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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado.



Sem querer tomar atalhos ou evitar "ofender" pessoas que têm interesse pessoal no assunto, vamos direto ao assunto e vejamos o ensino cristalino do Novo Testamento sobre o assunto de Divórcio e Novo Casamento. Quando alguém quer se evadir de conclusões contundentes e dogmáticas, geralmente se diz que determinado assunto é "polêmico" (do Grego polemeo = guerra). Nosso apelo aqui é o seguinte: Vamos ficar em paz com a Palavra de Deus sobre esse assunto? Não há guerra alguma aqui, quando temos um espírito submisso à Palavra de Deus. Não tentemos forçar situações particulares sobre a Palavra de Deus, mas analisemos o ensino Bíblico.

Vejamos as sete passagens do Novo Testamento que lidam com o assunto e que categoricamente afirmam a indissolubilidade total do casamento enquanto o homem e a mulher dessa união estão vivos.

1. Mat. 5:32

"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério."

Na Bíblia King James:

"But I say unto you, That whosoever shall put away his wife, saving for the cause of fornication, causeth her to commit adultery: and whosoever shall marry her that is divorced committeth adultery."

Explicação:

1.1 Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação (porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8).

1.2 Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples!

1.3 Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM.

1.4 Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério.

1.5 Note a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos:

2. Mat. 19:9-10

"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar."

Na Bíblia King James:

"And I say unto you, Whosoever shall put away his wife, except it be for fornication, and shall marry another, committeth adultery: and whoso marrieth her which is put away doth commit adultery. His disciples say unto him, If the case of the man be so with his wife, it is not good to marry."

Explicação:

Notemos que esse homem casa com outra mulher (qualquer que seja a situação dela). É outro casamento, mas não vale nada diante de Deus. Essa nova união é considerada adultério porque obviamente o verdadeiro casamento continua em vigor. A reação desesperada dos discípulos e a réplica do Senhor Jesus Cristo, são uma das mais fortes evidências que o Senhor foi muito bem entendido quando negou totalmente a possibilidade de divórcio e novo casamento. Vejamos:

Os discípulos ficaram desesperados e se surpreenderam com esse altíssimo padrão de casamento. Em suas mentes, o divórcio e novo casamento eram sempre uma opção. A única dúvida que eles tinham era se podia ser por qualquer motivo ou apenas em caso de adultério. Quando Jesus fechou essas duas portas, eles ficaram pasmos. Para expressar a frustração, eles partiram para a apelação: de acordo com eles, seria melhor nem casar. Talvez eles estivessem dizendo que Jesus era muito radical, inviabilizando o casamento com essa "descabida" e altíssima exigência. O Senhor Jesus, então, ao invés de conceder a verdade como fazem esses pastores irresponsáveis que aconselham pessoas a se divorciar e casam divorciados, não cedeu um milímetro e afirmou que nem todos tem a competência espiritual para entender o assunto, mas apenas aqueles a quem foi concedido, ou seja, o problema não está no casamento e suas divinas implicações, mas no pecado de rebelião do homem que sempre corrompe o plano de Deus. Note que os discípulos distorceram o que Deus disse. Em Gn. 2:18, Deus disse "Não é bom que o homem esteja só...". Aqui os discípulos dizem que não convém casar. Creio que eles estavam usados pelo Diabo, exatamente como Pedro em Mat. 16:23, para distorcer a Palavra de Deus e desmoralizar o ensino de Jesus. O Senhor, como Autor do casamento, rejeita categoricamente a arrogância humana e reafirma a santidade da instituição divina. Note aqui outra coisa reveladora. Essa mulher, abandonada pelo marido que se envolveu em outro casamento (adúltero), é teoricamente a "parte inocente" como muitos querem. Todavia, O Senhor Jesus nos diz que ela não tem o direito de casar novamente. Se ela assim o fizer será adúltera também, porque esse outro homem que se casa com ela comete adultério. Ninguém comete adultério sozinho: "...e o que casar com a repudiada, também comete adultério."

3. Mar. 10:11-12

"E ele lhes disse: Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casa com outra, adultera contra ela. E, se uma mulher repudiar o marido dela, e se casa com outro, ela comete adultério."

Na Bíblia King James:

And he saith unto them, Whosoever shall put away his wife, and marry another, committeth adultery against her. And if a woman shall put away her husband, and be married to another, she committeth adultery.

Explicação:

Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo").

A proibição do divórcio e novo casamento é mais do que óbvia em todos esses sete versos sendo examinados. Continuemos a ver os quatro versos restantes abaixo:

4. Luc. 16:18

"Todo aquele que repudia sua esposa, e casa com outra, comete adultério; e todo aquele que casa com ela que é repudiada pelo marido, comete adultério."

Na Bíblia King James:

"Whosoever putteth away his wife, and marrieth another, committeth adultery: and whosoever marrieth her that is put away from her husband committeth adultery."

Explicação:

Novamente o verbo "comete adultério" está na voz ativa e no presente do indicativo.

5. Rom. 7:2-3

Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela.

De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem.

Na Bíblia King James:

For the woman which hath an husband is bound by the law to her husband so long as he liveth; but if the husband be dead, she is loosed from the law of her husband.

So then if, while her husband liveth, she be married to another man, she shall be called an adulteress: but if her husband be dead, she is free from that law; so that she is no adulteress, though she be married to another man.

Explicação:

Note aqui muitas coisa interessantes:

5.1. Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo;

5.2. Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o. Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo!

5.3. Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!

5.4. Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade.
· Infidelidade não quebra a união do casamento.
· Abandono não quebra a união do casamento.
· Divórcio não quebra a união do casamento.
Infidelidade abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamanto, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É óbvio e cristalino...

Uma pergunta sempre surge: Qual o conselho que se deve dar para pessoas que se divorciaram e recasaram? Isso é um problema que cada um tem que resolver por si. Não creio que nenhum pastor deva se meter nessa questão, pois as pessoas que se meteram nessa confusão de novo casamento é que são responsáveis por seus atos e devem elas mesmas resolver o problema. Os princípios Bíblicos são esses aqui expostos, mas as pessoas é que devem elas próprias decidir. Isso parece duro, mas o fato é que depois que as pessoas estragaram as suas vidas, existe essa vontade de criar a válvula de escape que os outros que devem resolver e decidir por elas. Existe uma tendência de jogar o abacaxi nas costas do pastor. E depois se os problemas aumentam, e eles irão aumentar..., o pastor é o culpado. Nada disso! Quem se meteu na confusão é que são os culpados, eles é que resolvam. Cair numa armadilha de aconselhar divorciados é uma fogueira que todo pastor deve evitar. Pessoas divorciadas e recasadas não devem ser aceitas como membros, muito menos servir no ministério da igreja local. É duro, mas é Bíblico (1Co. 5:9-13; 6:10; Gal. 5:19-21...) Por isso as igrejas devem ter pesada carga de ensino sobre a família e concentrar o ministério em aconselhamento preventivo tanto para jovens como para casais (perigo: nunca deve se fazer aconselhamento misto: homem aconselha homem, mulher aconselha mulher...).

6. 1Co. 7:11

Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.

Na Bíblia King James:

"But and if she depart, let her remain unmarried, or be reconciled to her husband: and let not the husband put away his wife."

Explicação:

Caso haja separação entre marido e mulher, e essa é uma possibilidade e até uma necessidade em casos específicos, há somente duas opções:

6.1 Fique sem casar; ou

6.2 Se reconcilie.

PONTO FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido recasar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone.

