percebi que, de fato, o
problema tem implicações práticas. O que ocorre, em geral, é que, se uma
pessoa que considera desrespeitoso chamar Deus de “você” ouve um
pregador se dirigir ao Todo-poderoso por essa forma de tratamento,
um detalhe como esse pode prejudicar a receptividade à mensagem
pregada. A preleção pode ter sido totalmente bíblica, mas o fato de o
pregador ter se dirigido a Cristo como “você” fez o irmão (ou a irmã)
sair do culto chateado. O mesmo ocorre no caso de um louvor, pois, se
você não concorda que é digno dirigir-se a Jesus como “você”, ao ouvir
um hino em que ocorra essa forma de tratamento vai se desligar do céu e
fechar a cara. Acredite: não são poucas as pessoas que se sentem
extremamente desconfortáveis ao ouvir alguém chamar Deus de “você”, pois
consideram que o “tu” sim é um tratamento digno para um rei, uma forma
mais respeitosa e reverente de se dirigir à divindade.
Quero deixar bem claro
que respeito totalmente quem desqualifica o “você” no tratamento de
Deus. Mas permita-me apresentar minhas conclusões.
Para começar
, fui investigar por que razão o uso do “tu” está tão associado na nossa mente com
a forma correta de tratar Deus. E descobri que o motivo não tem
absolutamente nada de bíblico. É uma razão meramente cultural. Acompanhe
o raciocínio:
Portanto, Almeida não
usou o “tu” por qualquer razão bíblica, mas simplesmente porque fazia
parte do seu jeito de falar, da cultura em que estava inserido, do jeito
que era usual na sociedade onde vivia.
Com o passar do tempo,
as traduções Almeida Revista e Corrigida (ARC) e Almeida Revista e
Atualizada (ARA) – as mais adotadas no Brasil até a chegada da Nova
Versão Internacional (NVI) e que até hoje são extremamente utilizadas
nas igrejas – mantiveram o “tu”, uma herança das origens portuguesas da
tradução da Bíblia para nosso idioma e do jeito de falar do tradutor
português de 400 anos atrás.
Logo, em sua raiz, o
“tu” não representa necessariamente nenhuma formalidade, tampouco
respeito. Era simplesmente o jeito de falar do português comum da época
de Almeida.
Entendido isso, vamos
analisar quais são as origens do termo “você”. Para nós, brasileiros do
século 21, essa é uma forma de tratamento que transmite uma certa
informalidade. Isso, junto ao fato de que nas traduções da Bíblia para o
português Jesus sempre foi tratado por “tu” (pela razão que expliquei
acima), acabou criando muita antipatia ao uso do “você” para se dirigir a
Deus. Como estamos viciados em ler na Bíblia o Pai e o Filho serem
tratados por “tu”, parece uma coisa estranha, fora de lugar, nos
dirigirmos à divindade por “você”. Afinal, nunca vimos isso em Bíblia
nenhuma (em português, ressalve-se). Mas precisamos entender o que
significa, de fato, “você”, pois ela não é uma palavra que brotou do
nada.
“Você” é um encurtamento
de “vossa mercê”, um modo extremamente formal de tratamento, usado
desde os tempos remotos em Portugal. “Mercê” significa “graça”,
“misericórdia”. Com o tempo, as pessoas passaram a encurtar esse
respeitoso modo de tratar, que se transformou em “vossemecê”, depois
“vosmecê”, virou “vancê” e, por fim, “você”. Portanto, “você” significa
“vossa graça”. E que significado mais lindo haveria numa forma de
tratamento a Deus do que em algo que ressalta sua graça, sua
misericórdia; aquilo que fez Jesus subir à cruz por cada um de nós?
Graça, a maravilhosa graça!
E veja que interessante:
em sua origem, o “vossa mercê” (“você”) era utilizado somente para se
dirigir a gente a quem se devia tratar com muito respeito, enquanto o
“tu” era usado em ocasiões informais. Atente para esta explicação:
“mercê era o elevado tratamento dado na terceira pessoa aos reis de
Portugal [...] No século 15, quando os soberanos portugueses adotaram o
chamamento de alteza (vossa alteza, e sua alteza) foi o título de mercê
começado a ser dado às principais figuras do Reino, nas principais casas
fora da Família Real, generalizando-se a dado passo como forma de
tratamento adotada pelos fidalgos entre si. Este processo é lento e
gradual, mantendo-se alternativamente o tratamento antigo por vós em
certos setores mais elevados da sociedade portuguesa, paralelamente ao
de vossa mercê. O tu já então era reservado apenas às classes burguesas,
e populares, utilizado na nobreza apenas quando existisse grande grau
de intimidade, geralmente intimidade familiar, e de superiores para
inferiores (pais para filhos, avós para netos, fidalgos para criados e
populares). Os inferiores em dignidade (sobrinhos para tios, criados
para patrões etc.) respondiam ao tu com que eram tratados na terceira
pessoa, ou por vós, ou pelo tratamento correspondente à dignidade
reconhecida à pessoa mais importante durante o diálogo”.
O resumo da ópera é que,
em sua origem e por definição, o “você” era o tratamento dado a reis,
nobres, fidalgos e gente merecedora do mais alto respeito e formalidade.
Já o “tu” era um termo que fazia parte da linguagem do povão, usado com
gente “inferior em dignidade”. Justamente o contrário do que os
opositores a chamar Deus de “tu” compreendem ser o correto e digno, não é
curioso? E isso ocorre porque, no Brasil, o “vossa mercê” começou a
perder o status de linguagem usada para se referir às pessoas mais
importantes quando, no século 16, os reis e nobres europeus passaram a
solicitar ser chamados de “vossa excelência”, o que permanece até hoje
entre nossas autoridades (você já deve ter visto na televisão deputados,
por exemplo, se dirigirem a outros deputados utilizando esse
tratamento). Com isso, o “vossa mercê” (ou “você”) passou a ter um uso
mais amplo.
