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sábado, 31 de maio de 2014

INIMIGO DO BOM SENSO: DESEQUILÍBRIO!

Por Fabio Campos

Texto base: “Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens”. – Filipenses 4.5a (ARIB)

Não precisa muito para estar à público. Basta sair de casa e você será observado por vizinhos, amigos e por milhares de câmeras existentes nas ruas deste país. Não posso deixar de mencionar as redes sociais, talvez este seja o meio mais eficaz de se “promover” os pensamentos e opiniões julgando a personalidade por aquilo que se escreve. O interessante disto é que Paulo não trata a “exposição” sendo algo ruim, mas o que é, e como é exposta tal coisa ou situação. Quero então tratar da “moderação”.

A moderação pode conotar alguns aspectos como “manso”, “gentil”, “paciente”; resumindo todos os “antônimos” de “moderação” [que são muitos], posso englobar tudo dentro da palavra “desequilíbrio”. Segundo a “Chave Linguística do Novo Testamento Grego” [p. 415, Ed. Vida Nova], o verso (Fp 4.5) diz que “a palavra [moderação] denota [neste contexto] uma firmeza ‘paciente’ e ‘humilde’, capaz de ‘submeter-se a injustiças’, ‘desgraças’ e ‘maus tratos’, sem ‘ódio’ ou ‘maldade’, confiando em Deus a despeito de tudo”. O Apóstolo disse que todas estas virtudes precisam ser “notórias” ao cristão. A Bíblia de estudo - “palavras-chaves, Hebraico e Grego” – [CPAD, p. 2127] diz que o sentido de ”notório”, equivale “’a conhecer’, de ‘ser o que somos’ ou ‘professamos ser’, ‘reconhecer’”.

Posto isto, precisamos como cristão, se assim quisermos ser chamados, ser “moderado” em nossas opiniões, no que dizemos e, como as dizemos. Lembre-se que você carrega a “bandeira de Cristo”, um “embaixador” representando uma pátria. Sendo Deus o Presidente e os Céus o País, temos que concordar que a responsabilidade é de extrema importância, pois a Escritura diz: “Deus julgará seu povo e horrenda coisa é cair nas mãos do Deus Vivo” (Hb 10.30-31). Muitos são precipitados de lábios! Não pensam e nem arrazoam antes falar. Atiram e escrevem o que lhe vem na cabeça; o ápice de tal loucura é quando fundamentam sua opinião no famoso “Deus me disse”. A sentença a respeito disso é terrível e se soubéssemos de fato o que tal coisa representa diante de Deus, teríamos mais temor em mencionar o Seu Nome em nossos “achismos” (Ec. 5. 1-7).

Ainda que estejamos em nosso direito, posso mencionar aqui os atuais “protestos”, a Escritura nos exorta a “não sermos apreçados em irar-se, pois isso faz parte da natureza dos tolos” (Ec. 7.9). Não estou falando da omissão, mas do desequilíbrio! Lembre-se do tema proposto. Não vamos conseguir resolver todas as coisas. Não podemos tomar o espírito de “messias”, de salvador da pátria, e se apropriar em nosso coração desta pretensão. A própria Bíblia faz o desafio: “Considere o que Deus fez:Quem pode endireitar o que ele fez torto” (Ec 7.13 ACF). Não cabe a nós “endireitar o que Deus entortou”. Não há um justo se quer (Rm 3.10); então por que essa gana de ser “justo em demasia” sendo que a Bíblia depõe contra (Ec 7.16-17)? É mais fácil se tornar o maior dos hipócritas do quê o menor dos santos.

O paciente é melhor do que o orgulhoso! É melhor se passar por bobo por ser paciente do que ser de fato um tolo devido ao orgulho. Não importa o inicio! O que importa é forma em que se vai terminar (Ec 7.8). Precisamos nos ater a respeito. A caminha nos leva para um fim; então não relativize aquilo que é firme e seguro, a saber, os ensinos da Palavra de Deus e aquilo que Ela ordena por conduta. Como cristãos precisamos nos impor e expor nossa opinião. Todavia, com “ordem e decência”, sabendo “o que falar”, “como falar” e a “hora de falar”. E em tudo isso não usar palavras torpes e de baixo calão (Ef. 4.29). Nossa palavra deve ser “sempre agradável, temperada com sal” (Cl 4.6); mansa para ensinar e também para exortar ainda que haja “resistência de princípio a tal exortação” (2 Tm 2.25).

Nosso tempo é precioso e não podemos perdê-lo com “vãs filosofias” e assuntos profanos de aparente sabedoria (1 Tm 6.20). O fim do mandamento bíblico é o amor. Não que o mundo prega!, mas aquele de coração puro que é testificado por uma boa consciência (1 Tm 1.5). Muitos têm entregado sua alma a “vaidades” e gastado sua energia em coisas secundárias. Sempre o mesmo assunto, digo isso no campo teológico. O Brasil pegando fogo e o cara “queimando os pentecostais na fogueira”. Aquele que é limpo de mãos e puro de coração e que, não entrega sua alma aquilo que é efêmero, este sim, subirá ao monte do Senhor (Sl 24. 3-4).

