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quinta-feira, 13 de março de 2014


Waldir Baruch-SHANÁ TOVÁ UMETUKÁ respondido 5 anos atrás
PEDRO ERA A PEDRA – O FUNDAMENTO DO CATOLICISMO OU DA IGREJA???

Vejamos o texto e seu contexto bíblico:

Mateus 16:

16 E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
18 Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;

Versão no original grego:

[16,16] APOKRITHEIS DE SIMÔN PETROS EIPEN SU EI O KHRISTOS O UIOS TOU THEOU TOU ZÔNTOS
[16,17] b=KAI APOKRITHEIS a=DE O IÊSOUS EIPEN AUTÔ MAKARIOS EI SIMÔN a=BARIÔNA b=BAR b=IÔNA OTI SARX KAI AIMA OUK APEKALUPSEN SOI ALL O PATÊR MOU O EN TOIS OURANOIS
[16,18] KAGÔ DE SOI LEGÔ OTI SU EI PETROS KAI EPI TAUTÊ TÊ PETRA OIKODOMÊSÔ MOU TÊN EKKLÊSIAN KAI PULAI ADOU OU KATISKHUSOUSIN AUTÊS

Vejam bem, Pedro revela a essência primordial da pessoa do Senhor Jesus e diz: TU ÉS O CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO!

Então, Jesus diz: O Pai quem te revelou esta VERDADE ESSÊNCIAL...

Vers.18: Pois também eu te digo: que tu és Pedro (do grego Petrus –“ fragmento de pedra, pedra pequena”) e sobre esta PEDRA ( do grego PETRA – “Rocha”, a “ Pedra de esquina”)

“Tu és Petrus e sobre esta “Petra” – revelação que o Pai te deu, edificarei a minha igreja.”...

Pedro entendeu que ele seria “A PETRA” – base da igreja de Cristo???

Com certeza que não!

A prova disto, está na própria epístola de Pedro, onde ele cita esta revelação, e se coloca como pedra pequena, mas chama Jesus (Yeshua) de PETRA – A BASE DA IGREJA!

I PEDRO CAPITULO 1:

3 Se é que já provastes que o SENHOR é benigno;
4 E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,
5 Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
6 Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido.
7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,
8 E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.

Versículo 8 no grego: [2,8] KAI LITHOS PROSKOMMATOS KAI PETRA SKANDALOU OI PROSKOPTOUSIN TÔ LOGÔ APEITHOUNTES EIS O KAI ETETHÊSAN

A PETRA (A PEDRA) É CRISTO – A REVELAÇÃO DE PEDRO – TU ÉS O “CRISTO”.

Paulo confirma isto em I CORINTIOS 10:04

4 E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.

[10,4] KAI PANTES TO AUTO b=POMA PNEUMATIKON EPION a=POMA EPINON GAR EK PNEUMATIKÊS AKOLOUTHOUSÊS PETRAS Ê b=DE PETRA a=DE ÊN O KHRISTOS

O interessante é que: Se era para alguém ser considerado O SUSTENTÁCULO DO CRISTIANISMO PÓS-CRISTO – ESTE SERIA O APÓSTOLO PAULO... Não Petrus.

Um abraço!

O QUE SIGNIFICA A PALAVRA  IGREJA ?


Há três usos comuns da palavra "igreja". Dois são das escrituras e um não é. Nas escrituras, todos os cristãos formam a igreja de Deus (Efésios 1:22-23; 5:22-33). Do mesmo modo, os cristãos que trabalham e adoram juntos num determinado lugar são uma igreja (1 Coríntios 1:2). Poderíamos chamar estes dois usos como igreja universal e igreja local. O uso que não é das escrituras se aplica a um grupo de igrejas que se juntaram e a este poderíamos chamar igreja denominacional. Uma igreja denominacional é um grupo de igrejas trabalhando juntas como se fosse uma, sob uma organização nacional ou internacional.
Agora você pode perguntar: O que é errado com a existência de uma igreja denominacional? Muitas coisas: 1. A única organização que Deus deu aos cristãos foi a igreja local. Não há autoridade Bíblica para qualquer presidente, sínodo ou convenção se colocar acima de qualquer grupo de igrejas; 2. A Bíblia não autoriza a união de igrejas locais. As igrejas têm que funcionar separada e independentemente sob a supervisão de presbíteros, cuja autoridade é limitada a uma igreja local (Atos 14:23; 20:28; 1 Pedro 5:2). Pesquise na Bíblia, de capa a capa, para ver se acha o nome de sua igreja denominacional. Minha bíblia tem 1238 páginas. Eu não gostaria de ser membro de alguma organização religiosa que Deus nunca mencionou, em 1238 páginas!
Crescemos num mundo dominado pelo pensamento denominacional. É preciso coragem, convicção e estudo com mente aberta da palavra de Deus para nos afastar destas falsas idéias.
-por Gary Fisher
O texto acima, foi baixado na internet, mais precisamente no site, www.estudosbiblicos.net que servirá de introdução para nosso estudo.
O Que é a Igreja?

Igreja. Vemos esta palavra por toda a parte. Algumas pessoas usam "igreja" para descrever um belo edifício, Outros a usam para descrever uma organização religiosa mundial,  As definições confusas de igreja, em nosso tempo, muitas vezes vedam o significado original desta palavra quando aplicada, no Novo Testamento, ao povo de Deus. Neste artigo, examinaremos brevemente o significado de "igreja" na Bíblia.

Igreja: O que significa?

É um edifício construído com pedras vivas. "Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo"(1 Pedro 2:5).
Hoje, vulgarizou-se tanto, que muitas pessoas confudem a igreja de Cristo, como sendo um prédio feito por mão de homem, quem nunca ouviu alguém dizer: vou à igreja, ou, aqui na igreja as pessoas conversam, se distraem e não ficam atentas ao culto, ou ainda, todos que vierem aqui, deve saber que esta igreja é a casa de Deus, e outros aberrações desse tipo, esquecem que a verdadeira igreja de Cristo é um edificio construida com pedras vivas.  Estas pedras vivas são chamadas santos e são membros da família de Deus: "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce,  para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" (Efésios 2:19-22). (Pedra angular, era uma pedra usada nas construções para sustentação dos prédios, era a principal dentre as demais).

A palavra grega traduzida como "igreja" significa, literalmente, "chamado para fora" e assim refere-se a um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado no mundo e servirem ao Senhor. A igreja não é nenhum tipo de instituição ou objeto impessoal. É um corpo constituído de componentes vivos. Como um organismo vivo, a igreja pode sentir medo (Atos 5:11), pode orar (Atos 12:5) e pode admoestar (Mateus 18:17). Pessoas que são chamadas para saírem do pecado não continuam participando do mal no mundo, porque elas estão santificadas ou separadas do pecado (estude João 17:14-23; Colossenses 1:13; 1 Pedro 2:9; 1 João 4:5-6). Deus chama o povo para deixar o mal deste mundo através da mensagem do evangelho (2 Tessalonicenses 2:13-14). Aqueles que são convertidos verdadeiramente a Cristo são chamados santos (1 Coríntios 1:2;  Colossenses 1:1-2).

