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sexta-feira, 26 de julho de 2013


SINISTRO: O QUADRO OCULTISTA ”DOIS CAMINHOS” , QUE FAZ PARTE DA VIDA DE MUITA GENTE BOA NO MEIO GOSPEL

Quadro que já fez parte ou faz da vida e enfeita a casa de muitos irmãos…por desconhecimento, muitos são enganados nas igrejas. Esse quadro acima pode ser muito conhecido entre vocês ou pela comunidade evangélica. Muitos cristãos protestantes mantêm esse antigo quadro acima em seus lares, que sempre foi bastante tradicional durante décadas. O quadro descreve os dois caminhos existentes de acordo com a Bíblia – o da salvação, cuja a porta é menor e estreita e o da perdição, com a porta mais larga e mais atraente (cf. mateus 7:13). No entanto, o que muitos cristãos nunca perceberam, por não ter o conhecimento específico necessário, é que quando tiveram esse quadro pindurado em seus lares, também estavam colocando o “olho que tudo vê”, um dos símbolos mais importantes para os ocultistas. Isso mostra que essas sociedades secretas se infiltram nas organizações, de todas as formas, para enganarem os cristãos e fazê-los participar de rituais, usar símbolos ocultos etc., sem ter ciência alguma. Vigiai. Muitas lojas evangélicas ainda vendem este lixo satânico.ILUMINATI

Conclusão:

Simbolismo Maçônico:

Qualquer rato de igreja tem discernimento suficiente para rejeitá-los.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ALGUNS NOMES DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO


O Profeta David Owuor em vários casos cita diversos nomes de Deus quando vai entregar as profecias e visões do Senhor. Eu creio que ele não está citando os nomes de Deus apenas por citar, ou por questão estética na mensagem, mas porque o Senhor o está usando para chamar nossa atenção a estes nomes, pois cada um deles nos revela um pouco mais sobre quem é o Senhor Nosso Deus! Abaixo eu peguei na internet o significado de alguns dos nomes citados pelo David (mas existem muitos outros!), e que possamos todos conhecer mais e mais profundamente o Senhor pelo Seu Espírito Santo! Que cada nome deste nos seja uma explosão de revelação sobre quem é Deus, qual é o Verdadeiro Deus, e pelo conhecimento da Verdade sejamos livres, para que não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao redor por qualquer vento de doutrina, mas prossigamos para a maturidade, aprendendo a discernir entre "Jeová" e "baal"! Se o povo perece por falta de conhecimento, eis ai o Senhor nos convidando a conhecê-lo "sigamos e prossigamos em conhecer ao Senhor!"

ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).

EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso""O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos.

ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios.

YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés"Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3).

JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.

JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades.

JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17.

JEOVÁ-M´KADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos.

JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO.

JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores.

JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).

JEOVÁ-ROHI"O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1).

JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).

JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer.

EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio.

EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo.

EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus."

EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15).

o que é aultima tronbeta?

Quando a Trombeta soar, iremos ao encontro do Senhor
Confesso já ter enfrentado alguma dificuldade para entender por que o clarim do arrebatamento é chamado de a última trombeta. Discorrendo sobre o rapto da Igreja, o apóstolo é mais do que meridiano; é profeticamente conclusivo: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15.52). Todavia, não esclarece ele a razão pela qual a última trombeta é assim denominada. Seria esta uma terminologia já mui familiar aos cristãos daqueles dias? Vejamos, em primeiro lugar, o que não é a referida trombeta.

• Não é mera simbologia, conforme supõem os alegoristas. Estamos diante de um texto que tem de ser interpretado de acordo com as regras gramaticais e históricas da hermenêutica sagrada.

• Não é a sétima trombeta do apocalipse, segundo erradamente inferem alguns mesotribulacionistas. Isto porque, esta trombeta não anuncia o arrebatamento, e, sim a instauração do Milênio (Ap 11.15).

• Não é a trombeta que, de acordo com a teologia judaica, anunciará a derradeira etapa da ressurreição dos mortos, quando estes por-se-ão de pé para recepcionar o Senhor. Não é necessário esclarecer que tal interpretação é extravagante e antibíblica.

À guisa de esclarecimento, busquemos definir o que é a última trombeta. Em nosso Dicionário de Profecia Bíblica (CPAD), assim delimitamos o assunto: “Trombeta que, assoprada pelo arcanjo Miguel, anunciará a ressurreição dos que morreram em Cristo e o arrebatamento dos santos que estiverem vivos por ocasião da vinda do Senhor”.