Portanto, não combina com o cristão o excesso, o falatório torpe, palavrões e o rigor ascético daquilo que Deus criou para o nosso desfrute. Precisamos fugir de todo este “desequilíbrio” e seguir a “justiça”, a “piedade”, “a fé”, “o amor”, perseverando em mansidão (1 Tm 6.11). O espírito que o Senhor nos deu foi de poder, de amor e de “equilíbrio” (2 Tm 1.7). Ande com ele [equilíbrio]! Preserve seu testemunho; guarde sua integridade; fuja de assuntos que não vão edificar, é como está escrito:

“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade”. – Provérbios 16.32 NVI

Considere este artigo e arrazoe isto em seu coração,

Soli Deo Gloria!

Fonte: Fabio Campos

terça-feira, 27 de maio de 2014

VOCÊ SABE QUEM FOI O PRIMEIRO MÁRTIR DO COLISEU?


"Durante as escavações feitas nas catacumbas de Santa Agnes, na estrada de Normentan, uma rude tumba foi descoberta. Estava fechada por uma lápide de mármore ostentado a figura da palma e coroa, e junto a ela, o inconfundível testemunho do martírio. A tosca inscrição declarava: GAUDÊNCIO, o arquiteto do Coliseu.

Eis aqui a explicação para o estranho silêncio de Marcial e dos historiadores pagãos contemporâneos seus. Gaudêncio era um cristão e um mártir; pertencia a seita odiada e perseguida por todo o Império. Provavelmente, foi uma das primeiras vítimas a ter o sangue derramado na areia do anfiteatro.

O imperador romano pensava não apenas aniquilar o cristianismo, mas obliterá-lo da memória humana. Nenhum ato público era permitido em favor dos cristãos; abrigá-los, elogiá-los, ou imaginar que fossem capazes de qualquer coisa grande e nobre, era traição. O poeta bajulador,que buscava somente os sorrisos de César, conhecia o tema que o agradaria; não arriscaria a vida expressando simpatia pelos seguidores da cruz. Assim, Gaudêncio partiu sem um monumento. Os tímidos amigos deitaram os seus restos na tumba de um mártir, nas escuras criptas das catacumbas, e na débil esperança de que um dia a posteridade reconhecesse-lhe o gênio e talento, rabiscaram rudemente, sobre a laje de mármore que o cobria, que ele fora o arquiteto do Coliseu.

Veja os versos na tumba de Gaudêncio:

Sic premia servas Vespasiane Dire
Premiatvs es morte gaudenti letare
Civitas ubi glorie tue autori
Promisit iste dat Kristus imnia tibi
Qui alivum parauit theatru in celo 

Ele declara que nosso herói foi vítima de grosseira ingratidão, e embora o seu gênio tenha contribuído para a glória da cidade, a sua recompensa foi a morte cruel. O cristão que entalhou este epitáfio parecia consolar-se com a glória e apreciação dada ao amigo no outro mundo. "César prometeu três grandes recompensas", parece dizer ele, "Mas o pagão foi falso e ingrato. Aquele, que é o Arquiteto do céu, e cujas promessas não falham, preparou para ti, em recompensa à tua virtude, um lugar no teatro eterno da cidade celestial".


A laje que contém esta inscrição pode ser vista atualmente na igreja subterrânea de Santa Martina, no Fórum. Martina foi uma das virgens expostas às bestas selvagens do Coliseu...

...Nada se sabe de sua vida ou do modo como morreu; a sua história, o seu martírio, e o seu panegírico acham-se contidos neste breve e obscuro epitáfio. A Igreja blasonou em seus registros, com letras, os nomes desses heróis cujos talentos ou triunfos foram a glória daqueles tempos primitivos; dentre eles, pode-se reconhecer o arquiteto da maior obra da antiguidade, o cristão e mártir Gaudêncio.

Livro - "Os mártires do Coliseu" página 40 e 41 (trechos isolados)

EZEQUIEL DOMINGUES DOS SANTOS
  autor da postagem.
“Garadiávolos”? Fato ou farsa?
O Garadiávolo, também conhecido nos Estados Unidos como “Jenny Haniver”, é uma das criaturas estudadas pela criptozoologia, tem sua existência não provada e causou (e ainda causa) enormes divergências entre os cientistas quanto à sua real existência. As imagens abaixo mostram alguns exemplos de possíveis Garadiávolos capturados ao redor do mundo:




O explorador Alfredo García Garamendí relatou ter sido atacado por uma destas criaturas em uma expedição de pesquisas na região de Porto Rico, em 1974. Antes disso, Garamendí já afirmava que havia matado um ser desta espécie em 1971, também próximo às águas de Porto Rico. Em 1975, o suposto Garadiávolo foi enviado para a Universidade Central de San Juan. Quando a criatura foi devolvida a Garamendi, homens da CIA teriam supostamente confiscado a criatura.

