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terça-feira, 2 de julho de 2013

sem sangue sem remissão.

Sem Sangue, Sem Remissão
Por Charles Haddon Spurgeon
“Sem derramamento de sangue não há remissão.” Hebreus 9:22
Sob a antiga dispensação figurativa, do Velho Testamento, era certo de que seus olhos topariam em qualquer canto com o sangue. O sangue era o mais proeminente sob a economia judaica. Era raro que se observasse alguma cerimônia sem ele. Não era possível adentrar em nenhuma parte do tabernáculo sem que fossem visto os rastros de sangue ao pé do altar. O lugar era tão semelhante a um matadouro que visitá-lo não deve ter sido nada atrativo para o gosto natural, e para deleitar-se nele, o homem precisava de um entendimento espiritual e de uma fé viva. O sacrifício de animais constituía a maneira de adorar: a efusão de sangue era o rito estabelecido e a difusão desse sangue sobre o piso, sobre as cortinas e sobre as vestes dos sacerdotes, era constante memorial.
Quando Paulo diz que, sob a lei, quase todas as coisas eram purificadas com sangue, alude a algumas coisas que estavam isentas. Assim encontrarão em diversas passagens que o povo era exortado a lavar seus vestidos, e a certas pessoas que haviam ficado imundas por causas físicas, lhes era ordenado que lavassem seus vestidos com água.
As roupas que os homens usavam eram sempre purificadas com água. Depois da derrota dos midianitas, que pode ser lida no livro de Números, o despojo que havia sido contaminado teve que ser purificado antes que fosse reclamado pelos vitoriosos israelitas. De acordo com a ordenança da lei que o Senhor prescreveu a Moisés, alguns dos bens, tais como indumentárias e artigos confeccionados com peles de cabras, eram purificados com água, enquanto que outros objetos, que eram de metais resistentes ao fogo, eram purificados com fogo. Contudo, o apóstolo se refere a um ato literal quando diz que quase todas as coisas – só à exceção das roupas – eram purificadas com sangue sob a Lei. Logo, se refere a ela como uma verdade geral sob a antiga dispensação legal, dizendo que não havia jamais nenhum perdão de pecado, exceto pelo sangue. Unicamente em um caso havia uma aparente exceção, e ainda nesse caso servia para demonstrar a universalidade da regra, porque a razão para a exceção está plenamente explicada. O sacrifício pela culpa é mencionado como uma alternativa no versículo 11 de Levítico 5, e podia ser uma oferta incruenta em casos de extrema pobreza. Se um homem era muito pobre para trazer uma oferenda do rebanho, deveria trazer duas rolinhas ou dois pombinhos – porém se era extremamente necessitado até mesmo para isso, poderia oferecer a décima parte de um efa de flor de farinha como sacrifício pela culpa, sem azeite nem incenso, a qual era lançada sobre o fogo. Essa é a única exceção solitária através de todos os tipos. Em cada lugar, em cada momento e em cada caso em que o pecado tinha que ser tirado, o sangue deveria fluir e a vida tinha que ser ofertada. A única exceção que temos notado, recalca o estatuto que estabelece que “sem derramamento de sangue não há remissão.”
Sob o Evangelho não há nenhuma exceção, não existe nenhuma isolada exceção, como existia na Lei – não, nem mesmo para o mais indigente. Todos nós somos extremamente necessitados espiritualmente. Como nenhum de nós deve apresentar uma oferenda, nem tampouco dispomos de uma, todos temos que apresentar a oferenda que já foi ofertada e temos que aceitar o sacrifício que Cristo fez de Si mesmo em nosso lugar – não existe agora nenhum motivo nem base para isentar a nenhum homem nem nenhuma mulher, nem mesmo o haverá jamais, seja nesse mundo ou no futuro: “sem derramamento de sangue não há remissão.”
Com grande simplicidade, então, já que concerne à nossa salvação, peço amavelmente a atenção de cada um dos presentes para esse grande assunto que tem muito a ver com nossos interesses eternos. Eu deduzo do texto, antes de tudo, o fato animador de que:
I. Existe Uma Remissão, quer dizer, uma remissão dos pecados. “sem derramamento de sangue não há remissão.” O sangue foi derramado, e há, portanto, esperança no tocante à remissão. Apesar dos severos requerimentos da Lei, a remissão não deve ser abandonada em absoluta desesperação. A palavra remissão quer dizer: saldar dívidas. Assim como o pecado pode ser considerado uma dívida contraída com Deus, assim também essa dívida pode ser apagada, cancelada e suprimida. O pecador, o devedor de Deus, pode deixar de estar em dívida por compensação, por uma plena quitação, e pode ficar livre em virtude dessa remissão. Tal coisa é possível. Glória seja dada a Deus porque é possível obter a remissão de todos os pecados para os que tenham arrependimento. Sem importar qual possa ser a transgressão de qualquer indivíduo, o perdão é possível para ele se é possível que tal se arrependa. Um pecado incontrito é um pecado imperdoável. Se o homem confessa seu pecado e o abandona, então encontrará misericórdia. Deus tem declarado assim, e Ele nunca será infiel à Sua palavra. “Porém”, alguém pergunta: “Não existe um pecado que é para morte?” Sim, certamente, ainda que eu não saiba qual seja – nem tampouco cremos que alguém que tenha pesquisado esse tema tenha sido capaz de descobrir qual seja esse pecado – o que parece claro é que o pecado é praticamente imperdoável porque não houve arrependimento a respeito dele. O homem que o comete fica morto no pecado, para todos os fins e propósitos, em um sentido mais profundo e permanente até mesmo do que a raça humana o está como um todo, e é entregue a um coração endurecido, sua consciência é cauterizada, por assim dizê-lo, com um ferro em brasa, e a partir dali não buscará nenhuma misericórdia. Porém, todo tipo de pecado e de blasfêmia serão perdoados aos homens. Para a lascívia, para o roubo, para o adultério, sim, para o assassinato, há perdão de Deus, para que seja reverenciado. Ele é o Senhor Deus misericordioso e clemente, que esquece a transgressão, a iniquidade e o pecado.
E esse perdão, que é possível, é completo, de acordo às Escrituras – quer dizer, quando Deus perdoa a um homem seu pecado, o faz sem reservas. Ele apaga a dívida sem nenhuma revisão dos cálculos. Ele não suprime uma parte do pecado do homem, porém o faz responsável do resto – antes, no momento em que um pecado é perdoado, é como se sua iniquidade nunca houvesse sido cometida; o pecador é recebido na casa do Pai e é abraçado com o amor do Pai como se nunca houvesse se desviado; é levado a ser aceito diante de Deus, e desfruta da mesma condição como se nunca tivesse transgredido.
Cristão, bendito seja o Senhor porque no Livro de Deus não existe pecado nenhum contra sua pessoa. Se você crê, é perdoado, e não é perdoado parcialmente, mas sim plenamente. O escrito de dívida que havia contra você é apagado e é cravado na cruz de Cristo, e nunca mais poderá ser usado contra ti. O perdão é completo.