Desde o levítico, quando ordenou Deus fosse assoprada a trombeta, apregoando o ano do Jubileu (Lv 25.9), até à sétima trombeta do Apocalipse, proclamando a chegada do Milênio, observamos que nenhuma delas constitui qualquer mistério, seja quanto à sua designação, seja quanto ao tempo de seu sonido. A única exceção é a última trombeta.

Que a trombeta será assoprada pelo arcanjo, não há dúvida. E que será ouvida pelos redimidos do Senhor, também não há dúvida alguma. Mas qual o tempo de seu sonido? E qual a razão de seu epíteto?

Tendo sempre como base a Bíblia Sagrada, seja-me permitido responder a estas perguntas:

• A última trombeta é assim chamada porque: a) marcará o fim do ministério terreno da Igreja; b) e introduzirá o mundo no âmbito do completo domínio de Cristo sobre todas as coisas.

• De igual modo, estará a última trombeta assinalando não somente a chegada do Dia de Cristo como também o Dia do Senhor. O primeiro diz respeito ao arrebatamento da Igreja; o segundo concerne à Grande Tribulação.

• Por conseguinte, a última trombeta é assim alcunhada por assinalar o término não somente da atuação da Igreja de Cristo no mundo, como também o início do fim do atual sistema do Maligno, que será totalmente destruído durante a Grande Tribulação, para que o Reino de Deus seja completamente estabelecido neste mundo.

• Apesar de não sabermos a data do sonido da última trombeta, as profecias e os sinais estão a alertar-nos: muito em breve estará o arcanjo estrugindo-a, assinalando o glorioso rapto da noiva de Cristo. Aleluia!

Acredito que avançar além destas explicações é cair no perigoso terreno da especulação. Afinal, onde a Bíblia se cala não precisamos ter voz (Dt 29.29). De uma coisa, porém, tenho certeza: a trombeta soará, e eu irei ao encontro do meu Senhor. Maranata! Sim, você e eu estaremos lá.

| Autor: Pr Claudionor de Andrade | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quem é a Mulher Vestida do Sol, em Apocalipse 12?


Três personagens aparecem em Apocalipse 12: a mulher vestida do sol, o Dragão e o Menino. O catolicismo romano, desconsiderando o simbolismo profético dessa passagem, afirma que a mulher é Maria, mãe de Jesus. Alguns teólogos — ignorando o fato de a Igreja ter saído de Jesus (Mt 16.18), e não o inverso — têm afirmado que a mãe do Menino é a Igreja. Não há dúvida, à luz de um conjunto probatório, de que aquela mulher é Israel.

Em Apocalipse 12.17 vemos que o Dragão (Satanás) fará guerra “ao resto da sua semente”, numa clara referência ao remanescente israelita que será protegido e absolvido por Deus, no fim da Grande Tribulação (Rm 9.27). A mulher está vestida do sol, que representa a graça e a glória do Senhor (Sl 84.11; Ml 4.2), pelas quais Israel foi envolvido desde a sua origem.

A mulher tem a lua debaixo dos pés, numa referência à supremacia de Israel como nação escolhida (Dt 7.6). E também tem uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. O que isso representa? Os patriarcas que deram origem às doze tribos formadoras do povo de Israel, incluindo José, são chamados de estrelas (Gn 37.9, ARA). Sol e lua, no sonho de José, aludem aos seus pais.

Observe que ela está grávida, com dores de parto, gritando com ânsias de dar à luz. O privilégio de ter sido escolhido como a nação do surgimento do Messias (Jo 1.11,12) trouxe — e trará — a Israel experiências dolorosas (Is 26.17). Quanto ao Dragão, não pode ser outro, a não ser o Diabo (Ap 20.2, ARA).

O Dragão é grande. Isso prova que o Inimigo, como “deus deste século” (2 Co 4.4), possui grande força (Lc 10.19). Ele é vermelho. Numa tradução literal, “avermelhado como fogo”, o que representa a sua atuação violenta e sanguinária no mundo (Ap 6.4; Jo 10.10). Essa cor também está associada ao pecado (Is 1.18).