7. 1Co. 7:39

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."

Na Bíblia King James:

"The wife is bound by the law as long as her husband liveth; but if her husband be dead, she is at liberty to be married to whom she will; only in the Lord."

Explicação:

Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para casar com quem quiser durante "o tempo" que o marido vive (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges.

Conclusão:

O divórcio e o recasamento de qualquer mulher com outro homem enquanto seu marido esteja vivo, ou o casamento de qualquer homem com outra mulher enquanto sua esposa esteja viva, é ao mesmo tempo, uma blasfêmia contra Deus e uma situação de adultério continuado cometido por ambas as pessoas da nova união:

1. Porque quem recasa está declarando para todo o mundo que MENTIU ao fazer os votos dizendo "até que a morte nos separe".

2. Porque quem se divorcia e recasa está totalmente desmoralizado para com a próxima geração, destruindo a esperança de exemplo de santidade para com aqueles que nos seguem, em meio a uma sociedade corrompida e perversa.

3. Porque quem recasa destruiu, irremediavelmente, a figura indissolúvel do relacionamento entre Cristo e a igreja, comparados com o marido e com a esposa respectivamente (Ef. 5:24-25).

4. Porque a outra parte, mesmo que seja solteira (total insanidade e desperdício da própria vida de quem assim o faz), também comete adultério. Nesse caso, essa pessoa solteira que se casa com um divorciado, fica sujeita à uma situação de estrago terrível. Se continuar no relacionamento está em adultério. Se partir para outro relacionamento, é adultério também, pois estaria no segundo casamento. A pessoa solteira que casa com um divorciado (a) se submete à dívida do casamento, mas não está sob as bênçãos dele. A única solução é ficar solteiro (a) até que morra o ilícito cônjuge (a Bíblia chama-o de marido Jo. 4:18).

5. Porque ao pastor está terminantemente proibido ser divorciado (1Tim. 3:1-2). Ele é um exemplo para ser seguido por todos os membros da igreja (1Tim. 4:12, Tit. 2:7).

6. Porque quem recasa está desonrando a figura Bíblica da relação entre a lei e a morte (Romanos capítulo 7). A lei exige a morte. A única coisa que quebra a maldição da lei sobre o pecador é a morte. O crente morreu com Cristo (Rom. 7:4), por isso é que estamos livres da lei. Da mesma maneira, a lei do casamento exige a morte para ser cancelada. O divorciado que recasa, está blasfemando contra a Palavra de Deus, dizendo que o divórcio, não a morte, anula a lei. Isso destrói totalmente a figura que Deus estabeleceu na Sua Palavra para que entendamos o significado da morte de Cristo. Isso é um assunto muito sério! Isso de insistir no atalho do divórcio, é apenas uma maneira sutil de chamar Deus de mentiroso. Não existe atalho algum para anular a relação entre a lei e o pecador. Só a morte quebra essa relação! Só a morte quebra a relação entre o marido e a mulher! Recasamento seguido de divórcio é adultério continuado.




20 Argumentos errados usados para tentar justificar divórcio e novo casamento


1. A parte inocente tem direito de se divorciar e recasar.

Resposta: Errado! Primeiro: Não há parte "inocente" num divórcio. Há pecados de comissão e omissão. Há recusa em prover: o amor conjugal, o carinho, o cuidado, o afeto genuíno e muitas outras omissões que os olhos não vêm. Mesmo que não haja algo como citado, quando um casamento fracassa os dois falharam. Eles casaram por comum acordo. Segundo: ninguém tem "direito". Casamento é um privilégio, não um direito. Certas pessoas não recebem esse dom por vários motivos. Muitas casam tarde e outras pessoas ficam viúvas sem nunca mais casarem novamente, embora essa seja a única permissão na Bíblia para recasamento.

2. Certos casamentos não foram "feitos no céu". Nesses casos o divórcio é válido.

Resposta: Errado! Nenhum casamento é feito no céu. Todos são feitos na Terra. Deus sela essa união, quer seja dentro da Sua perfeita vontade ou não, quer seja feito entre crentes ou descrentes ou mistos (isso é pecado ver 2Co. 6:14). Todos aqueles que argumentam isso, nunca foram ao céu para ver se certo casamento foi feito no céu. Na verdade essa é uma desculpa que todos os que querem recasar irão usar como tolo escape, já que ninguém poderá contestar a validade desse argumento.

3. Todo casamento pode ser cancelado em caso de adultério.

Resposta: Errado! Não há uma só linha no Novo Testamento que prove essa afirmação. A Bíblia deve ser interpretada sob o ensino dispensacionalista. O Velho Testamento está em outra dispensação. Não há ensino trans-dispensacionalista (algo que esteja valendo para mais de uma dispensação como a pena de morte, por exemplo) sobre esse assunto. No Velho Testamento, o ensino era outro, como Jesus mesmo disse: "...eu PORÉM vos digo..." Nesse ensino, Jesus fechou totalmente a porta para divórcio e novo casamento, chamando-o de adultério.

4. Certos casamentos tem que ser desfeitos por causa de abandono.

Resposta: Errado! Se houver abandono, "fique sem casar" (1Co. 7:11). Isso é porque o casamento não é desfeito. Em 1 Co. 6:1-6, há uma terminante proibição em ir aos tribunais, e por consequência, de se divorciar. Isso é um pecado. É melhor sofrer o dano do que desonrar a Jesus Cristo, é o que Paulo diz. Em caso de abandono: fique sem casar, ou se reconcilie (caso haja condições com doloroso arrependimento, humilhação, perdão e restauração).

5. Em Mat. 5:32 temos a permissão para divórcio.

Resposta: Errado! A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia mencionar claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus é outra. É fornicação. Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas antes do casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens do Novo Testamento que tratam do assunto, não há exceção alguma. Em Mar. 10:6-11 não há exceção alguma. "Todo aquele" significa qualquer um, sem exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos "se", "mas", ou "e". Se qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em Rom. 7:2-3, temos o ensino claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11, não temos nada de divórcio. Caso aconteça uma separação, restam apenas 2 opções: permaneça solteiro pelo resto da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie. Em 1Co. 7:39, só a morte quebra a ligação conjugal.

6. As escolas de Shammai (dovórcio só em caso de adultério) e Hillel (por qualquer motivo) devem ser consideradas.

Resposta: Errado! Isso não interessa:

1- Porque é tradição humana;
2- Porque mesmo que não fosse, pertence a outra dispensação;
3- Porque refere-se aos judeus e;
4- Porque O Senhor Jesus rejeitou ambas.

7. "Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca, (Dt. 24.1-4)."

Resposta: Errado! Isso se refere à outra dispensação, a da lei. No Novo Testamento, essa reconciliação é ensinada em 1Co. 7:11. Isso, aliás, é a única maneira lícita dessa mulher poder viver maritalmente enquanto seu legítimo marido esteja vivo: é viver com ele. Lebremo-nos novamente para fixarmos: "enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela estiver casada com outro homem, será chamada adúltera..." (Rom. 7:3)

8. "O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico - só faz desgraça."

