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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Tenho, todavia, contra ti algumas coisas...
Por Pr. Silas Figueira
“Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição”. Ap 2.14
“Tenho, todavia, contra ti algumas coisas...”
A igreja de Pérgamo não era perfeita, pois não existe nenhuma igreja local perfeita. Apesar do elogio que o Senhor faz à igreja, havia ali pessoas que estavam se deixando levar pela sedução diabólica. Apesar de sua constância, o pecado introduziu-se nela imperceptivelmente. O maior perigo não era a perseguição, e sim a perversão. Se Satanás não pode derrotar a igreja, tenta ingressar nela. A proposta agora não é substituição, mas mistura. Não é apostasia aberta, mas ecumenismo. A ameaça mortal vinha de dentro e, infelizmente, é o que mais temos visto em nossas igrejas hoje, as chamadas heresias domésticas. Durante muito tempo lutamos contra as Testemunhas de Jeová, contra os Mórmons, contra os Adventistas, mas hoje estamos nos deixando seduzir pelo evangelho da prosperidade, pelo pensamento positivo, pelo determinismo. Doutrinas orientais têm invadido as nossas igrejas de forma caudalosa, psicologia ao invés do Evangelho transformador está tomando os púlpitos de nossas igrejas. Líderes que estão na mídia distorcendo as Escrituras com uma teologia louca, levando os incautos a se decepcionarem com Deus, pois eles, em nome de Deus, fazem promessas que distorcem o puro Evangelho.
Algum tempo atrás havia um determinado pastor pregando na televisão dizendo que qualquer líder ou igreja que prega que o crente tem que ficar rico é um enganador. Ele disse assim: “não pense que todo mundo vai ficar rico não, isso é balela, é cascata; qualquer pastor que promete riqueza a todo mundo é um cara de pau safado, um pilantra, ludibriador de fé. Digo aqui rasgado mesmo porque não tem conversa. Quem te falou que todo mundo vai ficar bem financeiramente? Quem te falou que todo mundo vai ficar rico? Onde está isso na Bíblia?” Meses depois, este mesmo pastor estava na televisão dizendo tudo ao contrário do que havia dito antes (parece até música do Raul Seixas). Ele disse meses depois assim: “você só vai experimentar estas coisas o dia em que você aprender a ser liberal, se não você só vai ouvir e nunca experimentar em sua vida. Agora, Deus tem falado ao meu coração e vou dizer pra vocês, e quero ser profeta de Deus para que algum irmão que está me vendo pela TV e que estão aqui; Deus tem falado ao meu coração, Deus nesta reta final da igreja, Ele quer dar riquezas para crente, mas não quer dar riqueza para miserável... Deus quer dar riquezas para crentes liberais que vão investir na obra de Deus...” Depois esse pastor pega uma Bíblia de estudos que ensina como alcançar vitória financeira. Quanta contradição!
“... pois tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão...”
Os cristãos de Pérgamo tinham conservado o nome de Jesus e não renunciaram à sua fé nele sob a pressão de perseguição iminente, mas eles deixaram que a moral dos pagãos os influenciasse [1]. Alguns dos membros da igreja haviam atendido a festivais pagãos e, provavelmente, até mesmo participado das imoralidades que caracterizavam essas festas. Semelhantes práticas haviam ocorrido entre os filhos de Israel nos dias de Balaão. A história de Balaão pode ser encontrada em Números 22-24. Este homem era conhecido como profeta e criam que ele tinha poder de lançar maldição sobre toda uma sociedade. Devido a essa fama, Balaão prostituiu os seus dons com o objetivo de ganhar dinheiro. Este homem foi contratado por Balaque, rei de Moabe a fim de amaldiçoar Israel.
Quando Israel chegou às campinas de Moabe, além de Jordão, na frente de Jericó, o rei dos moabitas encheu-se de pavor. A visão que Balaque tinha de cima das colinas era aterradora. Ele olhava do alto dos montes e via uma multidão inumerável na campina. Por isso ele convocou um conselho de Estado e disse: “Agora, lamberá esta multidão tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo” (Nm 22.4).
Devido a essa situação, Balaque manda chamar Balaão para amaldiçoar o povo de Israel. Mas cada vez que Balaão abria a boca para amaldiçoar o povo de Deus, as palavras do Senhor o faziam proferir palavras de benção e não de maldição. Então Balaque ficou bravo com ele. Balaão, movido (de acordo com 2Pe 2.15 e Jd 11) por ganância, aconselhou Balaque a enfrentar Israel não com um grande exército, mas com pequenas donzelas sedutoras. Aconselhou a mistura, o incitamento ao pecado. O que Balaão não pode fazer, o pecado fez. O tropeço foi devastador! Pedra de tropeço (skandalon, no grego) é uma armadilha feita com um chamariz. Em Nm 31.16 diz: “Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o SENHOR, no caso de Peor, pelo que houve praga entre a congregação do SENHOR”. Devido a isso, o Senhor se voltou com ira contra os israelitas e eles se tornaram fracos e vulneráveis.
