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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Uma cidade edificada sobre um monte






“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.14-16).

Entendida como o corpo de Cristo, a Igreja tem como obrigação iluminar o mundo, refletir o brilho de Cristo entre as nações. Ao comparar a Igreja como a luz do mundo, uma cidade edificada sobre um monte e uma candeia sobre um alqueire, Jesus descreve a importância dela como guia ou condutora dos que se encontra em trevas, dos viajantes sem um referencial.

Em outras palavras, Jesus declara que a Igreja – principalmente ao comparar com uma cidade edificada sobre um monte – não nasceu ou foi criada para viver alineada da sociedade, da planície que a rodeia. Não deve se isolar, mas assumir suas obrigações enquanto cidade/igreja-referência. É impossível esconder uma cidade sobre uma colina.

Nos últimos anos observamos o inverso: apesar do crescimento numérico, maior presença nos meios de comunicação, diversas denominações evangélicas gradualmente se afastam da sociedade, se isolam em suas liturgias, reuniões e cultos rotineiros. Não há mais diálogo com a sociedade, com a comunidade que cerca a igreja local. Criou-se um ritualismo ou clubinho religioso que não mais reflete o amor de Cristo, mas um farisaísmo alienante, sufocante. Não há, em suma, vida, luz, movimento. Quando nos isolamos dentro de quatro paredes e nos esquecemos de que há uma missão a ser cumprida, não honramos nossa chamada, nossa maior vocação, que é ser representante de Cristo, do Reino de Deus. Ser uma cidade edificada sobre o monte é ser um referencial para um mundo em decadência.

Jesus, em sua oração intercessória, não rogou ao Pai para que nos tirasse do mundo, mas para que nos livrasse do mal. ”Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou” (Jo 17. 15-16). Não obstante nossa morada esteja no céu (Jo 14.1-3), de onde Jesus virá nos buscar (At 1. 11; 1 Ts 4.16-18), ainda somos cidadãos do mundo; ainda trabalhamos, estudamos, compartilhamos espaços públicos e privados com pessoas das mais diversas religiões, partidos políticos, etnias, raças. Temos que conviver com as pessoas – obviamente nos mantendo longe do pecado, da imoralidade típica da pós-modernidade -, estar ao lado dos pobres e oprimidos. Como luz do mundo e cidade edificada sobre um monte, brilhamos em meio a uma geração perversa e pecadora, servindo de guia para que outros alcancem a parte mais alta do monte, onde o Messias nos espera.

Fonte: NAPEC

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Por Renato Vargens
Tem muita gente no Brasil que pensa estar pregando o Evangelho sem contudo de fato fazê-lo. 
Na verdade, como já escrevi anteriormente o Evangelho pregado por muitos pastores não é o evangelho dos Evangelhos e sim o evangelho pregado por alguns dos evangélicos.
Esse pseudo evangelho, imbuído de uma pseudo mensagem, tem fabricado pseudo evangélicos que até parecem com verdadeiros evangélicos, sem contudo de fato terem sido regenerados pelo Espírito Santo. Nessa perspectiva o crente tem o linguajar de crente, se veste como crente, sem contudo ter nascido de novo. 
A pregação desse falso evangelho tem gerado pelo menos 06 consequências seriíssimas na igreja brasileira senão vejamos: 
  1. Crentes libertinos que em nome de Deus fazem tudo aquilo que lhes dá na telha, mesmo que isso afronte a Palavra Revelada do Senhor.
  2. Crentes legalistas que nome de uma espiritualidade farisaica desenvolvem uma fé morta e absorta em vinganças, rancores e amarguras.
  3.  Crentes humanistas cujo foco principal não é a glória de Deus, mas a satisfação humana.
  4. Crentes adeptos da riqueza e da prosperidade cujo entendimento é que Deus os salvou para serem ricos e não instrumentos da glória de Deus.
  5. Crentes ensimesmados, solitários, egoístas cuja filosofia de vida é "farinha pouca meu pirão primeiro"
  6. Crentes adeptos do entretenimento e do gospel onde Deus se faz presente como simples galardoador daqueles que dele se aproxima.
Caro leitor, lamentavelmente esse falso evangelho está fundamentado numa falsa mensagem, baseado numa falsa teologia, que tem gerado falsos crentes que por conseguinte tem pregado falsas doutrinas, advogando um falso avivamento de um falso Cristo.