Resposta: Errado! Desgraça é viver em adultério continuado. O marido dessa mulher é o primeiro. Note novamente Romanos 7:3: "enquanto estiver vivendo o marido dela..." Note que nas duas vezes que esse homem é citado há um artigo antes. Ou seja, ele é O marido. Essa mulher recém convertida do exemplo, que vive com outro homem que não o seu primeiro (o) marido (o único que é o verdadeiro marido), está cometendo (presente do indicativo) adultério. Ninguém vai "exigir" nada de ninguém. A Bíblia deve ser pregada e as pessoas é que são responsáveis diante de Deus e pelas consequências de seus atos. Ela tem duas opções: Ou se reconcilia com o verdadeiro marido, ou fica como solteira (1Co. 7:11). O que não pode, é pessoas em situação de adultério, serem aceitas como membros de igrejas, ou exigirem membrezia, ou participarem do ministério das mesmas em pé de igualdade com famílias Biblicamente constituídas, que lutam com unhas e dentes para preservar a santidade do casamento para colherem as bênçãos para si, para a igreja e para a próxima geração. Isso sim é que seria um rebaixamento, desastre e desgraça para a instituição da família, e Deus sabiamente deixou isso bem claro na Bíblia. Outra falácia do enunciado é o uso da situação aplicada à "recém convertida". Desgraça seria para esse primeiro marido dessa mulher que poderia (hipoteticamente) estar esperando a reconciliação, mas vê a sua mulher vivendo com outro, e ainda ser aceita por uma igreja que diz crer na Bíblia. A falácia está em trazer a emoção para dentro do debate e apelar para se ter compaixão (ninguém ousaria negar esse sentimento) da pessoa nova convertida para reforçar o argumento do recasamento. Pecado, entretanto, é sempre pecado, não importa se ele é cometido há 30 anos ou se o é por uma "recém convertida".

Jesus, a compaixão em pessoa, confrontou claramente o adultério da mulher Samaritana em Jo. 4:18. Se o divórcio e novo casamento fossem válidos, por que O Amoroso Salvador mencionou o fato da pobre pecadora ter tido cinco maridos? Simples! Porque ela cometeu vários adultérios. Ela se casou com cinco deles. Note que um dos homens não era marido, ou seja, o homem com o qual ela estava convivendo não era fruto de casamento, mas é claro que todos os relacionamentos (exceto o primeiro - é evidente que ele era o marido) foram censurados pelo Mestre. Se o recasamento fosse endossado pelo Senhor, ele teria apenas dito à mulher que se casasse com o seu amante e tudo estaria resolvido... Todavia, Jesus não fez isso, mas a repreendeu pelo fato dela ter cometido vários adultérios, trazendo à tona o passado imoral dela. Na sempre mutante e corrupta lei dos homens, existe a inconstância das "emoções" ou a "prescrição" porque algo aconteceu, ou tem acontecido há muito tempo, mas não nos princípios imutáveis da lei de Deus.

9. A exceção deve ser considerada como adultério em Mateus 5:32 e 19:9.

Resposta: Errado! A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos deve ser respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser interpretada corretamente uma certa palavra e para que o sentido no verso seja entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois termos diferentes são usados e justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem negar. A palavra fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de casamento que era uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário imediato desse evangelho. Por isso é que só o evangelho de Mateus (escrito para os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será que Deus iria se "esquecer" dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério, é porque ela não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a proibição absoluta de recasamento enquanto o cônjuge original esteja vivo é claramente ensinada. Não há divórcio e novo casamento permitido em nenhuma parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido enquanto o cônjuge original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério.

10. Um casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu pecado, pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está perdoado e "tudo se fez novo..." 2Co. 5:17.

Resposta: Errado! A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva. A expressão "tudo se fez novo" não tem nada a ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar situações pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! "Tudo se fez novo" nos ensina que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve uma mudança radical nos valores, crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão tenha em seu poder uma conta milionária fruto do seu furto. Ao dizer que se converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando para o "tudo se fez novo" do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta e não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se converte estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de reconciliar com o verdadeiro cônjuge - caso possível - ou ficar solteiro (a) - sempre possível.

Justamente porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado. (Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: "Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum..." O perdão lava os pecados passados, mas não dá licença para pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado. Pecado continua pecado independente se foi antes ou depois da conversão.

Outra prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e Lucas referem-se a Herodias como a mulher de Filipe mesmo quando ela estava casada com Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo estoriadores Judeus, Filipe morreu 4 anos após a prisão de João Batista. Vejamos as referências:

"...Mulher de seu irmão Filipe..." (Mat. 14:3)

"...mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela." (Mar. 6:17)

"...Herodias, mulher de seu irmão Filipe..." (Luc. 3:19).

A condenação por João Batista era por causa de dois fatores:

1. Isso era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e
2. Isso era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em Lev. 18:16.

11. A expressão "nos chamou para a paz" 1Co. 7:15 dá permissão para o recasamento.

Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento. A paz ali mencionada refere-se ao estado de não se estar mais sob as obrigações conjugais (Nota: obrigação conjugal é diferente de união conjugal - a união permanece até a morte). Nesse caso, após pedir perdão a Deus e aos homens, não se deve sentir culpa, pois houve tentativa de reconciliação sem sucesso, restando então, a única outra alternativa que é "fique sem casar" (permanecer como solteiro) até a morte do cônjuge (1Co. 7:11, 39).

12. Em 1 Co. 7:27-28, para os que estão livres, ou seja, divorciados, há a permissão de se casar novamente: "se te casares, não peca..."

Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento de divorciados. É mais do que óbvio que a expressão "livre", aplicada ao casamento, se refere aos viúvos! Veja em Rom. 7:2-3 em em 1Co. 7:39 como a palavra "livre" é usada apenas quando morre o marido. Notemos novamente em 1Co. 7:8-9, que somente os viúvos (as) e os solteiros (as) é que são as únicas pessoas qualificadas para se casarem.

13. A pessoa que casou novamente não pode mais se reconciliar com o primeiro cônjuge, pois vai ter que se divorciar do segundo cônjuge o que contraria 1 Co. 6:1-8.

Resposta: Errado! Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um "divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada. Nos países onde a abominação do "casamento" de sodomitas é feito, quando há a conversão de qualquer um dos dois, o "divórcio" tem que ser feito imediatamente. Isso é o resultado da iniquidade de homens pecadores que usurpam sua posição de autoridade para blasfemar de Deus e da família.

14. O verso "Cada um fique na vocação que foi chamado", permite que o divorciado e casado novamente fique com o seu novo cônjuge quando se converte.

Resposta: Errado! Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia) sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros claros que lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou próximas. Isso chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a unidade, verdade e fidelidade de Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra não pode contradizer outras passagens. Isso chama-se Princípio da Concordância. Quando se interpreta uma parte das Escrituras de uma maneira que contradiz alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto, sabemos que essa interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em qualquer assunto, ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto.
Portanto, vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir à situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com:

1- O verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se separaram: reconciliação ou fique sem casar;

2- O verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre "se falecer o seu marido" (singular e ainda acompanhado do artigo "o". No Grego: "ho anér").

3- Os dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento somente em caso de morte.

4- Os outros versos em que negam totalmente essa possibilidade.

5- O princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve devolver aquilo (nesse caso a mulher do próximo - Ex. 20:17 - ou outra que não a esposa) que não lhe pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar disponível para o legítimo cônjuge a quem pertence.

"Vocação em que foi chamado" se refere claramente ao caso do casal no qual um dos cônjuge se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo está dizendo que a conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar, porque a lei conjugal não muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão. Se a parte descrente consente em preservar o casamento, não se deve separar (vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar contra o casamento, que fique sem que casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar novamente. Isso só pode acontecer com viúvos que são os que ficaram "livres de mulher" (v. 27).