O pecado enfraquece a igreja. A igreja só é forte quando é santa. Sempre que a igreja se mistura com o mundo e adota o seu estilo de vida, ela perde o seu poder e sua influência [2].
Em Pérgamo parece que a maioria dos membros da igreja continuava a andar na verdade. Somente uns poucos, quer em plena comunhão ou apenas em casual associação com a igreja, tinham deixado o caminho estreito e se desviado pelos atalhos da especulação e do erro. Mas o Cristo ressurreto, o pastor-líder de seu rebanho, foi ofendido tanto pela desobediência da minoria como pela indiferença da maioria [3]. Dessa forma, a igreja tornou-se infiel. A doutrina de Balaão é a mistura das coisas santas com as profanas. É ter um pé na igreja e outro no mundo.
“...para comerem cousas sacrificadas aos ídolos...”
A frase “comer coisas sacrificadas aos ídolos” pode referir-se tanto à carne comprada no mercado, que antes fora sacrificada em algum templo pagão e depois vendida no mercado, como as festas organizadas nos templos em honra aos diversos deuses. Um problema em relação a carne que os cristãos compravam no mercado público tinha surgido em Corinto, e Paulo se estendeu sobre este assunto, dizendo que nada é em si impuro, e, enquanto alguém não tem problemas de consciência, não há nada de errado em comer esta carne (1Co 8.7-13). Ao mesmo tempo ele diz que é impossível beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios (1Co 10.21), referindo-se neste caso, sem dúvida, à participação dos cristãos nas festas pagãs, que implicavam na adoração de demônios [4]. Na igreja de Pérgamo aqueles que seguiam a doutrina de Balaão não viam nenhum mal em participar desse tipo de festa, argumentando que o ídolo em si nada é. No entanto o Senhor aqui condena veementemente tais práticas. Nos dias atuais, quantos crentes deixando seus filhos participarem de festa junina nas escolas, essas festas não deixam de ser festas pagãs só porque estão sendo realizadas em ambiente escolar, estas festas, mesmo no ambiente escolar, são dedicadas a demônios. Outros comem doces dedicados a Cosme e Damião, outros estão participando normalmente de festa de Halloween. E quantos estão trazendo para dentro de suas igrejas hábitos pagãos e até mesmo fazendo festas semelhantes às festas juninas, e ainda dão o nome de “Festa Genuína”. Não tem como ser fiel a Cristo plenamente e participar destas festas pagãs ou até mesmo copiá-las. O apóstolo Paulo em Rm 12.1 nos diz para não tomarmos a forma deste mundo, mas termos a nossa mente transformada pelo poder de Deus, e a palavra para “transformação” no grego no texto citado é “metamorfose”, é o processo da lagarta para borboleta.
Davi quis trazer a arca de Deus para Jerusalém num carro de boi (2Sm 6.1-11), no entanto ele estava imitando os filisteus quando a devolveram (1Sm 6.11,12). Quando Davi estava trazendo a arca para Jerusalém o boi tropeça e o carro vira derrubando a arca; Uzá prontamente estende a mão para protegê-la e é imediatamente morto, esmagado pelo carro. No entanto, o texto nos diz que quem matou Uzá foi o Senhor por causa da irreverência de Uzá. Deus feriu Uzá porque Davi e o sumo sacerdote não tinham observado os mandamento do Senhor que dizia que somente os levitas é que poderiam transportá-la (Nm 1.47-52). Ela deveria ser transportada nos ombros pelos levitas e não num carro de boi como estava sendo transportada. Essa boa intenção gerou morte por causa da desobediência aos mandamentos de Deus. Uzá é um exemplo do perigo inerente de alguém ter zelo por Deus, sem conhecimento da Sua Palavra e dos Seus caminhos. E é exatamente o que mais temos visto em muitas igrejas por aí, um zelo extremo pelo Senhor, mas sem observar a Sua Palavra. Pessoas até bem intencionadas, mas totalmente alienadas em relação à Palavra de Deus. Pastores e líderes fazendo com que seus liderados entrem em choque com a Palavra de Deus os levando a morte. Pastores que estão ensinando em seus púlpitos que o que vale é a experiência, é o sentir, é a emoção, mas completamente longe do ensino que gera vida, transformação e alegria real na presença de Deus. As Escrituras não falam tudo de tudo, mas contêm tudo que Deus deseja que saibamos sobre Seu amor e Sua salvação e acerca da reação requerida de nós diante dEle. Observe-a!