Isto posto, resta-nos portanto, chorar de vergonha, regressar as Escrituras, pregar novamente Cristo crucificado, confessar nossos pecados, arrependendo-nos diante do Eterno, mesmo porque, agindo assim, quem sabe Ele resolva mudar a nossa sorte.

Em Cristo,

Renato Vargens

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O que estaria escondido por detrás do conto de fadas “João e Maria”? Fato ou farsa?!

No post de hoje vamos falar sobre um dos contos de fadas mais conhecidos de todo Ocidente, “João e Maria”. Não é preciso fazer uma sinopse, pois todos nós conhecemos desde criancinhas a historinha dos irmãos que se perdem na floresta e param na casa de doces da bruxa que tenta devorá-los. O mais interessante é que vários psicólogos, antropólogos e historiadores apontam que nem tudo seja inocente no enredo, mas sim repleto de carga moralizante e até mesmo pornográfica. Sendo teoria da conspiração ou não, hoje vamos esmiuçar esse clássico da literatura infantil.


Um pouco sobre a concepção do conto...
Na realidade, “João e Maria” é o nome dado no Brasil ao conto folclórico alemão “Hänsel und Gretel”, que teria como tradução “Joãozinho e Margaridinha”. Tinha uma forte tradição oral, até que foi coletado e compilado pelos irmãos Grimm, autores de diversos contos clássicos que eram oralizados todas as noites nas casas das cidades e vilas europeias.

Para quem não tem ideia, a maior parte dos contos dos Grimm eram traços folclóricos orais, contados ao redor do fogão a lenha, principalmente nos territórios hoje compreendidos pela Alemanha, Áustria, Polônia, Holanda e Dinamarca. Eles não são criadores, mas somente compiladores destes contos de fadas; alguns deles foram até modificados para terem um conteúdo mais palatável para outras crianças do mundo.

Um dos conteúdos modificados em “João e Maria” do original que era contado boca a boca na Alemanha do século 18 era que, em vez de as crianças simplesmente se perderem na floresta porque estavam brincando nas trilhas próximas de casa, na realidade, este conto relatava a aventura dos filhos de um pobre lenhador, que em acordo com a mulher, decide largá-los na floresta porque a família não tem condições para mantê-los, na esperança que uma fera os devorasse. Ou seja, originalmente mais parece um conto de terror e infanticídio.


Mais análises do conto...
A história publicada pelos Grimm tem um final feliz e um enredo diferente do original, que mostrava a dureza de vida dos pobres aldeões na Idade Média, que passavam fome constantemente e viviam sob a égide da subnutrição. Na Europa Central, inclusive, há registros de prática de canibalismo durante rigorosos invernos – situação que a bruxa iria fazer com as crianças. Devido à fome e à constante escassez de comida, o homicídio infantil era uma prática comum na Idade Média. Nesta história os irmãos são deixados no bosque para que morram ou desapareçam porque não podem ser alimentados pelos pais.

Outro ponto importante é que até mesmo nas primeiras edições publicadas pelos Grimm, a mãe era a responsável pelo abandono das crianças. Entretanto, no século 19, no moralismo vitoriano, mudaram para a madrasta, que passou a ganhar o tom de mulher malvada e que maltrata os filhos do marido, pensamento que permanece até hoje. Esta mudança, como na “Branca de Neve” (outro conto folclórico alemão adaptado pelos irmãos), parece ser uma atenuação deliberada da violência contra as crianças para as mães modernas que não suportariam ouvir sobre mães que ferissem os próprios filhos.

O fato de que a mãe ou madrasta tenha morrido quando as crianças matam a bruxa é porque a mãe ou madrasta e a bruxa são, de fato, a mesma mulher, ou pelo menos que a personalidade delas está fortemente ligada. Além de porem as crianças em perigo, têm a mesma preocupação pela comida: a mãe ou madrasta para evitar a fome, e a bruxa com a casa feita de comida e o seu desejo de comer as crianças.