Ficar com o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de suas tolas argumentações:

1. Uma prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamada".

2. Um sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".

3. Um fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado".

É claro que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem sobre ter se convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo Judas falou em Judas 1:4 sobre heréticos que "...covertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus..."

15. O verso em 1 Tim. 3:2: "marido de uma mulher" aplicado ao bispo e diáconos (1Tim. 3:12), sugere que membros da igreja podem ter um padrão inferior e ser divorciados e recasados.

Resposta: Errado! Porque:

1. Isso seria aceitar e ser conivente com adultério na igreja;

2. Isso negaria que o bispo seria um exemplo dos fiéis;

3. Deixa a porta aberta para a poligamia;

4. Isso não é baseado nem no ensino claro e objetivo das Escrituras, nem na exegese sadia, mas na areia movediça de sugestões, inferências e conjecturas, que contradizem frontalmente o resto dos versos sobre o assunto; e

5. Isso poderia ser usado como desculpa para membros adotarem padrões inferiores quanto a serem dados ao vinho, ou avarentos ou todas as demais qualificações do bispo. Todas elas devem ser as qualificações de todos os membros da igreja também!

16. O voto mais recente (o voto do novo casamento) tem que ser mantido.

Resposta: Errado! O voto mais antigo é que tem que ser mantido! Esse voto do novo casamento viola totalmente a Palavra de Deus e é, de acordo com o Senhor Jesus Cristo, chamado de adultério, pois o primeiro casamento (e seu respectivo voto) continua em vigor! Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! Essa racionalização humana, levada ao óbvio extremo dos irresponsáveis, deixa a porta aberta para libertinos (e como eles são muitos...) casarem tantas vezes quanto queiram, zombando da instituição do casamento, pois alegam: "o voto mais recente tem que ser mantido..." A Palavra de Deus está acima da palavra do homem, que se torna mentiroso (Rm. 3:4) quando não cumpre os seus votos (Prov. 20:25 Sal. 22:25; 50:14; 61:5-8; 66:13; 116:14, 18; Ecl. 5:4-5, Is. 19:21). Consequentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jer. 44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em adultério.

17. "Isso tudo é uma bobagem: um divorciado deve ele mesmo orar para saber se Deus quer ou não que ele case novamente."

Resposta: Errado! Essa tolice e hipocrisia sem tamanho é uma pura mentira, que quer colocar a decisão final nas emoções e vontades humanas, ao invés de na Palavra de Deus. Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar, exatamente como Balaão fez.

18. "Devemos pedir um sinal a Deus para saber se Ele quer ou não que alguém case novamente após divórcio."

Resposta: Errado! Isso de pedir sinal é uma incredulidade e um desrespeito contra Deus e à Sua Palavra. Novamente: Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar exatamente como Balaão fez.

19. "Não se deve romper um segundo casamento para retornar para o cônjuge original (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado! Esse verso fala exatamente de reconciliação com o cônjuge original! Nada se fala de se endossar um segundo casamento: Isso seria adultério! É justamente essa situação imoral e adúltera que Paulo está terminantemente proibindo!

20. "O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11)."

Resposta: Errado! Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se houver filhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer! A questão todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem.



Para uma pessoa que professa ser nascida de novo e que vive numa situação de divórcio e novo casamento ler e meditar:

"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade."

Mateus 7:22-23


Casamento, Divórcio e Novo Casamento:

O Que as Escrituras Ensinam
É claro, o assunto do divórcio e do novo casamento é controverso. Com a verdade sendo encoberta pelos argumentos, réplicas e incerteza, muitos se desesperam de serem capazes de determinar com precisão a vontade de Deus neste caso. Nestes tempos emocionais e cheios de dissensões, é indispensável que nos lembremos dos princípios básicos e simples que governam nosso relacionamento com Deus. Nossas conclusões dependerão muito do estado do espírito com o qual abordamos este estudo. Por favor, seja paciente enquanto consideramos estes princípios decisivos e fundamentais.
    Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram!" Ele, porém, respondeu: "Antes bem- aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lucas 11:27-28)
Nossas primeiras responsabilidades diante de Deus são ouvir sua Palavra e cumpri-la. Estas exigências, ainda que sejam simples de afirmar, não são simples de obedecer.

Ouvir a Palavra

Ouvir a palavra corretamente não é um passo fácil que se pode dispensar quando se cresce em Cristo. Todos precisamos ter cuidado em como ouvimos.
    Ora, estes de Beréia eram mais nobres do que os de Tessalônica; pois receberam a Palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram de fato assim. Com isso muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens. (Atos 17:11-12)
Deus chama de nobres estes cristãos de Beréia porque eles ouviram a Palavra corretamente: primeiro, eles a receberam avidamente; em segundo lugar, eles a confirmaram nas Escrituras; em terceiro, creram nela quando a acharam verdadeira. Este é um excelente exemplo para nós.

Eles receberam

Os de Beréia receberam a Palavra avidamente, com a mente aberta e receptiva. Outros fecharam suas mentes e tamparam os ouvidos (Atos 7:57; Mateus 13:14-15). Uma vez que para aprender a verdade é necessário ter a mente aberta, evitemos as qualidades que fecham as mentes:
Preconceito ­ Se já formamos idéia antes de um estudo cuidadoso da evidência, nunca aprenderemos a verdade. Os judeus negaram a Jesus em face da evidência irrefutável, porque eles já haviam decidido que seu Messias não iria ser crucificado (veja 1 Coríntios 1:23); portanto, a evidência não tinha importância. Precisamos querer re-examinar as velhas conclusões e as tradições que nos agradam, a respeito do divórcio e novo casamento, à luz das Escrituras. Muitos de nós, às vezes, abandonamos velhas crenças, em outras áreas. Temos que desejar fazer o mesmo aqui também.
Preferência ­ O que queremos que a verdade seja, muitas vezes nos impede de abrir a mente para aprendê-la. É tão difícil estudar abertamente quando aqueles que amamos são diretamente afetados pelas nossas conclusões. Mas se não amamos a verdade de todo o coração, Deus mesmo pode atuar para nos convencer de uma mentira (2 Tessalonicences 2:9-12). Se eu tiver um sentimento forte e uma preferência pessoal por uma conclusão em particular, vou precisar de um esforço disciplinado para que receba a Palavra abertamente.
Presunção ­ A presunção prejudica uma mente aberta. Se temos que admitir que temos estado errados, a presunção pode nos impedir a um estudo sério. O orgulho de nosso próprio raciocínio e nossas crenças nos impede de humilharmo-nos diante das afirmações daquele cujos caminhos e pensamentos são infinitamente mais altos do que os nossos. Confiança em idéias espertas, que fogem do significado claro das passagens da Bíblia, impede que muitos recebam a Palavra de Deus. Possa Deus humilhar nossos corações enquanto procuramos a verdade neste assunto tão difícil.
Preocupação ­ A verdade freqüentemente requer muito esforço para se aprender. Enquanto uma relação desnorteante de pontos de vista variados competem pela nossa atenção, podemos não querer gastar o tempo e o esforço necessários para procurar a vontade de Deus. Para amar a verdade, temos que procurá-la de todo o coração.
Protesto ­ As pessoas, freqüentemente, dizem que por haver tanta divergência entre os irmãos cultos, a respeito do divórcio e novo casamento, é impossível estar-se realmente certo da vontade de Deus. Considere Paulo em Beréia. Ele resistiu praticamente sozinho, enquanto os estudiosos daquele tempo o contradiziam. O grau da controvérsia não tem influência na decisão se a verdade é ou não encontrável. Se Deus tem falado, podemos conhecer a verdade.

