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terça-feira, 22 de julho de 2014

Você sabia que grandes empresas de hoje ajudaram os nazistas a dizimarem pessoas nos campos de concentração?!

Hoje nós vamos abordar um assunto polêmico e que nunca pode cair no esquecimento a fim de evitar que se repita na nossa história: a Segunda Guerra Mundial e a matança de judeus, ciganos, comunistas, eslavos, homossexuais, dentre outros, em campos de concentração nazistas. No post de hoje, especificamente, falaremos sobre como as grandes multinacionais dos séculos 20 e 21 fizeram uso de mão de obra escrava destes campos de extermínio para crescerem e aumentarem sua produção e sua produtividade.


No período compreendido entre 1933 e 1945, a máquina belicosa alemã recorreu ao trabalho forçado dos prisioneiros dos campos de concentração e campos de extermínio. Várias empresas fizeram uso desses prisioneiros para suas escalas de produção, uma vez que não era preciso pagar impostos ao governo e muito menos salários. Ou seja, as empresas tinham escravos patrocinados pelo sistema nazista de Estado.

Um exemplo de como isso funcionava está muito bem ilustrado no clássico cinematográfico de Steven Spielberg, “A lista de Schindler”, em que aparecem os judeus prisioneiros trabalhando para a prefeitura de Cracóvia e para as indústrias de panelas e caldeirões de Oskar Schindler.

O mais interessante é que essas empresas que fizeram uso da mão de obra escrava dos judeus, eslavos, homossexuais e ciganos são enormes multinacionais hoje em dia; apagaram de seus registros históricos esse fato negro e nunca pediram desculpas publicamente ou pagaram indenização às famílias dos explorados.


Um dos exemplos é o da Volkswagen. Esta empresa criou o modelo de manter os campos de concentração na própria fábrica, sendo que os prisioneiros produziam equipamentos bélicos e Fuscas, carro popular cuja ideia foi do próprio Adolf Hitler. Os franceses e italianos montavam carros de combate, as mulheres soviéticas enchiam bombas, os metalúrgicos do Leste europeu soldavam peças para aviões de caça Fl-103. Os prisioneiros chegavam a representar 67% dos trabalhadores no pico da produção.

Ainda na Volkswagen, os prisioneiros eram alojados em barracões, sendo que os homens eram separados das mulheres e crianças. Na medida em que qualquer erro ou falha por parte dos prisioneiros era entendida como atos de sabotagem, recorria-se a severos castigos.


Até hoje o trabalho escravo na época nazista é negligenciado por historiadores e pesquisadores. O livro “A fábrica da Volkswagen no III Reich” é uma exceção. Seus autores, Hans Mommsen e Manfred Griege, oferecem uma reconstrução parcial do infernal cotidiano de pouco mais de sete milhões de pessoas em empresas que hoje têm enorme poder aquisitivo.

Em alguns setores da BMW, a segurança fora delegada a ucranianos, mais temidos do que a própria Gestapo. A ração diária incluía apenas sopa aguada de batata no almoço, 150 gramas de pão, manteiga e uma fatia de linguiça.

Já a Bayer fabricava o Zyklon B, composto químico que era depositado nos salões de banho dos campos de concentração, transformando-os em mortais câmaras de gás que levaram à morte milhões de pessoas.

Até hoje milhares de sobreviventes destes infernos industriais sofrem uma via-crúcis na justiça alemã, que é extremamente lenta nesses casos e totalmente indiferente para com as pessoas que reclamam indenizações, que são fabulosas de tão altas. Muitos críticos do sistema estatal dizem que se trata do capitalismo financeiro falando mais alto, “molhando as mãos” de juízes e promotores, uma vez que essas indústrias não querem seus nomes em escândalos antigos e fazem de tudo para escamotearem essa história nada honrosa.

Lista das principais empresas que se aproveitaram do Holocausto...
Abaixo temos uma pequena lista de algumas das empresas ainda existentes que colaboraram com o sistema de guerra alemão recrutando escravos como empregados e montando fábricas dentro de campos de concentração. Nenhuma destas empresas jamais pagou uma indenização ou pediu desculpas publicamente pelo fato, o que gera polêmica na Europa e em Israel até os dias de hoje, principalmente por serem empreendimentos financeiros de grande potência.

Allianz – seguros
Basf – medicamentos
Bayer – medicamentos
Beiesdorf – cosméticos
BMW – automobilístico
Bosch – autopeças
Commerzbank – financeiro
Daimler-Chrysler – automobilístico
Degussa-Huls – mineradora
Deutsche Bank – financeiro
Henkel – química
Hochtief – construção civil
Hoechst – medicamentos
IBM – equipamentos eletrônicos (?!)
Lufthansa – aviação
MAN – automobilístico
Mannesmann – siderúrgico
Mercedes Benz – automobilístico
Porsche – automobilístico
Siemens – telecomunicações
Stihl – equipamentos industriais
Suisse Bank – financeiro
Thyssen-Krupp – siderúrgico
Varta – autopeças
Volkswagen – automobilístico


Com certeza você reparou o sinal (?!) em frente ao nome da IBM, esta por ser uma empresa de informática e norte-americana. Por que, então, usaria mão de obra escrava em campos de concentração se os Estados Unidos formavam os Aliados contra o Eixo?! A resposta é simples. Antes de produzir computadores, a IBM vendia para o Estado nazista cartões de registros magnéticos que serviam para fazer os registros dos prisioneiros que trabalhavam nas empresas instaladas dentro dos campos de concentração, como se fossem cartões de ponto a fim de que o regime alemão soubesse a produção e a escala de trabalho dos escravos; caso a produtividade e a produção caíssem, ou o preso sofria represálias, ou então era executado de alguma forma cruel. Portanto, é por este motivo que colocamos a IBM entre as grandes empresas por ter colaborado abertamente, à época, ao sistema do Holocausto.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Rejeitando os desejos da carne mas abraçando os desejos da mente.