Entender o conceito bíblico de igreja como um corpo de pessoas chamadas para fora do pecado, para serem santos, ajuda-nos a apreciar a riqueza da descrição de Paulo da "Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (Atos 20:28). Jesus não morreu para comprar terra e edifícios, nem para estabelecer alguma instituição. Ele morreu para comprar as almas dos homens e mulheres que estavam mortos no pecado, mas que agora têm salvação e esperança de vida eterna (Romanos 5:8;  1 Coríntios 6:19-20).
A IGREJA VERDADEIRA DO SENHOR JESUS CRISTO
INTRODUÇÃO
Mateus 16:18 e Efésios 4:4-6; 5:25, É claro que Cristo Jesus tem uma igreja aqui no mundo através dos versículos citados acima. Mas, para dizer qual igreja é de Cristo, e quais não são de Cristo, é Preciso compará-las com as escrituras sagradas novo Testamento At.2:42-47. Só assim podemos identificar a igreja verdadeira de Cristo. A igreja, que Jesus Cristo fundou, organizou e deixou, ainda está aqui no mundo pela promessa dele Jo. 14:1-2, para tentar lhe ajudar nessa empreitada, busquei na internet algumas definições e explicação de algumas igreja, para sua meditação.
IDENTIFICAÇÃO DELA
1. Cristo é o fundador, organizador, e cabeça da sua igreja, e só Ele. Podemos eliminar todas as igrejas menos uma. Então, esta tem que ser a igreja dele.
A Igreja Católica começou desenvolvendo no ano 251 D.C. por causa da heresia sobre o governo, disciplina, e batismo da igreja. Ela saiu da igreja verdadeira e foi apoiada pelo Rei Constantino Romano. Ela ficou crescendo e desenvolvendo até o ano 606 d.C. quando Bonifácio se tornou o primeiro para ser chamado o supremo Papa. Ela se tornou a religião do estado do Reino Romano e continuou crescer e aceitar todo tipo de idolatria e heresia. Ela começou tarde demais, além de falar na heresia que aceita e prega, para ter Jesus Cristo como seu cabeça. Ela foi fundada em cima de heresia e idolatria.
A Igreja Luterana começou no ano de 1530 d.C. e tem por seu cabeça Martino Lutero.
A Igreja Anglicana (da Inglaterra) começou no ano de 1540 D.C. e tem por seu cabeça O Rei Henrique VIII.
A Igreja Presbiteriana começou no ano de 1541 d.C. e tem por seu cabeça João Calvino.
A Igreja Congregacional começou no ano de 1581 d.C. e tem por seu cabeça Roberto Browne.
A Igreja Metodista começou no ano de 1729 d.C. e tem por seu cabeça João e Charles Wesley.
A Igreja Cristã (também chamada A Igreja de Cristo ou dos Discípulos de Cristo) começou no ano de 1827 d.C. e tem por seu cabeça Alexandre Campbell.
A Igreja dos Mormons começou no de 1830 d.C. e tem por seu cabeça José Smith.
A Igreja Adventista começou no ano de 1845 d.C. e tem por seu cabeça William Miller.
A Igreja das Testemunhas de Jeová começou no ano de 1884 d.C. e tem por seu cabeça Pastor Russell.
A Igreja Pentecostal começou no ano 1903 d.C. e tem por seu cabeça A. J. Tomlinson.
A Congregação Cristã no Brasil começou no ano 1909 d.C. e tem por seu cabeça Luiz Francescon.
A Igreja das Assembléias de Deus começou no ano de 1914 d.C. e tem por seu cabeça um grupo de pastores descaminhados das outras igrejas que começaram uma associação pentecostal em Hot Springs, Arkansas, E.U.A.
A Igreja Quadrangular (Cruzada Nacional) começou no ano de 1922 D.C. e tem por sua cabeça a mulher Aimee Semple McPherson.
Brasil para Cristo começou no ano 1950 d.C. e tem por seu cabeça Manoel de Melo.
Pentecostal, Deus É Amor começou no ano 1962 e tem por seu cabeça Davi Miranda.
A Igreja Universal do reino de Deus. começou no ano 1982 d.C. e tem por seu cabeça Edir Macêdo.
Nenhuma destas igrejas pode ser a que Cristo fundou, porque começou tarde demais, e tem homem por seu cabeça. Cristo é o cabeça da sua igreja!
2. A Bíblia é a única regra de Fé e Prática da Igreja de Cristo. Ela não aceita outro livro, nem credo, nem visões, nem ciências ou tradições para sua regra de fé e prática. Somente a Bíblia!
3. A Igreja de Cristo é uma assembléia local e visível.  A palavra grega traduzida como "igreja" significa, literalmente, "chamado para fora" e assim refere-se a um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado no mundo e servirem ao Senhor.
4. A Igreja de Cristo foi organizada e fundada durante o ministério terrestre e público de Cristo antes do dia de Pentecostes. I Coríntios 12:28 diz que Deus colocou primeiramente na igreja os doze apóstolos. No dia de Pentecostes 120 pessoas estavam reunidas esperando O Espírito Santo descer. (Atos 1:15) Os primeiros membros da igreja de Cristo eram os doze Apóstolos. Então, tem que ser que a igreja de Cristo começou antes do dia de Pentecostes. Jesus fundou sua igreja pessoalmente durante seu ministério antes de subir ao céu. Quando foi que Ele fundou e organizou sua igreja? Leia Lucas 6:12-16. Vamos notar outras coisas que provam que a igreja verdadeira começou antes do dia de Pentecostes.
A. Cristo prometeu edificar pessoalmente sua igreja com pedras vivas para que o homem não pudesse se apoderar dela, nem exercer poderes maiores entre os seus membro. Mateus 16:18.
B. Cristo deu a regra da disciplina à sua igreja antes do dia de Pentecostes em Mateus 18:15-18. Cristo disse nesta passagem para falar (tempo presente) com a igreja. Como é que se pode falar com uma igreja que não existe? Muitos estão dizendo que Cristo estava falando sobre a igreja futura. Mas, não ë isto que a Bíblia diz! Cristo falou no tempo presente.
C. Jesus deu a Grande Comissão a sua igreja antes do dia de Pentecostes em Mateus 28:18-20. Se a igreja não começasse até o dia de Pentecostes, ela não teria comissão nem missão!
D. A igreja de Cristo tinha organização antes do dia de Pentecostes. Tinha tesoureiro (João 12:6) e votação (Atos 1:21-26) antes do dia de Pentecostes. Até a disciplina que Cristo mandou sua igreja praticar precisa da votação.
E. Cristo tinha entregue as ordenanças a sua igreja (Batismo e a Ceia, Mateus 28:18-20 e 26:26-30) antes do dia de Pentecostes. A igreja dele batizou e celebrou a Ceia antes do dia de Pentecostes. Se a igreja de Cristo não começasse até o dia de Pentecostes não teria nenhuma ordenança para observar.
F. Cristo cantou na sua igreja antes do dia de Pentecostes diz o escritor do livro de Hebreus. (Hebreus 2:12) Quando foi que Ele cantou na sua congregação (igreja)? Mateus 26:30. Não pode cantar numa igreja que não existe.
G. A Bíblia diz que no dia de Pentecostes 3000 pessoas foram acrescentadas à igreja, (Atos 2: 47). A igreja já existiu.
Esta igreja que Jesus Cristo fundou e organizou teve tudo necessário para ser uma igreja antes do dia de Pentecostes. A igreja de Cristo começou durante o seu ministério terrestre antes do dia de Pentecostes!
5. O Senhor Jesus Cristo prometeu perpetuidade a sua igreja que é local e visível. (Mateus 16;18, 28;20, Efésios 3;9-10, 21). A igreja de Cristo existe desde os dias de Cristo (seu Fundador e Organizador) até agora pela promessa dele. Se a igreja cessasse de existir durante os séculos (como todas as igrejas falsas dizem) a promessa de Cristo falhou e não poderíamos confiar em nenhuma promessa mais de Cristo. Pode ser? De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso!
CONFORMIDADE DOUTRINÁRIA
Podemos também identificar a igreja verdadeira de Cristo pela doutrina dela. (Efésios 3:9-10, 21) Ela é a coluna e firmeza da verdade. (I Timóteo 3:14-15) Cristo deu a ela a sua Palavra para pregar e guardar. (Mateus 28:18-20) Ela tem pregada, guardada, preservada, e conservada a Palavra dele durante os séculos desde os dias de Cristo, seu cabeça. Ela tem batalhado pela fé que uma vez foi dada aos santos. (Judas 3-4) Ela tem repreendida os infiéis para que sejam sãos na fé. (Tito 1:12-14) Se ela não tem feito isto, quem tem? A igreja universal e invisível? Não! Além de não existir, a chamada igreja universal e invisível tem todo tipo de heresia e hipocrisia. A igreja de Cristo ainda está no mundo batalhando pela fé, e estará até que Cristo volte, pela promessa dele. Vamos identificar a igreja do Senhor Jesus Cristo através da doutrina bíblica que ela prega.