Ele tem dez chifres, que se referem, à luz da Palavra profética, aos dez reinos que formarão a base do império do Anticristo (Ap 17.12; cf. Dn 7.24). E também possui sete cabeças com sete diademas, que dizem respeito à plena autoridade que exercerá sobre os reinos da Terra. A semelhança do Dragão com a Besta enfatiza que esta virá com o poder de Satanás: “o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” (Ap 13.2).

Menciona-se também uma grande cauda. Isso alude à astúcia do Inimigo e ao seu baixo caráter (Is 9.15), ao levar consigo, no princípio, a terça parte dos anjos que não guardaram o seu principado (2 Pe 2.4; Jd v.6). Muitos hoje ficam impressionados com a facilidade que alguns falsos obreiros têm de “arrastar” multidões. Não nos esqueçamos de que o primeiro a fazer isso foi o próprio Diabo.

Em Apocalipse 12.4 está escrito que o Dragão parou diante da mulher, “para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”. Desde o princípio, o Inimigo tem lutado contra Israel, sabendo que por meio dessa nação o Senhor realizaria a redenção da humanidade. Mesmo assim, o Filho de Davi, o Filho de Abraão, o Unigênito do Pai (Mt 1.1; Jo 3.16), nasceu em Belém da Judeia (Mt 2.1), no tempo estabelecido pelo Deus soberano (Gl 4.4,5).

Alguns teólogos afirmam que o Filho da mulher vestida do sol representa a Igreja, ou os mártires, ou os 144.000 judeus selados durante a Grande Tribulação. Todavia, à luz de Salmos 2.9 e Apocalipse 2.27, não há dúvida de que o Menino é Jesus Cristo: “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (Ap 12.5).

Foram muitas as tentativas do Dragão (Satanás), ao longo da História, de destruir a mulher vestida do sol (Israel), para que não desse à luz. Caim matou Abel, mas Sete deu continuidade à linhagem santa e piedosa, da qual sugiram os primeiros hebreus (Gn 4-12). Nos dias de Moisés, quando Faraó mandou matar os meninos israelitas, Deus preservou a muitos deles com vida, inclusive o próprio Moisés, que se tornou o libertador do povo de Israel (Êx 1).

O rei Saul tentou matar a Davi, pois o Diabo sabia que o Messias descenderia do trono davídico. Deus mais uma vez frustrou o plano maligno, preservando a vida de seu servo (1 Sm 18.10,11). Mais tarde, o Inimigo usou a rainha Atalia para matar os herdeiros do trono de Davi. Mas o futuro rei Joás foi escondido por sua tia, e, com apenas sete anos, assumiu o reino em Judá (2 Rs 11). Nos tempos do império medo-persa, o cruel Hamã convenceu o rei Assuero a exterminar, de uma vez por todas, “um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei” (Et 3.8). Deus interveio, e o mal se voltou contra aquele “adversário e inimigo” de Israel (7.6-10).
Já no período neotestamentário, Herodes intentou matar Jesus, ainda em sua primeira infância. Mas o Todo-poderoso avisou os magos e José, o qual levou o Menino para o Egito (Mt 2). No deserto, Ele, já adulto, ao ser tentado pelo Inimigo, venceu-o por meio da repetição de uma poderosa declaração: “Está escrito” (4.1-11). Em Nazaré, numa nova tentativa de impedir que o Senhor chegasse à cruz, o Diabo procurou matá-lo. Milagrosamente, Ele escapou, “passando pelo meio deles” (Lc 4.17-30).

O Inimigo também exerceu influência psicológica sobre Pedro, levando-o à tentativa de induzir Jesus a desistir de sua obra redentora. No entanto, a resposta do Senhor a essa tentação foi contundente: “Para trás de mim, Satanás” (Mt 16.22,23). No Gólgota, finalmente — como o Diabo não conseguiu matar Jesus antes da cruz —, tentou, em vão, convencê-lo a descer do madeiro (Mt 27.40-42; Lc 23.39), pois temia o poder do sangue do Cordeiro (1 Pe 1.18,19; Hb 2.14,15). Ali, o Senhor deu o brado da vitória: “Está consumado” (Jo 19.30).

Mesmo depois de Jesus ter sido assunto ao Céu (At 1.9-11), a perseguição contra a mulher (Israel) continuou. E ela se intensificará na segunda metade da Grande Tribulação, quando o Diabo terá maior liberdade — permitida por Deus, evidentemente — para, através do Anticristo, atacar Israel: “Quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher [...] E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente” (Ap 12.13,15).