Pense nisso!
domingo, 15 de setembro de 2013
Reflexão á igreja: Se voltem para a verdade
Paz, amor, sucesso, dignidade, serenidade, mansidão e prudência qualidades obtidas por um homem que é sábio e buscou incessantemente a presença de DEUS. Este homem pagou o preço e se dedicou a obra permanece sempre sob a direção do DEUS todo poderoso. Não há homem mais feliz que esse que medita na palavra tanto de dia quando de noite que faz de DEUS a sua luz na escuridão que faz DEUS o seu cajado na árdua caminhada nessa terra obscura e sombria. A tecnologia faz o homem parecer grande, mas a inteligência que rege esse tal conhecimento tem um maestro que criou todas as coisas e que vive pelos séculos dos séculos e por toda a eternidade DEUS O GRANDE ELE É.
Que homem poderia se denominar grande perante a face e a presença de DEUS? O SENHOR com sua tremenda grandeza e sabedoria humildade não precisa de holofotes para brilhar sendo ELE o dono de tudo e de todos. Já o homem precisa do seu holofote para se expor como grande perante os olhos dos homens pequenos no juízo porque só quem tem sabedoria e entendimento denomina SÓ DEUS como grande.
E se existiram grandes homens na face dessa terra, então não foram os descobridores da ciência e muito menos artistas, mas sim homens que viveram sobre a direção do ESPÍRITO SANTO DE DEUS. Homens cujo sofrimento de ser martirizado a fio de espada e brutalidade como ser jogados a leões queimados vivos, não os incomodaram cuja seu foco e sua fé estava ligada em DEUS e a sua promessa é a glória da eternidade. Apenas a presença de DEUS importava para esses homens que não se importavam o que iriam sofrer, mas o que iriam receber depois. Estevam foi apedrejado por ser um pregador da palavra foi apedrejado pelos fariseus daquela época quando ele morreu seus olhos espirituais se abriram e ele viu no CÉU JESUS o esperando de braços abertos para entregar a ele seu galardão na eternidade.
E hoje o que importa, é um carro uma moto uma casa ou um show de um artista famoso a conta bancária ou a sua própria opinião seu próprio ego.
Do que vale ganhar o mundo inteiro e perder sua própria alma. A nossa vida é tão passageira que em uma fração de segundos ela pode ser ceifada instantaneamente. E passarão alguns meses alguns anos algumas décadas e você será simplesmente esquecido pelo cotidiano de uma vida ocupada com os prazeres mundanos. Mas como morremos em JESUS CRISTO o nosso prêmio da soberana vocação nos é entregue e viveremos e seremos lembrados e amados para sempre, porque o amor de DEUS é inacabável.
O vale do esquecimento se chama a morte, mas a vida eterna se encontra em JESUS CRISTO que nos da o prazer de estar diante da sua presença pelos séculos dos séculos e pela eternidade.
Não á dinheiro nenhum e nem ocasião nenhuma que pague a nossa eternidade ao lado de JESUS.
Dinheiro, bens materiais, casa própria, ''nada disso salva ninguém''.
Um '' CRISTÃO'' não importe por onde ele passe, ele sempre estará apto a passar por aquela luta porque ele terá convicção de que DEUS o livrará.
Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.
Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
(Filipenses 4:11-13)
O SENHOR nos quer, mas se nós não o quisermos terão outros que o queiram. Se não quisermos assumir o nosso compromisso com o SENHOR terão outros que irão querer e DEUS os levantará para que o NOME DELE seja glorificado.
Á esperança nos leva a ter fé e a fé nos leva a buscar o conhecimento e sabedoria a nós oferecidos por DEUS. A fé nos leva a convicção de que o que nós buscamos será nos dado pelo DONO DE TUDO. Quem não crê, não confia no SENHOR os que creem serão galardoados porque creram. Você que vive em um mundo sem promessas de eternidade qual a promessa que o mundo te dá a não ser que a morte virá lhe buscar?
O único que pode quebrar a promessa do mundo que é a morte é JESUS CRISTO PORQUE ELE veio para nos dar a vida eterna a vida em abundância.
De que vale nossa opinião quando o que este traçado está traçado PELO ONIPOTENTE?
Do que vale a nossa conveniência de crença quando o SENHOR DOS EXÉRCITOS tem compromisso somente com a palavra DELE?
A palavra de DEUS permanece, a vontade de DEUS permanece. Nenhum homem é justo para embargar os propósitos de DEUS. Ou você segue o seu coração e morre ou você segue o que DEUS tem para você e vive.
A reflexão é inspirada na busca incessante e inesgotável á presença do SENHOR que nos enche com o conhecimento e a sabedoria e que por mais que buscarmos a vida inteira não será o bastante para nossa justificação perante o SENHOR.
Vivemos pela misericórdia e pela graça de DEUS. Ninguém vive pela sua alto suficiência ou vive? O ar que você respira é seu? Nem o corpo que você acha que é seu não é seu, porque quando você morrer simplesmente não o levará porque ao pó certamente retornará.