A Igreja Universal e a Igreja Local
Algumas vezes a Bíblia usa a palavra "igreja" no sentido universal, isto é, para falar de todo o povo que pertence a Cristo, não importa de onde ele possa ser. Jesus falou da igreja deste modo: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16:18). Ele não está falando apenas de uma congregação local, nem está falando de uma organização ou instituição mundial. Ele está falando de pessoas, pedras vivas, construídas sobre Jesus Cristo, a fundação sólida. Paulo falou da igreja, neste mesmo sentido universal, quando escreveu: "...Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo" (Efésios 5:23). Jesus é o cabeça sobre todos aqueles que o servem, todos aqueles lavados e purificados de seus pecados (Efésios 5:26).

Freqüentemente, a palavra "igreja" é usada para descrever uma congregação local ou assembléia de santos. Note uns poucos exemplos: "…à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos…" (1 Coríntios 1:2); "E, se ele não os atender, dize-o à igreja;  e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mateus 18:17); "...saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles." (Romanos 16:5). Igrejas locais são o resultado da pregação do evangelho. Quando as pessoas obedecem a palavra e se tornam cristãs, elas começam a reunir-se com outros irmãos na fé, mas, para isto, não precisam de um prédio, pode ser em qualquer lugar, o importante é que reunam-se os santos com o mesmo prosito, o de adorar e servirem a Deus.

A Igreja: Organismo, não Organização
A igreja é uma organização? De modo nenhum, Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma organização ou instituição, e por isso, o que vemos hoje? Um comercio aonde se vende tudo, tudo é motivo de lucro, usa-se a vaidade das pessoas para explorar os fieis, constroi-se verdadeiros idolos, na musica, no cinema em formato de DVD, livros, Temos "pastores" escritores, os quais, fazem propaganda dos seus livros na midia e até na hora de um culto, temos irmãos envolvidos com a politica, e que, para enganar os fieis, dizem que é necessario ter um homem de "Deus" na politica, para que a igreja não seja prejudicada em nada, como se a verdeira igreja de Cristo precisasse de alguém para defender-la, a verdeira igreja de Cristo ja tem quem a defenda e ja a defendeu na cruz do calvario, a verdadeira igreja de Cristo foi comprada com o precioso sangue do filho de Deus, portanto, é propriedade exclusiva de Deus, e ai daquele que se levantar contra ela, pois foi o proprio Senhor, quem disse, que nem as portas do inferno podem prevalecer contra ela . Este não é o conceito bíblico de igreja, Jesus não morreu para estabelecer uma instituição, mas para salvar o povo do pecado (Atos 20:28;  1 Coríntios 6:20). Jesus e o Pai não habitam numa organização, mas no povo que os obedece (João 14:15,23), tem politicos no meio; tem comercio; tem idolos, seja cantor ou ator, então com certeza absoluta, não é a igreja de Cristo, não é a igreja que ele fundou, saia daí imediatamente, antes que o Senhor volte, ou, voce irá com certeza para o lado esquerdo Dele.
Em vez de falar de uma organização, a Bíblia descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Romanos 12:4-5;  1 Coríntios 12:12-27;  Colossenses 1:8, 24; Efésios 5:23). Estes membros do corpo são "blocos" ou "pedras" usados na construção da igreja (1 Coríntios 3:10-15).

Muitas pessoas sugerem que a "igreja universal" é constituída de todas as congregações locais no mundo. Isto não é um conceito bíblico. Uma igreja local consiste de cristãos que se reúnem num determinado lugar. Eles podem ser identificados e contados (Romanos 16:14, 15;  1 Coríntios 16:19;  Colossenses 4:15). A igreja universal consiste de todos os discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e contar todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os verdadeiros cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade dos homens. Somente Deus pode contar e identificar seus "primogênitos arrolados nos céus"  (Hebreus 12:23).

Descrições Bíblicas da Igreja que Pertence a Jesus
A Bíblia não usa um nome exclusivo para a igreja. É errado, portanto,  insistirmos num único nome que todas as igrejas fiéis tenham que usar.  Muitas passagens falam simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde o grupo de cristãos se reunia. Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente como "a igreja" (Atos 8:1;  9:31; Romanos 16:1). O lugar, é irrelevante.