Na época, muitos biólogos e oceanógrafos ficaram animados com a possibilidade de terem sido descobertos novos seres vivos aquáticos, mas havia um grave problema: nunca as pessoas capturavam um Garadiávolo vivo, mas sempre morto. Isso começou a levantar suspeitas da comunidade científica, enquanto alguns ufólogos levantavam certo interesse.

Alguns grupos de ufólogos iniciaram o discurso de que os Garadiávolos poderiam ser seres alienígenas depositados na Terra, por isso não sobreviviam às nossas condições climáticas e atmosféricas, motivo pelo qual nunca havia a captura de um ser desta estirpe vivo. Com este panorama, anos depois, Garamendí teria capturado outra criatura, que estudou em sua casa, e escreveu um livro afirmando que os Garadiávolos vinham de outras dimensões.


Depois do sensacionalismo da mídia em relação aos Garadiávolos, os seguidores das teorias de Garamendí começaram a teorizar sobre o “hábitat natural” destes seres: as águas do Caribe e as águas da Oceania. Entretanto, céticos mostraram um contraponto: se eram seres de outra dimensão, como poderiam ter um “hábitat natural” na Terra? Junto ao destaque da mídia, na Europa e na América Latina esses tais seres ganharam o nome de seu possível descobridor, em italiano Garadiávolos significa “Diabos de Garamendí”.

O pesquisador mexicano Luiz Ruiz Nogués foi uma luz cética no meio da polêmica sensacionalista destes supostos animais. Em seu mais famoso livro “Cem fotos de extraterrestres”, Nogués afirma que os Garadiávolos são uma farsa muito bem tramada. De acordo com sua pesquisa laboratorial, eles são raias que são estripadas e deformadas para que fiquem com uma formação humanoide.

As raias possuem na parte inferior do corpo narinas que fazem com que sua parte inferior se pareça com o rosto e o resto do corpo provavelmente foi definido com barbantes e seu corpo conservado com verniz. Atualmente, Garadiávolos são vendidos por pescadores a turistas em várias partes do Caribe e de ilhas na Oceania.

Nas fotos abaixo, de raias, repare como elas se parecem com os supostos rostos humanoides dos Garadiávolos:



terça-feira, 20 de maio de 2014

Por que nunca estamos preparados para a morte?

MORTE: Perguntas e Respostas


Por Pr. Wilson Porte  

Por que nunca estamos preparados para a morte?

A resposta a esta pergunta é simples: porque não fomos criados para morrer. Deus não criou os seres humanos para morrerem, mas para viverem muitíssimo bem, tendo pleno prazer nele enquanto o glorificassem para sempre. Curiosamente, dentro do plano de Deus para a redenção de seres humanos, encontra-se a ressurreição de nossos corpos em corpos glorificados e incorruptíveis, ou seja, que não morrerão jamais. Algo mais que nos é dito na Palavra de Deus é que Ele criará Novos Céus e Nova Terra.

A morte representa uma separação momentânea (aparentemente final), entre amigos e familiares. E, mesmo que tenhamos consciência disso, nunca estaremos preparados para isso. Não fomos criados para esse momento. Por isso, ele é tão terrível para nós. Mesmo quando "esperamos" o falecimento de alguém (alguém que já está doente há muito tempo), ainda assim nos é dolorosa a hora da separação, a hora em que experimentamos o fato de que nunca mais veremos tal pessoa diante de nós.

O que existe após a morte?

O fato é que a Bíblia nos consola com a esperança de que, do outro lado da eternidade, reencontraremos pessoas que perdemos deste lado da eternidade. No entanto, o reencontro não será uma realidade para todos. O lado triste da informação bíblica é que, aqueles que não mantêm intima comunhão com Deus, tristemente não reencontrarão seus queridos após a morte.

A vida continua após a morte. Embora nosso corpo volta à terra, nosso espírito volta a Deus, que no-lo deu. Das mãos de Deus, nosso espírito toma o rumo que Ele quiser. Céu ou inferno. E isto também é fato. O próprio Cristo, que veio do lado de lá da eternidade, e que conhece todas as coisas no céus e na terra, falou sobre a realidade desses dois lugares. Suas palavras estão registradas no Evangelho Segundo São Lucas, capítulo 16.

