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sexta-feira, 25 de abril de 2014
O CORREIO DE DEUS: Descobertas da NASA provam que descrição bíblica s...
O CORREIO DE DEUS: Descobertas da NASA provam que descrição bíblica s...: A ciência e a religião por muitas vezes tem versões diferentes para os mesmos fatos, e em muitas questões, as teorias se opõem completame...
domingo, 20 de abril de 2014
O grande "pecado" pregado hoje é a falta de estima por si mesmo!
Por Josemar Bessa
A essência do pecado é
“Brincar de Deus” – viver não para Deus, mas para si mesmo, vendo Deus
como parte do todo no qual estamos no centro e para qual mesmo Deus se
inclina. O mundo está mergulhado em auto-absorção.
Que imagem é essa senão a do diabo, já que seu pecado, orgulho auto-exaltado,
foi o pecado dele muita antes de existirmos? Qual é o espírito do culto
de nosso geração? Em torno do que ele está? O grande pecado pregado
hoje, espelhando nosso mundo, não é a falha de em tudo honrar a Deus e
lhe ser grato em todas as circunstâncias da vida, mas a falta de estima
por si mesmo.
A geração que “cultua” a
Deus em nossos dias ( cultua a si mesma) achando que a ideia de
auto-humilhação (Lc 9.23, 1Pe 5.6) é um mal supremo, prefere então não
se ofender com a atitude oposta, o que podemos chamar de
Deus-humilhação, ou seja, o rebaixamento de Deus em favor do ego e
estima humana. É de
novo e de novo cair da tentação do Éden de “ser como Deus”(Gn 3.5). Um
culto que repudia a auto-humilhação e nossa indignidade, expressa a
mente descrita por Paulo em Romanos 8.7: “o pendor da carne é inimizade
contra Deus” – é o retrato da mente do homem não regenerado. Esse
pendor manifesta o profundo descontentamento do coração humano
com o governo de Deus, ressentimento contra suas reivindicações e
hostilidade para com a Sua Palavra. De tal forma isso se tornou comum
que é só a Palavra ser proclamada que logo vozes se levantam: “mas isso é
muito duro...” – Por causa disso o grito de libertação de nossos dias –
ecoando o mundo, não é mais, “miserável homem que sou... quem me
livrará...” – mas: “Que homem digno eu sou, quem me ajudará a ver melhor
a minha dignidade?”
E onde entram as águas de Kheled-zâram nisso tudo? Na obra de Tolkien, O Senhor dos Anéis, já perto do fim da primeira parte – A Sociedade do Anel – depois que a companhia atravessa as perigosas minas de Moria,
com muito custo chegam do outro lado, tendo “perdido” Gandalf na
atravessia, o grupo está arrasado. Há um grande lamento, Gandalf é o
líder... como ficarão sem ele? Há grande sofrimento e incredulidade, ele
era o mais poderoso entre eles.
No meio desse grande
lamento por Gandalf e ainda temendo por suas vidas, Gimli ( o
representante dos anões na sociedade ), insiste para que Frodo ( o portador do Anel ) e o inseparável amigo, Sam, se juntem a ele enquanto olha as águas de Kheled-zâram.
A principal maravilha do
Lago-espelho é que ele reflete apenas as montanhas e as estrelas: “Das
sombras dos próprios corpos inclinados não se via nada” – Ele tira, em
seu reflexo, a pessoa do centro, ela não se vê, ela pode ver tudo sem
ter ela no centro, sem ter ela como perspectiva central da cena. Ela
então pode ver coisas que jamais poderia ver com
ela no centro. Coisas fundamentais que parecem periféricas quando
vistas ao redor apenas. Coisas maiores que nossas alegrias, triunfos ou
tragédias aqui. Coisas que sobreviverão quando nenhum de nós estiver
mais neste planeta. ( Ver coisas que durarão para sempre, como diz
Paulo).
Não é essa nossa grande
necessidade? As “águas de Kheled-zâram”, o lago espelho que nos tira
totalmente da perspectiva central nas alegrias, triunfos e tragédias, e
nos faz enxergar coisas eternas?
Sem a libertação da
grande característica do pecado que os Reformadores chamaram de homo
incurvatus in si, estamos presos em nossos egos, em auto-absorção, e
todo culto, e todo nosso cristianismo não passa de farsa, pois ainda
estamos brincando de deus.
Hoje, o primeiro grande
mandamento de nossa geração, o primeiro mandamento que tem moldado nosso
cultos é “amarás a ti mesmo” – explicamos todos os problemas com base
na baixa auto-estima. Não gostamos de nada na Palavra de Deus que
julguemos que provocará isso. Décadas de sermões, livros... inculcando
isso na mente de uma geração fez um estrago enorme. Temos de fato o
culto do Eu. O culto para o mundo, o culto relevante, o culto para o
jovem, o culto para os casamentos, o culto... O foco é o homem e não
Deus, e sequer nos envergonhamos mais de tão grande distorção. Não há
oposição quase nenhuma a tão grande afronta a Deus. Não cultuamos Deus,
cultuamos nossa auto-estima.
A atitude corrente é a
de autodeificação, dela só poderia brotar atos de autodeterminação
contra Deus, Sua Palavra... tendo que o que é eterno e imutável, se
“moldar” ao que é mortal, finito e mutável. Já não conseguimos olhar
mais nada sem ver nossa face no centro da perspectiva. Era exatamente
isso que as águas de “Kheled-zâram”, o lago espelho, fazia, tirava o
homem da perspectiva.