Constatamos, então, que o
problema todo é uma mera questão de tradução. Almeida escolheu usar o
“tu” porque essa era a palavra que fazia parte de seu dia a dia e sem
nenhuma relação com reverência ou respeito.
Tendo visto isso, agora
precisamos buscar respostas na exegese bíblica, isto é, na análise dos
originais das Escrituras. Será que os textos originais fariam algum tipo
de diferenciação nesse sentido? Vejamos:
Um exemplo seria a
ocasião em que Pedro responde a Jesus quando o Mestre lhe pergunta três
vezes se ele o ama (Jo 21.15-18). A resposta de Pedro é:“Sim, Senhor, tu
sabes que te amo”. O vocábulo original das Escrituras traduzido aqui
por “tu” é su, que, no grego, refere-se à segunda pessoa do singular.
Mas veja que revelador: Jesus, ao conversar com Pedro, usa exatamente a
mesma palavra, su, para se dirigir a ele, como em “Respondeu Jesus: ‘Se
eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa?
Siga-me você‘” (Jo 21.22-23). Embora a tradução da NVI use “tu” quando
Pedro se dirige a Jesus e “você” quando Jesus se refere a Pedro, nas
línguas originais não há nenhuma diferença na forma de tratamento: é
exatamente a mesma palavra, sem distinção.
Vamos pegar outros exemplos:
Na ocasião do batismo de
Jesus, ele chega até João Batista, que lhe diz: “Eu preciso ser
batizado por ti, e tu vens a mim?” (Mt 3.14). A palavra original que foi
traduzida aqui por “tu” é, novamente, su. Quando Jesus está diante de
Pilatos, o governador romano lhe pergunta: “Então, você é rei!” (Jo
18.37). Adivinha que termo no original em grego foi traduzido por
“você”? Exato: o mesmo su. E sabe o que Jesus responde? “Tu dizes que
sou rei” (Jo 18.37). A palavra original? Su de novo.
O que percebemos, então,
é que o tempo todo Jesus era tratado por su e tratava os outros por su
(evidentemente estou me referindo ao grego em que foi escrito o Novo
Testamento e não ao aramaico que Jesus e seus discípulos usavam para
conversar entre si ou ao latim que Pilatos falava).
Você poderia argumentar
que Jesus estava sendo tratado assim porque ele não era visto como
divino pelas pessoas, naquele momento e, por isso, não seria considerado
digno de um tratamento mais elevado. Bem, esse argumento desmorona
quando vemos a forma como o próprio Cristo se dirige ao Pai. Quando o
Mestre está no Getsêmani, antes de sua prisão, ele ora e diz ao
Todo-poderoso: “Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu
quero, mas sim o que tu queres” (Mc 14.36). Basta olharmos nos originais
e veremos que a forma de tratamento permanece a mesma: su. E o Pai é
tratado dessa forma ainda em outras passagens, como João 17.21, e não só
por Jesus. Vemos, por exemplo, em Atos 4.24, Pedro e João conduzirem
uma oração ao Pai, em que dizem “Ó Soberano, tu fizeste os céus, a
terra, o mar e tudo o que neles há!”. Por que pronome eles o tratam? Su.
A que conclusão podemos
chegar? Constatamos que, na língua original em que foi escrito o Novo
Testamento, o mesmo pronome de tratamento era utilizado quando Jesus se
dirigia a um ser humano, quando um ser humano se dirigia a Jesus, quando
Jesus se dirigia ao Pai ou quando um ser humano se dirigia ao Pai. Não
havia distinção em nenhuma situação.
Logo, será que há algum
mal em eu usar o mesmo pronome para me dirigir a um ser humano, ao Pai,
ao Filho ou ao Espírito Santo? Bem… se na língua original do Novo
Testamento não havia, por que haveria hoje?
Meu irmão, minha irmã,
não chamamos Deus de “tu” por nenhuma razão bíblica, mas por pura
herança cultural do vocábulo escolhido pelo português João Ferreira de
Almeida quando ele passou o texto bíblico para o português 400 anos
atrás. Se ele tivesse escolhido “você”, isso não representaria nenhum
desrespeito. Muito pelo contrário, teria adotado o mesmo tratamento que
era usado para se dirigir a reis, fidalgos e autoridades.
Por tudo isso, fica aqui
minha carinhosa recomendação: se você não se sente bem dirigindo-se a
Deus por “você”, não se dirija. “Tu” é igualmente válido pois, segundo
as línguas originais da Bíblia, não há absolutamente nenhuma diferença.
Mas, por favor, não condene quem chama o Senhor de “você”, porque tem a
mesma validade na tradução e, além disso, historicamente é uma palavra
que se usava para se dirigir aos mais elevados representantes da
sociedade. Tem um belíssimo e digníssimo significado. Não criemos
discórdias entre nós por causa disso.
“Você” significa “vossa
mercê”, que, por sua vez, significa “vossa graça”. Que privilégio é
poder chamar o Abba, o nosso paizinho celestial, de “você” e saber que,
ao nos dirigirmos a ele, estamos ressaltando, no que dizemos, essa
característica tão magnífica e salvadora do amor divino: sua maravilhosa
graça.
Por isso, eu oro: Deus, que tu, você, vossa mercê, vossa misericórdia, vossa graça… em tudo seja glorificado!
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Mauricio
Fonte: Apenas
ATOS – A CONTINUAÇÃO DA OBRA DE CRISTO
Por Pr. Silas Figueira
Texto basa: At 1.1-5
INTRODUÇÃO
O livro de Atos foi escrito
por Lucas, o médico amado e companheiro do apóstolo Paulo (Cl 4.14), a
um homem chamado Teófilo. Não podemos dizer ao certo quem era esse
Teófilo, senão que parece ter sido um cidadão romano de alta
posição, tanto que no Evangelho de Lucas ele é chamado de
excelentíssimo (Lc 1.3). Outros pensam que este Teófilo era um cidadão
grego; seu nome significa Amigo de Deus.