Portanto, a fim de que tenhamos esperança e paz de que, após a nossa própria morte, receberemos as boas-vindas de Deus em Seu céu, necessário se faz que nos arrependamos de nossos pecados, que nos arrependamos de tudo aquilo que se chama pecado. Todos sabemos o que é pecado. Todos sabemos das coisas que ofendem a Deus e que ferem Sua santidade. Precisamos nos arrepender de tudo isso. Dar as costas para o pecado. Negarmos a nós mesmos, e tornarmo-nos seguidores de Jesus Cristo, buscando conhecer Sua vontade e obedecer Suas Palavras.

Essa conversão a Cristo é o que nos trará paz e esperança. Sem Jesus, permaneceremos desesperados e cheios de medo do amanhã. Sem Jesus, jamais viveremos no céu.

Mas, e quanto àqueles que já morreram? Como saber se estão no céu com Deus?

Não temos como saber. A Bíblia nos proíbe julgar quem está ou não no céu. Além disso, nos proíbe também de julgar quem são aqueles que estarão no Novo Céu e Nova Terra.

O certo é que estarão somente os convertidos a Jesus Cristo. E os convertidos são aqueles que amam a Jesus com todo seu coração, com toda a sua força e com todo o seu entendimento. Nós não podemos julgar o amor que há no coração do próximo por Deus. Isso é algo pessoal, interior, e impossível de julgar com precisão.

Só vai para o céu pessoas convertidas e que amam a Deus e ao Seu filho Jesus mais do que tudo nesse mundo. Essas pessoas são aquelas que se arrependeram de seus pecados com todo seu coração. O FATO É QUE, nenhum de nós sabe o que Deus é capaz de fazer na mente e no coração de alguém diante da morte. Com o exemplo do ladrão na cruz ao lado de Jesus, todos esperamos que aqueles a quem amamos, e que morreram após uma vida no pecado, tenham se arrependido também na última hora.

Como podemos consolar os familiares que perdem um ente querido?

Infelizmente, a única resposta para essa pergunta é: NÃO PODEMOS!

Não há em nós a capacidade de consolar o coração enlutado. Por mais que abracemos, choremos junto, procuremos palavras de conforto, nada é capaz de apagar a tristeza ou diminuir a dor no coração de quem chora pela triste e irremediável separação. Como já disse, não fomos criados para esse momento.

No entanto, a Bíblia nos apresenta a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo. Chamado por Jesus de "o Consolador", o Espírito Santo é quem tem a capacidade de trazer paz, consolo e conforto ao coração das pessoas que perderam entes queridos. Ele é o único que pode promover uma paz que excede toda explicação e entendimento. Dele vem uma paz que, aquele que a recebe, não consegue entender nem explicar.

Só o Espírito Santo pode consolar o coração de quem chora e sofre pela perda de alguém que ama. Este é mais um motivo pelo qual pessoas devem buscar estar em paz com Deus, arrependidos e perdoados de seus pecados. Esta paz não está disponível a todos, mas apenas àqueles que buscam diariamente a pessoa de Jesus, pois O amam. Diariamente falam com Deus (através da oração) e ouvem a Deus (através da leitura da Bíblia Sagrada – seja ela lida, narrada, pregada ou cantada). Tais pessoas não sabem de onde vem tanta força e tanta paz. 

Por fim, deixo as sábias palavras do Rei Salomão, e a parábola que Jesus contou sobre os dois lados da eternidade. Leiam e reflitam sobre elas. Deus abençoe cada um de vocês.

"É melhor ir a uma casa onde há luto do que ir a uma casa onde há festa, pois onde há luto lembramos que um dia também vamos morrer. E os vivos nunca devem esquecer isso. A tristeza é melhor do que o riso; pois a tristeza faz o rosto ficar abatido, mas torna o coração compreensivo. Quem só pensa em se divertir é tolo; quem é sábio pensa também na morte. É melhor ouvir a repreensão de um sábio do que escutar elogios de um tolo."

Salomão, em seu livro Eclesiastes, capítulo 7, versos 2 a 5

"Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras.Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos."

Jesus, no Evangelho Segundo São Lucas, capítulo 16, versos 19 a 31.

Fonte: Wilson Porte

terça-feira, 6 de maio de 2014

Jacob Rothschild mandou “desaparecer” o voo MH370 da Malaysia Airlines

Mal acabei de escrever um artigo sobre o voo MH370 e me deparo mais uma vez com a demoníaca família Rothschild, os fundadores do gueto terrorista chamado Israel, e mais uma vez envolvida em assassinato seletivo(ou sequestro) para beneficiar seus interesses financeiros.
Parece que a questão foi resolvida. A peça do quebra-cabeça que faltava era a patente da tecnologia dos chips!
Quatro dias após o voo MH370, faltava uma patente ser aprovada pelo Escritório de Patentes. Dos quatro titulares das patentes 5 são funcionários chineses da Freescale Semiconductor de Austin TX.
As patentes são divididas em incrementos de 20% para 5 titulares. Peidong Wang, Suzhou, China, (20%) Zhijun Chen, Suzhou, China, (20%) Zhihong Cheng, Suzhou, China, (20%) Li Ying, Suzhou, China, (20%) Freescale Semiconductor (20%).