Ainda mais, trata-se de um perdão no ato. Alguns imaginam (e isso é algo muito depreciativo para o Evangelho) que não podem alcançar o perdão a não ser até que morram, e talvez, de alguma forma então muito misteriosa, nos últimos instantes, possam ser absolvidos – porém nós pregamos, em nome de Jesus, um perdão imediato e instantâneo para todas as transgressões – um perdão dado em um instante – no momento em que um pecador crê em Jesus. Não é como se uma enfermidade fosse sarada gradualmente e depois fosse requerido meses e largos anos de progresso até o restabelecimento total. É certo que a corrupção de nossa natureza é uma enfermidade assim, e o pecado que mora em nós tem que ser mortificado diariamente e a cada hora; porém quanto à culpa de nossas transgressões diante de Deus e à dívida incorrida para com Sua justiça, sua remissão não é uma coisa progressiva e gradual. O perdão de um pecador é concedido de imediato – será dado a qualquer um de vocês que o aceite essa noite, sim, e lhe será dado de tal maneira que não o perderá nunca. Uma vez perdoado, será perdoado para sempre, e não sofrerá nenhuma das consequências do pecado. Você será absolvido eternamente e sem reservas, de tal forma que quando os céus estiverem ardendo em chamas, e o grande trono branco seja levantado, e tenha lugar o juízo final, você possa se apresentar com determinação diante do tribunal sem temer qualquer acusação, pois Deus nunca revogará o perdão que Ele mesmo concede.
Irei acrescentar mais um comentário. O homem que alcança esse perdão pode dar-se conta de que o possui. Se simplesmente esperasse tê-lo, essa esperança lutaria frequentemente com o medo. Se simplesmente confiasse tê-lo, muitos remorsos de consciência poderiam alarmá-lo – porém, saber que o possui é um firme fundamento de paz para o coração. Glória seja dada a Deus porque os privilégios do pacto da graça, da Nova Aliança feita no sangue de Cristo, não são só assuntos de esperança e de conjecturas, mas sim assuntos de fé, convicção e de segurança. Não considerem uma presunção que um homem creia na Palavra de Deus. É a própria Palavra de Deus que diz: “O que Nele crê não é condenado”. Se eu creio em Jesus Cristo, então não sou condenado. Que direito tenho de pensar que o sou? Se Deus diz que não sou condenado, seria uma presunção de minha parte pensar que sou condenado. Não pode ser presunção receber a Palavra de Deus tal como Ele me dá.
“Ó!” – diz alguém – “que feliz seria se esse fosse meu caso”. Falaste bem, pois escrito está: “bem-aventurado aquele cuja transgressão foi perdoada, e cujo pecado foi coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não culpa de iniquidade”.
“Mas” – dirá alguém mais – “eu dificilmente pensaria que algo tão grande poderia ser possível para alguém como eu”. Você raciocina à maneira dos filhos dos homens. Deve saber então que como são mais altos os céus do que a terra, assim são os caminhos de Deus mais altos que seus caminhos, e Seus pensamentos mais que seus pensamentos. Teu é o errar, mas de Deus é o perdoar. Você se extravia como um homem, porém Deus não perdoa como um homem: Ele perdoa como um Deus, de tal forma que rompemos em exclamações de assombro e cantamos: “Que Deus como tu, que perdoa a maldade, e esquece o pecado do remanescente de sua herança?” Quando você faz algo, trata-se de alguma pequena obra adaptada às suas habilidades, porém nosso Deus fez os céus. Quando você perdoa, concede um perdão adaptado à sua natureza e suas circunstâncias – porém, quando Ele perdoa, mostra as riquezas de Sua graça em uma escala maior do que sua mente finita poderia captar. Ele apaga em um instante mil pecados do mais negro timbre, pecados de uma tonalidade infernal, porque se deleita na misericórdia, e o juízo é Sua estranha obra. “Porque não quero a morte do que morre, diz O SENHOR; convertei-vos, pois, e vivereis.” Meu texto proporciona-me essa nota feliz. Não há remissão, exceto com sangue; mas como o sangue foi derramado, sim, há remissão.
Adentremos mais no texto, temos que insistir agora em sua grande lição que é:
II. Ainda Que Haja Perdão De Pecado, Nunca Se Concede Sem Derramamento De Sangue.
Essa é uma frase atropeladora, pois existem alguns seres nesse mundo que confiam em seu arrependimento para o perdão do pecado. Mais além de toda dúvida, é seu dever arrepender-se de seu pecado. Se tiver desobedecido a Deus, deve lamentar isso. Deixar de pecar não é senão o dever da criatura, pois do contrário, o pecado não seria a violação da santa lei de Deus. Porém, deve saber que todo o arrependimento do mundo não pode apagar o menor pecado. Se só um pensamento pecaminoso atravessasse sua mente, e você se afligisse por ele todos os dias de sua vida, a mancha desse pecado não poderia ser tirada nem sequer pela angústia que lhe provoca. O arrependimento é a obra do Espírito de Deus, e é um dom muito precioso e um sinal de graça – porém não há nenhum poder expiatório no arrependimento. Em um mar repleto de lágrimas penitenciais não existe nem o poder nem a capacidade para lavar uma só mancha dessa espantosa imundície. Sem derramamento de sangue não há remissão.
Porém, outros supõem, de qualquer maneira, que a reforma ativa que resulta do arrependimento pode executar a tarefa. Que importa que se renuncie à bebedeira e que a abstinência se converta na regra? Que importa que se abandone a libertinagem e a castidade adorne o caráter? Que importa que se renuncie aos tratos desonestos e a integridade seja escrupulosamente guardada em cada ação? Eu digo: isso está muito bem, queira Deus que tal reforma tenha lugar por onde quer que seja; contudo, apesar de tudo isso, as dívidas já contraídas não são pagas pelo gesto de que já não nos endividamos mais, e as antigas dívidas em mora não são perdoadas pelo bom comportamento posterior. Então, o pecado não é remido pela reforma. Ainda que subitamente você se convertesse imaculado como os anjos (não que algo assim seja possível para você, pois o etíope não pode mudar sua pele, nem o leopardo suas manchas), suas reformas não poderiam fazer nenhuma expiação a Deus pelos pecados antes cometidos nos dias que transgrediste contra Ele. “Então, que devo fazer?” pergunta o homem. Há os que pensam que agora suas orações e suas humilhações de alma poderiam, talvez, lhes conseguir algo. Eu não lhe pediria que fizesse cessar suas orações se elas são sinceras, antes eu esperaria que fossem tais orações que pressagiariam uma vida espiritual. Porém, querido leitor, não existe eficácia na oração para apagar o pecado. Irei expressar isso enfaticamente. Todas as orações de todos os santos da terra, e se pudessem agregar-se todos os santos do céu, todas suas orações não poderiam apagar através de sua própria eficácia natural o pecado de uma só má palavra. Não, não há nenhum poder persuasivo na oração. Deus não lhe deu o papel de produto de limpeza. Possuem certamente seus usos, seus valiosos usos. Um dos privilégios do homem que ora é que ora aceitavelmente, porém as orações mesmas sem sangue, não podem apagar nunca o pecado. “Sem derramamento de sangue não há remissão.”, por mais que ores.