Este livro é a continuação do evangelho de Lucas. O evangelho Lucas
registra o que o Senhor Jesus começou a fazer e ensinar, já aqui em Atos
ele registra que a vida de Jesus e seus ensinamentos continuam, só que agora, através dos seus discípulos.
Podemos dizer que no Evangelho de Lucas o Senhor exerceu o Seu
ministério de forma pessoal e pública, já em Atos o Seu ministério foi
continuado através do Espírito Santo na vida dos seus discípulos, ou
seja, através da Igreja. Embora Jesus esteja agora na glória, à mão
direita do trono do Pai, Ele ainda realiza sua obra no mundo presente.
O livro de Atos começa de onde o Evangelho de Lucas terminou, com a
ressurreição do Nosso Senhor e a ordem para que os seus discípulos
permanecessem na cidade de Jerusalém até que do alto fossem revestidos
de poder (Lc 24.49).
O livro de Atos nos fala do nascimento da Igreja em Jerusalém e de sua
expansão até aos confins da terra. No entanto este Evangelho pregado não
foi por pessoas eruditas e de grande influência na sociedade, mas por
homens e mulheres simples (At 4.13). Eles não tinham nada que os
recomendasse, não tinham grandes nomes, graduação, dinheiro, meios de comunicação
e de propaganda. Não tinham absolutamente nada. E, contudo, o que
sabemos é que esse punhado de pessoas iletradas e ignorantes “alvoroçou o
mundo” como nos fala Atos 17.6. Em menos de dois séculos o cristianismo
tornou-se a força mais poderosa dentro do grande Império Romano.
O que podemos aprender nesses primeiros versículos de Atos? Vejamos:
1 – Em primeiro lugar, a pessoa de Jesus era a mensagem central que eles pregavam (At 1.1,2).
A pessoa do Senhor Jesus era o tema da mensagem que a Igreja Primitiva
pregava. Assim como era o tema do Evangelho de Lucas. Podemos dizer que o
Cristianismo não é um ensino. É uma Pessoa. E, infelizmente, é isso que
tragicamente tem sido esquecido na época atual em muitas igrejas.
O conhecimento da pessoa do Senhor Jesus é fator único que a Igreja tem
que ter. Muitos conhecem a sua doutrina, mas não O conhecem, ou, muitos
pregam uma falsa doutrina por também desconhecê-Lo.
A igreja tem a finalidade de pregar, em primeiro lugar, sobre a Pessoa do Senhor Jesus e depois sobre os seus ensinamentos. As duas coisas devem sempre andar juntas.
Observe o que Lucas nos fala no verso 1: “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas
que Jesus começou a fazer e a ensinar”. A palavra COMEÇOU é enfática.
Lucas está dizendo a Teófilo que tudo que ele escreveu no Evangelho não é
nada mais que o começo, mas que estava tendo continuidade através da
Igreja.
Em seu Evangelho Lucas nos diz quem era Jesus.
Lucas nos apresenta Jesus como o Deus encarnado - No capítulo
1.26-38 nos fala que o anjo Gabriel vai até a cidade da Galiléia,
chamada Nazaré falar com Maria. Ele lhe disse que desceria sobre ela o
Espírito Santo e ela ficaria grávida, pelo que também o Filho nela
gerado seria chamado de Filho de Deus.
Lucas nos mostra através do seu evangelho que Jesus não nasceu como as
demais pessoas. Veio da eternidade para o tempo; veio do céu para a
terra. Isso é Cristianismo.
Lucas também nos apresenta como Jesus viveu e o que ensinou – Em
seu evangelho, Lucas escreveu o que Jesus começou a fazer e a ensinar.
Lucas fala dos seus ensinamentos e dos seus milagres. Tudo isso está nos
Evangelhos. Ele ensinou sobre si mesmo. Disse Ele: “Antes que Abraão existisse eu sou” (Jo
8.58). Ele se denominou “Filho do homem” que era um título messiânico.
Falava com autoridade e não como os escribas (Mt 7.29). Ele operava
sinais e maravilhas entre o povo.
Lucas também fala de como Jesus foi morto e depois de três dias ressuscitou – Jesus foi preso, julgado, condenado e morto na cruz, mas ao terceiro dia ressuscitou.
Lucas escrevendo a Teófilo lhe diz que aquilo tudo que Jesus começou a
realizar estava tendo continuidade através da Igreja e que ele era prova
cabal disso. Lucas mostra através do livro de Atos que o Cristianismo
não é uma ideia filosófica ou política. Lucas mostra que o Cristianismo
por ele apresentado é real, pois está firmado na pessoa de Jesus
Cristo.
O fato de o Evangelho de Lucas ter tratado do que Jesus “começou a fazer
e a ensinar” mostra-nos duas coisas. Primeira: A Igreja teve seu começo
no Evangelho. O Evangelho de Lucas encerra-se com um grupo convicto de
crentes. Eles já não eram um grupo facilmente disperso de discípulos,
mas um corpo comissionado, unido, devoto, esperando ser revestido com
poder do alto (Lc 24.46-56). Em outras palavras, eles já eram a Igreja.
Segunda: a obra de Deus não terminou com a ascensão de Cristo. Como já
foi observado, o livro de Atos mostra o que Jesus continuou a fazer e
ensinar pelo Espírito Santo através da Igreja.