Por Josemar Bessa

O apóstolo Paulo faz uma distinção entre os desejos da carne e dos pensamentos: “Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” - Efésios 2:3

Ambos se opõe totalmente a Deus, ambos são fruto de nossa natureza caída (Carnais). Mas são diferentes e de maneira sutil podem penetrar fortemente onde o outro não se manifesta tão evidentemente.

Os desejos da carne parecem ser as mais grosseiros, as paixões mais sensuais, conectadas, por assim dizer, com a parte que gostaríamos de colocar como a mais inferior de nossa natureza. Os desejos da mente são aqueles que estão conectados com o que vemos muitas vezes até como qualidade superiores.

Alguns estão completamente mergulhados em toda sorte de frutos sensuais de luxúria, na satisfação deles avidamente... Enquanto outros, que podem desprezar tudo isso, ou pelo menos não são tentados ou pratiquem tão avidamente estes, realizam com igual ardor os sussurros de um caráter e disposição mais refinados.

Ambição de subir na vida, sede de poder sobre seus semelhantes, um desejo por fama, uma filosofia que parece moral mais que está em oposição a Verdade de Deus, descontentamento com a atual situação da vida, invejando outros em posições superiores a eles, riqueza, talento, realizações, posições mundanas, tentativa de felicidade fora de uma vida que em tudo glorifica a Cristo, ambição de sair da obscuridade, fazer um nome para si mesmo... “desejos da mente”.

Observe como Paulo coloca tudo isso no mesmo nível, os desejos da carne e da mente, e põe sobre eles o mesmo selo, ambos com a marca negra da desobediência e sua consequência nefasta, a ira de Deus.

Quando olhamos os desejos da carne se manifestando de maneira grosseira, tendemos a vê-lo como algo claro contra tudo o que Deus é, mas o que pensamos do comerciante incansável(ou em qualquer outra atividade), enérgico nos negócios, tendo como alvo da vida tão somente crescer... que põe em prática tudo que é necessário para isso, que racionaliza suas motivações, ou seus desvios na busca do crescimento?... Ele é igualmente culpado aos nossos olhos como aqueles que expressam os grosseiros frutos da carne?

O que pensamos do artista dedicado dia e noite no cultivo de suas habilidades como pintor, músico, escultor, escritor... ou em todas as outras atividades da vida... enterrados em seus livros... no ramo particular que escolheu seguir, cuja vida e energia é totalmente gasta em satisfazer todos esses desejos de sua mente?

Tanto quanto a sociedade, bem-estar público, o conforto próprio e de suas famílias, e o progresso do mundo estão em causa aqui... quando chegamos a pesar a questão diante de Deus, com a eternidade em vista, e as julgamos com a Palavra da Verdade, vemos imediatamente que não há diferença real entre eles,que o homem satisfazendo os desejos mais gritantes da carne e o erudito, o artista, o homem de negócios, o homem literário... em uma palavra, o homem do mundo, qualquer que seja o seu “mundo”... abraçado aos desejos da mente... ambos são da terra, são inimigos de Deus... Deus não está no centro do propósito de suas vidas, e se você pudesse olhar para o fundo de seus corações, muitas vezes ficaria evidente que o homem de “bem” voltado para os desejos da mente, com seu refinamento, educação... manifestam ser inimigos de Deus em suas mentes mais profundamente do que o libertino.

O pecado em ambos é a mesma coisa, e consiste no fato de que em tudo que eles procuram satisfazer é uma mente carnal que é inimizade contra Deus e Sua Palavra, que não são sujeitos a ela, e como disse o Apóstolo, nem mesmo o podem ser.

Deus (como se revelou em sua Palavra) não está em suas mentes, em seus pensamentos... apesar de viverem, respirarem, se moverem e existirem nEle, vivem inteiramente para si mesmos, e portanto, são rebeldes na definição mais profunda que Deus dá em Sua Palavra, alienados da vida de Deus, vivendo como se Deus não existisse ou como se existisse, existisse para eles e não eles para Deus.

“Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” - Efésios 2:3

Fonte: Josemar Bessa

quarta-feira, 25 de junho de 2014


VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA MORRER?


Por Fabio Campos

Texto base: “Naquele tempo Ezequias ficou doente, e quase morreu. O profeta Isaías, filho de Amoz, foi visitá-lo e lhe disse: ‘Assim diz o Senhor: Ponha em ordem a sua casa, pois você vai morrer; não se recuperará’”. – 2 Reis 20.1 (NVI)

Parece macabro esta pergunta, mas é uma certeza absoluta [se Jesus antes não voltar]: você vai morrer! A consciência vai procrastinando este tipo de reflexão, e a cada dia, o homem, faz da sua morte, algo mitológico, distante, ao ponto de se auto enganar acreditando mesmo que inconsciente que nunca irá morrer.