Na simbologia profética, águas representam reinos (Is 8.7; Ap 17.5). Isso mostra que os exércitos do Anticristo marcharão contra Israel (Ap 16.12,16). Mas o Espírito do Senhor arvorará contra o Inimigo a sua bandeira (Is 59.19). Ele protegerá o remanescente israelita (Ap 12.6). “E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (v.14). Essas asas de águia representam a direção de Deus (Êx 19.4), através da qual Israel será levado a um lugar seguro (cf. Sl 27.5; 91:1,4).

A mulher (Israel) também terá ajuda dos povos e nações a ela favoráveis, como vemos em Mateus 25.34-40 (parabolicamente) e em Apocalipse 12.16 (simbolicamente): “E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca”. Por fim, o remanescente israelita será absolvido pelo Justo Juiz e estará seguro, enquanto o Inimigo ficará parado sobre a areia do mar sem poder prosseguir com seus intentos (Ap 12.16-18, ARA).

Maranata!

Autor: Ciro Sanches Zibordi 

terça-feira, 23 de julho de 2013

O FOGO DO OURIVES TRAZ A TONA AS IMPUREZAS




O antigo processo do refinamento do ouro sempre incluiu o fogo. A presença do fogo é totalmente necessária, e indispensável para que o ouro possa ser purificado e então possa ficar liquido, pronto para ser moldado. Quando retiramos o ouro da natureza ele normalmente esta enterrado, misturado a terra, barro, pedra, inclusive misturado a outros metais. Ao longo do processo de purificação, isso se torna tão exigente, que quando buscamos um ouro puro, então até mesmo a prata (outro metal precioso) é considerada impureza!

Para refinar-se o ouro e separá-lo de toda a impureza normalmente usa-se o processo de fundição, aquece-se o ouro bruto a altas temperaturas, isso começa a fazer o trabalho de separação, de purificação do ouro! O ouro é mais pesado que as impurezas, então conforme o calor intenso do fogo vai aquecendo-o, o ouro começa a acumular-se no fundo do cadinho (forninho), enquanto as impurezas, que são mais leves, começam a vir a tona, começam a vir a superfície!

O Senhor Jesus é como o fogo do ourives! O Espírito Santo é o fogo enviado por Cristo para nos refinar! Sem o fogo é impossível refinar o ouro! Sem o Espírito Santo é impossível purificar um coração! No processo de purificação do Espírito Santo num cristãos, encontramos a mesma situação de quando o ouro é provado pelo fogo:

1) Há um componente de libertação neste assunto: O fogo do ourives liberta o ouro de todas as escórias, de toda a impureza, ele age como principal agente de separação e fundição do ouro. Uma vez terminado o seu trabalho, o trabalho do fogo, então o ouro agora está livre de toda impureza e tão importante quanto isso, mas ele agora não está mais na forma sólida, duro, ele é liquido, ele flui, ele escorre, ele está pronto para ser moldado na forma que ourives desejar. O fogo amolece o coração!

2) Há um componente de humildade e arrependimento: O fogo faz com o ouro derreta e se acumule no fundo do recipiente, enquanto isso a escória toda vem a tona, sobe a superfície e acaba sendo exposta para então poder ser removida. O Senhor mesmo em sua Palavra nos garantiu que quando Ele nos desse o Seu Espírito então a primeira coisa que começaríamos a fazer é simplesmente começar a vomitar todos os nossos ídolos e pecados. Tudo que estava guardado lá dentro, as coisas nojentas, começariam a vir a tona e serem removidas até o momento da purificação total. O ouro se abaixa ao fundo e deixa as impurezas aparecerem diante do calor do fogo, este é um componente de arrependimento e humildade.

Em igrejas onde não há mais o fogo da presença de Deus, não há também quebrantamento, arrependimento, confissão de pecado e consequentemente, santificação. Não há vida eterna! As pessoas viverão a vida inteira nos seus pecados a menos que clamem que o fogo de Deus as venhas refinar! Quando o fogo vem Ele causa tristeza pelo pecado, contrição de coração, Ele nos amolece, nos refina, nos humilha (nos deixa humildes!), nos purifica, as impurezas e vergonhas vem a tona e começam a ser removidas! Se tem fogo de verdade, uma purificação então vai acontecer!