Sem esse “milagre” de
Kheled-zâram, o homem não pode sequer esbarrar nas doutrinas
fundamentais sobre ele, pois, por não estarem indo na direção do culto a
auto-estima, serão descartadas como absurdas, não porque a Bíblia não
as ensina, mas porque ofende a sensibilidade do ego adorado. Por
exemplo, todo homem além do trabalho regenerador de Deus é totalmente
depravado, ou seja, ele não é capaz de nenhum ato ou pensamento sagrado,
santo, aceitável... diante de Deus. Paulo diz que “tudo que não é por
fé é pecado” (Romanos 14.23) – Portanto, tudo que um homem irregenerado
faz é pecado, mesmo que ele dê todos os seus bens para alimentar o pobre
ou o seu corpo para ser queimado (1 Coríntios 13.3) – O motivo
verdadeiro para qualquer ato só pode ser definido devidamente com
referência a honra de Deus, sua santidade, sujeição a Ele, sua honra...
qualquer coisa feita sem essa referência e que não confia tão somente
em sua misericórdia e em nada de bom no homem, não são boas, portanto:
"Não há ninguém que faça o bem nem um sequer" -Romanos 3:12. É óbvio que
isso é uma pedra de tropeço intransponível para o coração irregenerado.
Vida cristã é uma vida
que consiste em seguir a Jesus, e segui-lo está no estremo oposto ao
culto da auto-estima: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si
mesmo, tome a sua cruz e siga-me!” – Hoje vivemos numa geração que quer
seguir a Cristo com muito do mundo e de si mesmo e muito pouco de Cristo
em suas vidas, porque culto a auto-estima e cruz são antagônicos.
Ele diz que primeiro negue-se e só depois siga-me.
Primeiro – Renuncie a si mesmo.
Segundo – Tome a sua cruz.
Terceiro – Siga-me.
Essa é a ordem das
coisas. Mas o Ego está no caminho juntamente com o mundo e suas milhares
de atrações. O culto a auto-estima e o “para mim o viver é Cristo... e
não mais vivo eu mais Cristo vive em mim”, são incompatíveis. O que
Paulo está dizendo é que “para mim o viver é obedecer a Cristo, é servir
a Cristo, é honrar a Cristo...” – é isso que significa. Tomar a cruz
significa obediência, consagração, rendição... uma vida colocada à
disposição de Deus para Sua glória – significa morrer para o Ego.
“Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei
confundido; antes, com toda confiança, Cristo será, tanto agora como
sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” –
Filipenses 1.20 – Fomos mandados para o mundo para viver com a cruz
estampada em nós, não há outra forma para que de fato a vida de Cristo
seja mostrada em nós:“Trazendo sempre em nosso corpo o morrer de Jesus,
para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo” – 2
Coríntios 4.10.
Tudo isso é fábula sem
as “águas de Kheled-zâram”, ou seja, sermos levados a uma visão da vida
em que não estamos mais no centro, podendo ver então tudo que é eterno,
tudo que em nossos triunfos e tragédias aqui, glorifiquem a Deus: “Não
atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as
que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.” 2
Coríntios 4:18 – Ele não põe ele mesmo no centro da perspectiva, mas o
plano eterno de Deus – ao não estar centrado em si, tudo que era eterno
tomava um lugar que não podia ser visto antes. Era o que as águas de
Kheled-zâram faziam.
Nós não desanimamos porque os nossos olhos estão fixos no que é invisível e eterno.
Podíamos ver tantos
exemplos na vida de Paulo, mas encerremos com um apenas. Paulo podia ver
as correntes que o prendiam aos soldados romanos dia e noite. Mas seus
olhos não estavam sobre elas e eles. Cada corrente foi forjada por
Cristo e seria usada para Cristo. Se o ego estivesse no centro da
perspectiva, isso seria impensável, mas Paulo pensava: “como posso usar
essa cela de prisão e essas correntes para a glória de Cristo? Como
honrar aqui, nesta situação o Senhor do Céu!”
Ele nunca fez das coisas
deste mundo o alvo do seu olhar, ele podia ver longe, ele não se via no
centro da perspectiva. Se ele fosse adepto do culto da auto-estima de
nossa geração, teria ficado oprimido ali, paralisado por sua própria
mortalidade, obcecado pelos triunfos aparentes dos inimigos, ou
desestabilizado pelo pequeno apoio das igrejas. Mas ao não se ver no
centro da perspectiva, ele pode fixar os olhos sobre o que era
invisível.
Como dissemos antes, a
principal maravilha do Lago-espelho, Kheled-zâram - era que refletia
tudo, a obra das mãos de Deus, sem mostrar a face de quem estava
olhando: “Das sombras dos próprios corpos inclinados não se via nada!” –
Naquele momento de tragédia e dor, onde parecia que tudo iria perecer,
não havia lugar melhor para Frodo e Sam olhar, e foi isso que Gimli os
incentivou fazer.
Fonte: Josemar Bessa
terça-feira, 15 de abril de 2014
Como identificar falsos mestres
Por Denny Burk
O apóstolo Paulo
escreveu a Tito que pastores não devem apenas pregar fielmente, mas
também “convencer os que o contradizem” (Tito 1.9). A ideia é muito simples.