2 – Em segundo lugar, as provas da ressurreição de Jesus (At 1.3)
Não adoramos o Cristo morto que esteve vivo, mas o Cristo vivo que
esteve morto (Ap 1.18), e que por quarenta dias se apresentou várias
vezes a muitas pessoas. Há pelo menos dez aparições de Jesus narradas
nos evangelhos e em 1 Coríntios:
1 – A Maria (Mc 16.9-11; Jo 20.14-28)
2 – Às mulheres (Mt 28.9,10)
3 – Aos dois discípulos no caminho de Emaús (Mc 16.12,13; Lc 24.13-22)
4 – A Pedro (Lc 24.34)
5 – Aos dez discípulos (Lc 16.14; Lc 24.36,43; Jo 20.19-23)
6 – Aos discípulos e Tomé com eles (Jo 20.26-29)
7 – A sete discípulos no mar da Galileia (Jo 21.1-24)
8 – Aos doze discípulos na montanha da Galileia (Mt 28.16-20; Mc 16.15-18)
9 – A Tiago (1Co 15.7)
10 – A Paulo (At 15.8)
Lucas dá ênfase à ressurreição. Não haveria nenhuma Igreja Cristã se não
houvesse ressurreição. Outros grandes líderes se levantaram, no entanto
morreram e estão sepultados até hoje. Mas Jesus nasceu, morreu, mas
ressuscitou e está vivo pelos séculos dos séculos (Ap 1.18). Esta era a
mensagem da Igreja e esta deve ser a nossa mensagem hoje também.
Quantos hoje em nossas igrejas vivem um evangelho do Cristo morto. Pois,
a partir do momento que uma pessoa vive sem dar nenhum testemunho em
sua vida de que o Senhor vive nele, nota-se que o Cristo que essa pessoa
serve continua morto, pois quem diz que serve ao Senhor que vive pelos
séculos dos séculos testemunha em sua vida dessa nova vida. Pois nos diz
o apóstolo Paulo em Gl 5.19,20: “Estou crucificado com Cristo; logo,
já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que,
agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim”.
Agora, quem serve a um Cristo morto não vive na plenitude do Espírito como nos fala Gl 5.22-25.
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra
estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a
carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito,
andemos também no Espírito.
Porém quem serve a um Cristo morto vive na prática do pecado descrita em Gl 5.19-21:
Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias
,
inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,
invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito
das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não
herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
Você serve a um Cristo morto ou a um Cristo vivo?
3 – Em terceiro lugar, que eles não ficariam órfãos (At 1.4,5)
Jesus mais uma vez reafirmou a promessa do Pai de que eles não ficariam órfãos, mas que eles iram receber o Espírito Santo.
Lucas faz uma transição da ressurreição de Cristo para a promessa do
Espírito. A descida do Espírito estava condicionada a subida de Cristo
(Jo 7.39).
Observamos duas coisas interessantes aqui:
Primeiro, o Pai prometeu o Espírito Santo e a igreja deveria
esperá-lo - At 1.4 (Jl 2.28-32; Jo 14.16; Gl 3.14; Ef 1.13). Jesus
reafirmou esta promessa várias vezes: “Mas o Consolador, o Espírito
Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as
coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). “Quando,
porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o
Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” (Jo 15.26).
“Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não
for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo
enviarei” (Jo 16.7).
Essa espera deveria ser com obediência irrestrita. Eles não poderiam se
ausentar de Jerusalém. O lugar do fracasso haveria de ser o território
da vitória. O mesmo lugar onde Cristo foi humilhado, ali deveria ser
também ser exaltado. O palco do padecimento deveria ser também o cenário
do derramamento do Espírito. Eles deveriam esperar até que do alto
fossem revestidos de poder (Lc 24.49). dez dias depois essa promessa se
cumpriu.
Segundo, o Batismo com o Espírito Santo (At 1.5). O Senhor está
dando ênfase aqui ao que iria acontecer em Atos 2, ou seja, a vinda do
Espírito Santo sendo derramado sobre as 120 pessoas que estavam ali
reunidas no cenáculo. Essas 120 pessoas representavam a Igreja de
Cristo, apesar de tão poucos ali reunidos. O Batismo no Espírito Santo
como defendem os pentecostais não é a ênfase aqui nesse texto e nem em
Atos 2.
O Batismo no Espírito Santo ocorre no momento da conversão, já o
revestimento de poder que leva a pessoa a profetizar, falar novas
línguas, ter o dom de cura, assim como nos fala Paulo em 1Co 12-14 é
outra coisa.
Em 1Co 12.13 Paulo nos fala assim: “Pois, em um só Espírito, todos
nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer
escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito”.
No momento da conversão, independentemente de classe social, raça, o
crente passa ser morada do Espírito. E através do Espírito em nós somos
capazes de testemunhar com autoridade a respeito de Cristo.
Não querendo me prolongar nesse assunto, mas vejo que são necessárias
algumas explicações a mais. A ênfase do revestimento com o Espírito
Santo, na visão pentecostal começou a pouco mais de cem anos para cá. Na
época dos pais da Igreja e até mesmo no período da Reforma Protestante
tal assunto não era o ponto central da teologia reformada. O ponto
central da Reforma Protestante era As Cinco Solas:
1 - Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus)
A igreja romana ensinava e exigia uma devoção ao clero e aos homens
santos que poderiam interferir diante de Deus para perdão de pecados e
obtenção de bênçãos para os homens.
Quando se estava na presença do papa e dos cardeais a reverência deveria
ser tamanha, beirando as raias de adoração, onde se demonstraria uma
total submissão a estes.
Fundamentado nas Escrituras Ef 2. 1-10; Jo 4.24; Sl 90.2; Tg 1.17 e
tantos outros textos, os Reformadores concluem que somente a Deus
devemos dar glória.
Não podemos dispensar glórias a homens, pois não passam de míseros
pecadores e são como trapos imundos e carecem da misericórdia e da
gloria de Deus.
2 - Sola Fide (Somente a Fé)
O homem só pode ser salvo mediante a fé (a exclusividade da ação pela
fé), sua alma só poderá ser liberta das chamas do inferno e das garras
de Satanás mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Não são penitências, sacrifícios ou compra de indulgências, que livrarão
o homem da condenação eterna, mas a salvação é através da fé (Ef 2.8).