Se um detentor da patente morre, em seguida, os titulares restantes dividem igualmente os dividendos do falecido se não houver diputa em um testamento. Se 4 dos 5 morre, então o titular da patente recebe o restante ficando com 100% da riqueza da patente.
O titular vivo da patente restante é a Freescale Semiconductor. Quem é o dono Freescale Semiconductor? Jacob Rothschild através da Blackstone Inc que possui a Freescale. Este é o seu motivo para o avião “desaparecer” indo à Pequim.
Como todos os 4 membros chineses da patente eram passageiros do avião desaparecido. O detentor da patente pode alterar o produto legalmente, passando a riqueza para seus herdeiros. No entanto, ele não pode fazê-lo até que a patente seja aprovada. Assim, quando o avião desapareceu, a patente não tinha sido aprovada. Portanto, os Rothschilds receberão 100% da patente, uma vez os outros detentores tenham sido declarados mortos.
Dados obtidos em: g391.ru e periodismoalternativoblog
Fui checar a informação e é verdade! O bandido Jacob Rothschild é o dono da Blackstone Inc:

On September 15, 2006, Freescale agreed to a $17.6 billion buyout by a consortium led by Blackstone Group and its co-investors, Carlyle Group, TPG Capital, and Permira.
Mas vejam só os outros nomes que aperecem! Carlyle Group, o leitor reconhece? Não? É uma corporação fundada em 1987 por Stephen L. Norris e David M. Rubenstein e que hoje é orientada pelos responsáveis da organização dos ataques ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001, ninguém menos que George H. W. Bush(pai) e George W. Bush. Com os ataques de 11-S este grupo criminoso conseguiu o pretexto para invadir o Oriente Médio e a Carlyle Group passou a controlar o petróleo iraquiano.
Estamos falando aqui de assassinato em massa para conseguir riqueza e poder!
Agora avisem às famílias dos passageiros do voo da Malaysia Airlines que os Rothschild estão diretamente ligados ao “sumiço” do avião!
Fonte: http://caminhoalternativo.wordpress.com/

domingo, 4 de maio de 2014

Por que Deus permite as Heresias?

Por Josemar Bessa

Judas Iscariotes parece uma pessoa totalmente improvável para ser um dos discípulos de Cristo. Descobrimos com o desenrolar da história que ele acabou por ser um ladrão, um traidor e um homem a quem a graça de Deus nunca transformou.