Eles examinaram as Escrituras

Os de Beréia não somente tinham um coração receptivo, eles também examinaram as escrituras para verificar a exatidão do que Paulo disse. Há quatro coisas importantes que eles fizeram:
Examinaram ­ Esses homens investigavam por sua conta. Eles não estavam querendo aceitar a palavra de um outro; eles examinaram para ver se era de fato assim. Muitos prefeririam só seguir o que seu pregador favorito ou os anciãos da igreja ensinam. Mas temos que estar querendo examinar as Escrituras nós mesmos para verificar a verdade.
As Escrituras ­ Esses homens reconheciam a fonte da verdade. A única maneira pela qual conhecemos a vontade de Deus é pelas Escrituras. Nossos sentimentos, idéias, intuições e impressões não são o padrão. Tenho que ter muita fé para aceitar o que as Escrituras ensinam sobre o divórcio e novo casamento mesmo que não me pareça razoável, como o mandamento para sacrificar Isaque deve ter parecido a Abraão. Muito simplesmente, o que as Escrituras dizem é justo.
Diariamente ­ Os cristãos de Beréia queriam realmente saber a verdade. Interesse e estudo sério são exigências absolutas se vamos determinar a verdade no meio de vozes conflitantes. Assuntos difíceis testam nossa vontade de buscar a verdade.
Se era de fato assim ­ Esses de Beréia acreditavam que se poderia saber se, de fato, era assim, pelo estudo das Escrituras. Temos que ser homens de convicção suficiente para defender o que as Escrituras ensinam. Se cada pregador, cada igreja e cada estudante de grego neste mundo acreditassem no erro, poder-se-ia, ainda, conhecer a verdade com certeza, seguindo as Escrituras. Quanto mais estudo das Escrituras e menos pesquisa de opiniões fizermos, mais convicção da verdade desenvolveremos.

Eles acreditaram

Como resultado de sua busca os de Beréia acreditaram no que haviam ouvido Paulo pregar. O que as Escrituras ensinam é justo; podemos ter toda a confiança e acreditar e seguir a Palavra de Deus. É nossa esperança que você leia estas páginas abertamente, compare-as com as Escrituras aplicadamente e acredite firmemente no que elas ensinam .

Obedecer à Palavra

Deus exige energicamente obediência a sua vontade. Obedecê-lo rigorosa e cuidadosamente não é demais. Uma profunda e minuciosa preocupação em fazer exatamente a vontade de Deus é, antes, uma expressão de nossa fé em Deus e do nosso amor por ele. A fé em Deus nos faz desejar confiar implicitamente em cada palavra dele. O amor por Deus nos faz desesperadamente agradá-lo.
Alguns agem como o moço rico de Marcos 10. Ele ouviu a palavra avidamente. Ele creu no que Jesus disse. Ele queria obedecer. Mas retirou-se entristecido, porque não queria pagar o preço. Que tragédia! Deus nunca disse que seria fácil fazer sua vontade. Alguns admitem que se uma conclusão a respeito das Escrituras dificulta a obediência para algumas pessoas, então essa conclusão é incorreta. Realmente, Jesus sempre encorajou o exame do custo (Lucas 14:25-33) e alertou sobre as exigentes solicitações feitas aos discípulos. Para seguir a Jesus eu tenho que estar disposto a abandonar tudo: propriedades, família e até meus próprios desejos. Teria você sacrificado Isaque, se você tivesse sido Abraão? Teria você vendido tudo se fosse o moço rico? Teria você se divorciado de sua esposa, se você tivesse sido um dos judeus dos dias de Esdras? (Esdras 9-10). Ou teria sido certo que Deus não poderia exigir algo tão custoso e extremo? Pois, que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? ou que dará o homem em troca de sua alma? (Mateus 16:26).

O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco afirmações.

O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco afirmações.

O Casamento é Permanente:

Quanto Tempo Deveria Durar Um Casamento?
"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive" (Romanos 7:2). "A mulher está ligada enquanto vive o marido" (1 Coríntios 7:39). A intenção de Deus é que um esposo e uma esposa permaneçam casados até que a morte os separe. Deus une esposo e esposa num só ser, e esta união é para ser permanente. Deus, certamente, não liga pessoas em casamentos que ele chama de adultério, e estes casamentos não são levados em consideração em nossos comentários.

O Divórcio é Pecaminoso:

Posso Divorciar-me?
Há razões básicas porque o divórcio é pecaminoso: Primeiro, Deus disse: Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem. (Marcos 10:9). Segundo, é pecaminoso por causa do que o homem faz à sua companheira, quando ele se divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe cometer adultério (Mateus 5:32). Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível (Mateus 18:6). Terceiro, o divórcio é pecaminoso, porque eu prometi ficar com minha esposa até que a morte nos separe. Deus detesta a mentira e a quebra da promessa (Apocalipse 21:8; Romanos 1:31).

Casamento de Divorciado é Adultério:

Posso Casar-me Novamente?
A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par. Novo casamento de divorciados é adultério. É adultério para aquele que se divorcia de seu par (Marcos 10:11-12), para aquele que está divorciado (Mateus 5:32) e para aqueles que se casam com pessoas divorciadas (Lucas 16:18). De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive.

O Arrependimento Significa Separação:

E Se Eu Estou Novamente Casado?
Desde que nenhum adúltero pode ir para o céu (1 Coríntios 6:9-11) e desde que Deus julgará os adúlteros (Hebreus 13:4), aqueles divorciados que estão cometendo adultério por haverem se casado novamente necessitam urgentemente de serem perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que se arrepender (Atos 2:38). O arrependimento envolve o abandono das práticas pecaminosas; neste caso, a desistência do adultério. Os Coríntios foram limpos depois que eles deixaram suas práticas pecaminosas ("Tais fostes alguns de vós" ­ 1 Coríntios 6:9-11). O Evangelho sempre exige a separação do pecado. O beberrão deve separar-se de sua garrafa, o idólatra de seus ídolos, o homossexual de seu amante, o adúltero de seu par ilegal.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

o sangue do cordeiro.

O QUE É O SANGUE DO CORDEIRO, E O QUE NÃO É O SANGUE DO CORDEIRO


Desde que você recebeu ao Senhor, você realmente já esteve coberto com o Sangue de Cristo? Eu creio que este ano de 2014 é um ano onde o Senhor vai expor cada vez mais as falsas coberturas espirituais nas quais a igreja tem confiado, ao mesmo tempo que o Sangue de Jesus for exaltado.

O Sangue de Jesus não é dinheiro, não é mundano, não é terreno, não é carnal! O Sangue de Jesus não é campanha de prosperidade, campanha para vida sentimental, não é show gospel, não é troféu gospel! O Sangue de Jesus não é gospel de jeito nenhum! O Sangue de Jesus não é um pregador na televisão mendigando dinheiro! O Sangue de Jesus não é o evangelho da televisão do Brasil!

Este ano de 2014 deve ser um ano para que o PODER DO SANGUE DE JESUS seja exaltado novamente em nossos corações, no coração da igreja. Deve haver uma ressuscitação do Real Poder do Sangue de Cristo! Ele deve voltar a ser central na igreja, precisa voltar a ser centralizado na igreja! Poder para libertar do pecado, poder para perdoar pecado, poder para crucificar a carne, poder para trazer nova vida, poder para curar enfermidades, poder para dar vida eterna, poder para dar vida santa, poder para santificar seu corpo, poder para santificar sua alma, poder para santificar suas vestes (espirituais e físicas), poder para santificar seu coração, poder para santificar sua alma, poder para santificar sua mente, santificar seus pensamento, poder para te fazer aceitável diante de Deus!