Freqüentemente, as descrições da igreja no Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e sua igreja. A igreja pertence a Deus, e é, muitas vezes, chamada "a Igreja de Deus" (veja Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; 10:32; Gálatas 1:13; 1 Timóteo 3:5,15). Jesus derramou seu sangue para comprar a igreja, a verdadeira pérola preciosa, Mt. 13:45. Portanto, Paulo falou de "igrejas de Cristo" (Romanos 16:16) e Jesus falou de sua própria igreja (Mateus 16:18). O povo de Deus pode ser corretamente descrito como a "igreja dos primogênitos arrolados nos céus" (Hebreus 12:23).

Consideremos o significado de descrições bíblicas comuns da igreja.

O Corpo de Cristo (Colossenses 1:24;  Efésios 1:22-23;  4:12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nosso cabeça, Jesus Cristo (Efésios 5:23;  Colossenses 1:18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Romanos 12:4-5; 1 Coríntios 12:12-27; Efésios 3:6; 4:16; 5:30).
O Reino de Deus ou Reino dos Céus (Mateus 3:2; 4:17;  Lucas 4:43;  Atos 8:12; 19:8; 20:25; 28:23,31). A idéia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1 Coríntios 4:20;  Hebreus 1:8;  12:28-29;  Mateus 28:18-20;  Apocalipse 12:10). O reino de Cristo não é deste mundo (João 18:36). Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus, por isso o Senhor Jesus declarou que não devemos misturar Estado com a Igreja, o que é do Estado, é Estado, o é de Deus é de Deus, Mt. 22:21. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente (Colossenses 1:13). Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tiago 2:5), incluindo sua humildade, inocência (Marcos 10:14-15) e santidade (1 Coríntios 6:9-10;  Gálatas 5:19-21).
A Casa de Deus (1 Timóteo 3:15) não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).

O Rebanho de Deus (Atos 20:28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (João 10:11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna (João 10:27-28).
Nomes Humanos Causam Divisão
A divisão religiosa em nossa sociedade é vergonhosa. Muitas pessoas estão confusas num mundo com muitos nomes diferentes de igrejas. Alguns  destes nomes honram certos homens, enquanto outros ressaltam pontos doutrinários específicos.

A unidade dos salvos é baseada no nome e na doutrina de Cristo. Devemos fazer tudo pela autoridade de Jesus ou em seu nome (Colossenses 3:17). "Não há salvação em nenhum outro...nome..." (Atos 4:12). Esta unidade é possível somente quando falamos e pensamos a mesma coisa, que é a doutrina de Cristo (1 Coríntios 1:10), voce já deve ter ouvido falar: a doutrina da igreja tal, assim, e da tal é assim. Quando os homens começam a seguir outros homens, perdem a unidade com Cristo e seu povo (1 Coríntios 1:11-13). Divisões e contendas acontecem na igreja, em parte, porque algumas pessoas se identificam somente com nomes humanos. Paulo argumentou que devemos identificar-nos somente com o Senhor que servimos. Jesus foi crucificado por nós e somos batizados em seu nome. Jesus, e não homens, merecem nossa dedicação e honra. Os verdadeiros seguidores de Deus fazem parte da igreja que pertence a Jesus, existem "pastores em determinadas denominações, que se encontram num estagio que beira a idolatria, que não há como o cidadão comum se aproximar dele, e ele mesmo faz questão de manter esse padrão, até para atender um convite de uma outra congreção, só irá se lhe pagarem cachê, e dependendo da lugar, terá que lhe pagar a viagem de avião ida e volta com hospedagem no melhor hotel.
 
O Que é uma Igreja Local?

A expressão "igreja local" não é encontrada nas Escrituras mas veio a ter largo uso de modo a distinguir os diferentes significados da palavra igreja (do grego, ekklesia) como aparece no Novo Testamento.

Os escritores do Novo Testamento tomaram uma palavra usada no mundo grego para descrever um ajuntamento de cidadãos convocados a se reunirem para fazer o negócio do Estado e aplicada a pessoas convocadas por Deus para fazerem o negócio do céu. A idéia de um povo "convocado" ou "chamado para fora" servia perfeitamente ao conceito bíblico de um povo a quem Deus "chamou das trevas, para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2:9).

O uso mais adequado da palavra igreja em nossa Bíblia tem referência com todos os que responderam ao chamado do evangelho (2 Tessalonicenses 2:14) e entraram numa nova relação com Deus. O movimento que eles fizeram não é espacial, mas espiritual. Eles, pela fé, deixaram o mundo de valores tenebrosos e vieram para a luz do Filho de Deus (Colossenses 1:13). É neste sentido que Jesus fala da igreja em Mateus 16:18 e também Paulo em Atos 20:28 e Efésios 5:25.

É muito importante entender que o chamado de Deus é um chamado individual e pessoal. O povo chamado pode ser "de toda tribo, língua, povo e nação" (Apocalipse 5:9)  mas não vem a Cristo em grupos. A escolha de deixar as trevas e caminhar na luz é muito pessoal. Temos que chegar ao Senhor individualmente. Não há ninguém mais que seja parte do pacto que fazemos com ele. Se nenhuma outra alma na terra reconhecer Jesus Cristo como Senhor, nosso compromisso com ele permanece o mesmo.Portanto, quando voce ouvir algém dizer: as minha ovelhas, afaste-se desta pessoa, pois é o proprio demonio quem assim fala.
Esta grande família de todo o povo de Deus nunca está destinada nesta vida a ser reunida em um lugar ou a conhecer uns aos outros como um todo, mas todos foram "batizados em um corpo" (1 Coríntios 12:13). Eles são a "universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus" (Hebreus 12:22-23). Para este corpo universal de crentes não há sede terrestre (Colossenses 1:18) para arrastá-los para entidades nacionais ou internacionais para que possam funcionar como uma unidade. No entanto, eles eram e são filhos do mesmo Pai, irmãos e irmãs em Cristo.

Esse texto acima, está mesclado com arquivos baixado da internet e em alguns casos, complementado  por mim
, sem todavia desviar-se do objetivo original. Pois foram escritos pelos santos do Senhor, cujo principal objetivo é esclarecer o verdadeiro sentido da igreja fundada e mantida pelo Senhor Jesus aqui na terra.

REFORÇO
O texto abaixo, é uma parte de um texto completo que consegui na internet, que muito pode ajudar a quem realmente quizer entender, como deve se portar todo membro da igreja dos primogenitos arrolada nos céus (Hb. 12:23).

Quase tudo que fazemos no serviço do Senhor será feito como discípulos individuais na busca da vida diária, onde cumprimos nossas obrigações para com nossas famílias (Efésios 5:22 - 6:4), para com nossos empregadores (6:6-9), para com o governo (1 Pedro 2:13-17), para com nossos inimigos (Mateus 5:43-48;  Romanos 12:17-21), para com os pobres (Efésios 4:28; Tiago 1:27) e especialmente para com os homens e mulheres ainda perdidos (Mateus 28:19-20; Atos 8:4). Tudo isto será liberalmente "aspergido" com oração particular (Filipenses 4:6-7), estudo bíblico (Colossenses 3:16), e, em determinada ocasião, cânticos espirituais (Tiago 5:13).