Que o Senhor acenda a chama do Espírito em nossas vidas para que haja então um real processo de purificação, que nos fara se abaixar como o ouro, as nossas escórias virão a tona, ele nos separará de toda a impureza e pecado, e nos deixará moles e macios, líquidos  prontos para fluir para a forma que ele quiser nos dar!

As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. Salmos 12:6

Deixemos então que o Espírito do Senhor nos renove e nos transforme em um vaso santo, um vaso de ouro puro, precioso, provado e preparado para toda boa obra, um vaso separado para uso do Senhor, um vaso para a honra de Cristo, digno de conter o Espírito Santo, digno de ser habitação do Senhor Jesus. Apenas o Espírito pode fazer isso em nós, então, que o fogo seja aceso, e a unção remova de nós todo o orgulho!

Sede pois puros, pois as palavras do Senhor, são puras!

domingo, 21 de julho de 2013

O pão de lágrimas

Qual é o pão que Deus nos oferece? O salmista fala de um pão no salmo 78 e de outro pão no salmo 80. O primeiro parece maravilhoso: é o pão dos céus, também chamado de pão dos anjos (Salmo 78:24-25). O segundo parece amargoso: é o pão de lágrimas (Salmo 80:5). Tão diferentes assim, podem sair do mesmo Padeiro?

Embora sejam muito diferentes quanto ao gosto, ambos são fabricados pelo mesmo Deus, mas com propósitos diferentes e em circunstâncias diferentes. O segundo pode não ser muito agradável ao paladar mas é extremamente necessário em certas ocasiões.

O pão de lágrimas, também chamado pão da adversidade ou pão de dores ou pão de angústia (Isaías 30:20), tem propriedades terapêuticas e é indicado em caso de profunda crise de fundo religioso e moral. Esse pão de lágrimas dissolve o orgulho, o compromisso pecaminoso, a incredulidade, a rebelião. E recoloca o paciente nos caminhos do Senhor.

Pão de lágrimas nada mais é do que aquele pequeno ou longo período de confusão mental, de desassossego, de tristeza íntima, de medo, de desalojamento, de enfermidade, de reveses sérios na família, de apreensões econômicas bastante aflitivas, de incerteza.
O próprio salmista sabe o que é comer o pão de lágrimas ou beber o copo de lágrimas: “Minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite” (Salmo 42:3).

Depois de produzir os efeitos necessários, a medicação é sempre suspensa, voltando-se, então, para o pão dos anjos!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

O QUE É JUSTIFICAÇÃO?



Por Pr. Silas Figueira

A justificação é uma doutrina evangélica revelada por Deus, e não descoberta pelo homem. Tanto judeus como gregos são salvos da mesma maneira: não pelas obras da lei, mas pela graça de Deus.Em nossos dias, a verdade bíblica da justificação é desconhecida ou mal compreendida por muitos evangélicos. No entanto, ela foi a questão central levantada pela Reforma Protestante do século 16. Assim como o “sola Scriptura” foi denominado o “princípio formal” da Reforma, porque a Bíblia é a fonte de onde procedem todas as autênticas doutrinas cristãs, a justificação mediante a fé é o, seu “princípio material”, porque envolve a própria substância ou essência do que se deve crer para a salvação.

Justificação é o oposto exato de condenação. “Condenar” é declarar uma pessoa culpada; “justificar” é declará-la sem culpa, inocente ou justa. Na Bíblia, refere-se ao ato imerecido do favor de Deus através do qual Ele coloca diante de si o pecador, não apenas perdoando-o ou isentado-o da culpa, mas também aceitando-o e tratando-o como justo.2       

A justificação é um ato judicial de Deus, no qual Ele declara, com base na justiça de Jesus Cristo, que todas as reivindicações da lei são satisfeitas com vistas ao pecador. Ela é singular, na obra da redenção, em que é um ato judicial de Deus, e não um ato ou processo de renovação, como é o caso da regeneração, da conversão e da santificação. Conquanto diga respeito ao pecador, não muda a sua vida interior. Não afeta a sua condição, mas, sim, o seu estado ou posição, e nesse aspecto difere de todas as outras principais partes da ordem da salvação. Ela envolve o perdão dos pecados e a restauração do pecador ao favor divino. O arminiano sustenta que ela inclui somente aquele, e não esta; mas a Bíblia ensina claramente que o fruto da justificação é muito mais que o perdão. Os que são justificados têm “paz com Deus”, segurança da salvação, Rm 5.1-10, e uma “herança entre os que são santificados”, At 26.18. Devemos observar os seguintes pontos de diferença entre a justificação e a santificação.