JESUS ama a todos nós mas será que todos nós realmente o amamos? Será que nós realmente o amamos?
Uns buscam, vivem, pregam, meditam, pagam o preço e dão o seu melhor para DEUS, enquanto uns apenas não se importam com o fato de que JESUS está voltando, se entregando aos prazeres da carne e dos pensamentos deixando para trás a joia mais preciosa que é a sua salvação.
Uns vão ao culto por ir, uns vão para desfilar, outros vão para olhar os que estão desfilando e estão lá por estar, assim fazendo o ciclo da ignorância satânica que infelizmente consegue o seu êxito na sua cruel investida para os que não buscam A DEUS EM ESPÍRITO E EM VERDADE.
Ninguém quer carregar sua própria cruz, achando que outro poderá carrega-la, engano dos que pensam assim. O único que carregou a cruz da humanidade sozinho, foi o SENHOR JESUS CRISTO. Justamente para nos dar a oportunidade de que cada um hoje carregue a sua e caminhe para a sua vitória. Se você não carregar sua cruz, na eternidade será impossível de ser carregada.
Por isso JESUS nos convida a carrega-la agora quando o fardo e leve e o julgo é suave.
Então me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.
(Jeremias 29:12-13).
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
(Apocalipse 3:20-21).
DEMÔNIO E POSSESSÃO DEMONÍACA
Um homem comeu o próprio filho num ritual satânico.
O fato ocorreu na Província do Oeste de Nova Guiné. Ele fez isso em frente a uma multidão.
Demônio é um anjo que se rebelou contra Deus ao seguir as ordens de Satanás. Os demônios executam as ordens de Satanás e tentar induzir as pessoas a desobedecerem o desejo de Deus. Quando eles entram realmente na vida dos seres humanos, isso é chamado de possessão demoníaca. Há muitos exemplos na Bíblia e uma grande parte do trabalho de Jesus na terra envolveu a cura de pessoas controladas pelos demônios. QUEM SÃO OS DEMÔNIOS
A palavra demônio é de origem grega e significa "falsa deidade" (I Coríntios 10:20). Qualquer deidade que não seja o Deus verdadeiro é um espírito que se opõe a Ele, logo é um espírito do mal ou um demônio. Há só um diabo, que é conhecido por uma variedade de nomes e títulos na Bíblia. O diabo governa sobre todos os outros demônios, que lhe são sujeitos. Muitas vezes na Bíblia a palavra "espírito" é usada por demônio, com um descritivo. Por ex. a Bíblia menciona "espírito do mal" (Atos 19:12-13), "espírito imundo" (Mateus 10:1, Marcos 1:23, 26; Atos 5:16), "espírito de enfermidade" (Lucas 13:11) e "espírito mudo e surdo" (Marcos 9:25). Alguns demônios possuem o espírito de assassinato, suicídio, medo ou mentira, o que os associa com vários pecados ou atitudes contrários à vontade de Deus. Demônios são seres criados. São imortais e não podem voltar a ter seu relacionamento anterior com Deus. Têm grandes poderes quando comparados a humanos, mas seus poderes não se comparam com o poder de Deus. Deus nos deu autoridade sobre eles e os cristãos que crêem no poder de Jesus não podem ser conquistados pelo poder dos demônios. O QUE FAZEM OS DEMÔNIOS
Os anjos foram criados para adorar e louvar a Deus, servi-lO e agir como seus mensageiros. A Bíblia afirma que eles são "espíritos enviados por Deus para cuidar daqueles que receberão salvação"(Hebreus 1:14). Os demônios têm função similar, mas servem a um mestre diferente. São governados por Satanás, a quem servem sem temor. Atuam nas vidas dos seres humanos, mas seu propósito é cumprir os esquemas de Satanás e fazer oposição a Deus. Tentam, enganam e iludem as pessoas com a intenção de trazê-las para a condenação eterna. Constantemente atacam, oprimem e acusam o povo de Deus. Uma vez que Satanás não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, usa os demônios para executarem diferentes tarefas. Por ex., na parábola do semeador (Mateus 13:3-9, Marcos 4:1-20, Lucas 8:4-15) os demônios arrancam fora a palavra antes que ela possa enraizar (Marcos 4:15). Muitas vezes, Satanás promove o afastamento de algumas pessoas de Deus antes que façam um genuíno compromisso (Marcos 4:17). Basicamente, os demônios trabalham de acordo com o padrão estabelecido por Satanás na sua tentação de Eva no Jardim do Éden. Primeiro, negam a verdade da Palavra de Deus e contestam as afirmações que faz. Em seguida, negam a realidade da morte. Finalmente, apelam para a vaidade e orgulho humanos dizendo que homens e mulheres podem ser iguais a Deus ou mesmo serem deuses (Gênesis 3:1-5). Esses são os métodos e ensinos básicos que estão por trás da maioria dos cultos e das falsas religiões.