Após meditar no texto que diz: "O justo viverá da fé", Martinho
Lutero percebeu que a justiça de Deus nessa passagem, é a justiça que o
homem piedoso recebe de Deus, pela fé como dádiva.
3 - Sola Gratia (Somente a Graça)
A única causa eficiente da salvação é a graça de Deus. Ninguém pode ser
salvo por mérito próprio, por obras, sacrifícios penitências ou compra
de indulgências. A única causa eficaz da salvação é a graça de Deus
sobre o pecador, (Ef 2.8). Pela graça somos salvos mediante a fé, e isso
não vem do homem é dom de Deus.
Nenhuma obra por mais justa e santa que possa parecer poderá dar ao
homem livre acesso a salvação e ao reino dos céus, ocorrerá isso somente
pela graça de Deus.
"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se gloria". Ef 2.8 e 9
4 - Sola Christus (Somente Cristo)
Esse "somente" mostra a suficiência e exclusividade de Cristo no
processo de salvação. Desde a eternidade Deus promove a aliança da
redenção, onde o beneficiário seria o homem e o executor dessa aliança
seria seu Filho unigênito "Jesus Cristo, o Messias prometido", portanto
somente Cristo é o instrumento de nossa salvação.
O homem nada poderá fazer para sua salvação, pois Jesus Cristo realizou a
obra da redenção ao ser sacrificado na cruz do calvário, vertendo o seu
sangue como sacrifício por nossos pecados.
"E não há salvação em nenhum outro: porque abaixo do céu não existe
nenhum outro nome, dentre os homens, pelo qual importa que sejamos
salvos" At 4.12.
5 - Sola Scriptura (Somente as Escrituras)
Somente as Escrituras são regra de fé e prática para o crente. As
tradições as bulas e os escritos papais mão têm, não podem ser ou mesmo
servirem de instrumento de fé e prática para o rebanho de Cristo,
somente as Escrituras Sagradas. Elas foram escritas por homens
inspirados por Deus, são instrumentos de revelação da vontade de Deus
para nossa vida. Ao lê-la somos iluminados pelo Espírito Santo para
entendê-la.
Martinho Lutero escreve: "Então, achei-me recém-nascido e no paraíso,
toda as Escrituras tinham para mim outro aspecto, perscrutava-as para
ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus"
Podemos ler em 2Tm 3. 16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente
habilitado para toda boa obra".
No entanto, homens cheios do Espírito Santo deram a vida testemunhando
de Cristo. Para sermos uma testemunha fiel de Jesus não há necessidade
desse revestimento de poder, mas para testemunharmos dEle com todo poder
é necessário ser convertido, ou seja, Batizado com o Espírito Santo que
vem sobre nós no momento da conversão.
CONCLUSÃO
Lucas escreveu o seu primeiro tratado e deu continuidade ao que o Senhor
continua fazendo, agora através da Igreja. Somos suas testemunhas e
devemos como tais continuar a obra por Ele iniciada através dos seus
primeiros discípulos.
Pense Nisso!
Mensagem pregada dia 20/02/2014
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Você já ouviu falar na possível história dos filhos de Jesus Cristo com Maria Madalena?!
Tema bastante controverso, recusado por 99% dos cristãos religiosos, a
linhagem de descendentes de Jesus é uma hipotética linha tênue de
descendentes diretos do Messias, junto com seu possível casamento com
Maria Madalena. Diferentes versões contraditórias e de uma hipótese de
linhagem de Jesus têm sido promovido por numerosos livros, sites e
filmes de ficção e não-ficção no final do século 20 e início do século
21, quase todos foram classificados como obras de pseudo-história e
teoria de conspiração. No post de hoje vamos abordar esses pontos de pesquisa e nortear o que é fato e o que é farsa nesta história.
1. De acordo com a maior parte de acadêmicos, não há nenhuma evidência histórica, bíblica, apócrifa, arqueológica, genealógica ou genética que apoia a hipótese de que Jesus tenha tido descendentes. Entretanto, eles afirmam que não se pode confundir este assunto com a genealogia de Jesus Cristo, conhecidos como “Desposyni”, que são seus avós, primos etc.;
2. Em 1982, um grupo de historiadores lançou uma teoria de que a linhagem de Jesus, casado com Maria Madalena, seria a dinastia merovíngia, que governou o atual território da França por muitos séculos durante a Idade Média. Essa teoria sempre foi a mais difundida pelo grupo conspiracionista conhecido como Priorado de Sião, reconhecido como inativo pelo governo francês;
3. De acordo com os teólogos, nem mesmo nos livros bíblicos apócrifos há referências de que Jesus Cristo tenha tido filhos;
4. Em 1980, alguns historiadores israelenses lançaram a hipótese de que Jesus teria tido pelo menos um filho legítimo com Maria Madalena, cujo nome era Judas. Entretanto, a especulação vinha de um manuscrito do século 5, considerado distante demais do período, quando o cristianismo já havia sido considerado a religião oficial do Império Romano, quando todos queriam ser descendentes Dele a fim de obter regalias junto ao Império Romano;
5. De acordo com os teóricos, nos livros apócrifos há referências demais de que Maria Madalena era, mesmo, a esposa de Jesus. Portanto, eles ligam a lógica: um casal, no século 1º d.C. teria dificuldades em não ter filhos, a não ser que um deles fosse estéril. Entretanto, para muitos médicos e historiadores, essa explicação não é totalmente válida;
6. Curiosamente, os primeiros líderes mórmons Jedediah Grant e Orson Hyde acreditavam que Jesus era um polígamo, tudo por conta da má interpretação de evangelhos apócrifos descobertos assim que eles co-fundaram sua religião;
7. Em outra linha de pesquisa, diz que após a ressurreição, Jesus foi embora com Maria Madalena para o sul da França e lá estabelecera uma família de sete filhos, que acabou se tornando a dinastia merovíngia mais tarde. Enquanto isso, Maria e João seguiram em vida missionária pela Armênia. Atualmente, historiadores explicam que essa versão francesa tem o objetivo de santificar os reis franceses na sua rixa contra as outras coroas, principalmente a britânica;