Isso é chocante, tão próximo ao Deus encarnado, junto a tantos outros que se tornaram o instrumento de Deus para a revelação final sobre Ele (Novo Testamento)... Mas Jesus não cometeu nenhum erro ou colocá-lo ali, Jesus não agiu em ignorância... Na verdade a Bíblia diz claramente que Jesus não necessitava que alguém testificasse sobre qualquer homem que seja, porque Ele sabia o que havia no mais profundo do coração de cada homem: “E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem.” - João 2:25
Ele sabia o que estava no coração de Judas, ele sabia que no tempo certo ele iria revelar-se um ladrão, ele sabia que no tempo adequado Judas o trairia, ele sabia, sendo Deus, que Judas jamais havia nascido de novo. Novo nascimento é ação soberana de Deus: “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” - João 1:13
Não podemos ter nenhuma dúvida que na escolha de Judas como um dos 12, o Deus eterno, o Filho do Homem... sabia o que e porque estava fazendo. Como tudo que Cristo fez, isso foi feito deliberadamente e com sabedoria infinita.
Quanta coisa isso nos ensina, isso deve nos encher de humildade, como disse J. C, Ryle. Os ministros do evangelho, por exemplo, não podem supor que simplesmente uma ordenação necessariamente transmite graça, ou que uma vez ordenado o homem não deve mostrar em sua vida sempre e sempre os sinais de um homem que de fato foi regenerado.
Pelo contrário, mostra que não uma igreja, mas que um homem ordenado pelo próprio Cristo era um hipócrita miserável... todos nós então devemos nos manter humildes, não confiando em ordenações externas, mas focados naquilo que Pedro diz fazer firme – demonstrar a realidade – da nossa Eleição: “E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência, E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados. Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.” - 2 Pedro 1:5-10
Judas Iscariotes nos dá um terrível aviso (Para líderes principalmente) a não confiarmos em nossos dons, trabalho, quaisquer serviço, qualquer sucesso... como prova e certeza da aceitação divina – que as marcas verdadeiras são indispensáveis, “a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor!”
Outra lição devemos tirar aqui. Podemos ficar chocados e achar estranho que entre os 12 discípulos a quem Cristo chamou pessoalmente e enviou para chamar os pecadores ao arrependimento, incluísse um homem não convertido... mas não se espante se achares muitos pregadores não convertidos nos púlpitos de hoje. Em meio a verdades como essa, Deus quer nos mostrar que nada disso é surpresa para Ele e nem pode frustrar o seu plano Eterno e perfeito. Judas Iscariotes não pôde, acabou tendo um papel dramático no propósito de Deus, sua maldade não frustrou Deus...Deus, apesar dos dias escuros e tristes que vivemos, quer nos ensinar que Cristo ainda é o chefe, o Cabeça de sua Igreja; e que Ele ainda está governando sobre tudo e que tudo que acontece no tempo, tem sido “preordenado por Deus” – com Paulo diz em Efésios 1.11: Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade”
Quão poderoso são os desígnios de Deus: “O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” - Romanos 11:33 – Deus mostra claramente que mesmo o pecado humano e o intento maligno de satanás (que é totalmente anti-Deus) não frustrarão e terão que cooperar com seu propósito eterno. Assim o determinado conselho de Deus estava envolvido, não só na crucificação de Cristo, mas também em todos os eventos que levaram a ela – incluindo a escolha de Judas como um discípulo, sua traição ao seu Mestre, a crueldade da cruz romana... ainda que em todos esses eventos, o pecado fosse inteiramente fruto do coração mau do homem natural e tivesse motivações completamente contrárias a Deus – teriam que servir ao Seu propósito: “A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos;” - Atos 2:23
Cristo estava no pleno controle (Como está hoje e por toda eternidade passada e futura) no controle de todos esses eventos. Não importa o quão viciosa ou diabólica oposição que Ele tenha encontrado aqui, enquanto andou por este mundo, nunca houve eventos que começassem fora da espiral do seu controle absoluto e soberano. O que acontece também neste exato momento. Que paz isso traz ao coração regenerado. “Deus reina” mesmo nos momentos mais escuros e que parecem de total fracasso, como a cruz.
E nesses momentos de escuridão e perplexidade ( como na cruz – o evento mais cruel da história, a maldade humana em seu ápice – “matamos” Deus), por mais difícil que seja para nós reconhecermos o fato, tudo aconteceu para a glória de Deus. Salvando por graça, mostrando sua justiça, mostrando a maldade completa do coração humano: “...a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” - João 3:1 – mostrando sua ira contra todo pecado, mostrando que tudo está sobre seu domínio completo...
Na escolha de Judas podemos ver, como disse Matthew Henry, que não precisamos ficar surpresos ou desanimados se em qualquer tempo, os mais vis homens surgirem no meio daqueles que deviam ser baluartes da Verdade.
Em dias de apostasia e heresias como os nossos, podemos estar certos de que nunca houve, nem nunca haverá, um momento em que o Rei dos reis não estará no controle de todos os eventos.
Paulo foi inspirado a colocar por escrito um aviso para os crentes de Tessalônica ( para todos nós, na verdade), sobre determinados eventos na história nos quais a igreja deve esperar, e não se surpreender quando os vê: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” - 2 Tessalonicenses 2:3-4
A “apostasia” aqui descrita, é gradual, e de dentro da igreja para fora. As heresias e a apostasia são coisas terríveis com quais temos que conviver em nossa geração e combatê-las como bons soldados de Cristo. Mas como no passado, o Senhor determina e nos coloca em dias assim deliberadamente, deliberadamente e com profunda sabedoria. Amamos a verdade? Nossa geração nos dá mil oportunidade ( dentro da igreja visível e no mundo ) para termos uma constatação se de fato a amamos.
Toda a corrupção da igreja nos dias da Reforma, forneceu o contexto para uma exibição do poder da graça de Deus – ainda que as pessoas que estivessem vivendo naqueles dias, a princípio tivessem uma compreensão limitada da providência de Deus em operação. Perseguição, martírio... todos contextos onde a graça se mostrou suprema, soberana e invencível. Então o poder da graça nos anima na batalha pela verdade em nossos dias: “...tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” - Judas 1:3
Vivemos numa época de grande e longo período de declínio espiritual, secularização da igreja, mundanismo... os deuses da cultura sendo adorados na “igreja” no lugar do Deus vivo... A Bíblia sendo rejeitada como totalmente suficiente, a mente humana, suas estratégias, seu pragmatismo... sendo pregado como se evangelho fosse... tantos púlpitos traidores da verdade...
Você pode perguntar, porque Deus está permitindo isso? Por que o falso evangelho se expande...? Por que o secularismo se tornou o “evangelho” das multidões? Deus quer que fique claro para você e para mim, que toda a situação, como em todo tempo na história, não está fora do controle de Deus. Ele ainda reina. Ele ainda está trabalhando seus propósitos eternos para Sua glória e a manifestação de tudo que Cristo é.
Quando as águas do Dilúvio destruíam tudo, quando a Arca parecia completamente vulnerável e indefesa diante de tão grande torrente, alguém poderia pensar que tudo aquilo estava fora de controle. Mas Noé e sua família estavam em segurança e salvos, Deus controlava toda aquela torrente poderosa. Assim estão aqueles que de fato estão em Cristo, que são igreja de fato.
É verdade hoje como sempre foi, que tudo que nos assombra, coopera para o propósito do Deus Todo-Poderoso: “O SENHOR se assentou sobre o dilúvio; o SENHOR se assenta como Rei, perpetuamente. O SENHOR dará força ao seu povo; o SENHOR abençoará o seu povo com paz” - Salmos 29:10-11
Olhe para o Dilúvio de mundanismo, heresia, apostasia... que invadiu a igreja visível de nossos dias como as águas cobriam o mundo de Noé. Como Noé, os filhos de Deus tem motivos para confiar nele e adorá-lo por seu agir, por sua sabedoria com a qual Ele governa sobre tudo, na igreja e no mundo. A situação atual, moral, espiritual... a situação da igreja visível... Fale como Isaías que viveu também dias de apostasia, heresias... como nós: “Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação” - Isaías 12:2