O jargão popular está mais que certo: “para morrer basta estar vivo”. Quando me deparo com alguém zombando da morte dizendo “se morrer enterra”! ou “este é o destino de todos, vamos, então, aproveitar a vida”!, penso seriamente se eles sabem o que estão falando.

O grande puritano Jonathan Edwards, com dezenove anos, pensava todos os dias em sua morte. Ao se levantar, vivia como se aquele dia fosse o seu último. O livro de Eclesiastes diz que é “melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério” (Ec 7.2). Levar uma vida leviana “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos” (1 Co 15.32), é
sem
dúvida, uma tolice. Disse Nosso Senhor Jesus: “Louco, esta noite pedirão a sua alma” (Lc 12.20).

A sabedoria consiste no temor a Deus, sabendo que nós somos breves como sono; que como a relva que brota ao amanhecer; germina e brota pela manhã, mas à tarde, murcha e seca (Sl 90. 5-6). A vida é curta ainda que se viva muito! Pergunte a uma pessoa de cem anos e ela te dirá o quanto passou depressa aquilo que você diz ser um século. Como força de expressão [pois existem pessoas com mais de oitenta anos], a Bíblia diz: “Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!”(Sl 90.10 NVI).

Moisés que escreveu este salmo entendeu a brevidade da vida e pediu um “coração sábio”, o qual contasse os dias, na reflexão de que, a cada dia, era um dia a menos que viveria nesta terra (Sl 90.12). Este encontro está marcado, e cedo ou tarde, você estará de frente com o Criador. Acreditando ou não, depois da morte, você não vai acreditar, mas apenas constatará a quão tolice foi dizer que Deus não existe (Sl 14.1). Tenha em mente; da aqui cem anos – nem eu e nem você – estaremos nesta terra.

No encontro com o Criador não haverá retórica, filosofia, e nem sofista suficiente persuasivo para fazer Deus mudar de ideia. Todos nossos pecados praticados nas trevas serão trazidos a luz e posto diante da Presença dEle.

Olavo de Carvalho diz “o que determina as nossas crenças [nesta era] não são os fatos e sim as interpretações”. As pessoas escolhem a religião que mais se amolda naquilo que elas querem sem se preocupar se está certa ou não. “O que importa é o que penso”, dizem. Será que Deus criou tudo e deu ao homem várias religiões para se achegar até Ele? Não! Só há um caminho! Disse-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). Se Jesus Cristo não estiver na sua vida, nem a igreja que congrego poderá te salvar. Nenhuma religião leva uma pessoa a Deus, mas só Jesus pode fazer isso.

Logo, então, a reencarnação não vai adiantar, pois a Bíblia diz que “aos homens está ordenado morrerem UMA VEZ, vindo depois disso o juízo” (Hb 9.27). O purgatório será anunciado àqueles, que nele acreditaram, sendo uma tremenda farsa, e que tal ensino foi criado pelos homens. Obras de caridade também não vão adiantar, ao menos que você NUNCA tenha pecado em toda sua vida (impossível, pois nascemos no pecado Sl 51.5). Também não vai adiantar rezar missas - ascender velas - e nem pedir a intercessão dos que já se foram, pois a Bíblia diz que o dia para se arrepender e crer é hoje, enquanto há vida (Hb 3.7). Só que tem fôlego pode louvar ao Senhor!, pois Ele diz: “Não sou Deus de mortos, mas de vivos”.

O mundo será julgado com JUSTIÇA (At 17.31). Uma ilustração que escutei, certa vez, trará um entendimento a esse respeito. Um sacerdote religioso morreu e foi recebido na portaria do céu. Os anjos o abordaram e disseram que teria que listar, pelo menos, 100 coisas boas que tivesse feito na terra. O sacerdote iniciou dizendo, que fora um marido fiel e que nunca tinha traído sua esposa nem em pensamento. Os anjos, então, conferindo disseram que, de fato, o homem agiu assim. O sacerdote disse sua segunda boa obra - que tinha visita os enfermos e que também fazia curativos nos leprosos isolados. Os anjos conferiram e constataram que ele de fato tinha feito tal coisa.

O sacerdote contou sua terceira boa obra. Disse que todos gostavam muito dele, porque além de caridoso, era um homem muito respeitado, e que dava a metade do seu salário aos pobres. Os anjos verificaram e, de fato, ele assim procedia. Faltavam, então, 97 boas obras. O sacerdote começou a chorar dizendo: “Não tem como ser melhor do que isso; se não for pela misericórdia de Jesus, vou ficar de fora”. Na hora que ele disse “misericórdia de Jesus”; os anjos pararam e pediram que ele repetisse tal coisa. Ele, porem, repetiu: “pela misericórdia de Jesus”. Os anjos, então, disseram: Pela misericórdia de Jesus você completou os 100 pontos! Pode entrar! Rs

Deus julgará o mundo com justiça por meio de Jesus Cristo (At 17.31). Um juiz nunca irá sentenciar ou absolver alguém com base no que o réu acredita ser certo ou errado, mas sim de acordo com lei. O Senhor designou um único caminho e assim reconciliou os homens com Ele mesmo somente através de Jesus Cristo.

Quando o homem foi criado, nele foi posto o “anseio pela eternidade” (Ec 3.11). O reformador João Calvino chamou isso de“sensus divinitatis”, ou seja, o senso da divindade, e que em todos os seres humanos há uma “semente da religião” que o impulsiona em direção do sagrado. Calvino negava veementemente a possibilidade de um ateísmo [ateus nada mais são do que pessoas frustradas com Deus]. Um fato que comprova o medo da morte e o quanto o homem busca através deste anseio [da eternidade], proteção divina, são as diversas religiões criadas.