O ministério pastoral não é meramente de edificar, mas também de
derrubar. Como Paulo disse em outro lugar, envolve derrubar toda
especulação e altivez que se levante contra o conhecimento de Deus (2
Coríntios 10.5). Falhar em fazer isso é má-prática ministerial e algo
perigoso para o povo de Deus.
Dada essa obrigação, se torna imperativo ser capaz de identificar falsos mestres
quando eles aparecem. Às vezes o falso ensinamento surge de fora da
igreja. Às vezes, de dentro. O Novo Testamento ensina que uma reposta
mais rigorosa é devida quando ele surge de dentro. Assim, pastores fiéis
precisam aprender a identificar e lidar com falsos mestres. Mas como
fazemos isso?
A Bíblia sugere pelo
menos seis características que normalmente identificam os falsos
mestres. Nem todo falso mestre exibe todas essas características ao
mesmo tempo, mas muitas vezes apresentam uma combinação de alguns desses
traços.
1. Falsos mestres contradizem a sã doutrina
Mesmo no primeiro século, durante a vida dos apóstolos, havia um corpo doutrinário autoritativo que funcionava como regra de fé e prática.
Judas chama isso de “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”
(Judas 3). Paulo chama de “sã doutrina segundo o evangelho da glória do
Deus bendito” (1 Timóteo 1.10-11). Em outro lugar, é o “padrão das sãs
palavras” e de “bom depósitodepósito
” (2 Timóteo 1.13-14), as “palavras da fé” e “boa doutrina” (1 Timóteo 4.6). João chama de “a doutrina de Cristo” (2 João 9).
No primeiro século, a sã
doutrina consistia no Antigo Testamento, além das palavras apostólicas
que Cristo atribuiu aos apóstolos. A autoridade apostólica eventualmente
era escrita, conforme
os apóstolos começaram a morrer. Para nós, o padrão da sã doutrina – a
fé que uma vez por todas foi entregue aos santos – é a escritura, o
Antigo e o Novo Testamento. O falso ensinamento, portanto, é qualquer
ensinamento que foge dessa norma. Um falso mestre é qualquer um de
dentro da igreja que se oponha ao que a Bíblia ensina (1 Timóteo 6.3; 2
João 9).
2. Falsos mestres promovem imoralidade
Judas nos mostra que
falsos mestres muitas vezes se esgueiram na igreja e “transformam em
libertinagem a graça de nosso Deus” (Judas 4). Libertinagem significa
falta de restrição moral,
especialmente na questão da conduta sexual. É uma total supressão das
normas morais da escritura. É uma vida que permite comportamentos que a
Bíblia condena. Pedro diz que tais mestres negam o Senhor Jesus
ao perseguirem “suas práticas libertinas” (2 Pedro 2.2). Uma pessoa que
não é dominada pela palavra de Deus é muitas vezes dominada por suas
próprias paixões. Não há poucos charlatões que se infiltram nas igrejas
com seu carisma apenas para se mostrarem aproveitadores sexuais do
rebanho.
Alguns deles tentarão
justificar sua própria imoralidade sexual ou a imoralidade dos outros.
Mas muitas vezes não irão enfrentar com força os assaltos às normas
morais da escritura. Isso é muito óbvio. Pelo contrário, eles irão
redefinir os termos da Bíblia para que não mais os acusem de suas açõesações
perversas. Aqueles que redefinem o ensinamento bíblico a respeito de casamento e sexualidade caem nessa categoria.
3. Falsos mestres diminuem a importância do pecado e do juízo
Esse é o traço dos falsos mestres que compartilham em comum com os antigos falsos profetas. Jeremias os descreve dessa forma:
porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à ganância, e tanto o profeta como o sacerdote usam de falsidade. Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. (Jeremias 6.13-14)
Falsos mestres
caracteristicamente diminuem o pecado. Ao invés de chamar “as falhas” de
pecado, eles simplesmente dizem “não há nada para ver, prossigam”. Os
falsos mestres dizem aos pecadores, a quem Deus irá julgar, que eles não
são tão ruins assim e que não há necessidade de temer o julgamento de
Deus. Eles separam o amor e a graça de Deus de sua santidade. Eles dizem
ao povo, que deveria ter toda a razão para temer o julgamento de Deus,
que eles realmente não tem nada a temer. Eles fogem do confronto que a
verdade traz e dizem aos pecadores qualquer coisa que seus ouvidos
queiram ouvir (2 Timóteo 4.3-4).
4. Falsos mestres são motivados por ganância e ganho egoísta
Pedro diz que, em sua
“avareza”, falsos mestres se aproveitam do povo de Deus com “palavras
fictícias” (2 Pedro 2.3). De fato, o coração deles é “exercitado na
avareza” (2 Pedro 2.14). Paulo diz que os falsos mestres supõe “que a
piedade é fonte de lucro” (1 Timóteo 6.5). Pregadores que amam dinheirodinheiro
e ganho material muitas vezes dirão o que for necessário para aumentar
seu piso salarial. São mercenários, não seguindo o chamado de Deus, mas
aquele que pagar mais. Irão abraçar qualquer novidade. Irão coçar onde
quer que os pecadores desejem. Transformam o ministério em fonte de
lucro porque são motivados por ganância. Tome cuidado com pastores que
parecem ter apetite por ganho material. Essa é uma grande marca de um
falso mestre.