Contudo, vitais como os deveres individuais em Cristo são, há algumas coisas que o Senhor espera que seu povo cumpra junto com outros cristãos. É este "junto", ou trabalho de equipe, que se expressa nas igrejas locais grupos de discípulos que funcionam juntos em lugares particulares (1 Coríntios 1:2;  11:16;  Romanos 16:16;  1 Tessalonicenses 1:1; Apocalipse 1:4). Diferente do corpo universal de crentes que não tem organização, estas igrejas locais são organizadas para o propósito de ação coletiva. Elas são associações voluntárias de discípulos formadas por acordo mútuo (Atos 9:26-28) que têm uma direção comum (Atos 14:23; 20:28), um tesouro comum (1 Coríntios 16:1-2;  Atos 4:34-35) e trabalho divinamente ordenado para fazer (Atos 2:42;  20:7;  Hebreus 10:24-25;  Efésios 5:19;  Atos 4:34-38;  1 Coríntios 16:1-2;  Filipenses 4:15-16). Estas assembléias locais têm obra importante a cumprir na educação dos novos discípulos para uma espiritualidade madura e serviço frutífero (Efésios 4:11-13), mas nunca foram pensadas para serem o instrumento coordenador pelo qual todos, ou a maioria dos deveres do povo de Deus, são atendidos. Paulo adverte Timóteo contra este conceito errado quando se tratasse do problema das viúvas necessiadas entre os santos: "Se alguma crente tem viúvas em sua família, socorra-as, e não fique sobrecarregada a igreja, para que esta possa socorrer as que são verdadeiramente viúvas" (1 Timóteo 5:16). É uma das tristezas de nosso tempo que igrejas locais tenham se tornado centros políticos, sociais e recreativos e, por isso, despojadas de seu poder para trazer força espiritual e para educar os santos.

Mas como distinguirmos entre a obra das igrejas locais e a obra dos cristãos individuais? Isto não é difícil quando procuramos indicação clara nas Escrituras para que a obra a ser feita seja feita coletivamente. Como membros do grande corpo dos redimidos, glorificamos a Deus em tudo o que fazemos como discípulos individuais (Efésios 3:21) e no trabalho que fazemos juntos nas igrejas locais.

 
Se voce quizer saber mais sobre a igreja de Cristo, sugiro buscar na internet que tem muitos temas bastante interessante a esse respeito, um site bom para esse estudo é o que ja acima citei www.estudosdabiblia.net
Olavo F. Sobreira
www.estudosbiblicosnolar.net

quarta-feira, 12 de março de 2014

DO QUÊ PODE SE GLORIAR UM SERVO INÚTIL?


Por Fabio Campos
Texto base: “Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever”. – Lucas 17.10 NVI
Na última semana tive uma experiência que me fez refletir acerca do “serviço que prestamos a Deus”. Como de costume, fui a Rua Conde de Sarzedas no Centro de São Paulo; lugar este mais conhecido como “Rua dos Crentes”. Lá se encontra de tudo - coisas boas - coisas ruins-, entre elas, a conduta irreverente de alguns irmãos, a venda de produtos piratas, e literaturas de “aparente piedade, mas que pela mentira, leva muitos à destruição”.
Entrei em uma loja para me informar acerca de uma obra teológica. Como de costume, sempre há os “debates e discussões”, entre testemunhos e “admoestações”. Um irmão muito mais velho estava contando acerca de suas experiências com Deus. De fato, muitas delas louvável e que merece apreciação pelo o que Deus têm feito por intermédio do irmão. Entretanto, há momentos que precisamos se calar diante dos homens para não ultrapassarmos o bom senso e tropeçarmos pelo muito falar.
Contando ele do seu ministério itinerante e de como ele conduzira a vida daqueles que foram ganhos através do seu dom, o irmão [amado] começou a exaltar suas obras de justiça apontando para a “nossa omissão na condução de pessoas ao evangelho seguido da nutrição pedagógica no discipulado” [segundo o seu julgamento]. Eu quieto na minha, pedindo o discernimento a Deus para saber se de fato o Senhor estava falando algo. Logo veio o discernimento! No momento que ele olhou pra mim e perguntou quantas almas eu tinha ganhado para Cristo?, sem ao menos escutar minha resposta, disse ele que não tinha desculpas para dar [detalhe que não consegui responder].
Logo minha mente [pelo Espírito que nos faz lembrar todas as coisas] me levou para as Escrituras. A primeira menção foi à expressão de Paulo, “mesmo pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (1 Co 9.27). De falador, o irmão [amado] passou a escutar [com mansidão]. Não existiu evangelista mais eficiente em toda a cristandade do que o Apóstolo Paulo. Diferente de muitos de nós que anunciamos nossas obras e delas nos gloriamos para esconder nossas mazelas, Paulo disse “longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (Gl 6.14).
É preciso um pouco mais de cautela para expor nosso desempenho ministerial. Nosso ego demanda por apreciação e nossa natureza caída requer aplausos. Talvez toda boa-obra à vista dos homens possa ser “trapo de imundícia perante Deus”. A partir do momento que o dom ministerial entrou em campo para se exaltar diante do outro, ele deixou de ser ferramenta para edificação, e assim como “o prato que retine”, de nada valerá diante de Deus. “É necessário que Ele cresça e nós diminuamos”. Proclamar o Evangelho de Cristo por “inveja e por rivalidade”, de fato, pela Soberania de Deus, trará benefícios aos ouvintes (Fp. 1. 15-18), contudo, ao que fala, diante de Deus, torna-se tolo. São eles iguais aos Gálatas Insensatos que Paulo mencionou:“Porém eles querem que vocês circuncidem para que eles possam se gabar de terem colocado o sinal da circuncisão no corpo de vocês” (Gl 6.13 NTLH).
O grande reformador John Knox, no leito de morte, foi tentado a gloriar-se em sua própria coragem por Cristo, e nesta virtude excelente [a coragem], fez dela esterco para experimentar a “excelência do conhecimento de Jesus”. Precisamos constantemente meditar pelo auto-exame em nosso espinho na carne para lembramos que, além de tudo, somos apenas pó. Do quê, então, se gloriar? Da nossa pregação que levou milhares a Cristo? Ou do nosso evangelismo ousado que desafiou o Diabo em seu próprio território? Ou dos nossos estudos eloquentes e das nossas longas orações? Tudo isso é válido e faz parte da vida daqueles que foram “salvos pela fé para as boas-obras”. Contudo, depois de ter feito o que lhe fora ordenado, a ordem de Nosso Senhor, é “considerem servos inúteis, que cumpriu apenas com sua obrigação”.
Que Deus nos ajude a não cairmos no engodo de satanás pelo pensar que somos mais do que de fato somos! A dica Escriturística é esta:
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho”. – 1 Coríntios 9.16 AFC
Soli Deo Gloria!
Fonte: Fabio Campos

segunda-feira, 10 de março de 2014

Um coração como o de Cristo

Amor1

Por Maurício Zágari

Vivemos dias curiosos na história da Igreja. Atualmente é muito fácil você se dizer cristão sem que, necessariamente, tenha um coração como o de Cristo. Muita gente se chama cristã mas não tem um relacionamento pessoal e íntimo com Jesus de Nazaré. Existem algumas características que mostram com clareza quem foi verdadeiramente alcançado pela graça do Cordeiro e ingressou no reino de Deus. Precisamos examinar nosso coração constantemente, para ver se não estamos fugindo do padrão que o Senhor estabeleceu para aqueles a quem adota como filhos. E, de todas as características de um cristão autêntico, uma se destaca: ele prioriza o próximo.