Existem pessoas que pensaram que a renúncia e as mortificações de um tipo extraordinário poderiam livrar-lhes de sua culpa. Não nos encontramos com frequência com gente assim em nosso círculo – no entanto, existe tais que para purificarem a si mesmos do pecado, flagelam seus corpos, observam jejuns prolongados, usam cinzas e camisas de saco pegadas a peles, e até mesmo alguns foram tão longe para imaginarem que refrear-se de banhos e permitir que seus corpos sejam cobertos de imundice, é a forma mais fácil de purificar suas almas. Certamente é uma estranha tolice! No entanto, na Índia, hoje se encontram faquires que sujeitam seus corpos a surpreendentes sofrimentos e distorções com a esperança de se desfazerem do pecado. Qual é o propósito de tudo isso? Parece-me escutar o Senhor dizer: “O que tem que ver comigo que inclines a cabeça como junco e que se cubras de cilício, e comas cinzas com teu pão e mistures absinto com tua bebida? Tu tens quebrantado minha lei, essas coisas não podem restaurá-la; tu tens lesionado minha honra com teu pecado, porém, onde, está a justiça que reflete honra sobre meu nome?” O velho clamor nos tempos antigos era: “Com que me apresentarei diante de Jeová?”, e diziam: “Daremos nosso primogênito por nossa rebelião, o fruto de nossas entranhas pelo pecado de nossa alma?” Ai! Tudo foi em vão. Aqui está a sentença. Aqui deve estar para sempre: “Sem derramamento de sangue não há remissão.” Deus exige a vida como castigo devido pelo pecado, e nada exceto a vida indicada no derramamento de sangue lhe satisfará jamais.
Observem, ainda, como esse texto rejeita toda confiança nas cerimônias, inclusive nas cerimônias da própria ordenança de Deus. Existem alguns que supõem que o pecado pode ser lavado no batismo. Isto é uma fútil suposição! A expressão onde é usada uma vez na Escritura não implica nada desse tipo – não tem esse significado que alguns lhe atribuem, pois esse mesmo apóstolo que afirmava isso, se gloriava de que não havia batizado a muitas pessoas para que não se chegasse a especular que havia alguma eficácia em sua administração desse rito. O batismo é uma ordenança admirável na qual o cristão tem comunhão com Cristo em Sua morte. É um símbolo – porém não é nada mais que isso. Dezenas de milhares de milhares foram batizados e morreram em seus pecados.
Prosseguirei para fazer uma distinção que irá mais profundo ainda. Jesus Cristo mesmo não pode nos salvar, aparte de Seu sangue. É uma suposição que só a tolice alguma vez o fez quando afirma que o exemplo de Cristo pode tirar o pecado humano, que a vida santa de Jesus Cristo colocou a raça humana em uma base tão boa com Deus que agora Ele pode perdoar suas faltas e suas transgressões. Não é assim – nem a santidade de Jesus, nem a vida de Jesus, nem a morte de Jesus podem nos salvar, senão unicamente o sangue de Jesus – pois “Sem derramamento de sangue não há remissão.”
Encontrei-me com alguns que pensam tanto na segunda vinda de Cristo, que parecem ter fixado sua plena fé sobre Cristo em Sua glória. Eu creio que isso é culpa do “Irvingismo” que expõe demasiadamente a Cristo no trono diante do olho do pecador; ainda que Cristo no trono é sempre o amado e adorável, contudo, devemos ver a Cristo na cruz, ou não poderemos jamais ser salvos. Sua fé não deve ser posta meramente em Cristo glorificado, mas sim em Cristo crucificado. “Longe de mim gloriar-se, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo.” “Nós pregamos a Cristo crucificado, para judeus certamente tropeço, e para os gregos loucura.”
Eu me lembro de um membro dessa igreja (a amada irmã poderia estar presente agora), que havia sido durante alguns anos uma professante, porém nunca havia desfrutado de paz com Deus, nem tinha produzido nenhum dos frutos do Espírito. Ela dizia: “Tenho estado em uma igreja onde me ensinaram que me apoiasse em Cristo glorificado, e sucedeu que eu fixei de tal maneira minha confiança Nele glorificado, que não tinha nenhum sentido de pecado, nem um sentido do perdão de Cristo crucificado! Eu não sabia, e até que O vi derramando Seu sangue e fazendo uma propiciação, nunca entrei no repouso”.
Sim, lhe diremos de novo, pois o texto é vitalmente importante: “Sem derramamento de sangue há remissão”, nem sequer com o próprio Cristo. O meio de quitar nosso pecado é o sacrifício que Ele ofereceu por nós – só isso, e nenhuma outra coisa. Sigamos adiante com a mesma verdade:
III. Essa Remissão Do Pecado Deve De Ser Achada Ao Pé Da Cruz.
Há remissão e se pode obter de Jesus Cristo, cujo sangue foi derramado. O hino que cantamos no princípio de nosso culto proporcionou-lhes o miolo da doutrina. Devemos a Deus uma dívida de castigo pelo pecado. Estava pendente essa dívida ou não? Se a lei estava na verdade, o castigo deveria ser executado. Se o castigo era demasiadamente severo, e a lei era imprecisa, então Deus havia cometido um erro. Porém, supor isso é uma blasfêmia. Então, sendo a Lei certa e sendo justo o castigo, faria Deus algo injusto?
Seria algo injusto de Sua parte que não executasse o castigo. Desejaria que fosse injusto? Ele havia declarado que a alma que pecasse deveria morrer – desejaria que Deus fosse um mentiroso? Deveria engolir Suas palavras para salvar a Suas criaturas? “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso.” A sentença da lei tem que ser executada. Era inevitável que se Deus mantinha a prerrogativa de Sua santidade, devia castigar os pecados que os homens haviam cometido, então, como Ele havia de nos salvar? Contemplem o plano! Seu amado Filho, o Senhor da glória, assume a natureza humana, toma o lugar de todos aqueles que o Pai lhe deu, ocupa seu lugar, e quando a sentença da justiça é proclamada e a espada salta de sua bainha, eis aqui, o glorioso Substituto que desnuda Seu braço e diz “Golpeia, Ó espada, porém golpeia-me a mim, e deixa ir a meu povo”. A espada da Lei se introduziu na alma mesma de Jesus, e Seu sangue foi derramado, sangue não de alguém que era meramente homem, mas sim de Um que, sendo um Espírito eterno, era capaz de se oferecer sem mancha para Deus de uma maneira que proporcionava uma eficácia infinita a Seus sofrimentos. Por meio do Espírito Eterno nos é informado que Ele se ofereceu sem mancha a Deus. Sendo em Sua própria natureza infinitamente além da natureza do homem, abarcando todas as naturezas humanas, por assim dizê-lo, dentro de Si, em razão da majestade de Sua pessoa, foi capaz de oferecer uma expiação a Deus de uma suficiência infinita, ilimitada e inconcebível.