5. Falsos mestres causam divisão
Falsos mestres irão
tentar convencer o rebanho que a sã doutrina causa divisão. Mas isso é
uma mentira. Esse é, na verdade, o falso ensinamento que busca dividir e
conquistar o povo de Deus. Judas nos alerta a respeito deles dessa
forma:
No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo
as suas ímpias paixões. São estes os que promovem divisões, sensuais,
que não têm o Espírito. Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé
santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus (Judas
18-21)
Quem causa dissensão no
meio do povo? Não aqueles que ensinam a sã doutrina. O povo de Cristo se
une ao redor da verdade e se dividem por conta do erro. Falsos mestres
são aqueles que levam o povo para longe do padrão da verdade divina em
direção ao erro.
6. Falsos mestres enganam o rebanho
Jesus nos diz para nos
acautelarmos “dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em
ovelhas” (Mateus 7.15). O falso mestre nunca aparece a nós com uma placa
pendurada no pescoço onde se lê “sou um falso mestre”. O falso mestre
aparece disfarçado de cristianismo. Ele possui a forma da piedade mas
nega seu poder (2 Timóteo 3.5). Se o falso mestre aparenta e soa como
cristão, então como saberemos se ele é um falso mestre? Jesus nos diz
como podemos saber: “pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7.16). Em
outras palavras, o que eles fazem muitas vezes diz mais sobre quem eles
são do que o que dizem.
Fonte: Reforma 21
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Você conhece o motivo de os nazistas usarem triângulos em seus prisioneiros? E o que cada cor representava? Conheça agora!
Os campos de concentração nazistas, durante o período da Segunda Guerra Mundial
(1939-1945), possuíam um sistema de figuras geométricas baseadas em
triângulos para auxiliar a identificação do tipo de pessoa que a
portava, e se tinha “direitos maiores” ou não em relação aos
demais prisioneiros. É com respeito às cores, as inclinações e a
sobreposição das figuras que se baseavam os critérios para classificação
dos segregados em seus respectivos lugares (campos). Como a filósofa e
jornalista Hannah Arendt disse, isso faz parte de um complexo e eficaz
sistema de burocratização da morte através do aparato do Estado, que
classificava e etiquetava as “mercadorias” (como os nazistas falavam de seus prisioneiros em textos oficiais).
Os triângulos coloridos...
Diante desta gigantesca estrutura da morte nos campos de concentração e para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos, em vez de números, os administradores tiveram de elaborar uma engenhosa solução gráfica de identificação, que os facilitava no monitoramento entre outros cidadãos que trabalhavam nas indústrias bélicas.
Esses prisioneiros, requeridos a serviço dentro ou fora dos campos, eram obrigados a usar triângulos coloridos nas vestes para sua rápida identificação ao longe. Eram as cores dos triângulos que facilitavam identificar tanto o campo de origem do prisioneiro como seu idioma. Como esses campos eram organizados para atender o idioma dos prisioneiros, a nacionalidade e/ou preferência política, alguns historiadores entenderam que os triângulos teriam a obrigação de responder sua etnia (no sentido de raça e religião). Desse modo, com ou sem etnia, as cores variariam muito de campo para campo e de lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campos mais populosos.
Veja como era a questão das cores no contexto dos triângulos:
- Amarelo: prisioneiros judeus com dois triângulos sobrepostos a fim de formar a Estrela de Davi, com a palavra “Jude” (judeu) escrita por cima. Os que eram considerados parcialmente judeus, somente com o pai ou a mãe da religião judaica, usavam somente a estrela amarela na roupa;
- Vermelho: dissidentes políticos, incluindo comunistas, sociaisdemocratas, liberais, anarquistas e maçons;
- Verde: criminosos comuns. Criminosos de ascendência ariana recebiam frequentemente privilégios especiais nos campos e poder sobre outros prisioneiros, como os chefes dos blocos e tinham alimentação melhor e mais folgas;
- Roxo: basicamente aplicava-se a todos os objetores de consciência por motivos religiosos, por exemplo, as Testemunhas de Jeová, que se negavam a participar dos empenhos militares da Alemanha nazista e a renegar sua fé assinando um termo declarando que serviriam a Adolf Hitler;
- Azul: imigrantes. Foram usados, por exemplo, pelos prisioneiros espanhóis que se exilaram na França a seguir à derrota na Revolução Espanhola contra Franco, e que mais tarde foram deportados para a Alemanha considerados como apátridas;
- Marrom: ciganos;
- Preto: lésbicas e mulheres “antissociais”, como alcoólatras, grevistas, feministas, deficientes e mesmo anarquistas. Os arianos casados com judeus recebiam um triângulo negro sobre um amarelo.
- Rosa: homossexuais masculinos.
A questão dos triângulos invertidos...