A morte é algo que muito nos amedronta e nos impressiona. Não fomos criados para morrer, mas para viver eternamente. E isso vai acontecer. Seja no céu - seja no inferno (Dn 12.2) - a vida terrena é o início de uma caminhada rumo à eternidade. Você vai chegar à eternidade, mas o hoje determinará em qual delas você vai viver. O Senhor Jesus disse que há dois caminhos; o largo e o estreito. A maioria entra pelo largo que conduz à perdição. Poucos são os que entram pelo caminho estreito que leva à vida (Mt 7. 13-14). Você já analisou por qual caminho seus pés têm andado?

Muitos que morreram não tiveram a oportunidade de ler um texto como este que trata tão diretamente deste assunto. Morreram inesperadamente, e entenderam o sentido da eternidade, no fechar dos olhos; contudo, não terão a chance de se arrepender e seguir o curso de sua vida por outro caminho (Lc 16.19-31).

Como lemos no texto base, Ezequias, rei de Judá, foi avisado que logo iria morrer. Por isso deveria arrumar a sua casa. Cabe a pergunta: Você está preparado para morrer? Ezequias não estava, e por isso clamou ao Senhor de todo o seu coração; o Senhor foi bondoso com ele e lhe acrescentou mais alguns anos dando-lhe uma nova oportunidade de fazer diferente o que ele tinha feito de errado (2 Rs 20).

Talvez o Senhor esteja falando ao seu coração através deste texto – chamando-o a pensar com critério nas crenças dos homens, no quê de fato condiz com o Ensinamento da Palavra de Deus. As pessoas estão muito mais preocupadas com a parte financeira que deixarão seus familiares após sua partida (o que é legitimo), e por isso fazem diversos tipos de seguros, do quê pensar acerca de onde passarão a eternidade.

Creem na tradição familiar e no conto de muitas doutrinas e religiões, todavia, poucos param e pensam se de fato sua crença condiz com a Verdade Absoluta, determinada pelo próprio Criador, a qual Ele não abre margem para negociações. A Bíblia é o único método seguro para conhecer a vontade de Deus e crer no que é correto.
Você está preparado para morrer?

“... prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus”. – Amós 4.12 (AFC)

Meu intuito aqui não é afrontar sua fé e nem coagi-lo a deixar de acreditar em sua religião. O Espírito Santo é quem faz isso, através do amor, e com muita maestria. Assim Ele já fez na vida de muitos, inclusive, na minha. Escrevo apenas pelo amor que sinto e pelo desejo que tenho de que todos sejam alcançados pela Graça e Misericórdia de Deus - que nunca venham a perecer - mas que tenham a vida eterna em Cristo Jesus, pensando todos os dias:

“Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma”?
– Marcos 8.36 (AFC)

Considere este artigo e arrazoe isto em seu coração,

Soli Deo Gloria!

Fonte: Fabio Campos
Corinto: uma igreja dividida

Por Flávio Santos 

Texto Base: 1 Coríntios 1 a 4

Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 1 Coríntios 1:10

NOTAS IMPORTANTES

Quem eram os de Paulo, Apolo, Pedro e Cristo?

Os de Paulo era um grupo formado principalmente por gentios que não queriam cumprir a lei da graça em Cristo e, sim, transformá-la em libertinagem e pecado. Os de Apolo era um grupo formado por intelectuais que queriam fazer do Evangelho uma filosofia. Os de Pedro era um grupo formado por judeus legalistas que exaltavam a Lei em detrimento à graça. Os de Cristo era um grupo intolerante que afirmava ser os mais espirituais.

Quem eram os sofistas?

Os sofistas eram homens que confiavam na sua sabedoria, nos seus discursos eloquentes, na sua lógica filosófica. Os sofistas chamavam a atenção para si quando discursavam e quando desciam da plataforma da sua eloquência, diziam às pessoas como eram bons em suas prédicas e alocuções.

Judeus e gregos não compreendiam a loucura da pregação.

Os Judeus queriam um Messias que os libertasse do Império Romano e estabelecesse a dinastia davídica. Não queriam um carpinteiro que fora crucificado para sua justificação, seria apenas um maldito pendurado no madeiro conforme a tradição judaica. Para eles, era um escândalo Jesus Cristo crucificado. Os gregos queriam sabedoria, e esta não poderia vir de uma mensagem sobre alguém que foi crucificado, porque isso era sinal de fraqueza e desonra, era loucura. Com isso, os dois grupos não compreendiam a mensagem da Cruz que poderia uni-los.

O que significa a expressão: ter a mente de Cristo? 1Co 2:16

Ter a mente de Cristo é ser espiritual, ou seja, ter sensibilidade às coisas do Espírito Santo. É alguém que discerne bem todas as coisas e compreende a Cruz e todos os seus significados para a vida.

O que significa ser um cristão carnal?

No grego do novo testamento há duas palavras para carne: “soma” e “sarx”. Soma significa carne no sentido de corpo físico. Daí algumas doenças serem chamadas psicossomáticas, que se manifestam no corpo, ou seja, na carne. Sarx significa corpo ou carne do pecado.

