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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Qual é a diferença entre Hades, Inferno e Sheol?


Se você perguntar a alguém para definir a palavra inferno você vai ouvir uma variedade de definições. Muitas pessoas definem o inferno como um destino eterno dos ímpios. Alguns definem o inferno como um período de tempo onde uma pessoa passa quando está reencarnando de uma vida para outra. Outros definem o inferno como a morada dos mortos, enquanto outros ainda dizem que o inferno é simplesmente nada mais do que algo que é uma difícil experiência.
A Bíblia usa palavras como Hades, Seol, e até mesmo Geena quando se refere ao inferno. Para os cristãos, a questão é, há uma diferença entre Hades, Inferno, e Seol? Um estudo da Bíblia nos dará a resposta a esta pergunta.

Existe uma diferença entre Hades Inferno e Sheol?

O que é o inferno?
Como foi mencionado em primeiro lugar, as pessoas têm muitas definições para a palavra inferno. Segundo o Google a palavra inferno tem o seguinte significado:
inferno – substantivo masculino
1. mit local subterrâneo habitado pelos mortos (tb. us. no pl.).
2. rel para os cristãos, lugar em que as almas pecadoras se encontram após a morte, submetidas a penas eternas.

Como a Bíblia define o inferno?

A Bíblia usa a palavra inferno 54 vezes ao longo do Antigo e Novo Testamentos (KJV). A primeira menção da palavra é encontrada em Deuteronômio 32:22 o seguinte: Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes.
A palavra hebraica usada para o inferno neste versículo é a palavra Sheol, que é usada para descrever o mundo subterrâneo dos mortos. Se combinarmos esta palavra com a descrição do Senhor, Sheol pode ser descrito como um local subterrâneo onde as pessoas que rejeitaram a Deus são atormentados pelo fogo, a ponto de haver pranto e ranger de dentes.
O primeiro uso da palavra no Novo Testamento é encontrado quando Jesus falou sobre isso em Mateus 5:22 como se segue: Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
Neste verso, a palavra vem do grego, Geena. Geena era comumente conhecido como o nome de um lixão da cidade fora de Jerusalém onde as pessoas queimavam o lixo e o fogo nunca se apagava. Jesus usou essa palavra para o inferno em Marcos 9:41-48 como uma comparação com o fogo do inferno que nunca acaba como descrito no Antigo Testamento.
No Novo Testamento, sempre que a palavra inferno foi usada para descrever o local subterrâneo onde as pessoas que rejeitaram a Deus são atormentados para sempre pelo fogo, com ranger de dentes, foi utilizada uma palavra grega diferente. Esta palavra era a palavra Hades. Hades é a palavra grega do Novo Testamento para a palavra hebraica do Antigo Testamento Sheol. Sabemos disso porque Pedro usou a palavra em Atos 2:27, quando citando Salmos 16:10 que usa Sheol quando se refere ao inferno: “Porque tu não deixarás a minha alma no inferno (Hades), nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção” (ver também Mateus 12:40; Efésios 4: 9-10 e Filipenses 2: 9-10 com referências a Cristo estar no inferno localizado no centro da terra).

Pode a palavra inferno significar simplesmente a sepultura?

Alguns dizem que não há inferno como um lugar de tormento eterno e sofrimento. Em vez disso, eles dizem que é apenas a sepultura. No entanto, eles baseiam a sua crença em alguns versos, onde as palavras Seol e o Hades foram traduzidos como cova. O problema com isto é que as referências que são usadas negam o contexto do que está a ser apresentado. Quando você olhar para o contexto encontra muitos problemas com a tradução Sheol e Hades como um túmulo, que normalmente é (qeber) comom palavra hebraica. Há muitas sepulturas, mas apenas um Sheol ou Hades. O homem pode colocar alguém na sepultura (qeber), mas nunca coloca alguéum no Sheol ou Hades (1 Reis 13:29-30). O homem pode tocar um túmulo (qeber), mas não toca Sheol ou Hades (Números 19:16). Alguém pode ter a sua própria sepultura (qeber), mas a Bíblia nunca fala de cada pessoa ter o seu próprio Seol, ou Hades (2 Samuel 3:32).

Existe algum outro significado da palavra inferno?