Nenhum de nós poderia dizer o que nosso Senhor sofreu. Estou certo disso: que eu não menosprezaria sem subestimaria Seus sofrimentos físicos- as torturas que suportou em Seu corpo – porém estou igualmente certo de que nenhum de nós poderia exagerar ou supervalorizar os sofrimentos de uma alma como a Sua, pois estão mais além de toda concepção. Ele era tão puro e tão perfeito, tão sutilmente sensível e tão imaculavelmente santo, que ser contado entre os transgressores, ser golpeado por Seu Pai, ter que morrer (devo de dizê-lo?) a morte de um incircunciso por mãos de estrangeiros, era a própria essência da amargura, a consumação da angústia. “Com tudo isso, quis o Senhor quebrantá-lo, sujeitando-o a padecimento”. Suas aflições, em si mesmas, eram o que a liturgia grega bem chama: “sofrimentos desconhecidos, grandes dores”. De aqui, também, que sua eficácia seja sem fronteiras, sem limites. Portanto, Deus é capaz agora de perdoar o pecado. Ele castigou o pecado em Cristo; convém à justiça, assim como à misericórdia, que Deus suprima essas dívidas que foram pagas. Seria injusto – falo com reverência, porém, no entanto, com santa ousadia – seria injusto da parte da Majestade divina culpar-me de um só pecado que já foi cobrado de meu Substituto. Se minha Fiança assumiu meu pecado, Ele me liberou, e eu estou livre. Quem reavivará o juízo contra mim quando já fui condenado na pessoa de meu Salvador? Quem me enviará para as chamas do Geenna, quando Cristo, meu Substituto, sofreu o equivalente do inferno por mim? Quem me acusaria de algo quando Cristo assumiu já todos meus crimes, e respondeu por eles, os expiou, e recebeu o sinal da absolvição deles, posto que ressuscitou dos mortos para poder vindicar abertamente essa justificação, a qual por graça sou chamado e na que tenho o privilégio de participar? Tudo isso é muito simples, está contido em poucas palavras, porém, o temos recebido todos – o temos aceitado todos?
Ó, meus queridos ouvintes! O texto está cheio de advertências para alguns de vocês. Vocês poderiam ter uma disposição amigável, um excelente caráter e uma índole madura, porém possuem escrúpulos de aceitar a Cristo – vocês tropeçam com essa pedra de tropeço – se despedaçam nessa rocha. Como posso responder a seu desventurado caso? Não irei raciocinar com vocês. Abstenho-me de entrar em alguma discussão, porém lhes faço uma pergunta: creem que a Bíblia é inspirada por Deus? Olhem, então, aquela passagem que diz: “Sem derramamento de sangue não há remissão”. O que dizem? Não é claro, absoluto, definitivo? Permitam-me tirar a conclusão. Se não possuem um interesse no derramamento de sangue que me esforcei por descrever brevemente existe alguma remissão para vocês? Poderia existir? Seus próprios pecados estão agora sobre suas próprias cabeças. De suas mãos serão demandados na vinda do grandioso Juiz. Podem fazer, podem trabalhar arduamente, podem ser sinceros em suas convicções e estar tranquilos em suas consciências, ou podem ser sacudidos de um lado a outro por seus escrúpulos – porém, vive o Senhor, que não há perdão para vocês, exceto através desse derramamento de sangue. Por acaso o rejeitam? Sobre sua própria cabeça seja o perigo! Deus tem falado. Não pode se dizer que a ruína de vocês está desenhada por Ele quando o próprio remédio para vocês é revelado por Ele mesmo.
Ele lhe pede que siga o caminho por Ele estabelecido, e se você o rejeita, deve morrer. Sua morte é um suicídio, seja deliberado, acidental ou por conta de um erro de juízo. Seu sangue seja sobre sua cabeça. Está advertido.
Por outro lado, que consolação tão transcendente o texto nos proporciona! “Sem derramamento de sangue não há remissão”, porém onde existe derramamento, existe remissão. Se você veio a Cristo, é salvo. Se você pode dizer isso do profundo de seu coração:
“Minha fé coloca em verdade sua mão
Sobre essa amada cabeça Tua,
No caso que como penitente me apresento,
E aqui confesso meu pecado.”
Então, seu pecado desapareceu. Onde está esse jovem? Onde está essa jovem? Onde estão esses ansiosos corações que estiveram dizendo: “quereríamos ser perdoados agora?” Olhem, olhem, olhem, olhem ao Salvador crucificado, e são perdoados! Podem seguir seu caminho, desde que tenham aceitado a expiação de Deus. Filha, tenha ânimo, pois seus pecados, que são muitos, lhe são perdoados. Filho, regozije, pois suas transgressões são apagadas.
Minha última palavra será essa: Vocês que são mestres de outros e tratam de fazer o bem, aferrem-se firmemente a essa doutrina. Isso deve ser a frente, o centro, a medula e o tutano de tudo o que têm que testificar. Eu o prego com frequência, porém não há jamais um domingo no que me retire a meu leito com tanto contentamento no mais íntimo como quando preguei o sacrifício substitutivo de Cristo. Então sinto que: “Se os pecadores se perdem, não tenho nada de seu sangue sobre mim”. Essa é a doutrina que salva a alma – apeguem-se a ela e terão possuído a vida eterna – se a rejeitam, o haverão rejeitado para sua confusão. Ó, apeguem-se a isso! Martinho Lutero sempre dizia que cada sermão deveria conter também a doutrina da expiação. Lutero diz que não podia meter a doutrina da justificação pela fé nas cabeças dos habitantes de Winttenberg, e se sentia meio inclinado a levar seu livro ao púlpito para arrebentá-lo em suas cabeças, para conseguir que se introduzisse nelas essa doutrina. Temo que não teria tido êxito se o tivesse feito. Porém, sim, como eu trataria de martelar uma, e outra, e outra vez sobre esse prego. “A vida da carne no sangue está.” “E verei o sangue e passarei de vós.”
Cristo entrega Sua vida derramando Seu sangue: é isso o que lhes proporciona o perdão e a paz a cada um de vocês, se olham para Ele. Perdão agora, perdão completo, perdão para sempre. Tirem o olhar de todas as outras confianças e descansem nos sofrimentos e na morte do Deus Encarnado, que foi aos céus e que vive hoje para interceder diante do trono de Seu Pai, pelo mérito do sangue que derramou no Calvário pelos pecadores. Como irei ver a todos vocês naquele grande dia, quando o Crucificado venha como Rei e Senhor de tudo, dia que está se apressando com presteza, como eu lhes irei ver então, lhes peço que deem testemunho de que me esforcei por falar-lhes com toda simplicidade qual era o caminho da salvação – e se o rejeitarem, façam-me o favor de declarar que ao menos lhes proclamei esse Seu Evangelho em nome de Jeová, e que os exortei sinceramente a aceitá-lo para que fossem salvos. Porém eu preferiria que agradasse a Deus que os encontrasse ali a todos cobertos com a única expiação, vestidos com a única justiça, e aceitos no único Salvador, e então cantaríamos juntos: “O Cordeiro que foi imolado e que nos redimiu para Deus é digno de tomar o poder, as riquezas, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e o louvor pelos séculos dos séculos”.
Amém.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Agenda Satânica de Hollywood (Episódio 1): Monstros S.A. e o condicionando de crianças para o retorno dos Nephilins