Assim como “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16), quem é morada do Espírito Santo entrega-se pelos outros. Devemos ter em nós “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.5-8).

Que exemplo! Numa época em que muita gente nas igrejas crê e prega que o cristão é o “vitorioso”, o que faz e acontece… Jesus nos ensina que é preciso esvaziar-se de si mesmo, servir, nivelar-se aos pequenos, humilhar-se, dar a vida pelos demais. Isso é ser cristão. “O grande mandamento na Lei [é]: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.36-40)

Época triste vivemos, em que muitos acreditam que serão dignos se tiverem cargos de destaque na igreja, títulos eclesiásticos garbosos, pompa e circunstância. É quando olhamos para Jesus e vemos que aquele Deus – nascido numa estrebaria de segunda categoria e posto no lugar onde bichos fedorentos se alimentavam, cercados por moscas e cheiro de estrume – abriu mão de tudo isso. Pelo contrário, lavou os pés dos pecadores. “Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.12-15).

Seu palácio foi uma carpintaria. Sua coroa não foi de ouro e diamantes, mas de espinhos. Seu trono não foi uma poltrona no centro da plataforma, mas uma cruz. Seu séquito não foi de bajuladores e serviçais, mas de escarnecedores que cuspiam nele e lhe batiam. Sua glória foi ficar nu ante todos, rasgado e furado enquanto o ofendiam. A lealdade que recebeu foi a traição e a debandada daqueles por quem se entregou. Distribuiu amor; recebeu bofetões, catarro, palavrões, abandono, traições, acusações falsas, desprezo, dor.

Mas chegou o terceiro dia. E, então, veio a perfeição. Aquele que serviu assentou-se à direita do Pai e foi servido pelos anjos. Aquele que foi ridicularizado tornou-se entronizado. Aquele que foi humilhado recebeu toda a glória. Jesus, após muito sofrer, não descansou, mas permanece conosco todos os dias, para levar sobre si os fardos de todos os que estão cansados e sobrecarregados.

Nós, porém, não queremos abrir mão de nada. Nosso coração inclina-se para o dinheiro, para acumular pilhas de bens materiais, para receber reconhecimento e fama. Queremos ter mais e mais seguidores nas redes sociais. Queremos prestígio. Não abrimos mão de nosso tempo pelo próximo. Não nos preocupamos com os demais de fato. Não choramos com os que choram, só desejamos nos alegrar com os que se alegram. Queremos que lavem os nossos pés – afinal, pagamos pelo serviço. Nosso coração está cheio de nós mesmos e vazio de amor ao próximo. E nos chamanos “cristãos”? Jesus disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34-35). Claro como água. Só é discípulo de Jesus quem ama o outro. E isso inclui o xexelento, o fedorento, o intragável, o revoltado, o desviado, o pecador, o leproso, o que não tem nada a lhe oferecer, o que vive precisando de você, o chato, o que tem mau hálito, o que te ofendeu e você não consegue perdoar. Aqueles que são tão ruinzinhos como você e como eu. Quer ser discípulo de Jesus, isto é, um cristão? Ame gente como você e eu: a ralé da humanidade, a escória.

Mas uma ralé por quem o Cordeiro de Deus entregou sua vida. Sim: a ralé vale o preço de sangue – e o sangue de Cristo.

Paulo escreveu: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 1.1-2). Imitamos Deus? Andamos em amor? Nos entregamos como sacrifício? Negamos a nós mesmos e tomamos diariamente a nossa cruz? Se não o fazemos, “cristão” é um título que não nos pertence.

Amor! Só isso revela um coração cristão; um coração vivo e pulsante, que pulsa no ritmo do coração de Deus.

Precisamos nos examinar diariamente. Como anda o seu coração? Para que ele se inclina? O que você tem feito pelo próximo? Quem vem primeiro na sua vida? Quanto tem perdoado? Quanto tem chorado com os desesperados? Quanto tem se alegrado com a felicidade alheia que custou a sua?

Você quer ter um coração cristão, isto é, um coração como o de Cristo? Um coração no qual permanece o amor de Deus? Então ouça a voz do céu: “Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado” (1Jo 4.12).

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício

Fonte: Apenas

A Divindade de Deus



Por Arthur W. Pink

A verdadeira fé é aquela que dá a Deus o lugar que Lhe é devido. E se dermos a Deus o Seu lugar devido, assumiremos o lugar que nos é próprio – no pó. E o que pode trazer a criatura orgulhosa e auto-suficiente mais rápido ao pó senão uma visão da Divindade de Deus? Nada é tão humilhante para o coração humano como o verdadeiro reconhecimento da absoluta soberania de Deus. O principal problema é que muito do que é considerado fé, hoje, não passa de frágil sentimentalismo. A fé da Cristandade, neste século XX, é mera credulidade, e o “deus” de muitas das nossas igrejas não é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, mas um mero fruto da imaginação, que mentes finitas possam entender, cujos caminhos sejam agradáveis ao homem natural (não nascido de novo), um “deus” totalmente “igual” (Salmos 50:21) àqueles que professam adorá-lo, um “deus” a respeito do qual quase não há mistério. Mas como é diferente o Deus que as Escrituras revelam! DEle é dito, Seus caminhos são “inescrutáveis” (Romanos 11:33). Para ser mais específico:

1. O “deus” moderno é completamente carente de poder.

A idéia popular, nos dias de hoje, é que a deidade é cheia de amigáveis intenções para com os homens, mas que Satanás está impedindo que se lhes faça algum bem. Não é da vontade de Deus, assim nos dizem, que haja guerras, pois as guerras são algo que os homens são incapazes de reconciliar com suas idéias da misericórdia divina. Então, a conclusão é que todas as guerras são do Diabo. Pragas e terremotos, fomes e furacões não são enviados por Deus, mas são atribuídos somente às causas naturais. Afirmar que o Senhor Deus enviou a recente epidemia de gripe (na época, matava –– Nota do Editor) como um golpe de julgamento, iria chocar a sensibilidade da mente moderna. Coisas como estas causam dor a “deus” pois “ele” NÃO deseja senão a felicidade de todos.