Finalmente, há mais uma palavra que é traduzida como inferno, que é a palavra grega tártaro em 2 Pedro 2:4, onde Deus prendeu os anjos maus que pecaram em Gênesis 6:1-4 (Veja também Mateus 25:41; Judas 6). Tartaroo do grego, vulgarmente conhecido como Tártaro, é entendido em grego bíblico como sendo o mais profundo abismo do Hades (2).
Conclusão
Muitas pessoas têm definições diferentes da palavra inferno, é comumente definido como mundo inferior, morada dos mortos, ou regiões infernais. A Bíblia define o inferno como um local subterrâneo no centro da terra onde as pessoas que rejeitaram a Deus são atormentados pelo fogo. A palavra hebraica Sheol é definida com o mesmo que a palavra grega Hades. A palavra Sheol ou Hades não referem-se a uma sepultura. Uma outra palavra grega traduzida como o inferno é a palavra grega tartaroo, que é o mais profundo abismo de Hades.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Unge minha cabeça com óleo

✅Eu tenho que admitir, sempre me perguntei o que esta parte do Salmo 23 significava. Eu pensei que “ele unge minha cabeça com óleo” era uma linguagem figurada para Deus manter o salmista saudável. Eu nunca conheci esse paralelo.
🍯🐑Unge minha cabeça com óleo
🐑“Ovelha pode ter sua cabeça presa em arbustos e morrer tentando se desembaraçar. Há moscas horrendas que gostam de atormentar ovelhas colocando ovos em suas narinas que se transformam em vermes e levam as ovelhas a bater a cabeça contra uma pedra, às vezes até a morte. Seus ouvidos e olhos também são suscetíveis a insetos que a atormentam. Então o pastor unge toda a sua cabeça com óleo.
🙏Então há paz.
Esse óleo forma uma barreira de proteção contra o mal que tenta destruir as ovelhas. Você tem momentos de tormento mental?
😟Os pensamentos preocupantes invadem sua mente mais e mais?
😟Você bate a cabeça contra a parede tentando detê-los?
😟Você já pediu a Deus que ungisse sua cabeça com óleo?
😍Ele tem um suprimento infinito! Seu óleo protege e possibilita que você conserte seu coração, mente e olhos nEle hoje e sempre! Há paz no vale! Que nosso bom Pai unja sua cabeça com óleo hoje para que seu cálice transborde com bênçãos!
Ele é sempre bom!

domingo, 1 de julho de 2018

jovem cetos

havia um jovem que se chamava cetos um dia ele descia por uma avenida iluminada apenas pelo clarão da lua para seguir sua jornada ele tinha que atravessar uma ponte  que em baixo corria um rio de águas cristalinas quando ele estava no meio dessa ponte ele observou que uma pomba sobrevoou a ponte fez uma volta e entrou em um lugar logo abaixo da ponte parecia um portal  mas pra onde se ele atravessa-se esse portal sera que voltaria ficou indeciso não sabia se continuava a jornada ou ia ate la para ver o que acontecia era uma madrugada fria  de  ele ficou sobre a ponte a pensar o que deveria fazer.--------- quer saber o resto dessa historia  comente logo abaixo .

O que significa Dê César o que é de César e a Deus o que é de Deus?


Então Jesus lhes disse: “Dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. E ficaram admirados com ele. Marcos 12:17
O que Jesus quis dizer com Dê César o que é de César e a Deus o que é de Deus? Como isso teria sido entendido nos dias de Jesus, de modo que eles ficaram admirados?

Uma Armadilha

Os fariseus estavam tentando prendê-lo. Eles pensaram que tinham um dilema que seria difícil para Jesus responder. A pergunta era a seguinte:
Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não? Mateus 22:17
O dilema não está colocado de forma explícita nas escrituras, mas entende-se que:
Se Jesus disser “pague os impostos”, isso fará com que o povo comum se volte contra ele, pois, embora os judeus vivessem debaixo da autoridade romana, eles esperavam um libertador.
Se Ele disser, “não pague impostos”, então os Herodianos (agentes do rei) teriam uma prova de que Ele está fomentando uma rebelião.