Paulo usa para os cristãos carnais de Corinto a palavra “sarkinói”, que vem de “sarx”, ou seja, feitos de carne do pecado. Em 1 Co 3.3, Paulo os chama de “sarkikós”, dominados pelo pecado. Portanto, ser um cristão carnal, é ser uma pessoa feita e dominada pelo pecado.

Palavra grega para servo ou ministro, utilizada por Paulo.

A palavra que Paulo utiliza por Paulo para servo é “huperetes”; e significa um remador que fazia o navio navegar na parte mais baixa da embarcação. É como se Cristo fosse o líder e piloto do Navio, e Paulo fosse o servo que aceitava as ordens do piloto.

A igreja de Corinto estava sendo, como um tecido, rasgada em quatro partes. Esta divisão se dava em torno de Pedro, Paulo, Apolo e, até mesmo, Jesus Cristo. 1 Co 1: 11,12. Os corintos estavam divididos em torno da personalidade deles e a cultuando. Os líderes não tinham nada a ver com a divisão. Era uma divisão que vinha da igreja para a liderança.

I – UMA IGREJA DIVIDIVA PELA SABEDORIA HUMANA.

Em Corinto havia um grupo filosófico, chamado sofistas, que estava ajudando a desintegrar o corpo de Cristo. 1 Co 1: 18 21. Este grupo ensinava o culto à sabedoria humana. Este tipo de sabedoria fazia com que os coríntios escolhessem os seus líderes de acordo com a intelectualidade, cultura e eloquência.

1. Os sofistas levavam os coríntios a serem sempre discutidores.

Por estarem inclinados à sabedoria humana, não admitiam aprender em humildade; tinham que falar e criticar. Não foram ensinados a deixar a cruz confrontar as suas opiniões e equívocos, por isso tentam provar as suas razões. Discussões e críticas dividem a igreja.

2. Os sofistas levavam os corintos a serem sempre orgulhosos.

O orgulho da sabedoria exclui os outros. O orgulho intelectual colocava os coríntios em uma posição de certeza e desprezo pelos demais. Este tipo de orgulho não os deixava aprender mais nada, criam que sabiam tudo.

3. A correção do erro filosófico. Veja o capítulo 1: 18-25; 2: 6ss; 3: 18-23.

Quando Paulo esteve em Corinto pela primeira vez, não usou sabedoria de palavras, como faziam os sofistas, que não compreendiam a loucura da pregação. Então, para corrigir o erro filosófico que estava dividindo a Igreja, Paulo fala sobre a loucura de Deus demonstrada na Cruz de Cristo, discernida espiritualmente por aqueles que têm a mente de Cristo. Somente a Cruz corrige divisões e gera unidade na Igreja.

II – UMA IGREJA DIVIDIDA PELA FALTA DE CRESCIMENTO NA FÉ. 1 Co 3: 1 – 9

1. Cristãos que não crescem na fé se tornam carnais. 1Co 3: 1,3

Paulo diz que o motivo de chamá-los de carnais se dá pelo fato de existir entre eles invejas, contendas e dissenções. Este procedimento é característico dos homens carnais e não dos espirituais. 1 Co 3: 3. A igreja estava sendo rasgada por haver carnalidade no rebanho.

2. Cristãos que não crescem na fé sempre são meninos. 1Co 3: 2

Eles, também, eram imaturos nas verdades de Cristo. Eles não tiveram nenhum progresso no Evangelho da Cruz desde a última vez que Paulo os visitara.

Tanto os cristãos carnais quanto os meninos, foram criados com leite, princípios básicos da fé, porque ainda não podiam comer carne, coisas mais sólidas sobre a fé. E, passado tanto tempo, ainda não podiam se alimentar com um Evangelho mais sólido.

3. Falta de crescimento na fé gera divisão. 1 Co 3: 4 – 9

Por não terem estrutura espiritual estavam sendo partidários, pois alguns afirmavam que eram de Paulo e outros de Apolo. Paulo omitiu aqui os nomes de Pedro e Jesus, mas o espírito é o mesmo do capítulo 1. 10 – 16. Para corrigir esta divisão, Paulo mostra que quem dá o crescimento é Deus. Ele e Apolo são apenas servos.

III – TRANSFORMANDO UMA IGREJA DIVIDIDA EM UMA IGREJA UNIDA.

Uma igreja dividida se transforma em igreja unida quando os líderes assumem algumas responsabilidades.

1. A responsabilidade de ensinar a Cruz na igreja. 1 Co 1: 10 -17

Quando os líderes da Igreja têm a Cruz no centro de seu ministério e ensino, não aderem às divisões, ao contrário, rogam para que a igreja tenha a Cruz em suas palavras, mentes e pareceres. Como Cristo não está divido, a igreja também não se divide, pois não foram homens, com suas teologias, personalidades e carnalidades, que morreram na Cruz, mas sim, Cristo Jesus.

2. A responsabilidade de fazer discípulos para Cristo e não para si. 1 Co 2: 1 – 5

Paulo em Corinto não fez discípulos que se apoiariam em sua personalidade, pois esteve entre eles em fraqueza, temor e tremor. Paulo não formou discípulos que se apoiariam em sua eloquência ou capacidade de persuasão, porque ele se propôs saber apenas Jesus Cristo, e este crucificado. Paulo não formou discípulos que se apoiariam em sua sabedoria, mas no poder de Deus, porque quis formá-los pelo poder do Espírito Santo.