FRENSQuem tem filhos deve ficar muito perturbado até o final deste artigo por causa de Monstros SA da Disney / Pixar. Este é pura doutrinação ocultista para as crianças altamente impressionáveis. Para colocar de modo bem simples, os monstros neste fiilme são análogo aos demônios, e que está sendo propagado aqui é uma mudança de percepção: no início do filme, os monstros são assustadores, mas no final eles são simpáticos – e bem-vindos. Os telespectadores infantis altamente impressionáveis ​​estão condicionados a uma aceitação dessas entidades espirituais. Esse tipo de propaganda não é nada de novo. Em ”Nova Era” de Johanna Michaelson, as crianças são expostas como cordeiros para o matadouro , ela escreve:

“Sem dúvida uma das práticas religiosas mais ultrajantes e perigosas que ocorrem em um número crescente nas escolas públicas hoje é a introdução aos nossos filhos de guias espirituais.” Claro “, diz Dr. Beverly Gaylean, ‘nós não chamamos assim nas escolas públicas. Nós os chamamos de guias imaginários. eufemismos “abundam quando se lida com o assunto de guias espirituais! Às vezes, você vai ouvir sendo chamados de “sábios” ou “conselheiros” ou “manifestações arquetípicas. Talvez eles sejam referidos como o ‘Eu Superior’, ‘Divino Mestre’, ‘Guia Interior, “Sabedoria Interior”, ”Entropia”, “auto Transpessoal”,”auto-ajuda”, “Doutor Imaginário’, ou mesmo ‘Anjo da Guarda‘. Alguns satanistas os chamam de ‘Sentinelas’. Se você está lidando  realmente com um ocultista sofisticado você pode encontrá-los sendo chamado de “inteligências do mundo etéreo.  Filósofo e  psicólogo ”sacro”Jean Houston chama de “Deuses das profundezas da psique”. No entanto, qualquer que seja o rótulo, o que estamos falando aqui são guias espirituais . “(pp. 127-128)