Os triângulos coloridos cumpriam a missão de identificar os detentos quando mandados para trabalhartrabalhar
em alguma fábrica ou no ir e vir às cidades; logo alguns segregados
(astutamente) descobriram que invertendo o lado do triângulo o mesmo
mudava de cor. Essa cor de fundo facilitava ao elemento se comunicarem
com outros campos ou em alguns casos cumprir tarefas num campo menos
vigiado e depois fugir. Essa solução, entretanto, foi descoberta e algum
administrador elaborou outra solução sobrepondo os triângulos de
algumas classes. Assim ficou:
- Dois triângulos sobrepostos amarelo, o emblema "Amarelo", um judeu;
- Triângulo vermelho invertido sobreposto em um amarelo-prisioneiro político judeu;
- Verde em cima de um triângulo invertido amarelo um judeu “criminoso habitual” (homicida, estelionatário, estuprador etc);
- Triângulo roxo invertido sobrepostas em um amarelo correspondia a uma Testemunha de Jeová de ascendência judaica;
- Triângulo invertido rosa sobreposta a um amarelo: um delinquente sexual judaico ou um homossexual judeu;
- Triângulo preto invertido sobrepostas em um amarelo, “antissocial” e “trabalho tímido” judeus;
- Triângulo preto superposto sobre um triângulo amarelo, um judeu condenado de miscigenação e rotulados como um profanador da “raça”;
- Triângulo amarelo sobreposto a um triângulo preto invertido, um ariano (mulher) condenado por miscigenação e rotulados como um profanador “raça”.
As letras sobre os triângulos...
Além do código das cores, alguns subgrupos tinham o complemento de uma letra localizada no centro do triângulo, para especificar prefixo do país de origem do prisioneiro. Isso facilitava na remoção das “mercadorias” para evitar um grupo étnico muito grande num mesmo campo a fim de evitar motins. Quanto menos se entendessem, melhor seria para o regime totalitário. Vejamos abaixo alguns exemplos:
B para belgas.
F para franceses.
I para italianos.
K para russos ou comunistas em geral.
P para poloneses.
D para alemães.
JUDEN para judeus de um modo geral.
S para espanhóis.
T para tchecos.
U para húngaros.
As barras sobre os triângulos...
Além de todo esse sistema complexo de identificações nos campos de trabalho e extermínio do nazismo, no caso de reincidência por algum crime que o prisioneiro tenha cometido e não tenha sido condenado à morte, era colocada uma barra colorida em seu triângulo ou estrela. Assim:
Um prisioneiro político teria uma barra vermelha sobre a sua estrela ou triângulo;
Um criminoso habitual teria uma barra verde;
Um trabalhador forçado estrangeiro teria uma barra azul;
A Testemunha de Jeová teria uma barra púrpura;
Infratores teria uma barra rosa;
Um antissocial teria uma barra preta;
Cigano teria uma barra marrom.
Postado por
Orlando Castor
às
00:01
Os triângulos coloridos...
Diante desta gigantesca estrutura da morte nos campos de concentração e para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos, em vez de números, os administradores tiveram de elaborar uma engenhosa solução gráfica de identificação, que os facilitava no monitoramento entre outros cidadãos que trabalhavam nas indústrias bélicas.
Esses prisioneiros, requeridos a serviço dentro ou fora dos campos, eram obrigados a usar triângulos coloridos nas vestes para sua rápida identificação ao longe. Eram as cores dos triângulos que facilitavam identificar tanto o campo de origem do prisioneiro como seu idioma. Como esses campos eram organizados para atender o idioma dos prisioneiros, a nacionalidade e/ou preferência política, alguns historiadores entenderam que os triângulos teriam a obrigação de responder sua etnia (no sentido de raça e religião). Desse modo, com ou sem etnia, as cores variariam muito de campo para campo e de lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campos mais populosos.
Veja como era a questão das cores no contexto dos triângulos:
- Amarelo: prisioneiros judeus com dois triângulos sobrepostos a fim de formar a Estrela de Davi, com a palavra “Jude” (judeu) escrita por cima. Os que eram considerados parcialmente judeus, somente com o pai ou a mãe da religião judaica, usavam somente a estrela amarela na roupa;
- Vermelho: dissidentes políticos, incluindo comunistas, sociaisdemocratas, liberais, anarquistas e maçons;
- Verde: criminosos comuns. Criminosos de ascendência ariana recebiam frequentemente privilégios especiais nos campos e poder sobre outros prisioneiros, como os chefes dos blocos e tinham alimentação melhor e mais folgas;
- Roxo: basicamente aplicava-se a todos os objetores de consciência por motivos religiosos, por exemplo, as Testemunhas de Jeová, que se negavam a participar dos empenhos militares da Alemanha nazista e a renegar sua fé assinando um termo declarando que serviriam a Adolf Hitler;
- Azul: imigrantes. Foram usados, por exemplo, pelos prisioneiros espanhóis que se exilaram na França a seguir à derrota na Revolução Espanhola contra Franco, e que mais tarde foram deportados para a Alemanha considerados como apátridas;
- Marrom: ciganos;
- Preto: lésbicas e mulheres “antissociais”, como alcoólatras, grevistas, feministas, deficientes e mesmo anarquistas. Os arianos casados com judeus recebiam um triângulo negro sobre um amarelo.
- Rosa: homossexuais masculinos.
A questão dos triângulos invertidos...
Os triângulos coloridos cumpriam a missão de identificar os detentos quando mandados para trabalhartrabalhar
- Dois triângulos sobrepostos amarelo, o emblema "Amarelo", um judeu;
- Triângulo vermelho invertido sobreposto em um amarelo-prisioneiro político judeu;
- Verde em cima de um triângulo invertido amarelo um judeu “criminoso habitual” (homicida, estelionatário, estuprador etc);
- Triângulo roxo invertido sobrepostas em um amarelo correspondia a uma Testemunha de Jeová de ascendência judaica;
- Triângulo invertido rosa sobreposta a um amarelo: um delinquente sexual judaico ou um homossexual judeu;
- Triângulo preto invertido sobrepostas em um amarelo, “antissocial” e “trabalho tímido” judeus;
- Triângulo preto superposto sobre um triângulo amarelo, um judeu condenado de miscigenação e rotulados como um profanador da “raça”;
- Triângulo amarelo sobreposto a um triângulo preto invertido, um ariano (mulher) condenado por miscigenação e rotulados como um profanador “raça”.