No final da história original não há final feliz, como fizeram os irmãos Grimm. Maria é morta depois de ser devorada por três lobos na floresta enquanto voltava para casa. Aí está um conteúdo moralizante: as crianças não deviam vagar sozinhas em lugares ermos por conta dos perigos: o primeiro da bruxa pagã, e o segundo das feras soltas nas florestas.

Difícil imaginar que um conto que parecia tão simples era contado de boca em boca, nos séculos 17 e 18, como uma forma de educar as crianças através de imposição da realidade dura, canibalismo, infanticídio e pura miséria. Entretanto, este não é um caso isolado; em breve falaremos de outros contos de fadas tradicionais, como “Branca de Neve e os Sete Anões”, “Cinderela”, “Alice no País das Maravilhas” etc

HELP..., ESTOU ESCANDALIZADO!

Por Fabio Campos
Texto base: “E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma de atafona, e que fosse lançado no mar”. (Mc 9.42 AFC)
De fato, a cada dia fico mais escandalizado com as “aberrações gospel”! É tanta heresia, que o povo perdeu sua capacidade de senso crítico que a Bíblia manda ter por virtude (1 Jo 4.1). Diante disso tudo, minha conclusão: “sou fraco na fé e me escandalizo com os ‘ditos fortes’ no ‘poder de Deus’”. Podemos definir “escandalizar” neste contexto com aquilo que é “pedra de tropeço” ou que “induz ao erro”; ou também “o que pode ferir a consciência de uma pessoa afetando seu relacionamento com Deus”. Pois é, estou escandalizado com vocês que pregam heresias!
Aos “senhores” que dizem “não toqueis no ungido”, saibam que a preocupação de Jesus não é com vocês, mas com os “pequeninos”. Está claro: “Aí daquele que escandalizar qualquer um desses pequeninos que creem em mim”. Muito cuidado com aqueles que têm a fé do tamanho de um grão de mostarda! Jesus não está nem aí para vocês que ostentam o seu “título eclesiástico inventado” para auferir uma posição “especial” para com Deus perante os homens. Ou vocês não conhecem as Escrituras ou finge que não as conhecem ( Jo 1.12).
Vocês que dizem ter essas “revelações” que são contrários aos ensinamentos bíblicos (1 Co 4.6) - que gostam da “batalha espiritual esotérica” - que são ávidos por títulos pelo qual dão destaque perante os outros; vocês que negam o Senhor pelas atitudes e que centralizam o poder na figura daquele que se auto denomina “profeta”; é, vocês mesmos!; Vocês que gostam de cultuar a personalidade dos líderes e taxam os outros que discordam de tais posturas com base bíblica de rebeldes; digo: Vocês me escandalizam e atrapalham minha fé que deveria ser “pura, inocente, e simples no Senhor Jesus. Pedra de tropeço são vocês!
As pessoas dizem “cuidado com o que você fala”. De fato, temos que nos policiar naquilo que declaramos. Entretanto, o problema é que alguns que falam isso não se escandalizam com as baboseiras ditas nos púlpitos. A heresia é do diabo e não existe nada mais nocivo a fé do que o seu fermento. Basta um pouco para nunca mais conseguir arranca-lo de toda a massa. E cresce, hein, como cresce os falsos ensinos! Os mestres fazem suas “panelas”! A pregação genuína do Evangelho incomoda seus ouvidos! Desculpa a fraqueza, mas prefiro que um irmão caia em pecado do que em apostasia devido a heresia. Vemos muitos casos de pessoas que retornaram ao Evangelho por ter cedido a “paixão da carne”; o que é raro quando alguém se desvia por causa de “heresias” e de “usos e costumes”.
Socorro! Ajudem-me! Me escandalizo com tudo aquilo que não se enquadra à “Sã Doutrina”, e por causa disso, minha consciência é afetada. Por amor a Deus e para com este fraco na fé [eu], não preguem aquilo que é contrário as Escrituras dizendo ter elas por base.
Desde já agradeço por não ser pedra de tropeço na minha vida!
Soli Deo Gloria!

domingo, 26 de janeiro de 2014


Igrejas Cristãs continuam sendo fechadas no Irã

Igrejas Cristãs continuam sendo fechadas no Irã
Igrejas Cristãs continuam sendo fechadas no Irã

Igrejas Cristãs continuam sendo fechadas no Irã. – De acordo com Michael Wood da Portas Abertas EUA, no Irã esta em andamento o fechamento de igrejas cristãs em todo o país.