8. Para os crentes da teoria de uma família merovíngia cuja linearidade remonta Jesus, isso mostra que a França teria certa supremacia sobre o restante da Europa e do mundo, discurso que tenta explicar a escravidão, o neocolonialismo, o Destino Manifesto etc. Seria uma explicação anacrônica, que não tem nenhuma base histórica ou científica;
9. Para pesquisadores da história das religiões e teólogos que creem no possível casamento de Jesus com Maria Madalena, não há referência bíblica a uma linearidade dele: no episódio da crucificação não se fala em descendentes, mas somente em João, Maria e Maria Madalena assistindo à morte do personagem central – mesmo se estivermos trabalhando a questão do “Jesus histórico”. Depois, na sua ressurreição e retorno ao convívio social com seus apóstolos, não se fala em nenhuma escritura apócrifa que Ele tenha estado com “seus filhos”;
10. Entre os ciganos romenos e búlgaros há a crença de que Santa Sara Kali seja a filha de Jesus com Maria Madalena, pois de acordo com o folclore que envolve a santa, ambas desembarcaram juntas no sul da França depois que Jesus subiu aos céus deixando os seus na Terra para que espalhassem a Boa Nova. Para os estudiosos dessa tese, tudo está conforme a tradução do nome Sara, que em hebraico significa “Princesa”;
11. Outro ponto interessante a destacar é que a teoria que afirma que a dinastia merovíngia seja de parentes diretos de Jesus Cristo é apenas um estratagema para confirmar a teoria divina dos reis, que estes seriam representantes de Deus na Terra, ou então que eles estariam governando sob a vontade de Deus, não sendo qualquer pessoa escolhida para subir ao trono – chamada Teoria do Direito Divino;
12. Outro ponto importante se relaciona com o Priorado de Sião, também uma ordem religiosa e política francesa. O Priorado, hoje reconhecido pelo governo como uma ordem sem atividade, dizia que Jesus viveu com sua família os seus últimos anos em território francês, o que mostraria a predominância francesa sobre a história, como Joana d’Arc vencendo o exército inglês
.
Entretanto, de acordo com os historiadores, o Priorado de Sião era, na
realidade, uma organização política escondida sob lençóis religiosos
cujo objetivo era restabelecer uma monarquia absolutista na França em
pleno século 20;
13. De acordo com paleontólogos, teólogos, arqueólogos e historiadores, muitas das “provas” daqueles que defendem a linhagem de Jesus Cristo com sua família usam “provas” que são reconhecidamente adulteradas e falsas, ou então cometem anacronismos absurdos, como analisar uma época a partir de fontes atemporais;
14. Em 2002, um dos pesquisadores disse que descobriu uma tradução de um evangelho apócrifo em que Cristo teria dito “minha esposa”. Entretanto, especialistas em linguagem copta afirmam que houve, neste caso, erro de tradução para reforçar uma tese sem fundamentos;
15. Um dos fatos é que desde a popularização de “O código Da Vinci”, vários livros e documentários têm sido produzidos enquanto teóricos e produtores ganham milhões de dólares com o mesmo assunto, as mesmas fontes e as mesmas teorias, muitas delas sem nenhum fundamento. Mas o que poucas pessoas sabem é que estes estudos já vinham sendo levantados por universidades americanas, francesas e israelenses desde a década de 1970;
16. Muitos autores que escrevem sobre a descendência que teria deixado Jesus na Terra afirmam que fazem isso não como uma forma iconoclasta de ferir a fé alheia, mas sim trabalhar questões que são consideradas tabus por muitos séculos, como a questão de “Jesus histórico”, como um homem que viveu como os demais entre nós;
17. Outros autores e tradutores dos apócrifos tentam mostrar muito mais do que a linearidade genealógica de Jesus Cristo, mas também o movimento feminista dentro de seu ministério, que teria sido cortado da Igreja a partir do Concílio de Niceia: Maria, sua mãe, e Maria Madalena, sua esposa, seriam importantes apóstolas, que não seriam somente doze, conforme diz a tradição. No evangelho apócrifo de São Tomé, por exemplo, afirma-se que “Maria Madalena era a apóstola favorita de Jesus, e que estes sempre estavam juntos em estudo, oração e família”;
18. Para alguns historiadores interessados no assunto e que vendem documentários, palestras e livros, a verdadeira Sagrada Família não seria composta de Jesus, Maria e José, mas sim de Jesus, Maria Madalena e Santa Sara Kali;
19. É interessante pontuar que nenhuma denominação que se diga cristã tenha aderido a estas teorias. Para elas, Jesus é o Messias, representante de Deus na Terra e, portanto, não teve tempo de se congregar “aos assuntos mundanos”, como casamento, por exemplo. Para todos os cristãos, Jesus ressuscitou, teve mais um tempo na Terra junto aos seus apóstolos, não teve nenhuma linearidade com Maria Madalena e foi arrebatado aos céus;
20. Para um grupo de protestantes norte-americanos, o livro do Apocalipse deveria ser retirado da Bíblia porque teria sido escrito por algum tipo de entidade satânica, ou pelo próprio Anticristo. Junto a este discurso, esse grupo alega que as afirmações que atestariam casamento e família de Jesus Cristo seriam obras satânicas para desviar a santidade de Jesus, vendo-o como um “homem simples como qualquer outro”;
21. Para os religiosos cristãos, a hereditariedade de Jesus Cristo e seu suposto casamento com Maria Madalena seriam lendas, como a que diz que José de Arimateia teria abandonado as terras de Israel para viver na Inglaterra e lá estabelecer o reino – mais uma tentativa de santificar uma coroa com um membro importante da Bíblia;
22. De acordo com os teólogos que estão sob o patrocínio de grandes instituições religiosas como o Vaticano, falar neste assunto com base em certos documentos seria como comparar tais documentos à maior fraude da história: os falsos documentos que falariam de uma intenção judaica de controlar todo o planeta;