3. A responsabilidade de construir sobre o alicerce da obra – Jesus Cristo. 1 Co 3: 10 – 17

O líder tem que ser um sábio construtor e lançar sua construção espiritual sobre o verdadeiro alicerce. Aquele que foi lançado pelos apóstolos. Paulo pede para que os líderes vejam como cada um edifica sobre este fundamento. Uma construção espiritual sobre o verdadeiro fundamento faz com que a igreja viva a unidade da Cruz.

4. A responsabilidade de servir à Igreja. 1 Co 4: 1 – 21

Paulo serviu à igreja de Cristo como servo e despenseiro dos mistérios de Deus. Serviu com fidelidade. Serviu, ensinando-os a não ir além do que estava escrito. Serviu diante de sofrimentos e perseguições. Serviu como pai na fé. Tudo isto para gerar união no seio da Igreja.

Há a possibilidade da igreja se dividir em torno de líderes e cristãos carnais que não compreendem a relevância da Cruz de Cristo. Portanto, não podemos deixar de falar da Cruz e seus significados para que Igreja continue unida em torno de Cristo Jesus.

Leituras Bíblicas adicionais:

- A Igreja dividida. 1 Coríntios 1 e 2

- A Igreja dividida 1 Coríntios 3 e 4

- O caminho da unidade. Efésios 4:1 – 16

- O mesmo sentimento em Cristo Jesus. Filipenses 3:1 – 8

- Perseverando na unidade. Atos 2:42 – 47

- O modelo da unidade. João 17

- Em Cristo as paredes de separação foram quebradas. Efésios 2

Fonte: NAPEC

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Você não pode escapar!!!


Por Josemar Bessa

Não há ninguém que faça o bem, nem um sequer. (Romanos 3:12)

Totalmente depravado! Estas são palavras terríveis para o homem ouvir. Não quer dizer que o homem é tão mau quando podia ser, mas que todas as suas faculdades foram mortalmente atingidas pela queda. Nada ficou intocado!

Você pode nunca ter pensado nisso dessa maneira, mas nada que você faz, quando você faz seu melhor, é bom aos olhos de Deus e merece condenação.

Isso é verdade porque todas as ações do homem natural estão de alguma forma voltadas para si mesmo. As motivações são o ego. Quando faço o “melhor”, esse melhor não visa tão somente a glória de Deus.

Dizer que uma pessoa é moralmente falida é dizer que a pessoa é completamente desprovida de quaisquer qualidades morais dignas de aprovação de Deus; e todos nós nascemos assim. Tirando Cristo, todos os homens que nasceram neste mundo, nasceram nessa condição.

A reação natural a essas afirmação é negativa e o homem nunca por si mesmo terá outra reação a uma Verdade tão humilhante. Isso é assim porque no centro dessa falência moral, dessa morte espiritual, no coração irregenerado reina um inimigo invencível do ponto de vista humano. O pecado que é uma espécie de pai de todos os outros, que faz nós vivermos para nós mesmos como se fôssemos deus de nós mesmos, e que por poluir a fonte da vida, polui todos os atos, fazendo que a melhor obra não passe, segundo a Bíblia, de “obras mortas”.

O Orgulho é um inimigo sutil. Homo incurvatus in si – o homem curvado para si mesmo, assim foi acertadamente definido o problema de todo homem. Deus diz:“Eu odeio o orgulho e a arrogância” ( Pv 8.13). O orgulho é uma característica inata de todo homem depois da queda. E para aceitarmos essa afirmação bíblica tínhamos que ser humildes, mas o orgulho humano faz com que o homem não aceite e veja as profundezas de seu orgulho.

O orgulho estraga TUDO que pensamos, falamos, fazemos: “Ninguém faz o bem, nem um sequer”. (Romanos 3:12). A única saída é clamarmos por uma vida que não podemos merecer, depender da misericórdia, concordando que merecíamos o inferno e que isso seria nada mais que fazer justiça.

Precisamos desesperadamente de um novo coração. Precisamos ser criados de novo... mas para vermos nossa desesperada necessidade já teremos que ter recebido essa benção de Deus chamada REGENERAÇÃO. Ver nossa própria miséria ao ouvir o evangelho, sentir que só por graça Deus pode se voltar para um ser que merece condenação; arrependimento verdadeiro que flui da visão de que precisamos da justiça que vem de outro (Cristo) e não de nós mesmos e clamor humilhado por uma vida nova, é a única evidência que nova vida foi criada soberanamente em nós.

Só com essa vida de Deus derramada em nós que não pode morrer, livres da escravidão do pecado, podemos lutar pela operação contínua do Espírito contra esses inimigos formidáveis.

Ainda assim, através de toda a sua peregrinação os filhos de Deus terão que lutar contra o orgulho espiritual, e se Deus não continuasse a operar neles todo o tempo, se não fosse pela vida de Deus imortal criada neles, seriam derrotados. Do início ao fim essa será uma obra de Deus e Ele operará em nós o “querer e o efetuar” (Fil 2.13).

Esse será o bom combate da Fé!

Amor próprio,
Busca voltada para si,
Vontade própria,
Auto-confiança,
Justiça própria,
Todos soldados do orgulho que terão que ser constantemente vencidos no poder daquele que nos regenerou.