Mesmo após, os líderes internacionais elogiaram o Irã, no inicio desta semana depois de fechar um acordo para diminuição do seu programa nuclear. Os EUA e a UE (União Europeia) estão dispostos a aliviar algumas sanções econômicas contra o país, devido a este acordo firmado no ano passado.
 “É basicamente ilegal até mesmo ir a uma igreja” e acrescenta “Aqueles que tem ido a igreja, o governo tem registrado os seus nomes, endereços e são perseguidos”.
Os crentes começaram a se reunir em casas em vez de na igreja, mas mesmo assim não estão seguros, “Qualquer coisa que atrai grandes multidões para uma casa chama a atenção e é  investigado”, diz Wood. “Eu fiquei sabendo de um líder de igreja que esta incentivando os fiéis, de que quando estiverem em um café ou qualquer outro local, esteja compartilhando o que Deus esta fazendo em suas vidas, e assim testemunhando para uma pessoa após outra, assim fazendo se torna uma igreja.”
Wood diz que a situação tornou-se cada vez mais difícil para os crentes desde a última eleição presidencial. Mais pessoas estão vindo a Cristo, diz ele, e isso resulta em resistência e perseguição por parte do governo islâmico iraniano.
Pouco depois dos cristãos comemorarem o Natal,o governo proibiu as igrejas cristãs no Teerã de continuar pregando na língua Persa – Farsi – por ser a língua oficial do Irã. A Farsi era usada pelos lideres porque a grande maioria dos membros só entendiam o evangelho nesta língua. Esta restrição foi dada ao pastores para começar o processo de fechar as igrejas.
“[O governo] pensou que ao proibir as igrejas de falar a língua oficial do país os membros começariam a parar de ir nas igrejas, mas o efeito foi ao contrário, mais pessoas estão vindo para participar dos cultos de adoração”, mas disse Wood que quando os funcionários do governo percebeu esta reação, ordenou que fosse fechada todas as igrejas do país.
O governo xiita do Irã acredita que o cristianismo é uma ameaça, e qualquer muçulmano que se tornar seguidor de Jesus enfrenta a pena de morte. No entanto, “apesar da perseguição que está acontecendo é uma igreja em crescimento”, diz Wood.
Uma reação instintiva a este episódio triste que esta passando os cristão no Irã, é ORAR para que a perseguição pare. Mas Wood acrescenta: “A única maneira que você pode parar a perseguição é simplesmente compartilhar sua fé em Jesus Cristo. Em vez de pedir ao Senhor para proteger os crentes iranianos. Ore, mas ore para que Deus de força e perseverança aos crentes daquele país, pois alguns deles estão encarcerados e sob tortura por causa de sua fé. Ore para que mais muçulmanos venha descobrir a verdade do Evangelho salvífico do Senhor Jesus. Finaliza Wood.
Com informação Open Doors EUA / Inforgospel

sábado, 25 de janeiro de 2014

Mitos, curiosidades, fatos e farsas (30)

Ao longo da história as sociedades passaram inúmeros mitos e curiosidades que foram – e ainda são – encarados como fatos. No entanto, não passam de folclores que escondem farsas incríveis e bastante inventivas. Vamos, então, descobrir um pouco delas? Voilà!

Como surgiu a palavra “táxi” para os veículos de aluguel?
O começo vem do inglês “taxi”, redução de “taxicab”, que por sua vez é outra redução de “taximeter cab”, expressão formada de “taximeter”, que vem do francês “taximètre”, que significava “máquina de taxar”, além do “cab”, que é abreviação de “cabriolet”, que em francês significava tanto “carro” quanto “carruagem”.

Qual foi a primeira cidade do Brasil?
Apesar de Portugal ter chegado ao Brasil em abril de 1500, até cerca de 1530 o país europeu não teve o menor interesse por nossas terras até ter seu comércio com o Oriente ameaçado por vários fatores. Por isso, só em janeiro 1532 foi fundada a nossa primeira cidade, São Vicente, no litoral de São Paulo. Os portugueses tinham preferência em se instalar em ilhas para defesa e fuga em caso de ataques de corsários europeus ou indígenas.