O DESTINO FINAL DOS DEMÔNIOS
A Bíblia nos conta que Deus tomou os anjos que pecaram contra Ele e os "precipitou no inferno e os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo" (II Pedro 2:4). Jesus falou sobre o fogo eterno preparado para o diabo e seus demônios. Também descreveu como as pessoas que não crerem nEle terão da mesma forma esse horrível destino na eternidade (Mateus 25:41). Eventualmente Satanás e seus demônios serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:10), que é o lugar de tormenta eterna para todas as pessoas cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida (Apocalipse 20: 12-15).
POSSESSÃO DEMONíACA
A possessão demoníaca ocorre quando um demônio ocupa o espírito de um ser humano. A Bíblia nos fala que demônios podem entrar no corpo de uma pessoa (Lucas 8:30, 22:3) a fim de controlar seus pensamentos e ações. Todos os cristãos pertencem a Jesus Cristo e seus espíritos humanos são selados pelo Espírito Santo (Efésios 1:13). Os demônios conhecem e reconhecem este selo. Eles podem também entrar no corpo de animais (Marcos 5:13); são associados com livros de mágica (Atos 19:19) e ídolos (I Coríntios 10:19-21). Com freqüência causam doença ou deficiência física. Envolvimento com cartas de tarô, horóscopos ou qualquer outra forma de adivinhações podem dar aos demônios a oportunidade de entrar na vida de um cristão. Tais práticas podem ser inofensivas para a maioria das pessoas, mas Satanás usa as menores chances para obter vantagens sobre as pessoas.
MANIFESTAÇÃO
Com freqüência os demônios preferem se esconder para que possam exercer controle sem oposição. Possuem poderes sobrenaturais (Apocalipse 16:14) e exibem esses poderes através de suas vítimas (Marcos 5:4-5; 9:18-20). Muitas vezes Jesus repreendeu os demônios para livrar pessoas que sofriam por suas possessões.
EXORCISMO
Expulsão de demônios ou exorcismo era uma parte normal do ministério de Jesus, que ordenou a seus seguidores que fizessem o mesmo. Essa ordem nunca cessou e se faz ainda mais importante hoje uma vez que as forças do mal grassam com tanta intensidade no mundo.
Os seguintes princípios vêm da prática de Jesus, das Escrituras e da observação e envolvimento pessoais: 1. Jesus se dirigia aos demônios e ordenava-lhes que saíssem (Marcos 1:25; 9:25). Amaldiçoava-os "com uma palavra" (Mateus 8:16). Jesus deu autoridade a seus seguidores para usar Seu nome na expulsão de demônios e usar isto como sinal do discípulo cristão (Marcos 16:17). O nome de Jesus não é uma fórmula mágica e seu uso depende do relacionamento entre o Senhor e a pessoa que usa Seu nome (Atos 19:11-18).
2. Jesus expulsa demônios pelo Espírito de Deus (Mateus 12:28). Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder para curar todos os oprimidos por Satanás (Lucas 4:18-19; Atos 10:38).
3. Jesus ensinou claramente sobre "amarrar o valente" (Mateus 12:29; Marcos 3:27) e sobre ligar e desligar no céu (Mateus 18:18).
4. A oração é arma importante para lidar com demônios. Quando os discípulos perguntaram por que não podiam expulsar um certo tipo de demônio, Jesus respondeu que muitos tipos só poderiam ser dominados com muita oração (Marcos 9:28).
5. Apocalipse 12:11 descreve o poder que "o sangue do Cordeiro" tem sobre Satanás. Os demônios não gostam de ouvir sobre o sangue de Jesus e ficam agitados quando isso é mencionado.
6. Deus equipou o discípulo cristão com arma de defesa em batalha espiritual contra os demônios (Efésios 6:10-17).
7. O Senhor respondeu a Satanás com passagens da Bíblia. A Palavra de Deus nos foi dada como ferramenta de defesa e para atacar Satanás (Efésios 6:17; Hebreus 4:12).
8. Devemos ir contra os demônios do inferno com ajuda dos céus, não com nossos limitados recursos terrenos (Efésios 2:6).
9. Devemos reconhecer que a última vitória já foi ganha por Jesus, que veio para destruir as obras do diabo (I João 3:8) e para destruir o poder de Satanás sobre a morte (Hebreus 2: 14-16). Quando Jesus gritou na cruz "Está consumado", quis dizer que sua obra redentora estava feita. Quando ressuscitou dos mortos, demonstrou poder sobre a morte. Somos vencedores somente se tomamos parte na vitória de Jesus sobre Satanás e seus demônios.