O orgulho é a raiz da qual todos os inimigos existem, vivem e se alimentam: vanglória, amor ao aplauso humano, busca de honra, independência, rebelião, vingança, raiva, desprezo aos outros, ressentimento, ambição, presunção...
Uma grande fila de soldados inimigos seguem junto com esses. Todos os que foram regenerados estão no campo de batalha contra eles. A vitória só está assegurada pela justiça e princípio de vida que veio de outro (Cristo) por graça. Essa vida faz com que os soldados chamados para o bom combate jamais morram em combate, mas cheguem ao fim vitoriosos no poder daquele que tudo opera para sua glória!

Sem esta vida dada soberanamente por Deus na regeneração, o homem natural entregue a si mesmo, descobrirá que não há fim para este extenso mal que infecta os corações dos homens, e enche a terra de miséria e sangue. E ele é um inimigo tão invencível para o homem natural, que depois que esta vida cessar, ele permanecerá reinando em seu atormentado coração.

Em Adão abandonamos Deus, e depois com alegria confirmamos com nossas vidas esse abandono. Jeremias diz: “Você não trouxe sobre si mesmo tudo isso abandonando o Senhor teu Deus?” (Jer 2.17).

Quem ousa dizer a Ele que não? Os pecados são testemunhas diárias contra todo homem – sua carnalidade, avareza, mentalidade mundana, incredulidade, insensatez, rebeldia... Se de fato não tomamos conhecimento do pecado que habita em nós e que corrompe nossos pensamentos, desejos, palavras e ações. Se não sentimos ser verdade que Paulo diz a mais clara verdade: Ninguém faz o bem, nem um sequer. (Romanos 3:12), e recusamos acreditar que tudo em nós são pecados infames, não a vida em nós.

Mas, se pelo Espírito que nos dá nova vida fomos obrigados a olhar para dentro e dolorosamente sentimos que o pecado é um morador, um inquilino, e que somos compelido pelo orgulho, que uma serpente se infiltrou neste nosso coração desde sempre, um ladrão que mina e rouba, um traidor na cidadela da alma que irá trabalhar pela força ou pela fraude, e contra quem nenhuma resolução nossa tem qualquer proveito, se tal for a nossa experiência interior e convicção, nenhum de nós deixará de confessar: "Culpado, culpado! Imundo, imundo! "

E quando gritamos assim, o poder da nova vida já começou! A armadilha quebrou e Deus soberanamente nos livrou e nos alistou para o bom combate!

A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos. O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra.
Salmos 124:7-8

Sola Gratia!

Fonte: Josemar Bessa

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O FORTE QUE SE FAZ FRACO PARA COM AQUELE QUE É FRACO E PENSA QUE É FORTE!


Por Fabio Campos

Texto base: “MAS nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos”. – Romanos 15.1 (AFC)

Querer agradar a nós mesmos é desagradar a Deus e ao próximo. Não agradar-nos para sustentar a fraqueza do outro, talvez seja, um dos mais belos atos de amor em prol do outro. Tornar-se fraco em amor para aquele que se diz forte é sem dúvida a marca do verdadeiro discípulo de Jesus que se fez carne e andou entre nós, ostentando a sua humanidade, mostrando que Deus é “manso e humilde de coração”.

Quem é não diz de si, mas dizem e assim o reconhecem. O forte de fato é aquele que em todo tempo permite e reconhece que é fraco. O forte chora dentro do quarto aos pés de Deus. O fraco brada em alto e bom som em meio à multidão. O forte tem a força de Deus. O fraco usa da fraqueza do homem. Quem é forte para com os homens é fraco para com Deus. O forte para com Deus é fraco perante os homens. Tudo é uma questão de quem se quer agradar.

O diabo nos para o pináculo do templo e nos apresenta todas as riquezas e poderes do mundo. Deus nos leva apara a cruz e nos apresenta todas as riquezas dos céus. O forte aguarda a eternidade e suporta em paz sua “leve e momentânea” tribulação. O fraco teme perder o seu tesouro terreno e anuncia guerra contra todos aqueles que o ameaça.

Um grande exemplo de pessoas fracas que se julgam fortes são os “jovens” rebeldes. Os pais ternos de amor pelos seus filhos se fazem fracos, mas são fortes. Os jovens são valentes a frente dos seus pais, pois sabem que nunca será desprezado e que todo castigo terá um fim. Em sua tolice faço coro com Olavo de Carvalho: “Amam o mais forte que o despreza, despreza o mais fraco que o ama”. Que Deus lhes tirem do castigo da sua cegueira e da santa ignorância de pensarem que são fortes sendo os mais fracos e dignos de pena.

Suportar o fraco é amar aquele que nunca lhe dará alguma paga. É escolher amar pelo amor de Deus que há dentro de si e nunca se basear por qualquer motivação exterior. Não é o relacionamento que sustenta o amor, como gritam as redes sociais - mas o amor que sustenta o relacionamento -, pois o apóstolo disse: “o amor tudo crê, tudo sofre, tudo suporta”!.

O fraco tenta mudar o outro. O forte muda a si mesmo para suportar o fraco. Jamais mudaremos alguém. Assim como seremos transformados apenas na glória, e Deus em Cristo nos suporta com o seu amor leal - assim também precisa acontecer conosco - entender que algumas pessoas não vão mudar no molde que desejamos, mas em Cristo podemos carrega-las nos ombros da misericórdia.