Este ano é o ano do Sangue de Jesus! Onde o Senhor mais ainda está vindo mostrar a igreja que deseja arrependimento e santidade, o que é o Sangue de Jesus (A VERDADEIRA UNÇÃO), e o que não é o Sangue de Jesus (A FALSA UNÇÃO). A única cobertura espiritual com a qual o Senhor Jesus espera que você esteja coberto no dia das bodas do Cordeiro é a COBERTURA DO SANGUE DE JESUS CRISTO! Todas as outras são falsas coberturas, fracas coberturas, elas não podem sobreviver ao teste da perfeição!

Adão e Eva depois da queda no Éden tentaram cobrir sua nudez fazendo vestes de folha de figueira, mas o Senhor veio atrás deles e mostrou, por causa deste pecado, um cordeiro teve que ser sacrificado, então o Senhor lhes fez vestes de salvação, feitas de pele de um animal, um cordeiro foi sacrificado no Éden para que a nudez de Adão e Eva fossem cobertas.

O caminho verdadeiro é o caminho do Sangue, as falsas coberturas espirituais devem cair na sua vida a medida que o Sangue começar a tornar-se ativo. Há muito que falar sobre isso, talvez você pense que esta coberto porque pertence a uma igreja, ou porque fez um curso de teologia, ou porque ganhou um titulo de pastor, ou porque paga dízimos, ou porque faz caridade, talvez você diga "o apóstolo x é a minha cobertura, cobertura do meu ministério", mas vamos voltar ao ponto que o Senhor quer:

Apóstolo x não é Sangue de Jesus, curso de teologia não é sangue de Jesus, pertencer a uma igreja não é Sangue de Jesus, ser chamado de pastor não é Sangue de Jesus, pois quando a meia-noite chegar (e eis ai está!), e o Senhor vier ferir esta terra, só há um modo de você ser poupado, os protocolos do Senhor não mudaram, quando Ele foi libertar Israel do cativeiro no Egito, um cordeiro perfeito tinha que ser sacrificado, e o Sangue Perfeito espargido na porta, nas vergas, hoje, nada mudou, exceto que nosso Cordeiro Perfeito, sem defeito, já foi sacrificado por nós, no Calvário, e agora é a hora de usar o Sangue de Jesus na porta do nosso coração, é hora de entrar nesta Aliança, é hora de cobrir-se com o Sangue e crer no poder do Sangue.

O Sangue de Jesus não perdeu poder, Ele só precisa voltar a ser centralizado no nosso cristianismo para que funcione. Quando o Senhor vier buscar a Sua Igreja Perfeita, só uma coisa fará diferença se você será levado, ou será deixado, é o Sangue e os Frutos deste Sangue na sua vida, frutos de arrependimento, frutos de libertação, frutos de justiça, frutos de amor, frutos de perdão. Saia fora dos que estão te cobrindo de prosperidade, os pregadores que estão te cobrindo de sonhos carnais, mundanos, passageiros, corra a Jesus e cubra-se com o Sangue.

Qual é a sua cobertura espiritual? Para o teu bem, sinceramente espero que seja o Sangue de JESUS, está é a única cobertura que será respeitada naquele dia. Eu lhes desejo um feliz ano novo, no poder do Sangue de Jesus, e que todas as falsas coberturas espirituais na sua vida caiam por terra, e só reste a verdadeira!

fatos e farsas.

Mitos, curiosidades, fatos e farsas (29)

Ao longo da história as sociedades passaram inúmeros mitos e curiosidades que foram – e ainda são – encarados como fatos. No entanto, não passam de folclores que escondem farsas incríveis e bastante inventivas. Vamos, então, descobrir um pouco delas? Voilà!

De onde vem a canção “Parabéns pra você”?
A cantiga de aniversário “Happy birthday” foi criada por duas professoras primárias americanas, Milfred Smith e Patricia Hill. No início, a canção se chamava “Good morning to all” (“Bom dia a todos”), e era apenas uma saudação matinal para seus aluninhos. Em 1924, os versos da canção foram alterados por uma editora musical, de olho naquela melodia pegajosa. Já a versão brasileira da música é da poetisa e escritora Bertha Celeste Homem de Melo, falecida aos 97 anos em 1999. A tradução, segundo ela, feita em cinco minutos, sagrou-se a grande vencedora do concurso da Rádio Tupi, realizado pelo Programa do Almirante, em 1939. A versão caiu no gosto popular e tem sido até hoje cantada a cada parabéns.


Por que a ferradura é considerada um amuleto de sorte?
De acordo com a lenda de São Dunstan, ferreiro inglês da Idade Média, ele recebeu a visita de um homem que lhe pediu que colocasse ferraduras em seus próprios pés, supostamente cascos fendidos. Dunstan teria reconhecido rapidamente seu freguês como o diabo e explicou-lhe que, para executar o serviço, teria que algemá-lo à parede. O ferreiro fez com que o serviço fosse tão demorado e doloroso (tornando-se uma tortura enorme) que o diabo pediu clemência para parar com isso. Dunstan só o soltou depois que ele jurou nunca mais entrar em uma casa que apresentasse uma ferradura acima da porta.


O que usar em caso de contusão: compressa fria ou quente?
Se você acabou de levar uma pancada ou torceu o pé, segundo os médicos, o ideal é fazer uma compressa de gelo. O frio é anestésico, contrai os vasos e diminui o inchaço e a dor. Depois de algumas horas da contusão, alterna-se entre frio e calor. Para uma lesão mais antiga e mal tratada, recomenda-se, na maioria dos casos, calor, que irá relaxar os músculos e minimizar as inflamações e tensões.

Como funciona a “luz negra”?
A “luz negra”, conhecida como a vedete da noite que pode ser observada em boates e casas de shows, emite na realidade um pouco de luz violeta e uma grande porcentagem de raio ultravioleta, ambos invisíveis aos olhos humanos. Quando esses raios incidem sobre superfícies fotoluminiscentes – que absorvem esses raios –, eles devolvem ao ambiente raios com frequências menores, causando efeitos luminosos como as camisetas brancasfluorescentes” vistas nas pistas de dança. A título de curiosidade, a abelha é um dos animais que consegue ver o raio ultravioleta.


O que o medicamento Viagra tem a ver com uma poderosa cachoeira?
Quem explica a origem do nome é o fabricante, o laboratório Pfizer, que afirma que o nome fora escolhido por acaso. Segundo diz, foi a mistura do cruzamento de duas palavras: “vigor” + “Niagara” (as poderosas cataratas que fazem divisão dos Estados Unidos com o Canadá). Assim nasceu o Viagra.



É verdade que os ursos hibernam e dormem o inverno todo?
Os ursos não hibernam, ao contrário de como mostram os desenhos animados. Embora durmam a maior parte do inverno, o sono deles não é propriamente uma hibernação em si. No máximo, uma soneca mais prolongada. Quando hibernam, os animais têm sua atividade metabólica reduzida, a temperatura do corpo diminui e as batidas do coração ficam praticamente imperceptíveis. É um estado próximo da morte, digamos assim. Quem hiberna em geral não consegue ser acordado. E esse não é o caso dos ursos, que chegam até a dar à luz em suas tocas no inverno. Eles mantêm suas atividades corporais durante o inverno, movimentam-se nas tocas e, quando a temperatura está mais amena, até arriscam uma caçada no meio da neve.