Fonte: iLúmina
Fonte:
Vivos
http://www.vivos.com.br
vivos@vivos.com.br
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
O Poder e a Mensagem do Evangelho (Paul Washer)
À hora nona, clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Marcos 15.34)
Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua. Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra. (Lucas 22.41-44)
Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito. (João 19.30)
Diante de nós está o capítulo mais importante deste livro, ou, como a maioria dos cristãos concordariam, o capítulo mais importante na história da humanidade. Este tema não pode ser quebrado em porções menores, mesmo que seja para a conveniência do leitor. Este é o coração do evangelho, e se devemos labutar através dele, esse é, de fato, um labor digno!
Uma dos grandes males da pregação evangelística contemporânea é que ela raramente explica a cruz de Cristo. Não é suficiente dizer que ele morreu – todos morrem. Não é suficiente dizer que ele morreu uma morte nobre – mártires fazem o mesmo. Devemos entender que não teremos proclamado completamente a morte de Cristo com poder salvador até que tenhamos limpado as confusões que a cercam e exposto seu verdadeiro significado para os nossos leitores: ele morreu carregando as transgressões de seu povo e sofreu a pena divina por seus pecados. Ele foi abandonado por Deus e esmagado sob a ira de Deus em nosso lugar.
Desamparado por Deus
Uma das passagens mais perturbadoras, até mesmo assombrosas, das Escrituras é o relato de Marcos do grande questionamento do Messias enquanto ele estava pendurado na cruz romana. Em alta voz, ele clamou “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que traduzido significa: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”[1]
À luz do que sabemos sobre a natureza impecável do Filho de Deus e o seu relacionamento perfeito com o Pai, as palavras do Messias são difíceis de compreender, porém elas carregam o sentido da cruz e a razão pela qual ele teve que morrer. O fato de suas palavras terem sido registradas no original em hebraico nos diz algo sobre a sua grande importância. O autor não queria que compreendêssemos mal sequer um detalhe!
Nessas palavras, Cristo não apenas está clamando a Deus, mas como um consagrado professor, ele está também direcionando aqueles que o viam e todos os futures leitores para uma das mais importantes profecias messiânicas do Antigo Testamento: o Salmo 22. Todo o salmo está repleto de profecias detalhadas da cruz, mas iremos nos ocupar somente com os primeiros seis versos:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que se acham longe de minha salvação as palavras de meu bramido? Deus meu, clamo de dia, e não me respondes; também de noite, porém não tenho sossego. Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel. Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos. Mas eu sou verme e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo.
Nos tempos de Cristo, a Escritura Hebraica não era numerada por capítulos e versículos como hoje. Portanto, quando um rabi buscava direcionar seus leitores para certo salmo ou certa porção da Escritura, ele o faria recitando as primeiras linhas daquele texto. Nesse clamor da cruz, Jesus nos direciona para o Salmo 22 e nos revela algo sobre o caráter e o propósito do seu sofrimento.
No primeiro e no segundo versículo, ouvimos o Messias lamentando: ele se considera desamparado por Deus. Marcos usa a palavra grega egkataleípo, que significa desamparado, abandonado ou desertado.[2] O salmista usa a palavra hebraica azab, que significa deixar ou desamparar.[3] Em ambos os casos, a intenção é clara. O próprio Messias está consciente que Deus o desamparou e se fez de surdo ao seu clamor. Esse desamparo não é simbólico ou poético. Ele é real! Se houve uma pessoa que já se sentiu o desamparo de Deus, esse foi o Filho de Deus na cruz do Calvário!
O quarto e o quinto versículo desse salmo, a angústia sofrida pelo Messias se torna mais aguda enquanto ele se lembra da fidelidade pactual de Deus para com seu povo. Ele declara: “Nossos pais confiaram em ti; confiaram, e os livraste. A ti clamaram e se livraram; confiaram em ti e não foram confundidos.” A contradição aparente é clara. Nunca houve um episódio na história do povo da aliança em que um justo clamou a Deus e não foi livrado. Contudo, agora, o Messias imaculado está pendurado sobre o madeiro totalmente desamparado. Qual poderia ser a razão do abandono de Deus? Por que ele voltou as suas costas para seu Filho unigênito?