Deus conta conosco nesta difícil missão em suportar aquele que se diz forte, mas é fraco. Que esta palavra seja de alento a todos nós que estamos prestes a “chutar o balde” por não termos o cuidado merecido e por diversas vezes não ser lembrados e nem correspondidos em nosso amor. É certo que teremos o louvor do Senhor. Somente os “pacificadores” serão conhecidos como “filhos de Deus” – assim falou na sua própria autoridade Aquele se fez pobre para nos enriquecer. Você está preparado para amar muito e ser pouco amado (2 Co 12.15)?

Considere este artigo e arrazoe isto em seu coração,

Soli Deo Gloria!

Fonte: Fabio Campos

Deus e o mal na vida do crente


Por Clóvis Gonçalves  

“Porém ele lhe disse: como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” Jó 2:10

“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal” (Jó 1:1). Assim começa a história do homem a quem Deus havia abençoado com uma esposa e ”sete filhos e três filhas” (Jó 1:2). Além da bela família, Deus o havia feito prosperar, pois ”o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente” (Jó 1:3). Jó tinha motivos de sobra para louvar a Deus. Ele reconhecia que todo o bem que lhe sucedia, era dádiva divina: “o Senhor o deu”(Jó 1:21), dizia.

Mas, o que aconteceria se ele experimentasse o mal? Sabemos o que aconteceu. Num só dia Jó perdeu todos os seus bens e, mais trágico ainda, um vento derrubou a casa em que estavam seus dez filhos, matando a todos. Ao receber a notícia Jó “se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou”(Jó 1:20). A profunda dor o levou à adoração imediata: “nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor O deu, e o Senhor O tomou: bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21). Adorar não reverteu a situação, pelo contrário, ficou ainda pior. Acometido de “úlceras malignas, desde a planta do pé até ao alto da cabeça” (Jó 2:7) ouve sua esposa dizer “ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus, e morre” (Jó 2:9). Sua firme resposta é: “como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (Jó 2:10).

O que aprendemos com a história e atitude de Jó? Aprendemos que:

1. Tanto o bem como o mal provém das mãos de Deus. Deus ordena todas as coisas, nada acontece fora de Seu conselho. Inclusive as coisas ruins, que chamamos de mal, procedem de Deus. A Bíblia faz inúmeras afirmações do tipo “a mão do Senhor era contra eles para mal” (Jz 2:15), “eis que suscitarei da tua própria casa o mal sobre ti” (2Sm 12:11), “trouxe o Senhor sobre eles todo este mal” (1Rs 9:9), “eis que este mal vem do Senhor” (2Rs 6:33), “trouxe o nosso Deus todo este mal sobre nós” (Ne 13:18), “eu trago do norte um mal, e uma grande destruição” (Jr 4:6), “sucederá algum mal na cidade, sem que o Senhor o tenha feito?” (Am 3:6) e “desceu do Senhor o mal até à porta de Jerusalém” (Mq 1:12). Todas as coisas, sejam boas ou más, estão sob o governo soberano de Deus, que delas dispõe como Lhe agrada. Apesar disso, Deus não é o autor do pecado, pois “longe de Deus esteja o praticar a maldade e do Todo-Poderoso o cometer a perversidade!” (Jó 34:10). O mal, ou melhor dizendo, o sofrimento ocasionado por Deus não é pecaminoso, mas cumpre Seus propósitos santos.

2. O mais santo dos homens pode ser o mais afligido deles. Apesar do mal trazido pelo Senhor geralmente ser expressão do juízo de Deus sobre o pecado e a rebeldia, não significa que todo sofrimento é causado pelo pecado na vida da pessoa afligida. Vemos o caso de Jó. Era “homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal” (Jó 1:1). No entanto, sabemos o quando sofreu. E o que dizer de Jesus? Jamais pecou, no entanto “era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:3-5). Ser um crente fiel não é garantia de bênçãos e prosperidade, e experimentar o mal não é evidência de que a pessoa vive em pecado ou tem falta de fé.

3. Devemos receber as coisas boas e as más como vindas de Deus. O dualismo que atribui a Deus as bênçãos e a Satanás o mal que nos advém não é menos que impiedade e loucura. “Como fala qualquer doida, falas tu; receberemos o bem de Deus, e não receberíamos o mal?” (Jó 2:10), reponde Jó à sugestão de sua mulher. A loucura a que Jó se refere não é deficiência intelectual, mas impiedade grosseira, como em Sl 14:1: “Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem”. O crente fiel irá receber de boa mente tudo o que Deus lhe enviar, seja bom ou ruim, pois sabe “que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8:28). Sendo assim, o crente jamais maldiz a sua sorte, mas louva a Deus que ordena o mal para seu bem final. Como José, reconhece: “Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia” (Gn 50:20).

Diante dessas lições percebemos a malignidade da teologia da prosperidade. Ao pregar que Deus nos dá coisas boas, negam o controle e o uso soberano que Deus faz do mal. Ao profetizar apenas saúde e bênçãos materiais para os que são fiéis, não preparam as pessoas para o sofrimento que certamente virá sobre o crente e algum momento de suas vidas e, pior, atribuirão tais males ao pecado e falta de fé. Ao dizerem que todo sofrimento é obra do Diabo, promovem um dualismo que dá mais glória ao Diabo que pode fazer o que bem entender do homem, enquanto que para que Deus possa frear a ação do inimigo é preciso que o homem realiza coisas em favor de Deus. A cura para essa doença é uma teologia que exalte a soberania de Deus e reconheça a Sua providência em tudo o que acontece, seja bom, seja ruim.

Soli Deo Gloria

Fonte: NAPEC