23. Para os céticos, há um enorme hiato entre as provas iniciais da existência histórica de Jesus Cristo e o seu elo com famílias reais na Europa. Seria como a falta do famoso “elo perdido” de Darwin, que nos ligaria – seres humanos – aos macacos. Para esses céticos, seria mais uma prova do eurocentrismo que causou tantos problemas aos demais povos do planeta, principalmente durante as Grandes Navegações e o Imperialismo;
24. De acordo com os céticos ouvidos durante esta pesquisa, é muito complexo trabalhar esta questão uma vez que há um número excessivo de relatos orais, que com o tempo vão sendo deformados – aquela velha história: “quem conta um conto, sempre aumenta um ponto” – e os pesquisadores tentam em documentos atuais encontrar respostas de perguntas feitas há dois mil anos;
25. Alguns membros do clero católico acreditam que a teoria da família de Jesus Cristo seja uma propaganda anticristã a fim de manter desvalorizada a ideia de um homem santo que era Pai, Filho e Espírito Santo. Seria como o que houve a partir de 1517 na Europa, durante a Reforma Protestante, quando houve a história conhecida como Papisa Joana;
26. Durante estudos teológicos e historiográficos em livros bíblicos apócrifos ficaram fortes duas importantes evidências envolvendo a figura de Maria Madalena: (1) ela não era prostituta, e (2) ela era uma proeminente discípula do ministério de Jesus Cristo;
27. De acordo com sanitaristas, concluindo o caso, a probabilidade de uma linhagem de Jesus Cristo nos dias de hoje é praticamente impossível porque as famílias passavam por necessidades básicas extremas, a mortalidade infantil era gigantesca e durante a Idade Média o mundo todo viveu a Peste Negra, que dizimou mais de 1/3 do continente europeu.
Postado por
Orlando Castor
às
00:01
1. De acordo com a maior parte de acadêmicos, não há nenhuma evidência histórica, bíblica, apócrifa, arqueológica, genealógica ou genética que apoia a hipótese de que Jesus tenha tido descendentes. Entretanto, eles afirmam que não se pode confundir este assunto com a genealogia de Jesus Cristo, conhecidos como “Desposyni”, que são seus avós, primos etc.;
2. Em 1982, um grupo de historiadores lançou uma teoria de que a linhagem de Jesus, casado com Maria Madalena, seria a dinastia merovíngia, que governou o atual território da França por muitos séculos durante a Idade Média. Essa teoria sempre foi a mais difundida pelo grupo conspiracionista conhecido como Priorado de Sião, reconhecido como inativo pelo governo francês;
3. De acordo com os teólogos, nem mesmo nos livros bíblicos apócrifos há referências de que Jesus Cristo tenha tido filhos;
4. Em 1980, alguns historiadores israelenses lançaram a hipótese de que Jesus teria tido pelo menos um filho legítimo com Maria Madalena, cujo nome era Judas. Entretanto, a especulação vinha de um manuscrito do século 5, considerado distante demais do período, quando o cristianismo já havia sido considerado a religião oficial do Império Romano, quando todos queriam ser descendentes Dele a fim de obter regalias junto ao Império Romano;
5. De acordo com os teóricos, nos livros apócrifos há referências demais de que Maria Madalena era, mesmo, a esposa de Jesus. Portanto, eles ligam a lógica: um casal, no século 1º d.C. teria dificuldades em não ter filhos, a não ser que um deles fosse estéril. Entretanto, para muitos médicos e historiadores, essa explicação não é totalmente válida;
6. Curiosamente, os primeiros líderes mórmons Jedediah Grant e Orson Hyde acreditavam que Jesus era um polígamo, tudo por conta da má interpretação de evangelhos apócrifos descobertos assim que eles co-fundaram sua religião;
7. Em outra linha de pesquisa, diz que após a ressurreição, Jesus foi embora com Maria Madalena para o sul da França e lá estabelecera uma família de sete filhos, que acabou se tornando a dinastia merovíngia mais tarde. Enquanto isso, Maria e João seguiram em vida missionária pela Armênia. Atualmente, historiadores explicam que essa versão francesa tem o objetivo de santificar os reis franceses na sua rixa contra as outras coroas, principalmente a britânica;
8. Para os crentes da teoria de uma família merovíngia cuja linearidade remonta Jesus, isso mostra que a França teria certa supremacia sobre o restante da Europa e do mundo, discurso que tenta explicar a escravidão, o neocolonialismo, o Destino Manifesto etc. Seria uma explicação anacrônica, que não tem nenhuma base histórica ou científica;
9. Para pesquisadores da história das religiões e teólogos que creem no possível casamento de Jesus com Maria Madalena, não há referência bíblica a uma linearidade dele: no episódio da crucificação não se fala em descendentes, mas somente em João, Maria e Maria Madalena assistindo à morte do personagem central – mesmo se estivermos trabalhando a questão do “Jesus histórico”. Depois, na sua ressurreição e retorno ao convívio social com seus apóstolos, não se fala em nenhuma escritura apócrifa que Ele tenha estado com “seus filhos”;
10. Entre os ciganos romenos e búlgaros há a crença de que Santa Sara Kali seja a filha de Jesus com Maria Madalena, pois de acordo com o folclore que envolve a santa, ambas desembarcaram juntas no sul da França depois que Jesus subiu aos céus deixando os seus na Terra para que espalhassem a Boa Nova. Para os estudiosos dessa tese, tudo está conforme a tradução do nome Sara, que em hebraico significa “Princesa”;
11. Outro ponto interessante a destacar é que a teoria que afirma que a dinastia merovíngia seja de parentes diretos de Jesus Cristo é apenas um estratagema para confirmar a teoria divina dos reis, que estes seriam representantes de Deus na Terra, ou então que eles estariam governando sob a vontade de Deus, não sendo qualquer pessoa escolhida para subir ao trono – chamada Teoria do Direito Divino;