Fonte: Josemar Bessa

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A Atitude do Homem em Relação a Deus

"E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos." [Mateus 27:25].


Recursos úteis para sua maior compreensão

As Igrejas Cristãs Estão Abrindo as Portas Para o Anticristo


Título do Livro 2


Título do Livro 3
De acordo com os relatos nos evangelhos da crucificação de Jesus Cristo, Pôncio Pilatos quis libertá-lo porque não houve violação alguma da lei romana e Ele certamente não merecia a pena de morte. Mas, por causa das estridentes acusações de uma minoria (composta principalmente de fariseus que eram bem conectados política e socialmente) Pilatos se curvou à pressão e permitiu que o Senhor sofresse uma morte horrível. Em um caso clássico de tentar se eximir da culpa pela injustiça praticada, ele lavou as mãos para demonstrar que estava "limpo" naquele assunto!
Entretanto, Pilatos e a multidão que proferiu as infames palavras "o seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos", agiram desta forma por causa da maldição de morte espiritual que afetou todo o gênero humano desde o tempo de Adão e Eva. A tragédia que se seguiu foi apenas o último de muitos incidentes lamentáveis que aconteceram enquanto o Senhor esteve neste mundo.
Deus não sabia que as pessoas se recusariam a aceitar Seu Filho como o Messias longamente esperado? Claro que sabia, porque Ele é onisciente e absolutamente nada escapa da Sua atenção — até aquilo que poderia escapar (Mateus 11:21,23; Lucas 10:13)! Então, por que permitiu que Jesus Cristo gastasse aproximadamente três anos e meio em um esforço inútil para convencer Israel que Ele tinha sido enviado por Deus para reinar sobre eles? Como as pessoas não puderam reconhecer o Messias, se eram constantemente confrontadas pelos milagres e ensinos estupendos que pelo menos alguns dos fariseus admitiram que vinham de Deus? Observe que na seguinte passagem, Nicodemos usou a palavra "nós" em lugar de "eu":
"E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele." [João 3:1-2; ênfase adicionada].
Acredito firmemente que Nicodemos expressou o consenso da opinião dos fariseus. Aqueles homens estavam entre os indivíduos mais bem instruídos e inteligentes de Israel e certamente tinham bom senso suficiente para reconhecerem o óbvio! Todos eram peritos nas Escrituras do Velho Testamento e podiam citar muitos textos de memória, e pensar que não perceberam que Jesus de Nazaré era o Messias não parece ser uma opção sensata! Centenas de profecias tinham sido cumpridas literalmente e autenticadas por milagres, de forma que a rejeição deles a Jesus Cristo definitivamente parece ter tido uma motivação política e não devido a uma falta de percepção:
"Depois os principais dos sacerdotes e os fariseus formaram conselho, e diziam: Que faremos? Porquanto este homem faz muitos sinais. Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação." [João 11:47-48].
O comportamento deles foi predito, em princípio, quando o Senhor fez aquelas observações relativas ao homem rico e Lázaro:
"E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." [Lucas 16:27-31; ênfase adicionada].
O problema teológico da crença — mesmo com a ajuda de milagres autênticos e poderosas persuasões — está centrado na capacidade de indivíduos espiritualmente mortos fazerem isso no mesmo sentido em que os escritores do Novo Testamento usaram o termo. Embora seja possível para eles acreditarem intelectualmente no que a Bíblia ensina sobre a salvação e até mesmo serem tocados emocionalmente pelo conceito, a verdadeira crença será impossível enquanto eles permanecerem no estado de morte espiritual. Os anjos caídos que a Bíblia chama de demônios ilustram o aspecto intelectual da crença, porque "creem e tremem" (Tiago 2:19)! Eles sabem com certeza absoluta que Jesus Cristo é o Filho imaculado de Deus, mas mesmo possuindo esse conhecimento, não podem mudar seu destino final. A crença genuína só é possível para quem foi regenerado pela graça de Deus e teve sua morte espiritual revertida para que possa experimentar o nível de confiança sobrenatural transmitida pela palavra grega pisteuo (traduzida como "crer" em João 3:16).