Sr. Waternoose
Cargo: dono da empresa Monstros S.A.
Personalidade: gosta muito de Sulley, a quem treinou na juventude. Dirige a fábrica com rigidez.
Características marcantes: vários olhos e tentáculos no lugar dos pés

O livro de Michaelson, foi publicado em 1989,  ainda é uma leitura essencial para quem quer entender o engano da Nova Era, a única coisa que irá surpreendê-lo depois de ler este livro é como as coisas evoluíram e com que rapidez. 

O filme começa com um monstro assustando uma criança na cama. Mas, de repente, descobre que ele não é um menino de verdade, apenas um robô e esta é apenas uma sessão de treinamento para formação de novos monstros na empresa. Então encontramos o fundador e presidente da Monstros SA, Henry J. Waternoose, que fornece a premissa básica do filme para o público: “ .. .há nada mais tóxico ou letal do que uma criança humana. Um simples toque poderia matá-lo, deixar uma porta aberta e uma criança poderia andar direto na fábrica, no mundo dos monstros . “ Observe o nome Waternoose: laço = dispositivo usado para apertar. Água + laço é o equivalente de afogamento. Este nome indica que estamos no Dilúvio / território temático Nephilim mais uma vez. Os monstros acessam o mundo humano através de “portas/portais” que se conectam com o mundo dos monstros do armário do quarto de uma criança. Os monstros entram no mundo humano, assustam as crianças, e colhem os gritos em latas de combustível do mundo do monstro. Waternoose diz: “ Sem gritos que não temos poder . “ Esta é verdadeiramente uma premissa bizarra para o entretenimento das crianças. Desde o início, eles são informados de que eles são tóxicos e escassos de recursos humanos para as entidades espirituais. Esses gritos são o medo, ou a energia, que está sendo colhida, então podemos refazer a declaração de Waternoose assim: “ O medo nos dá poder . “ Agora, qualquer cidadão consciente sabe que o principal objetivo da mídia, além de manter-nos desinformados, é manter o rebanho em um estado constante de ansiedade. Por quê? Porque viver com medo nos mantém encolhido e parados em vez de agirmos. Viver com medo os mantém impotentes. 

Os dois protagonistas são James Sullivan e Mike Wazowski. Vemos que um é tipo um grande Sasquatch, o outro, um ciclope. Tomados em conjunto, temos um símbolo para o Ciclope, a raça primordial de gigantes da mitologia grega:

Os ciclopes (do grego Κύκλωψ, “olho redondo”)1 eram, na mitologia grega, gigantesimortais com um só olho no meio da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus2 .

Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira geração) e os ciclopes jovens (nova geração)3 .

Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma origem bastante controversa. De acordo com sua origem, esses seres são organizados em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Urano e Gaia4 , os sicilianos, filhos do deus dos mares Poseidon, e os construtores, que provêm do território da Lícia 3 .(Wikipédia)

 Estes gigantes que se correlacionam com o Nephilim do Livro de Gênesis – a descendência dos filhos de Deus (seres espirituais). Este símbolo de um olho se repete ao longo do filme,o símbolo dos Illuminati, ou os iluminados

Eis a fábrica dos Monstros Inc:  esta fábrica tem uma semelhança muito próxima de um templo – ele mesmo se assemelha a um templo real em algum lugar dos EUA, só não me lembro qual, se o leitor reconhece-lo pelo google, sinta-se livre para comentar. 

Observe como o logotipo Monstros abrange uma M com lados inclinados (uma pirâmide), um olho, e o símbolo egípcio para o sol. Então, o que estamos vendo é realmente uma reconfiguração disto:

Torna-se claro neste ponto que o que estamos vendo é um templo dos deuses , os iluminados. 

Dificilmente passa uma cena no filme que não contenha este símbolo, estão nas paredes, em pranchetas, na publicidade, nos capacetes, em todos os lugares. Poderíamos considerar essa repetição uma símbolo ”âncora” do  inconsciente, isto é, quando um conceito é introduzido pelo propagandista, é acompanhado por um símbolo de modo que quando o símbolo surge então recorde-se, então então, do conceito . E  deste modo é reforçada ao longo do tempo. E qual é o conceito da propaganda e do símbolo âncora subjacente ”aqui? Demonios são bons .  O MI do nome da empresa torna-se Eye M no símbolo. Quantas vezes não vemos este símbolo do olho no cotidiano da sociedade, na cultura pop? 