Maquiavel escreveu mesmo “Os fins justificam os meios”?
Ao contrário do que diz o folclore, o escritor, filósofo e pai da política moderna, Nicolau Maquiavel (1469-1527) jamais escreveu em seu clássico livro “O príncipe” a frase “os fins justificam os meios”. É verdade que tal ideia permeia a obra, mas não consta literalmente lá essa frase. Outra frase atribuída erroneamente a ele é: “Mais do que ser, é importante parecer ser”.

Por que os orientais são conhecidos como “raça amarela”?
Não é por causa da cor da pele. Existe na China um importante rio chamado Rio Amarelo, que nasce no Planalto Kukunoor e vai até a Mongólia. Ele atravessa as planícies e deságua no Golfo de Pechili, num curso de quase cinco mil quilômetros de extensão. De tempos em tempos, quando o Rio Amarelo (conhecido na China como Hoang-ho) inundava, tudo o que era alcançado pela lama ficava tingido de amarelo. A tinta impregnava as roupas e a pele dos chineses, que passaram a ser conhecidos como “amarelos”.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O ESCANDALOSO AMOR DE DEUS


Por Fabio Campos
Henry Nouwen conta a história de um velho que costumava a meditar cedinho a cada manhã sob uma enorme árvore na margem do Ganges. Certa manhã, depois de ter terminado sua meditação, o velho abriu os olhos e viu um escorpião flutuando sem defesa sobre a água. Enquanto o escorpião se aproximava da árvore pela água, o homem depressa estirou-se sobre uma das longas raízes que se espraiavam rio adentro e estendeu a mão para resgatar o animal que se afogava. Logo que o tocou o escorpião picou-o. Instintivamente o homem recolheu a mão. Um instante mais tarde, depois de recuperar o equilíbrio, ele estirou-se novamente sobre as raízes para salvar o escorpião. Desta vez o escorpião o picou tão gravemente com sua cauda venenosa que a mão do homem ficou inchada e ensanguentada e seu rosto contorcido de dor.
Naquele momento um passante viu o velho estirado no chão lutando com o escorpião e gritou:
- Ei, velho, o que há de errado com você? Só um idiota arriscaria a vida por uma criatura tão feia e maligna. Você não sabe que pode se matar tentando salvar esse escorpião ingrato?
O velho virou a cabeça. Olhando nos olhos do estranho, disse calmamente:
- Meu amigo, só porque é da natureza do escorpião picar, isso não muda a minha natureza de salvar.
O amor de Deus é um escândalo ao mundo, por isso que não o aceitou. Cristo crucificado é loucura para os que se perdem, mas poder de Deus aperfeiçoado na fraqueza do homem que foi salvo. A graça do Senhor Jesus escandaliza. Ela desestrutura toda dogmática convencional meritória. Os religiosos pedem sinais. Os ascéticos asseguram sua salvação com as próprias mãos e temem em perdê-la. Se nada fiz para merecer a graça de Deus, por que, então, temo em perdê-la?
Aos sábios deste mundo este amor é loucura. Contudo, a loucura de Deus é mais sábia do que a dos os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. A mensagem da morte escandalizou a Pedro, e Jesus o repreendeu severamente dizendo estar ele [Pedro] preocupado com o reino dos homens. A graça de Deus é uma ofensa aos legalistas. Não basta o favor de Deus, é preciso merecê-lo. Não! Somos escorpiões picando constantemente a mão Daquele que nos salvou. Nascido e gerado debaixo da ira de Deus. Contudo, a misericórdia triunfou sobre o juízo, e por Ele, por amor ao Seu Nome, decidiu assim renovar as misericórdias todas as manhãs.
O mundo tropeça nas suas obras de caridade. A igreja busca a lei da justiça e sem um pingo de discernimento, pensam que alcançam - exigem o que nunca lhe foi de direito. São confundidos porque se escandalizam da Rocha que é imutável no seu amor. Anunciar a circuncisão resolve todos os problemas de diálogo com o mundo, porém, anula o escândalo da cruz. Precisamos e assim também preciso eu voltar à pureza do evangelho e simplicidade devida a Cristo por meio do escândalo da cruz. O maior desafio da igreja é ser parecida com Jesus. Precisamos entender que Deus é o ser mais livre que há no universo e por isso faz todas as coisas conforme a sua vontade - muitas das vezes suas dádivas serão dispensadas em lugares inesperados.
O amor de Deus é ilimitado, e não há nada que você faça ou deixe de fazer para Deus te amar mais ou menos. No seu caráter não há sombra de mudanças. Segui-lo pelo discipulado é a resposta deste amor. Não é a coisa mais importante, trata-se da única. “Falta-te uma coisas! dê tudo o que você tem e siga-me”. Crer em um Deus pessoal que chama e conduz é o resultado da fé verdadeira. Certa vez, uma senhora orando, escutou de Deus que disse ao seu coração: “Mais agradável para mim do que todas as suas orações, sacrifícios e boas palavras é que você creia que eu a amo”.
De fato, quem teme ainda não está aperfeiçoado no amor, pois o verdadeiro amor lança fora todo medo. Não há como ser indiferente a tudo isto. Não trata de moralismo ou regras de conduta. Trata-se de um novo nascimento - da água e do Espírito-, pois o desejo de todo nascido de Deus é fazer a vontade do seu Senhor sem medir esforços. Agora a lei é escrita nos corações e gravada no mais profundo de nosso ser. Este amor nos abre para novas prioridades e refaz a importância dos eventos de nossa agenda. Nas palavras de Brennan Manning “a cruz é ao mesmo tempo símbolo de nossa salvação e Pedrão da nossa vida”.
O Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos amados. O seu amor nos constrange e sua bondade nos conduz ao arrependimento. Só o nascido de Deus pode ama-lo de todo o entendimento, de todo o intelecto e com todas as suas forças. Este amor cobre uma multidão de pecados. O contrário disto é a lei retributiva – “faça e será feito”. O escandaloso amor de Deus ofende os primeiros trabalhadores quando o denário é dado na mesma proporção dos últimos. Não há nada que possa atrair verdadeiramente um homem a Deus além do Seu eterno amor. Não há! – e assim segue o escândalo da cruz por meio do favor imerecido de Deus. O Senhor continua a chamar homens e mulheres para esta comunhão de paz através de Jesus Cristo, confundido assim, o sábio na sua sabedoria – o forte na sua força – e, o rico na sua riqueza. Se o arrependimento e a mudança de vida não vierem por meio do amor, muito menos uma conversão genuína se dará através do temor. Pois Ele mesmo disse...,
“Com laços de amor e de carinho, eu os trouxe para perto de mim” - Oseias. 11:4a NTLH
Soli Deo Gloria!
Fonte: Fabio Campos

os 5 fofoqueiros que você encontrará.

Os 5 fofoqueiros que você encontrará

Por Tim Charllies 
A fofoca é um problema sério. É um problema em casa, no trabalho, na igreja local e no evangelicalismo em geral. É um problema na blogosfera, nas mídias sociais e em muitos outros lugares. Em seu livro Resisting Gossip [Resistindo à fofoca], Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau” e mostra que quando o livro de Provérbios usa a palavra “fofoca”, ele o faz na forma substantiva, não na verbal. Em outras palavras, a Bíblia se preocupa menos com as palavras que são ditas e mais com o coração e a boca que geraram tal destruição. Palavras importam, mas elas são simplesmente o que transborda do coração. Como sempre, o coração é o coração da questão.