12. Outro ponto importante se relaciona com o Priorado de Sião, também uma ordem religiosa e política francesa. O Priorado, hoje reconhecido pelo governo como uma ordem sem atividade, dizia que Jesus viveu com sua família os seus últimos anos em território francês, o que mostraria a predominância francesa sobre a história, como Joana d’Arc vencendo o exército inglês
13. De acordo com paleontólogos, teólogos, arqueólogos e historiadores, muitas das “provas” daqueles que defendem a linhagem de Jesus Cristo com sua família usam “provas” que são reconhecidamente adulteradas e falsas, ou então cometem anacronismos absurdos, como analisar uma época a partir de fontes atemporais;
14. Em 2002, um dos pesquisadores disse que descobriu uma tradução de um evangelho apócrifo em que Cristo teria dito “minha esposa”. Entretanto, especialistas em linguagem copta afirmam que houve, neste caso, erro de tradução para reforçar uma tese sem fundamentos;
15. Um dos fatos é que desde a popularização de “O código Da Vinci”, vários livros e documentários têm sido produzidos enquanto teóricos e produtores ganham milhões de dólares com o mesmo assunto, as mesmas fontes e as mesmas teorias, muitas delas sem nenhum fundamento. Mas o que poucas pessoas sabem é que estes estudos já vinham sendo levantados por universidades americanas, francesas e israelenses desde a década de 1970;
16. Muitos autores que escrevem sobre a descendência que teria deixado Jesus na Terra afirmam que fazem isso não como uma forma iconoclasta de ferir a fé alheia, mas sim trabalhar questões que são consideradas tabus por muitos séculos, como a questão de “Jesus histórico”, como um homem que viveu como os demais entre nós;
17. Outros autores e tradutores dos apócrifos tentam mostrar muito mais do que a linearidade genealógica de Jesus Cristo, mas também o movimento feminista dentro de seu ministério, que teria sido cortado da Igreja a partir do Concílio de Niceia: Maria, sua mãe, e Maria Madalena, sua esposa, seriam importantes apóstolas, que não seriam somente doze, conforme diz a tradição. No evangelho apócrifo de São Tomé, por exemplo, afirma-se que “Maria Madalena era a apóstola favorita de Jesus, e que estes sempre estavam juntos em estudo, oração e família”;
18. Para alguns historiadores interessados no assunto e que vendem documentários, palestras e livros, a verdadeira Sagrada Família não seria composta de Jesus, Maria e José, mas sim de Jesus, Maria Madalena e Santa Sara Kali;
19. É interessante pontuar que nenhuma denominação que se diga cristã tenha aderido a estas teorias. Para elas, Jesus é o Messias, representante de Deus na Terra e, portanto, não teve tempo de se congregar “aos assuntos mundanos”, como casamento, por exemplo. Para todos os cristãos, Jesus ressuscitou, teve mais um tempo na Terra junto aos seus apóstolos, não teve nenhuma linearidade com Maria Madalena e foi arrebatado aos céus;
20. Para um grupo de protestantes norte-americanos, o livro do Apocalipse deveria ser retirado da Bíblia porque teria sido escrito por algum tipo de entidade satânica, ou pelo próprio Anticristo. Junto a este discurso, esse grupo alega que as afirmações que atestariam casamento e família de Jesus Cristo seriam obras satânicas para desviar a santidade de Jesus, vendo-o como um “homem simples como qualquer outro”;
21. Para os religiosos cristãos, a hereditariedade de Jesus Cristo e seu suposto casamento com Maria Madalena seriam lendas, como a que diz que José de Arimateia teria abandonado as terras de Israel para viver na Inglaterra e lá estabelecer o reino – mais uma tentativa de santificar uma coroa com um membro importante da Bíblia;
22. De acordo com os teólogos que estão sob o patrocínio de grandes instituições religiosas como o Vaticano, falar neste assunto com base em certos documentos seria como comparar tais documentos à maior fraude da história: os falsos documentos que falariam de uma intenção judaica de controlar todo o planeta;
23. Para os céticos, há um enorme hiato entre as provas iniciais da existência histórica de Jesus Cristo e o seu elo com famílias reais na Europa. Seria como a falta do famoso “elo perdido” de Darwin, que nos ligaria – seres humanos – aos macacos. Para esses céticos, seria mais uma prova do eurocentrismo que causou tantos problemas aos demais povos do planeta, principalmente durante as Grandes Navegações e o Imperialismo;
24. De acordo com os céticos ouvidos durante esta pesquisa, é muito complexo trabalhar esta questão uma vez que há um número excessivo de relatos orais, que com o tempo vão sendo deformados – aquela velha história: “quem conta um conto, sempre aumenta um ponto” – e os pesquisadores tentam em documentos atuais encontrar respostas de perguntas feitas há dois mil anos;
25. Alguns membros do clero católico acreditam que a teoria da família de Jesus Cristo seja uma propaganda anticristã a fim de manter desvalorizada a ideia de um homem santo que era Pai, Filho e Espírito Santo. Seria como o que houve a partir de 1517 na Europa, durante a Reforma Protestante, quando houve a história conhecida como Papisa Joana;
26. Durante estudos teológicos e historiográficos em livros bíblicos apócrifos ficaram fortes duas importantes evidências envolvendo a figura de Maria Madalena: (1) ela não era prostituta, e (2) ela era uma proeminente discípula do ministério de Jesus Cristo;
27. De acordo com sanitaristas, concluindo o caso, a probabilidade de uma linhagem de Jesus Cristo nos dias de hoje é praticamente impossível porque as famílias passavam por necessidades básicas extremas, a mortalidade infantil era gigantesca e durante a Idade Média o mundo todo viveu a Peste Negra, que dizimou mais de 1/3 do continente europeu.

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