2. O “deus” moderno é completamente carente de sabedoria.

A crença popular é que Deus ama a todos, e que é da Sua vontade que cada filho de Adão seja salvo. Mas, se isto for verdade, Ele está estranhamento carecendo de sabedoria, pois Ele sabe muito bem que, sob as condições existentes, a maioria se perderá.

3. O “deus” moderno é carente de santidade.

Que o crime merece punição é aceito em parte, embora cada vez mais uma crença esteja ganhando terreno: a de que o criminoso é realmente mais objeto de pena do que de censura, e que ele precisa de educação e reforma ao invés de punição. Mas que o PECADO –– tanto pecados em pensamentos como em atos, pecados de coração como pecados da vida, pecados de omissão bem como de comissão, tanto a própria raiz pecaminosa como o seu fruto –– deva ser odiado por Deus, pecado contra o qual a Sua santa natureza se inflama, é um conceito que saiu quase que completamente de moda; e que o próprio pecador é odiado por Deus é negado com indignação mesmo por aqueles que se ufanam em alta voz da sua ortodoxia.

4. O “deus” moderno é completamente carente de prerrogativas de soberania.

Quaisquer que sejam os direitos que a deidade da Cristandade atual possa supostamente possuir em teoria, de fato eles devem ser subordinados aos “direitos” da criatura. Nega-se, quase universalmente, que os direitos do Criador sobre Suas criaturas seja o do Oleiro sobre o barro. Quando se afirma que Deus tem o direito de fazer um vaso para honra e outro vaso para desonra, o grito de injustiça ergue-se instantaneamente. Quando se afirma que a salvação é um dom e que este dom é conferido àqueles a quem Deus se agrada em dar, é dito que Ele é parcial e injusto. Se Deus tem algum dom para partilhar, Ele deve distribuir a todos igualmente, ou pelo menos distribuí-los àqueles que merecem, não importa quem possam ser. E assim é dada a Deus menos liberdade do que a mim, que posso distribuir minha caridade como bem quero, dando a um mendigo um pouco mais, a outro um pouco menos, e a um terceiro nada se assim achar por bem.

Como o Deus da Bíblia é diferente do “deus” moderno!

O Deus da Escritura é Todo-Poderoso

Ele é aquele que fala e é feito, que ordena e há prontidão. Ele é Aquele para quem “todas as coisas são possíveis” e “faz todas as cousas segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:1)…

O Deus da Escritura é infinito em sabedoria

Nenhum segredo pode ser escondido dEle, nenhum problema pode confundi-Lo, nada é difícil demais para Ele. Deus é onisciente – “Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir” (Salmos 147:5). Portanto se diz, “Não se pode esquadrinhar o seu entendimento” (Isaías 40:28). Daí a razão porque numa revelação dEle nós esperamos encontrar verdades que transcendem o alcance da mente da criatura, e, portanto, é evidente a tolice presunçosa e a impiedade daqueles que não passam de “pó e cinza” ao tentarem pronunciar a racionalidade ou irracionalidade das doutrinas que estão acima da razão!

O Deus da Escritura é infinito em santidade

O “único Deus verdadeiro” é aquele que odeia o pecado com uma perfeita repulsa, e cuja natureza eternamente se inflama contra ele. Ele é Aquele que contemplou a impiedade dos antediluvianos e que abriu as janelas do céu derramando o dilúvio da Sua justa indignação. Ele é Aquele que fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra e destruiu completamente aquelas cidades da planície. Ele é Aquele que enviou pragas ao Edito, e destruiu seu orgulhoso monarca juntamente com seus exércitos no Mar Vermelho. Deus é tão santo e tal é o antagonismo da Sua natureza para com o mal que, por um pecado, Ele baniu nossos pais do Éden, por um pecado Ele amaldiçoou a posteridade de Cão; por um pecado Ele transformou a esposa de Ló numa coluna de sal; por um pecado Ele enviou fogo e devorou os filhos de Araõ; por um pecado Moisés morreu no deserto; por um pecado Acã e sua família foram todos apedrejados até à morte; por um pecado o servo de Elias foi ferido com lepra. Contemplem, portanto, não somente a bondade, mas também “a severidade de Deus” (Romanos 11:22). E este é o Deus com quem todo aquele que rejeita a Cristo tem que se encontrar no julgamento!

O Deus da Escritura tem uma vontade que é irresistível

O homem fala e se orgulha da sua vontade, mas Deus também tem uma vontade! Os homens tiveram uma vontade nas planícies de Sinear e a dedicaram a construir uma torre cujo topo alcançasse o céu; mas em que resultou? Deus também tinha uma vontade, e o esforço cheio de vontade deles resultou em nada. Faraó tinha uma vontade quando ele endureceu seu coração e se recusou a permitir que o povo de Jeová fosse ao deserto e lá O adorasse, mas em que resultou? Deus tinha uma vontade, também, e sendo Todo-Poderoso Sua vontade foi realizada. Balaque tinha uma vontade quando contratou Balaão para vir a amaldiçoar os hebreus; mas de que adiantava? Os cananitas tinham uma vontade quando eles determinaram impedir Israel de ocupar a terra prometida; mas até onde eles foram bem sucedidos? Saul tinha uma vontade quando ele arremessou sua lança contra Davi, mas, ao invés de matar o ungido do Senhor, a lança foi parar na parede.

Sim, meu leitor, e você também tinha uma vontade quando fez seus planos sem buscar primeiro o conselho do Senhor, e por isso Ele os fez cair por terra. Assim como uma criança pode tentar impedir o oceano de se mover, assim também a criatura pode tentar resistir ao desenrolar do propósito do Senhor –– “Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura não és tu que dominas sobre todos os reinos dos povos? Na tua mão está a força e o poder, e não há quem te possa resistir” (2 Crônicas 20:6).

O Deus da Escritura é Soberano absoluto.

Tal é a Sua própria reivindicação: “Este é o desígnio que se formou concernente a toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. Porque o SENHOR dos Exércitos determinou; quem, pois, o invalidará? A sua mão está estendida; quem, pois, a fará voltar atrás?” (Isaías 14:26 e 27). 

A Soberania de Deus é absoluta e irresistível: “Todos os habitantes da terra são por ele reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4:35). 

A Soberania de Deus é verdadeira não só hipoteticamente, mas de fato. Isto quer dizer, Deus exercita Sua soberania, a exercita tanto na esfera natural quando na espiritual. Um nasce negro, outro branco. Um nasce em riqueza, outro em pobreza. Um nasce com um corpo saudável, outro enfermo e defeituoso. Um é cortado na infância, outro vive até a velhice. A um são dados cinco talentos, a outros só um. Em todos estes casos é Deus o Criador que faz com que um seja diferente do outro, e “ninguém pode deter Sua mão”. É assim também na esfera espiritual. Um nasce em lar piedoso e é criado no temor e na admoestação do Senhor; o outro é nascido de pais criminosos e é criado no meio do vício. Um é objeto de muitas orações, por outro não se ora. Um ouve o Evangelho desde a infância, outro nunca o ouve. Um senta-se sob o ministério de alguém que ensina as Escrituras, outro não ouve anda senão erros e heresias. Daqueles que ouvem ao Evangelho, um tem o seu coração “aberto pelo Senhor” para receber a verdade, enquanto outro é deixado para si mesmo. Um é “ordenado para a vida eterna” (Atos 13:48), enquanto que outro é “ordenado” para condenação (Judas 4). Para quem Deus quer Ele mostra misericórdia, e para com quem Ele quer, Ele “endurece” (Romanos 9:18).