As letras sobre os triângulos...
Além do código das cores, alguns subgrupos tinham o complemento de uma letra localizada no centro do triângulo, para especificar prefixo do país de origem do prisioneiro. Isso facilitava na remoção das “mercadorias” para evitar um grupo étnico muito grande num mesmo campo a fim de evitar motins. Quanto menos se entendessem, melhor seria para o regime totalitário. Vejamos abaixo alguns exemplos:
B para belgas.
F para franceses.
I para italianos.
K para russos ou comunistas em geral.
P para poloneses.
D para alemães.
JUDEN para judeus de um modo geral.
S para espanhóis.
T para tchecos.
U para húngaros.
As barras sobre os triângulos...
Além de todo esse sistema complexo de identificações nos campos de trabalho e extermínio do nazismo, no caso de reincidência por algum crime que o prisioneiro tenha cometido e não tenha sido condenado à morte, era colocada uma barra colorida em seu triângulo ou estrela. Assim:
Um prisioneiro político teria uma barra vermelha sobre a sua estrela ou triângulo;
Um criminoso habitual teria uma barra verde;
Um trabalhador forçado estrangeiro teria uma barra azul;
A Testemunha de Jeová teria uma barra púrpura;
Infratores teria uma barra rosa;
Um antissocial teria uma barra preta;
Cigano teria uma barra marrom.

sábado, 5 de abril de 2014
NÃO HÁ NADA EM OCULTO QUE NÃO VENHA A SER REVELADO!
Por Fabio Campos
Texto base: “Os
pecados de alguns são evidentes, mesmo antes de serem submetidos a
julgamento; enquanto que os pecados de outros se manifestam
posteriormente”. – 1 Timóteo 5.24 NVI
Não há tragédia maior para um cristão cheio do Espírito
Santo do que “desonrar o nome de Deus” (Pr. 30.9). Quanto mal traz uma
situação exposta quando a “pedra de moinho já está ladeira abaixo”.
Todos os que se alegram no pecado pensam que nunca serão descobertos.
Seja aqueles que estão no adultério – seja os que estão defraudando
alguém – sem exceção - se não se arrependerem, serão descobertos. “Uma
hora a casa cai”!
O fruto antes de ser
fruto é apenas uma semente. Ninguém vê a semente depois de plantada; o
que vemos são os frutos. A Escritura diz que “as obras da carne são
conhecidas” (Gl 5.19-21). Se a “igreja” assim como o povo de Israel, no
Antigo Testamento, defende os falsos profetas, Deus levanta um Nabucodonosor e expõe a vista de todos através da mídia secular as riquezasriquezas
dos cinco líderes evangélicos que lhes “trarão muitas dores” (1 Tm
6.10). Deus sempre traz o juízo quando a medida de maldade está cheia
(Gn. 15.16). Não se deixem enganar, de Deus não se zomba (Gl 6.7).
Quantas surpresas
[negativas] tive no meu pouco tempo de caminhada cristã. Pessoas pelas
quais daria minha vida em defesa de sua integridade –, agora
descobertas, enganando a todos já por muito tempo. Irmãos que se
afastaram sem dar pelo menos um “tchal”. Foram como o “orvalho do campo”
- chegaram de manhã, e a tarde já não existiam mais. O Senhor torna o
pecado de alguns evidente justamente para não nos enganarmos com o joio pensando que trata-se de trigo. Muitas vezes pela falta de discernimento chamei “mal de bem e bem de mal”. Que Deus tenha misericórdia!
Até nisto Jesus é
bondoso com aqueles que o temem. Ele nos livra de sermos “cúmplices nas
obras infrutíferas das trevas” (Ef. 5.12). Do contrário em ser cúmplice,
sua ordem é “reprovai-as”. O que eles fazem em oculto, só de falar, nos traz vergonha (Ef. 5.12). Muitas das vezes não entendemos o trabalhartrabalhar
de Deus. Não conhecemos os bastidores do coração do homem. Mas o
Espírito sonda até as profundezas. Ele nos priva - e como luz e trevas
se opõem - aquele que pratica o mal aborrece a luz e não chega para a
luz, a fim de não ser descobertas suas [más] obras” (Jo 3.20).
Se o homem não se
converter, Deus afiará sua espada (Sl 7.12). Muitos se acham tão
importantes que não percebe o seu pecado (Sl 36.2). Todo filho de Deus é
um “pecador arrependido”, diferente daqueles que se alegram da
iniquidade. O Senhor repreende e disciplina o homem por causa do seu
pecado (Sl 39.11). Todavia, a disciplina não é para os ímpios
encharcados na maldade – mas para os filhos. O ímpio de dura cerviz não
terá disciplina, apenas juízo - diferente do filho (Hb 12.1-12).
Com muito temor escrevi
este artigo, pois está escrito: “... quem conhece os pensamentos do
homem, a não ser o homem que nele está” (1 Co 2.11). Como lamento pelas
minhas mazelas e pelos meus pecados que sempre estão diante de mim.