1. A justificação remove a culpa do pecado e restaura o pecador a todos os direitos filiais envolvidos em seu estado de filho de Deus, incluindo uma herança eterna. A santificação remove a corrupção do pecado e renova o pecador constante e crescentemente, em conformidade com a imagem de Deus.

2. A justificação dá-se fora do pecador, no tribunal de Deus, e não muda a sua vida interior, embora a sentença lhe seja dada a conhecer na vida interna do homem e gradativamente afete todo o seu ser.

3. A justificação acontece uma vez por todas. Não se repete, e não é um processo; é imediatamente completa e para sempre. Não existe isso, de mais ou menos justificação; ou o homem é plenamente justificado, ou absolutamente não é justificado. Em distinção disto, a santificação é um processo contínuo, que jamais se completa nesta existência.

4. Enquanto que a causa meritória de ambas está nos méritos de Cristo, há uma diferença na causa eficiente. Falando em termos de economia, Deus o Pai declara justo o pecador, e Deus o Espírito o santifica.

Hernandes Dias Lopes citando Warren W. Wiersbe diz que uma vez que fomos “justificados pela fé”, nunca mais seremos declarados culpados diante de Deus. A justificação também é diferente de “indulto”, pois um criminoso indultado ainda tem uma ficha na qual constam seus crimes. Quando um pecador é justificado pela fé, seus pecados passados não são mais lembrados nem usados contra ele, e Deus não registra mais suas transgressões (Sl 32.1,2; Rm 4.1-8).4   

Podemos concluir dizendo que a justificação é a resposta de Deus à mais importante de todas as questões humanas: Como uma pessoa pode se tornar aceitável diante de Deus? A resposta está clara no Novo Testamento, especialmente nos escritos de Paulo, como a passagem clássica de Romanos 3.21-25. Biblicamente, a justificação é um conceito jurídico ou forense, e tem o significado de “declarar justo”. É o ato de Deus mediante o qual ele, em sua graça, declara justo o pecador, isentando-o de qualquer condenação. Infelizmente, a palavra portuguesa “justificação”, originária do latim, dá a ideia de “tornar justo”, no sentido de produzir justiça no justificado. Mas o termo grego original dikaiosyne não se refere a uma mudança intrínseca no indivíduo, e sim a uma declaração feita por Deus. Visto que não temos justiça própria e somos culpados diante de Deus, ele nos declara justos com base na expiação de nossos pecados por Cristo e na sua justiça imputada a nós.

Pode-se dizer que a justificação está estreitamente relacionada com três princípios da Reforma: “sola gratia”, “sola fides” e “solo Christo”. Daí, James Montgomery Boyce a define como “um ato de Deus pelo qual ele declara os pecadores justos somente pela graça, somente por meio da fé, somente por causa de Cristo”. Assim, a fonte da justificação é a graça de Deus, o fundamento da justificação é a obra de Cristo e o meio da justificação é a fé. A fé é o canal através do qual a justificação é concedida ao pecador que crê; é o meio pelo qual ele toma posse das bênçãos obtidas por Cristo (como a paz com Deus, Rm 5.1). Ela não é uma boa obra, mas um dom de Deus, como Paulo ensina em Efésios 2.8-9. É o único meio de receber o que Deus fez por nós (“sola fides”), ficando excluídos todos os outros atos ou obras.5

Nota:
1 – Lopes, Hernandes Dias. Gálatas, a carta da liberdade cristã. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2011: p. 115.
2 – Stott, John R. W. A Mensagem de Gálatas. ABU Editora, São Paulo, SP, 1989: p. 58.
3 – Berkhof, Louis. Teologia Sistemática. Ed. Cultura Cristã, Cambuci, São Paulo, SP, 4ª edição, 2012: p. 473-474.
4 – Lopes, Hernandes Dias. Gálatas, a carta da liberdade cristã. Ed. Hagnos, São Paulo, SP, 2011: p. 116.

5 – Matos, Alderi Souza de. Justificação pela fé: o coração do evangelho. http://www.mackenzie.br/7136.html, acessado em 18/07/2013.