Jesus tece a resposta para essas questões perturbadoras em seu lamento. No verso 3, ele faz uma firme declaração dizendo que Deus é santo e, no verso 6, ele admite o indizível: ele se tornou um verme, não mais um homem. Por que Cristo falaria de si mesmo com tal linguagem degradante e depreciativa? Ele se via como um verme porque ele se tornara “opróbrio dos homens e desprezado do povo” ou havia uma razão maior e mais terrível para a sua autodepreciação?[4] Afinal, ele não clamou “Meu Deus, Meu Deus, por que as pessoas me desampararam?”, mas buscou saber porque Deus o havia feito. A resposta pode ser encontrada nesta amarga verdade: Deus fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos, e, como um verme, ele foi desamparado e moído em nosso lugar.[5]
[1] Marcos 15.34
[2] Marcos 15.34
[3] Salmo 22.1
[4] Salmo 22.6
[5] Isaías 53.5-6
A Ressurreição de Jesus Cristo (Paul Washer) [22/26]
Postado em 12/09/2013 sob Artigo, Expiação/Ressurreição, O Poder e a Mensagem do Evangelho, Paul Washer | 1 Comentário
O Poder e a Mensagem do Evangelho (Paul Washer)
Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou . (Lucas 24.5-6)
e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade . (Romanos 1.4)
o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. (Romanos 4.25)
No capítulo 21, fecharam-se as cortinas sobre o Filho de Deus com sua execução na cruz romana. Ele carregou os pecados do seu povo, sofreu a ira de Deus e entregou seu espírito.[1] Mas esse não foi o fim. Juntamo-nos aos primeiros cristãos dos séculos passados em alegria e confiadamente proclamamos: “Ele ressuscitou! Ele realmente ressuscitou!”
A ressurreição histórica de Jesus Cristo é um dos principais pilares da fé cristã. Se uma pessoa não crê nesse fato, ela não é cristã. Sem proclamar esse fato, o evangelho não foi pregado. Portanto, qualquer pregador, teólogo, escriba ou (o suposto) profeta que não afirma resolutamente a ressurreição física e histórica de Jesus não tem nada para falar a igreja. Não precisamos aprender deles, entendê-los ou trazê-los à comunhão. Eles não são cristãos.
Talvez houve uma era dourada do cristianismo onde tais severas advertências sobre a ressurreição de Cristo não eram necessárias, mas infelizmente, não é mais o caso. A ressurreição está posicionada na linha de frente da guerra pelo evangelho e recebe as maiores investidas do inimigo. O diabo sabe bem que todo o cristianismo permanece de pé ou cai dependendo dessa doutrina.[2] Portanto, seu alvo primário é a sua negação. Se não a consegue, o inimigo se contenta quando aqueles que buscam ser mais ecumênicos tratam a ressurreição como algo não essencial, e ele também se agrada quando aqueles que verdadeiramente creem negligenciam a ressurreição em sua proclamação do evangelho.
As maiores doutrinas do Cristianismo sempre estiveram sob ataque por todos os lados e a ressurreição não é uma exceção. Contudo, a singularidade da nossa era reside em que os araques mais perigosos agora vêm daqueles que clamam ser completamente cristãos e até mesmo evangélicos. Eles não negam a ressurreição explicitamente, e talvez até a afirmem convictamente para si mesmos. Mas eles não requerem tal convicção de outros, nem sustentam que ela seja uma doutrina essencial para se ingressar no cristianismo. Escolheram uma falsa forma de tolerância que se sobrepõe a verdade e uma compaixão distorcida pela humanidade que se sobrepõe ao termo do Senhor e à fidelidade às Escrituras. Como Judas, eles beijaram o Salvador fingindo lhe prestar homenagem, mas o traíram.[3]
Negar a ressurreição de Cristo – ou até tratá-la como não essencial – devasta o cristianismo genuíno. Contudo, aqueles de nós que creem na doutrina e buscam proclamar fielmente o evangelho também podem praticar um mal menor: negligenciar dar a ressurreição seu lugar de direito em nossa pregação. Essa grande doutrina não é só um adendo que colocamos em nosso extenso sermão sobre a cruz, mas deve-se considerá-la de igual importância. Uma pesquisa completa das pregações dos apóstolos no livro de Atos mostrará que a ressurreição de Jesus Cristo era o tema primário do evangelho dele. Não era uma mensagem tirada do armário uma vez por ano, no domingo de Páscoa. Era o incansável canto da vitória da igreja primitiva!
É importante ter em mente que o debate que se trava contra o cristianismo e o evangelho não é sobre a historicidade da morte de Cristo. Somente pseudointelectuais embevecidos em um delírio pós-moderno, ignorantes do método histórico, negaria que houve um homem chamado Jesus de Nazaré que viveu na Palestina e morreu sob o reinado de Pôncio Pilatos. A disputa é sobre a ressurreição. Assim, a ressurreição é tão escandalosa como a cruz e deve ser proclamada com igual profundidade e intensidade. Se dermos maior ênfase na proclamação da ressurreição, teremos um evangelho mais bíblico e testemunharemos uma demonstração maior do poder do evangelho.
O relato bíblico
Antes de considerarmos o sentido e a importância exatos da ressurreição de Cristo, será útil ter pelo menos um entendimento geral do relato histórico que a Escritura nos revela.
É cedo de manhã no terceiro dia. As mulheres fazem timidamente seu caminho ao jardim onde o corpo de Cristo fora sepultado. Delas não é um caminhar de esperança, mas de lamento. O desejo delas é honrar o corpo de seu amado Jesus com um sepultamento digno. A conversa delas se limita a pequenas questões técnicas: “Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo? [...] pois era muito grande.”[4] A ressurreição passa longe de suas mentes.