Fonte: Revista Os Puritanos Via: Resistir e Construir

Uma Característica essencial dos eleitos!

Por Josemar Bessa

- Paulo mostra uma característica essencial dos Eleitos -
Se pensarmos na frequência com que um termo é usado como referência a maneira que Deus deve ser honrado a gratidão está no topo da lista: “Não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças...” (Romanos 1.21). A Bíblia nos apresenta muitos como alegria aos servir a Deus... mas não existe um conceito mencionado mais do que a gratidão.
Nos Salmos nós vemos, por exemplo, gratidão na oração, no louvor, nos cânticos, em culto público, em nossos momentos de solitude... O que isso nos ensina? O que Deus está enfatizando como característica essencial do viver que o glorifica? Que a característica da gratidão deve ser algo proeminente, deve ser óbvia em nossas vidas para todos os homens contemplarem, deve ser exibida abundantemente.
Por que isso é fundamental? O por causa do que a verdadeira gratidão forçosamente mostra estar acontecendo no interior do ser humano. Quando de fato somos gratos, estamos reconhecendo uma dívida. Quando falamos “obrigado” no dia a dia, por gentilezas e apoio por coisas mínimas ou grandes, sendo uma expressão sincera de agradecimento, é um reconhecimento de que estamos em dívida com alguém – Nós abreviamos a frase para um breve “obrigado” – mas a frase original queria dizer: “Me sinto em dívida ( obrigado ) com você” – Me sinto obrigado a retribuir... Se é benéfico expressar gratidão uns com os outros, imagine quão infinitamente benéfico é ter uma verdadeira gratidão para com Deus.
Ao darmos graças a Deus, reconhecemos numa escala inimaginável, nossa dívida para com Ele por tudo que temos e somos – cada esperança que sustenta nossas vidas, cada promessa que dependemos, cada pedaço de pão, a lista simplesmente não tem fim, ela pode ser expandida ao infinito... “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração” (Atos 17.28).
Paulo nos coloca diante de uma lista de características dos eleitos de Deus: “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Colossenses 3:15-17
Nos três versos o tema fala da atitude que adotamos – nos três versos acima o tema comum é a gratidão. Cada verso mostra uma perspectiva ligeiramente diferente sobre a gratidão.
No 15 Paulo fala sobre submetermos nosso coração, mostrando que a paz de Deus então dominará nossos corações – e então “sejamos agradecidos”.
No 16, Paulo diz que a Palavra de Cristo deve habitar em nós, e particularmente aqui, através do nosso louvor, música... E ele então conclui“cantando ao Senhor com gratidão”
Já no verso 17, Paulo nos dá um princípio que domina todo nosso viver – Tudo o que fazemos, o que falamos... deve ser feito em nome de Cristo, nosso Senhor – ou seja, de uma maneira que tenhamos certeza de que Cristo esteja sendo Honrado. E então Paulo conclui – “Dando por Ele graças ao Pai”.

Vamos olhar hoje apenas a primeira, que a “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos”. Colossenses 3:15
Essa é a grande característica do reinado do Messias – Paz! Ele, como diz Isaías 9.6, é o “Príncipe da Paz!” – Quantas vezes em seu ministério terreno nós vemos sair dos lábios de Cristo: “Vá em paz!” – Ou quando falando aos seus discípulos temerosos disse: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo”. João 14:27
Paulo em todas as suas cartas inclui a saudação – “Paz” – Aqui ele está dizendo que eles deixem a paz de Cristo ser o juiz em seus corações. Ou seja, ela vai estar dirigindo, vai ser a base de meus pensamentos e opiniões, dos planos e das ações – O que é essa paz de Cristo? Um outro texto de Paulo nos dá uma boa resposta: “Tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de Jesus Cristo” (Romanos 5.1).
Na alienação da criatura com seu Criador, rompendo completamente a comunhão entre eles, os colocou em inimizade, na qual a paz é impossível. Já nascemos no mundo debaixo da ira, em estado de condenação, é só por meio da graça podemos ser libertos, e Deus só faz isso através de Cristo. Fora de Cristo todo homem só conhece Deus como seu inimigo. Nele toda violação a santidade de Deus é curada, todo preço é pago, toda justiça é satisfeita, todo medo desaparece, e podemos comparecer diante dEle não só sabendo que a ira se foi, mas que agora em Cristo somos amados por Ele. E sabemos mais, que esse amor é eterno.
Sabemos que Ele triunfou da morte em nosso lugar e agora vivemos em seu Reino. Que essa paz com Deus, diz Paulo, governe em tudo os seus corações num viver santo que em tudo o honre agora. Essa paz nos guia e nos faz viver de modo completamente diferente de todo o mundo. Não vivemos mais na expectativa deste mundo, mas de outro. Essa paz muda completamente a forma como pensamos, agimos, planejamos... como reagimos a adversidade, como trabalhamos, criamos filhos... TUDO! Não somos mais inimigos de Deus.
Que essa paz seja o árbitro, diz Paulo (brabeou) – Ou seja, ela está em você para corrigir, controlar, dirigir... Essa paz, que nos colocou de novo em comunhão com Deus, deve ser o fator determinante em nossos corações. Sendo assim, nossas vidas vão ser vividas de modo que essa comunhão em Santa obediência nos dominará em tudo.
A maneira que vamos reagir a todas as circunstâncias, a esperança, o que tende a nos amedrontar, as preocupações... todas essas coisas vão estar subjugadas a verdade maravilhosa de que nós temos paz com Deus em Cristo, e como resultado veremos que não há nada que possa vir contra nós que possa nos tirar da presença amorosa e dos braços eternos do Pai. Um coração governada por essa paz, jamais vai ser um coração dado ao desespero, ação precipitado...
O governo dessa paz faz dos eleitos homens e mulheres estáveis, úteis e que em tudo honram a Deus. Todas as situações que causam destruição em outros, os construirá e edificará. Essa paz necessariamente tira o foco de sobre nós mesmos e coloca ele em Deus. “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos”. Colossenses 3:15
Gratidão flui abundantemente do coração em que essa paz reina e é o árbitro de todas as coisas. Um coração ingrato revela não ter entendido o básico dessa grande salvação.
O que está governando sua vida? A Palavra que Paulo usou significa “Dirigir, controlar”!

Fonte: Josemar Bessa