Quando o Espírito me convence do pecado, da justiça e do juízo naquilo
que estou desagradando ao Senhor, a “tristeza segundo Deus que não
produz remorso, mas o arrependimento” (2 Co 7.10), me leva a salvação:
“os que confessam suas iniquidades alcançarão misericórdia” (Pr.
28.13).
Os homens maus não
entende o juízo de Deus (Pr. 28.5). Mas como são felizes aqueles que têm
por princípio o temor a Deus. Estes terão os seus pecados encobertos
debaixo das asas da misericórdia (Sl 32.1). O Senhor não “leva em conta o
seu pecado, pois ele não é hipócrita em sua confissão” (Sl 32.1). Por
isso todos os que são fieis oram ao Senhor e quando as muitas águas se
levantarem, elas não o atingirão” (Sl 32.6). Que Deus
tenha misericórdia da minha vida e me ensine a fazer a vontade dEle,
antes da minha. Nos seus desígnios descanso contra todo tipo de
acusação, pois “Deus julgará os segredos dos homens, mediante Jesus
Cristo” (Rm 2.16).
“Não há nada
escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser
conhecido.O que vocês disseram nas trevas será ouvido à luz do dia, e o
que vocês sussurraram aos ouvidos dentro de casa, será proclamado dos telhados”. – Lucas 12.2-3 NVI
Que Deus nos ajude!
Fonte: Fabio Campos
segunda-feira, 31 de março de 2014
A fé e a certeza da salvação
Por Rev. Hernandes Dias Lopes
Há uma estreita conexão
entre a fé em Cristo e a certeza da salvação. Foi o próprio Jesus quem
disse: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida
eterna” (Jo 6.47). Alguns cristãos sinceros pensam que é impossível ter
certeza da salvação e vivem inseguros e sem deleite espiritual. Outros,
movidos pela presunção, ostentam uma falsa segurança de salvação e vivem
confiados em si mesmos para entrar no céu. É preciso gritar a plenos
pulmões que a salvação é uma dádiva de Deus e não uma conquista humana. É
oferta da graça e não resultado das obras. É recebida pela fé e não
pelos rituais religiosos. Consequentemente, nenhum homem pode
vangloriar-se de sua salvação. Se a salvação fosse por méritos, então, o
homem teria de que se gloriar, mas como ela é oferta da graça, o homem
só pode se curvar e agradecer a Deus por tão grande dádiva.
Porque a salvação é
presente de Deus, independente de mérito humano, quando cremos no Senhor
Jesus e o recebemos pela fé como Salvador pessoal podemos ter certeza
da salvação. Essa garantia nos é dada pelo próprio Salvador. Jesus não
poderia ter sido mais enfático: “Em verdade, em verdade vos digo: quem
crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47). O verbo “ter” está no presente
do indicativo. Quem crê em Jesus não teve nem terá a vida eterna, mas
tem a vida eterna. É uma posse imediata e segura. O apóstolo João, nesse
mesmo viés, escreveu sua Primeira Carta para que os crentes pudessem
ter essa certeza: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que
tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de
Deus” (1Jo 5.13). Jesus disse de forma insofismável: “As minhas ovelhas
ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida
eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo
10.27,28). Aqueles que creram em Cristo nasceram de novo, foram selados
pelo Espírito Santo, têm seus nomes escritos no livro da vida e estão
assentados com Cristo, nas regiões celestes, acima de todo principado e
potestade. A salvação daqueles que creem em Cristo é assegurada por Deus
e nele podemos confiar, pois não é homem para mentir.
É importante enfatizar
que a fé não é a causa meritória da salvação; é sua causa instrumental.
Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. Somos salvos pelo
sacrifício de Jesus feito na cruz em nosso lugar e em nosso favor. Jesus
cumpriu a lei por nós e satisfez todas as demandas da justiça divina.
Ele quitou a nossa dívida e com o seu sangue nos resgatou para Deus. Ele
se identificou conosco e morreu a nossa morte. Agora, aqueles que estão
em Cristo estão quites com a lei de Deus e com a justiça de Deus.
Morremos com Cristo e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Agora
nenhuma condenação há mais para nós, pois estamos em Cristo Jesus. O Pai
nos justificou, o Filho morreu por nós, ressuscitou e está intercedendo
em nosso favor e o Espírito nos selou para o dia da redenção. Nossa
salvação está plenamente garantida pelo próprio Deus Triúno. Estamos
plenamente certos de que nem a morte nem a vida; nem anjos nem
principados; nem altura nem profundidade; nem qualquer outra criatura
poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso
Senhor. Estamos salvos, eternamente salvos. Podemos tomar posse da vida
eterna e começar a desfrutá-la aqui e agora. Pela fé podemos desfrutar
do gozo antecipado da glória. É claro que não estamos falando de fé na
religião, fé nos ídolos, fé em nós mesmos. Estamos falando da fé em
Cristo Jesus, o Filho de Deus, o Rei da glória, o Verbo encarnado, o
nosso Justo Advogado, Redentor da nossa alma, Senhor da nossa vida,
nosso bom, grande e supremo Pastor. Nele temos copiosa redenção. Nele
temos refúgio eterno. Nele temos segurança da salvação.
Fonte: Palavra da Verdade
sexta-feira, 28 de março de 2014
A erosão da alma
Por Maurício Zágari
Um câncer começa com uma
única célula defeituosa. Um vírus microscópico é capaz de tirar uma
vida. Cupins menores do que uma unha conseguem destruir toda uma casa.