A Resposta do Mestre

A leitura clara da resposta de Jesus é que ele simplesmente declara que o imposto deveria ser pago (ele não diz apenas isso, mas ele claramente diz isso), então a surpresa dos fariseus deve ter sido porque eles estavam esperando a resposta oposta.
Então, a resposta os “admirou” porque eles estavam esperando que Jesus rejeitasse o imposto.
Isto é bem apoiado com um olhar atento sobre a abordagem que os fariseus tomaram:
Enviaram-lhe seus discípulos juntamente com os herodianos que lhe disseram: “Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens. Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não?” – Mateus 22:16,17
Os herodianos não teriam interesse em comparecer se estivessem esperando a resposta que Jesus deu: eles estavam antecipando algo que poderiam usar contra Jesus.
A questão não é se é certo pagar impostos a César, mas se é legal. Isso fica bem claro com a palavra “é lícito” utilizada para questionar o mestre.
Isso só faz sentido se a prática de pagar impostos a César em vez dos dízimos estipulados pela lei estivesse ocorrendo. Jesus diretamente aborda isso com sua resposta:
“Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”
A resposta que Jesus tem uma profundidade incrível. Além de abordar a questão jurídica que os fariseus perguntam, Jesus faz o ponto que César já possui o que ele está exigindo deles.
É a imagem de César que está naquela moeda.
Muitos acreditam que Jesus está se referindo aos dízimos e ofertas que deveriam ser entregues a Deus, mas se a moeda tinha a imagem de César e o imposto deveria ser “devolvido”, a pergunta que fica é, o que tem a imagem de Deus para ser dado a Deus de volta?
Essa é claramente uma alusão a Gênesis:
Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança… – Gênesis 1:26
Jesus estava dizendo que o próprio ser deveria ser entregue a Deus.
Albert Barnes, aponta as duas entregas em seu comentário:
Dar a Deus o que ele alegava. Isso pode significar também,
1. O tributo anual devido ao serviço do templo, implicando que pagar tributo a César não os libertou da obrigação de fazer isso;
2. Que eles devem dar seus corações, vidas, propriedades, e influenciar tudo a Deus, como é devido

domingo, 10 de junho de 2018

A Bíblia menciona Unicórnios?




Esse é um tema que pode causar surpresa em muitos leitores da Bíblia. Mas existem alguns versículos em que a palavra Unicórnio pode aparecer em algumas traduções.

Versículos da Bíblia

Tradução Literal
Salva-Me da boca do leão; sim, ouviste-Me, [salva-Me] dos chifres dos unicórnios. Salmos 22:21
Almeida Revista e Corrigida
Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio. Números 23:22
Tradução Literal
Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres (são como) chifres de unicórnios; com eles rechaçará todos os povos juntamente, até às extremidades da terra; estes pois (são) os dez milhares de Efraim, e estes (são) os milhares de Manassés. Deuteronômio 33:17
Essas versões específicas utilizam a palavra unicórnio, outras versões poderão utilizar diversos outros animais.

Animais utilizados nas traduções

Utilizando como base apenas o versículo de Salmos, é possível notar que nem mesmo em relação aos tradutores houve um consenso de qual animal se referia a palavra original.
AA – Almeida Atualizada
Salva-me da boca do leão, sim, livra-me dos chifres do boi selvagem.
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel – (Esta versão omite esta parte do versículo).
Salva-me da boca do leão
NVI – Nova Versão Internacional
Salva-me da boca dos leões, e dos chifres dos bois selvagens. E tu me respondeste.
RVP – Reina Valera Português
Salva-me da fauce do leão, e livra-me dos chifres dos búfalos.
OL – O Livro
Salva-me da boca desse leão, sim, ouve-me quando estiver preso nos chifres destes touros selvagens.
KJA – King James Atualizada
Salva-me da boca dos leões e dos chifres dos búfalos raivosos. Sim, tu me respondes.
Na versão King James americana a tradução é Unicórnio.

Visão dos Comentaristas

Acredito que Adam Clarke foi muito feliz em seu comentário sobre o versículo em questão:
“É difícil dizer que tipo de animal é pretendido pela palavra original. A Septuaginta traduz a palavra μονοκερως, como unicórnio, ou um animal com chifres; a Vulgata, às vezes, unicórnio; e no texto rhinocerotis, pelo qual se supõe que o rinoceronte, uma criatura cujo nome provém do chifre em seu nariz …

A criatura à qual se refere é ou o rinoceronte, algumas variedades das quais têm dois chifres no nariz, ou o touro selvagem, ou búfalo; embora alguns pensem que se refira até mesmo a uma espécie de bode; mas o rinoceronte parece o mais provável.

Há literalmente um monoceros, ou unicórnio, com um grande chifre de marfim enrolado crescendo horizontalmente para fora de seu focinho; mas este não é um animal terrestre, é o modiodan ou nurwal, um animal marinho do tipo baleia; mas acredito que o rinoceronte é o pretendido pelos escritores sagrados.”
Charles Elicott e Albert Barnes citam o termo como se tratando de búfalos ou antílopes.