Quando os monstros entram na fábrica para trabalhar, vemos uma referência 9-11 no relógio acima de suas cabeças(Figura acima). Este filme foi lançado em novembro de 2001, mas este foi obviamente produzido muito antes do mega ritual das torres do Word Trade Center. 

Aqui estão as portas. Repare que elas são autônomas, que são PORTAIS inter-dimensionais. Estes seres iluminados possuem a tecnologia para entrar no nosso mundo – como descrito em vários lugares dentro da Bíblia. 

O recipiente amarelo localizado no lado do mecanismo da porta contém os gritos colhidos das crianças.

Sully e Mike são a equipe grito alto. Mas surge um problema quando uma menina se agarra a cauda de Sully e entra no mundo do monstro. 

A trama daqui em diante é muito fina, que consiste principalmente de Sully e Mike tentando devolver a menina, Boo, a sua porta. A coisa mais importante que ocorre aqui é que Sully e Boo formam um vínculo emocional – que remete também para a criação do Nephilim. 

De volta à fábrica Mike e Sully se deparam com uma conspiração para sequestrar crianças e submetê-las à “extrator de gritos. “ 

Logo descobrem que Waternoose está em conluio com o plano de sequestro. Mais tarde, ele os expulsa para o Nepal. Este artigo não irá lidar com a questão, mas é interessante que esses dois são banidos para o Himalaia, uma vez , reza a lenda, no alto das montanhas que os lendários “deuses” supostamente colocaram os pés na terra. 

Eles eventualmente voltaram ao mundo dos monstros e  Waternoose tenta inplicar-lhes no plano de sequestro. Ele grita: “ Eu vou seqüestrar mil crianças antes de deixar a empresa morrer ”. Waternoose é então preso pela Agência de Detecção de Crianças (uma alusão ao CDC) – mas não por seqüestro, por si só , seu crime está trazer as crianças tóxicas ao mundo dos monstros. 

Boo é devolvida ao seu quarto, e sua porta é destruída. Considere por um momento o quão perturbador é invadir a vida dessas crianças em seus quartos durante a noite. 

No final, Monstros SA começam a colheita risadas ao invés de gritos. Os monstros começar a fazer comedia para as crianças, verifica-se que o riso é dez vezes mais poderoso do que os gritos anteriormente e sua crise de energia acabou. Este é um enganador “final feliz”. O espectador deve perceber que os monstros ainda estão colhendo a energia das crianças humanas, de modo que nada mudou. Eles ainda usam os recursos humanos , a única diferença é que as crianças não têm mais medo em acolher os monstros.

Como pode ser visto na foto acima, é como uma grande festa. 

Compare essa mudança na percepção da recente moda de vampiros: vampiros, que também roubam um recurso dos humanos, são assustadores. Vampiros nos dias de hoje são legais, jovens, bonitos e românticos. É UMA INVERSÃO, o que é mau fica bom e o que é bom torna-se mau. Também recordem  Will Smith no filme Hancock : ele começa como um mau super-herói, anjo, ou Deus. Hancock é assumido por um agente de relações públicas, que transforma sua imagem em um bom super-herói. A mesma coisa está acontecendo aqui em Monstros SA , é simplesmente uma campanha de relações públicas para entidades demoníacas. Eric Buehrer, em seu livro ”The New Masquerade Age”, escreveu sobre a necessidade de aceitação destes guias espirituais:

“Nova Era é  o contato com os guias espirituais,  acreditam que as guias são essenciais para inaugurar a nova era de consciência global. Shakti Gawain, em seu livro Visualização Criativa , dedica um capítulo para conhecer seu guia espiritual. Depois que a pessoa atinge um estado meditativo, ele olhar para um “ser”. “Saudai este ser”, escreve ela. “Pergunte ao seu guia, se há algo que ele ou ela gostaria de dizer a você, ou algum conselho para lhe dar no momento.” No livro de Gawain aparece em diversas bibliografias para os programas de imagens de guias usados ​​em várias escolas públicas “. (P.93)

É de se admirar que a bruxaria e o ocultismo tem tido um ressurgimento tão grande com os jovens nos mundo todo? Isso tudo é trabalho preparatório para a satânica Nova Ordem Mundial.

A cópia é estimulada desde que seja citada a fonte APOCALINK

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Chegada - Parte 7 - No Passado e Agora

Festa Junina no meio Gospel


O movimento apostata atual repousa toda sua força para educar suas vítimas de acordo com o plano, os que se dizem sábios, pela influencia dos espíritos dos cristãos através de uma teologia louca, suja e abominável. O mesmo repouso obtido à séculos de agitações que porão em relevo o caráter deste mesmo domínio.

Insistem conduzir a loucura destas festividades pagãs no cristianismo atual, compondo o brilhantismo romano encarnado, que pela histórica antiga, causaram perturbações e monstruosidades com a teologia e a Igreja. Querem subir ao trono do mundo com mentiras e modificações de princípios de fé. Um demônio que correu por gerações até penetrar em todas as 
classes
 religiosas e generalizar o ensino sob o pretexto. Encarar a questão é para mim uma importância especial e pessoal como Pastor e cristão.

FESTA JUNINA

Festas dos santos populares, celebrações católicas que acontecem em vários países que estão historicamente relacionadas com o paganismo do solstício. A festividade pagã se baseava no deslocamento do Sol, no hemisfério norte no verão (Dezembro) e no hemisfério sul no inverno (Junho). A mitologia Persa e Hindu referia-se ao Sol como a divindades de Mitra por “Sol vencedor” todo o dia 24 de Junho. O mesmo que a cultura greco-romana, o qual incorporava a comemoração desta divindade através do “Sol invictus” o que ocorria todo dia 25 de Dezembro. Perceba que a luz deste Sol reflete, também, a escuridão do dia do Natal.