Voltando à pergunta anterior sobre por que Deus permitiu que Seu Filho se envolvesse em um ministério por Israel que resultaria no fim em Sua morte — a resposta encontra-se no fato que nenhum ser humano pecador e caído poderia ser absolvido por Deus sem a morte! (A salvação não é um mero perdão em que Deus fecha os olhos para a transgressão, porque no que se refere aos Seus eleitos, a decisão Dele é que a transgressão nunca aconteceu!) O pecado como um conceito é a absoluta antítese da natureza santa e justa de Deus e precisa ser punida com a morte eterna:
"Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá." [Ezequiel 18:4].
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23].
"Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras." [Salmos 58:3].
Teologicamente falando, como a "cabeça federal do gênero humano", Adão sentenciou 100% da humanidade (excluindo Jesus Cristo, é claro, porque Ele é Deus, o Filho) a uma separação eterna de Deus, como prisioneiros de Satanás. O único remédio para esse destino terrível foi o próprio Deus pagar o resgate — sofrer a pena de morte — para que todo aquele que crer seja salvo.
A morte de Jesus Cristo não foi um acidente da história, como muitos parecem acreditar. Foi totalmente o contrário! Deus planejou todos os detalhes antes da criação do mundo e então Seu Filho se submeteu de boa vontade como o perfeito sacrifício — o único sacrifício que o Pai poderia aceitar — para pagar a dívida do pecado daqueles que foram escolhidos Nele (em Cristo) "antes da fundação do mundo" (Efésios 1:4). Quando aquela multidão perversa insistiu que Ele fosse crucificado, tudo aconteceu exatamente como Deus tinha ordenado que deveria acontecer!
"A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos." [Atos 2:23; ênfase adicionada].
As atitudes e ações da multidão mostraram a profunda ignorância espiritual que caracteriza aqueles que estão "mortos em ofensas e pecados" (Efésios 2:1). Em minha opinião, eles sabiam que Jesus era o Messias, mas não sabiam que Ele era Deus encarnado! Assim, quando ficou óbvio que os planos de Jesus Cristo não incluíam libertar a pátria da odiada ocupação romana, sendo ou não o Messias eles não estavam mais interessados em apoiá-lo. Na realidade, como vimos em João 11:47-48 (citado anteriormente), eles tinham muito medo que os discípulos de Jesus se colocassem contra o domínio romano, e tentassem fazer Dele seu Rei. Os romanos eram notoriamente paranoicos com qualquer pessoa ou movimento político que parecesse ser uma ameaça potencial ao seu regime, e sempre reagiam com severidade.
Então, quando paramos para pensar, a apreensão deles em um nível puramente humano parece ser justificada! Eles não tinham nenhuma ideia de que o Messias seria ao mesmo tempo Deus e homem, sendo, portanto, infinitamente capaz de lidar com os problemas políticos. Assim, quando foram confrontados com o que perceberam ser uma escolha entre reconhecer o Messias, ou cair nas mãos dos romanos, optaram por remover o problema! Além disso, o fato de aquele homem, em várias ocasiões, ter cometido a blasfêmia, na opinião deles, de reivindicar ser Deus, simplesmente tornou a decisão mais fácil para eles. A tensão entre a percepção contraditória relativa ao Messias e a lei romana era uma "tempestade" perfeita projetada por um Deus soberano para provocar o sacrifício de Seu Filho e assim afiançar a salvação dos Seus eleitos. Homens espiritualmente mortos levaram adiante seus papéis "ao pé da letra" — o que, de acordo com a passagem seguinte, era algo que eles não teriam feito se a verdadeira identidade Dele tivesse sido compreendida!
"Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória." [1 Coríntios 2:5-8; ênfase adicionada].
"E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes." [Lucas 23:34; ênfase adicionada].
O conhecimento do plano divino de Deus foi intencionalmente escondido deles para assegurar que reagissem da forma como aconteceu! Todavia, cada um deles será responsabilizado por suas ações. Um princípio da lei humana é que "a ignorância da lei não é justificada" e, em um sentido similar, a ignorância da vontade soberania de Deus será indesculpável.
Você acha isso injusto? Em caso afirmativo, posso sugerir que considere a massa cinzenta que usa para pensar?
"Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros." Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" [Romanos 7:23-24].
"Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos." [Isaías 55:8-9].
Portanto, quanto mais cedo aprendermos que nosso Deus soberano nunca erra e deixarmos de tentar manipular nossa teologia para compensar aquilo que vemos como "injustiça" da parte Dele, melhor será para nós!