Uma pitada de veneno mata. Um punhado de grãos de cocaína são
suficientes para causar uma overdose letal. Bactérias ínfimas provocam
estragos monstruosos. Tudo isso são exemplos de que não é preciso algo
ser grande para gerar enormes danos. Em nossa vida espiritual não é diferente: muitas vezes são os “pequenos pecados” que acabam nos conduzindo a grandes quedas
– isto é, justamente os pecados que não consideramos muito
problemáticos é que poderão acabar nos afastando de Deus. Uma onda do
mar não destrói uma rocha. Na verdade, parece ter pouco efeito sobre
ela. Mas ponha uma onda, após outra, após outra. Adicione tempo. Em
alguns séculos você terá um buraco naquele pedaço de granito sólido e
aparentemente impenetrável. É o processo chamado erosão. Nossa alma
também pode ser vítima da erosão do pecado.
A Bíblia nos alerta para sempre
vigiarmos, em oração. E de fato fazemos isso. Tomamos precauções contra
muitos pecados e até que nós saímos bem. Evitamos andar nos becos
escuros das grandes tentações, pois sabemos que ali há transgressões
aguardando por nós atrás de cada poste. Mas nos expomos em plena luz do dia aos “pequenos pecados”.
Começamos praticando o que consideramos que são delitos menores,
aparentemente insignificantes. É a “mentirinha branca”, por exemplo,
aquela que “não faz mal a ninguém”. Ou somos só um pouquinho agressivos
com aquele vendedor de telemarketing que nos irrita ligando no sábado.
Que mal faz, afinal? Olhamos de cara feia para o cidadão no ônibus que
passou de qualquer maneira e
esbarrou na gente. Topamos não pedir nota fiscal do serviço que nos é
prestado, desde que o preço cobrado seja mais baixo, assim todos saem
ganhando! Fazemos aquela fofoquinha santa da irmã, porque, bem, não
chega a ser maledicência, né, é só um comentariozinho de nada. E por aí
vai. Ficamos descansados, achando que nada disso representa algo demais.
Só que “Um abismo chama
outro abismo” (Sl 42.7). O que acontece é que os pequenos delitos, os
“pecadinhos que não fazem mal a ninguém”, acabam nos acostumando ao
pecado. Nos insensibilizam à transgressão. E, com isso, passamos a ver a
desobediência a Deus como algo que não nos enoja mais. Algo
“aceitável”.
Por que
você acha que Jesus disse que não deveríamos nem ao menos chamar alguém
de “tolo”? Porque as desavenças nos acostumam ao ódio e, dentro de
algum tempo, dar um tiro em alguém não será algo tão mau assim. Por que
você acha que Jesus disse que se olhássemos para alguém com desejo no
coração já estaríamos adulterando? Porque a cobiça dos olhos dentro de
algum tempo nos acostuma ao delito e daqui a pouco deitar-se com alguém
não soa tão grave assim. Em outras palavras, a ética de Cristo estimula
você a cortar todo mal pela raiz, ela é preventiva e mostra que não
existe pecado “menos grave” que outro. Hoje você dá propina no trânsito;
amanhã no Congresso Nacional.
Estava pensando: será
que o primeiro pecado de Satanás foi a rebelião contra Deus, já no ato
do “golpe de estado” que tentou dar? Não posso afirmar, pois a Bíblia
não afirma, mas eu acredito que ele deve ter alimentado pecados – se não
na prática – pelo menos no seu coração por muito tempo. O motim foi o
clímax. Não acredito que ele foi para a cama como um querubim magnífico e
sem mancha e acordou dizendo “Acho que hoje vou me insurgir contra
Deus”. Muito difícil crer nisso. Especulo que tenha sido um longo
processo, talvez pontuado por algumas transgressões que ele considerava
“menores”. Claro, isso tudo é puro fruto da minha imaginação, mas me faz
todo sentido.
Cuidado com os pecados
que lhe parecem insignificantes. Eles não são. “Pecadinhos de nada” têm o
poder de uma bomba atômica. E eles vão fazer você se acostumar com o
ato de pecar. Uma vez que transgredir naquilo que você considera
inofensivo se torna uma prática tranquila aos seus olhos, você não vai
parar quando se deparar com algo que entende ser mais grave.
Simplesmente porque desobedecer Deus virou algo comum.
Não permita que isso ocorra. Convido você a refletir sobre
os seus “pequenos delitos”, aqueles a que não presta muita atenção, que
não o incomodam tanto assim. E o estimulo enfaticamente a abandonar a
prática desse delito. Ele não é insignificante. É maligno. É destrutivo.
Cam não achou que rir do pai bêbado era algo muito problemático. Adão e
Eva devem ter pensado que, ora bolas, era apenas uma frutinha. Davi
possivelmente se convenceu de que “ah, será só um recenseamento”. Saul
talvez tenha suposto que somente um sacrifício sem a presença do profeta
não seria lá grande coisa. Deu no que deu.
Você pode se considerar
uma rocha de santidade. Talvez creia que está tão alerta contra as
tentações que nada vai te alcançar. Mas as ondas estão batendo. A erosão
está destruindo as suas defesas contra o pecado. Se você não tomar uma
providência agora mesmo… a montanha inteira pode vir abaixo.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício
Fonte: Apenas
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