Um Animal Extinto

Alguns estudiosos creditam a palavra original – ראם ( re’em ) – esteja se referindo a um animal conhecido como auroque ou urus.
No artigo da Enciclopédia Judaica de 1906 encontra-se a seguinte descrição:
As alusões ao “re’em” como um animal selvagem, indomável, de grande força e agilidade, com poderosos chifres se ajustam melhor aos auroques. Essa visão é apoiada pela palavra “rimu” assíria, que é freqüentemente usada como uma metáfora de força, e é retratado como um touro poderoso, feroz, selvagem ou de montanha com grandes chifres.
O auroque, parece, foi tipicamente descrito na arte assíria a partir de uma vista de perfil, dando a aparência de ter um chifre.
É provável que na época não existisse uma palavra específica para o auroque, mas estando ciente de como era, os tradutores descreveram como monkeros (“um chifre”) por causa do único chifre.
Os auroques foram extintos globalmente no século 16.
  1. Os gregos conhecendo o rinoceronte, utilizaram essa palavra para descrevê-los (ou talvez a palavra tenha sido usada pela primeira vez para o rinoceronte e adaptada para traduzir re’em desde que ambos os animais tem como característica essencial ter um chifre), e posteriormente mudou para rhinokeros.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

O que aconteceu com as 500 testemunhas da ressurreição de Cristo?


Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 1 Coríntios 15:6
Uma das questões que surgiram com o passar dos anos sobre esse versículo é: “Se houvesse mais de 500 testemunhas da ressurreição, por que não temos nenhum outro registro delas? Onde estão as suas cartas ou testemunhos?”.

Outros, além dos 11 apóstolos, viram a Jesus ressuscitado?

Há pelo menos um outro registro que diz que um grupo consistindo de mais do que os apóstolos viram Jesus depois de sua ressurreição.
E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão. E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. Lucas 24:33-36
O tamanho exato do grupo, no entanto, não é descrito. O relato de João sobre o mesmo acontecimento sugere quem são “aqueles que estavam com eles” mencionados por Lucas:
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. João 20:19
O número de discípulos também não é descrito aqui. Muitos acreditam que a estimativa do número de discípulos vem de Atos, onde, pouco depois da ascensão de Jesus, havia 120 discípulos na época em que veio substituir Judas:
E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse: Atos 1:15
Este é um ponto contra os 500 que viram Jesus – não se espera que o número de seguidores caia depois de uma aparência milagrosa.
Existem duas possíveis resoluções para isso, se quisermos considerar Lucas 24 e João 20 como representando o evento de que Paulo está falando:
1 – Esta pode ter sido uma assembleia diferente das relatadas por Lucas e João – uma “mudança de cena” está implícita na introdução “naqueles dias” – então não é necessário que todas as pessoas ainda estivessem lá.
2 – A figura de 120 pode referir-se apenas a homens, e a figura de 500 podem incluir mulheres e crianças. (Na história da alimentação dos 5000, por exemplo, somos explicitamente informados de que mulheres e crianças não foram incluídas na contagem, portanto há precedentes para esse tipo de prática.)

Aparição na Galiléia

A maioria dos comentaristas concordam que a aparição ocorreu provavelmente na Galiléia, portanto os versículos de Lucas e João não se tratariam necessariamente deste evento narrado por Paulo.
Comentário do Púlpito
Não podemos ter certeza se essa aparição memorável ocorreu em Jerusalém ou na Galiléia. É, no entanto, mais provável que esta foi a aparência na montanha ( Mateus 28:16, 17 ; comp. Mateus 26:32 )
Comentário Bíblico de Jamieson-Fausset-Brown
Esta aparição foi provavelmente na montanha (Tabor, segundo a tradição), na Galiléia, quando Sua mais solene e pública aparição, segundo a Sua promessa especial, foi concedida (Mt 26,32; 28,7; 10; 16).
Exposição de MacLaren
Imagine um desses 500 irmãos, depois dessa visão, voltando para sua tranquila casa rural em alguma pequena aldeia entre as colinas da Galiléia.

Por que não há registros por parte dessas testemunhas?