Matthew Mitchell define fofoca como “espalhar más notícias pelas costas de outra pessoa como fruto de um coração mau”.

A seguir, há uma galeria de fofoqueiros retirada do livro de Mitchell, cinco diferentes fofoqueiros que você encontrará em sua vida.

FOFOQUEIRO #1: O ESPIÃO

O primeiro tipo de fofoqueiro, e eu sei que você já deu de cara com essa pessoa antes, é O Espião. Salomão o descreve em Provérbios 11.13: “Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo.” O Espião é um informante, uma pessoa que acumula segredos para que ele possa usá-los para sua vantagem pessoal. É aquela pessoa que está sempre escutando os rumores e que parece sempre saber sobre a vida de todo mundo. Seus ouvidos estão sempre atentos. A principal motivação do Espião é o poder. Pode ser a emoção de saber algo antes de todo mundo, ou pode ser o poder que ele conquista quando ameaça outros de revelar seus segredos. Ele usa a informação para se elevar e para destruir outros.

FOFOQUEIRO #2: O RESMUNGÃO

O segundo fofoqueiro é O Resmungão e nós podemos encontrá-lo em Provérbios 16.28: “O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos.” O Resmungão reclama e critica. Ele critica outras pessoas e reclama delas pelas costas. Ele espalha todos os seus segredos, descreve exatamente como ele se sente sobre eles e, então, se justifica ao dizer: “Eu apenas precisava desabafar um pouquinho.” Porque ele é infeliz, e porque a infelicidade ama companhia, ele atrai outras pessoas às suas reclamações. Sua motivação é, geralmente, ciúme ou inveja. Ele quer o que a outra pessoa tem e resmunga porque não tem aquilo.

FOFOQUEIRO #3: O FALSO

Todos conhecemos O Falso, não é mesmo? O Falso é um reclamão, mas ele é mais do que isso. Ele também é bravo e malicioso e procura destruir os outros. Ele pode falar completas mentiras para deixar alguém para baixo, ou ele pode se envolver em uma campanha de difamação. Ele procura por alguma coisa, qualquer coisa, tudo que há de errado nos seus inimigos e faz questão de que todos saibam sobre essas coisas; se ele não consegue descobri-las, ele as inventa. O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida. Essa ofensa, ou o que ele pensa ser ofensa, o levou à amargura, a qual se enraizou e motivou este desejo de vingança. Hoje, muitas dessas pessoas abrem web sites e fazem seu trabalho da forma mais barulhenta e pública possível.

O Falso é, muitas vezes, motivado pela vingança de alguma ofensa grave, uma oportunidade perdida ou alguma dificuldade adquirida.

FOFOQUEIRO #4: O CAMALEÃO

O Camaleão é a pessoa que usa a fofoca para se encaixar no grupo do trabalho, da escola, da igreja ou, até mesmo, da família. Ele é desesperado para se misturar e ser aceito. Já que todos fofocam, ele fofoca também, assim ele pode entrar na conversa. Já que o respeito vem através do compartilhamento de fatos quentes sobre os outros, ele os descobre e, então, compartilha tal informação. Sua motivação é o temor – o temor do homem. Ele teme o que os outros pensarão dele, e, especialmente, tem medo de ser excluído do grupo. Provérbios 29.25 o descreve bem: “Quem teme o homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro.”

FOFOQUEIRO #5: O INTROMETIDO

O último tipo de fofoqueiro é O Intrometido. O Intrometido é a pessoa que é ociosa, e sua ociosidade leva à intromissão e à fofoca. Provérbios 26.17 lhe diz: “Como alguém que pega pelas orelhas um cão qualquer, assim é quem se mete em discussão alheia.” Nós vemos O Intrometido nas duas cartas de Paulo aos Tessalonicenses e nós vemos A Intrometida na primeira carta a Timóteo.
O Intrometido ama a excitação que vem da fofoca e adora viver vicariamente através das histórias de outras pessoas. O Intrometido adora estar online, onde ele pode vasculhar sites de fofocas de celebridades em nome da diversão e sites de fofocas de celebridades cristãs em nome do discernimento.

Muitos de nós já conhecemos essas pessoas. Muitos de nós já fomos essas pessoas.Cada um de nós precisa desesperadamente do perdão de Deus e de Sua graça santificadora.

Fonte: Reforma 21

(o que inporta é cristo sendo pregado) mesmo?

"O que importa é que Cristo está sendo pregado". Mesmo?

Por Augustus Nicodemus Lopes 

Um amigo no Twitter me perguntou se Filipenses 1:18 não justificaria o show gospel. Acho que ele tinha em mente o festival gospel na Globo e a hipotética novela da Globo com uma heroína evangélica e as apresentações de cantores gospel em programas seculares.

Para quem não lembra, Paulo diz o seguinte em Filipenses 1:15-18:

“Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por inveja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; estes, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo, por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” (Fp 1:15-18).

A interpretação popular desta passagem, especialmente desta frase de Paulo no verso 18, “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei” – é que para o apóstolo o importante era que o Evangelho fosse pregado, não importando o motivo e nem o método. A conclusão, portanto, é que podemos e devemos usar de todos os recursos, métodos, meios, estratégias, pessoas – não importando a motivação delas – para pregarmos a Jesus Cristo. E que, em decorrência, não podemos criticar, condenar ou julgar ninguém que esteja falando de Cristo e muito menos suas intenções e metodologia. Vale tudo.

Então, tá. Mas, peraí... em que circunstâncias Paulo disse estas palavras? Se não me engano, Paulo estava preso em Roma quando escreveu esta carta aos filipenses. Ele estava sendo acusado pelos judeus de ser um rebelde, um pervertedor da ordem pública, que proclamava outro imperador além de César.

Quando os judeus que acusavam Paulo eram convocados diante das autoridades romanas para explicar estas acusações que traziam contra ele, eles diziam alguma coisa parecida com isto: “Senhor juiz, este homem Paulo vem espalhando por todo lugar que este Jesus de Nazaré é o Filho de Deus, que nasceu de uma virgem, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou ao terceiro dia, e que está assentado a direita de Deus, tendo se tornado Senhor de tudo e de todos. Diz também que este Senhor perdoa e salva todos aqueles que creem nele, sem as obras da lei. Senhor juiz, isto é um ataque direto ao imperador, pois somente César é Senhor. Este homem é digno de morte!”

Ao fazer estas acusações, os judeus, nas próprias palavras de Paulo, “proclamavam a Cristo por inveja e porfia... por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribulação às minhas cadeias” (verso 17).

Ou seja, Paulo está se regozijando porque os seus acusadores, ao final, no propósito de matá-lo, terminavam anunciando o Evangelho de Cristo aos magistrados e autoridades romanos.

Disto aqui vai uma looooonga distância em tentar usar esta passagem para justificar que cristãos, num país onde são livres para pregar, usem de estratégias no mínimo polêmicas para anunciar a Cristo. Tenho certeza que Paulo jamais se regozijaria com isto, pois ele mesmo disse:

“Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2Co 2:17).

“Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2Co 4:1-2).

“Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus” (1Co 2:1-5).

Portanto, usar Filipenses 1:18 para justificar que qualquer estratégia serve para anunciar o Evangelho é usar texto fora do contexto como pretexto.