FESTA À MITRA (DEUSA AFRODITE)

O culto a Mitra passou por diversas transformações difundindo-se gradualmente até alcançar um lugar proeminente na Pérsia e representar o principal oponente do cristianismo no mundo romano, nas primeiras etapas de sua expansão. Sua primeira menção é de aproximadamente 1400 a.C. onde é descrito como o deus do equilíbrio e da ordem do cosmo. Por volta do século V a.C. passou a integrar o panteão do Zoroastrismo Persa, a princípio como senhor dos elementos e depois sob a forma definitiva do deus solar.

Após a vitória de Alexandre, o Grande, sobre os persas, o culto a Mitra se propagou por todo Mundo Helenístico. Nos séculos III e IV da era cristã as religiões romanas, identificando-se com o caráter viril e luminoso do deus, transformaram o culto a mitra no mitraísmo.

A religião mitraica tinha raízes no dualismo zoroástrico (oposição entre bem e mal, espírito e matéria) e nos cultos helenísticos mitra passou a ser um deus do bem criador da luz e em luta constante contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado a uma existência futura e espiritual, completamente libertada da matéria.

RITUAL INICIATIVO

O culto era celebrado em grutas sagradas onde o principal acontecimento era o sacrifício de um touro, cujo sangue brotava a vida, propiciando a imortalidade. Com a adoção do cristianismo como religião oficial do império romano, o mitrianismo foi embutido sendo Mitra o Messias Romano dando alusão a Jesus Cristo.

TOURO DE MITRA

O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército. A partir do século II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos. A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais. Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro sacrifical.

Algumas peculiaridades do mitraísmo foram agregadas a outras religiões, como o cristianismo. Por exemplo, desde a antiguidade, o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de Dezembro.

O mitraísmo entrou em decadência a partir da adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano. A principal razão para a decadência do mitraísmo frente ao cristianismo, foi o mitraísmo não ser tão inclusivo quanto a religião cristã. O culto a Mitra era permitido apenas aos homens, e ainda assim apenas aos homens iniciados em um ritual que acontecia somente em algumas épocas do ano. O ritual de iniciação na religião mitraica consistia em levar o neófito até o altar de Mitra, amarrado e vendado, onde o sacerdote oferecia a ele a Coroa do Mundo, colocando-a sobre sua cabeça. O neófito deveria recusar a coroa e responder: “Mitra é minha única coroa”.

O erro “filosofias das novas teorias” cometido por duas vezes na história e poucos querem ver a verdade sobre esta mística absurda. O critério de cristianizar o que é pagão (transformar trevas em luz), o que seria satânico na história medieval, com fins ideológicos para expansão de impérios. O catolicismo deu início e expansão a doutrina destruidora do mitraísmo. O movimento evangélico suas vitâminas.

SILAS MALAFAIA

Um exemplo típico desta tão berrante monstruosidade teológica rematada a loucura. Silas deu sua importância a mitologia e o direito as transformações: filosofia das novas teorias. Sobre o tema, Malafaia publicou um artigo em que aborda a questão do ponto de vista de sua utilidade no cumprimento do propósito cristão. Uma estratégia evangelística, de atitude sábia e de simpatia. Sobre as divergências a respeito do assunto, pede respeito aos mais tradicionais.

Note que a “estratégia evangelística” de Silas permite suas vítimas travestir-se de “caipira” para ganhar pecadores para Cristo. A filosofia das “novas teorias” que não impediria, obviamente, tal aplicação evangelística para ganhar gays, lésbicas e transexuais. O programa de ensino de Silas mostra a importância e o direito de suas vítimas “evangélicos” se travestirem da cultura alheia, em casos excepcionais, rematar uma loucura gay para ganhar os “gay-loucos” para Cristo. Por meio desta estrátégia, muitos gays poderão conhecer o evangelhos de Silas e ouvir suas canções que falam do amor de Deus. Receber oração e terão oportunidade de entregar sua vida a Cristo por um evangelista-travesti.

Silas não faz importância pela história e pelas Escrituras Sagradas quando convém fazer corrupção espiritual pela expansão de seus bens patrimoniais. Como poderá recorrer a textos bíblicos em defesa sua política heterossexual, para alavancar Partidos políticos e praticar lobismo com direita e esquerda.

Concluímos…

Sociedade cristã tem uniformidade com Cristo. Não devemos nos prender como cristãos à um julgo desigual com os infiéis ou com o que é infiel. A justiça não associa-se, não se filia, não se reúne e não estabelece relação com o injusto. Não compartilha as mesmas idéias, valores e sentimento com as partes contraditórias, profana ou imoral. Não cria vinculos de Paz com a divergência, seja pela âmbito religioso, sistemático ou sociocultural. Não hà celebração cristã com quem é desleal à Cristo e sua Palavra. União espiritual não se possibilita na incompatibilidade, o sagrado e profano, Cristo ou Belial (2 Cor 6.14-18). Não podemos ser participantes da mesa do Senhor e dos demônios. Sustentar uma identidade cristã ao mesmo tempo que o banal. Ou irritemos ao Senhor, somos mais fortes do que Ele? (1 Cor. 10 16-22). Tudo o que não provém da Fé é pecado, o que faremos com o Silas e os demais que insistem na teoria natalina e junina com festividades cristãs? (Rm 14.23). O reflexo da profanidade e do paganismo estampa o rosto destes miseráveis pregadores e direciona este sistema de educação para diversos lados, até os mais ocultos, que o Senhor os desfará com o sopro da sua boca.

Meu repudio e minha repugnância, frente estas mentiras, tem parte com todos aqueles que estão lavados pelo sangue de Jesus e não perderam suas Bíblias e a cabeça!

Maranata, Jesus está voltando !

Fonte:
Rádio Sem  Fronteiras
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Via: http://www.nosdiasdenoe.com/2013/06/festa-junina-no-meio-gospel.html#ixzz2X8qzJwBN
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