Quem são os quatro reis do baralho de cartas?
Alguns preferem a descontração do truco; outros preferem a elegância do pôquer; outros preferem jogar paciência. Seja como for, um simples baralho pode garantir diversão solitária ou em grupo. Mas poucos sabem da simbologia por trás das cartas, e que os quatro reis dos naipes representam reis de verdade, que existiram e são personagens históricos importantes. O rei de espadas representa o bíblico Rei Davi; o rei de copas representa o Rei Carlos Magno, que unificou a França; o rei de ouro é Júlio César, dos tempos romanos; e o rei de paus representa Alexandre O Grande, que criou um império enorme que ia da Grécia até a Índia.

Qual a origem da peruca?
Alguns estudos demonstram que os egípcios e assírios tinham o costume de oferecer sua cabeleira aos deuses, prática esta que deixava homens, mulheres, crianças e idosos carecas. Quando tinham necessidade de ir à rua, cobriam a cabeça com tiras de pano, turbantes ou mechas de pelo do rabo do cavalo, imitando cabelo natural. Assim, a moda acabou pegando e se tornando algo comum. Na Europa, a peruca foi introduzida por volta do século 14 para esconder a calvície de alguns nobres. Luís III, que era calvo, adotou a peruca oficialmente na corte. Luís XIV, o Rei-Sol, incentivou a moda e espalhou-a nos centros elegantes da Europa, tanto como adorno quanto como sinal de dignidade. Para a Inglaterra a peruca foi levada por Carlos II, também calvo. Em pouco tempo toda a corte inglesa adotou a inovação de seu monarca. Em alguns países a peruca branca ainda e usada nos tribunais por membros e juízes. Vale ressaltar que tanto no Egito Antigo como na Europa, por muitas vezes, as perucas foram usadas porque as pessoas ficaram carecas durante infestações de piolhos.


Por que uma pessoa malvada é chamada de vilã? Isso tem algo a ver com vilas?
Tudo tem início no latim “villanu”, o mesmo que “habitante da vila”, ou “camponês”. Em português, inicialmente, o sentido de “vilão” era somente este. Depois, por sua oposição à aristocracia e ao homem que vivia nas cidades, “vilão” virou sinônimo de gente rude e muito pobre. Por causa disso é que, com o tempo, o vilão que era somente um pobre, ganhou sentido de um sujeito porco, rude, de modos incomuns e, portanto, malvado.

Como surgiu a expressão de que algo “é de tirar o chapéu”?
Essa expressão foi trazida para o Brasil no século 17, pelos portugueses colonizadores, que por sua vez seguiram os costumes instituídos por Luís XIV, na França, conhecido como Rei-Sol. Luís XIV fez um decreto disciplinando o uso do chapéu. O chapéu só deveria ser retirado em ocasiões especiais e com movimentos que determinavam o grau de reverência. Nos casos mais cerimoniosos, tirava-se o chapéu e inclinava-se ligeiramente a cabeça. Nos movimentos de gala, ou de intensa euforia, tirava-se o chapéu, dava-se uma grande volta sobre a cabeça até que sua aba tocasse o chão. Mas este ritual só acontecia quando a situação era realmente de “se tirar o chapéu”!

Na realidade, o que eram os bacanais?
A palavra “bacanal” tem origem no deus grego do vinho, Baco. Os bacanais foram introduzidos em Roma vindos da cultura grega. Eram secretos e frequentados somente por mulheres durante três dias no ano. Posteriormente, os homens foram admitidos nestes rituais e as comemorações passaram a acontecer cinco vezes no mês. A má reputação dos bacanais, nos quais ocorriam as mais grotescas vulgaridades e onde todos os tipos de crimes eram cometidos, uma vez que todos os participantes estavam embriagados, levou à publicação de um decreto por parte do senado, em 186 a.C., proibindo tais “festinhas” em toda Itália. Embora fossem aplicadas punições severas àqueles que infringissem a lei, os bacanais demoraram ainda muito tempo até serem erradicados.