Quanto a onde estão seus escritos, isso provavelmente não pode ser respondido apenas pelas Escrituras.
É claro que se deve ter em conta que talvez nem todos soubessem escrever (ou escrever bem) e, mesmo que escrevessem, o que foi escrito pode não ter sido preservado (por várias razões).
Além disso, nem todos teriam necessariamente passado para uma carreira missionária; como em todos os lugares, há mais seguidores do que líderes no mundo. Eles podem ter visto e crido, mas preocupações familiares a pobreza ou uma má reputação – e sabemos que muitos que seguiram a Jesus eram pobres ou de reputação pecaminosa – poderiam tê-los impedido de espalhar o evangelho.
Provavelmente o maior problema – foi o fato da perseguição da igreja primitiva. As pessoas que pregavam a Cristo eram acusadas de blasfêmia (por exemplo, Atos 6:8-14 ), advertidas pelos líderes judeus a não falar (por exemplo, Atos 5:27-28 ), espancadas (por exemplo, Atos 5:40 ), aprisionadas (por exemplo, Atos 8), expostas à morte (por exemplo, Atos 7:54-60 ).
A perseguição real teria silenciado muitos; o medo provavelmente teria silenciado ainda mais.                                                                                                                 Postado Por : Samuel Matos

sábado, 28 de abril de 2018

Por que os judeus não entenderam “Eli, Eli, lama sabactani”?

E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias… Mateus 27:46,47
Existe uma divergência sobre o idioma original em que Jesus recitou a frase, uns comentam que foi em aramaico, outros acreditam que era hebraico.
Independente do idioma, grande parte dos judeus estavam familiarizados tanto com o aramaico como o hebraico e alguns conheciam também o grego.
Por que então os judeus disseram que Cristo chamava Elias se ele claramente se referia a Deus?
Não há um consenso entre os comentaristas, mas sim algumas hipóteses:

Romanos

Embora a maioria do povo que estava presente na crucificação, pode ser que o versículo ao dizer “alguns dos que ali estavam” se referia aos romanos.
Alguns versículos mostram claramente que os soldados estavam presentes no momento da crucificação:
E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes. E, assentados, o guardavam ali. – Mateus 27:35-36
Embora os soldados pudessem ter alguma compreensão básica do aramaico, não é provável que tivessem conhecimento de Elias, e muito menos pensassem nele automaticamente quando ouvissem alguém gritando em angústia.

Judeus Helenistas

O versículo poderia se referir a judeus helenizados. Estes são os judeus que viveram fora da Palestina em outras partes do Império Romano.
Eles geralmente não falavam hebraico ou aramaico. Em vez disso, eles falavam grego.
A maioria ainda visitava a Palestina para as festas de peregrinação (Páscoa, Pentecostes e o Festival dos Tabernáculos), conforme exigido pela Lei de Moisés (Torá).
Adam Clarke faz o seguinte comentário:
“Provavelmente estes eram judeus helenistas, que não entendiam completamente o significado das palavras de nosso Senhor. Elias era esperado diariamente para aparecer como o precursor do Messias, cuja chegada, sob o caráter de um poderoso príncipe, geralmente deveria estar próxima de todo o leste.”

Provocação

Para Albert Barnes, se tratou de uma provocação proposital e dissimulada:
“Isto foi feito propositalmente para zombar dele e de suas pretensões de ser o Messias. As palavras Eli, Eli, eles poderiam facilmente fingir que entenderam significar Elias, ou então perverter o seu significado.”

Apenas entenderam erroneamente

Por fim, alguns comentaristas acreditam que se trata de apenas um mal-entendido. Que de fato esses ouvintes entenderam a palavra Elyah (Elias), provavelmente pela respiração exausta e pesada que Jesus deveria ter naquele momento.
O episódio continua da seguinte forma:
E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. Mateus 27:47-49
Parece que o homem que ofereceu a esponja provavelmente ouviu Jesus corretamente e entendeu que Ele estava sofrendo e tentou ajudar.
A declaração do resto para “deixa” poderia ser lida como mais uma zombaria, mas o mais provável é que se trata de um mal-entendido inicial, seguido pela dúvida de que Elias realmente viria sem descartar totalmente a possibilidade.
Como o Comentário do Púlpito aponta, o fato de que a teoria do insulto depende de uma audiência judaica distorcendo propositalmente o nome de Deus também cria uma dificuldade significativa:
“O tempo da selvageria e do abuso já passou; a escuridão sobrenatural teve um efeito calmante e aterrorizante; e não há espírito de escárnio deixado nos transeuntes admirados.

Além disso, não é provável que os judeus, que tinham um respeito externo pelas coisas sagradas, tivessem presumido fazer uma brincadeira com o sagrado nome de Deus.”