Contudo, o lamento se torna em medo; o medo, em esperança inextinguível; e esperança, em gozo indizível e cheio de glória. Elas encontram a pedra removida, um caminho aperto, uma tumba vazia e uma proclamação angelical de boas novas: “Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galiléia, quando disse: Importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia.”[5]
As mulheres rapidamente partem da tumba “com temor e grande alegria”. Elas correm para contar aos discípulos, mas o testemunho delas parecia como conversa fiada e sem sentido para justamente aqueles que deveriam ter crido.[6] Então, esperando contra a esperança, Pedro e João correm para o sepulcro vazio. Após uma breve e desconcertante investigação, eles correm para os outros com palavras incertas: “Pois ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar ele dentre os mortos.”[7]
Em sua rápida partida, deixam para trás Maria Madalena, que chora, mas também se torna a primeira a ver o Senhor ressurreto. Ele a comissiona a voltar mais uma vez aos incrédulos discípulos com mais uma confirmação de sua ressurreição.[8] Isso é seguido por uma segunda aparição às mulheres que retornam do túmulo e por uma terceira a Cleopas e outro discípulo no caminho de Emaús.[9] Finalmente, Jesus aparece para Pedro e então para o onze.[10] Ele inclusive aparece a seu incrédulo meio-irmão Tiago em um encontro que o altera de tal forma, que ele se torna parte do grupo apostólico e um pilar na igreja de Jerusalém.[11] Por fim, ele apareceu a Saulo de Tarso, “como por um nascido fora de tempo”, na estrada para Damasco.[12] É desnecessário escrever sobre este encontro e seu efeito. O próprio homem que comprometeu-se em destruir o cristianismo se torna seu propagador e defensor mais fervoroso.[13] Resumindo, temos a segura palavra das Escrituras que antes de sua ascensão, nosso Senhor apareceu para um grande número de testemunhas, para determinadas pessoas e foi visto “por mais de quinhentos irmãos de uma só vez”.[14]
[1] Lucas 23:46
[2] 1 Coríntios 15:14
[3] Mateus 26:49-50
[4] Marcos 16:2-4
[5] Lucas 24:5-8
[6] Lucas 24:11
[7] João 20:9
[8] João 20:11-18
[9] Mateus 28:9-10, Lucas 24:13-32
[10] Lucas 24:34-43
[11] 1 Coríntios 15:7; Atos 1:14, 15:13
[12] 1 Coríntios 15:8; Atos 9:3-19
[13] Atos 9:1-2; 1 Coríntios 15:10
[14] 1 Coríntios 15:6
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Carta a Igreja de Esmirna
Por Pr. Silas Figueira
“Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas cousas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver:” Ap 2.8
“Ao anjo da igreja...”
É possível que Policarpo tenha sido bispo da igreja de Esmirna nessa época [1]. Policarpo, cujo nome significa “muito fruto ou frutífero”, foi discípulo pessoal do apóstolo João, homem muito consagrado, foi o principal pastor dessa igreja. Policarpo nasceu em 69 d.C., e morreu em 159 d.C., ou seja, cerca de cinquenta anos após esta carta. Para nós ele representa a igreja dos mártires, a constância cristã sob as mais severas perseguições. Policarpo foi martirizado em meio a uma coragem invencível, e foi recompensado com a coroa da vida. A narrativa do seu martírio é narrada por Eusébio, em sua História Eclesiástica [2].
Foi no dia 2 de fevereiro, no ano 159 d.C., que o venerável bispo, que tinha fugido da cidade ante os apelos de sua congregação, acabou sendo localizado em seu esconderijo. Não fez qualquer tentativa para escapar. Antes ofereceu comida e bebida aos seus captores e pediu permissão para ficar a sós em oração, permanecendo assim por duas horas. A seguir, durante a viagem até a cidade, o oficial encarregado instou-o a retratar-se. “Que mal pode fazer o sacrifício ao imperador?” perguntou ele. Policarpo recusou-se. Ao chegar, foi asperamente empurrado para fora da carruagem e levado perante o procônsul no anfiteatro, o qual se dirigiu a ele: “Considere sua idade!... Jure pela grandeza de César...” E novamente: “Jure e eu o libertarei; amaldiçoe Cristo!” A que Policarpo retorquiu: “Por 86 anos eu tenho servido e Ele nunca me faltou; como, pois, posso blasfemar contra o meu rei que me salvou?” O procônsul reiterou: “Jure pela majestade de César...Tenho feras bravias; se não mudar sua mente, eu o lançarei a elas...” “Chame-as”, retrucou Policarpo. “Uma vez que faz pouco caso das feras, eu o destruirei pelo fogo, a menos que mude sua atitude”. Mas policarpo disse: “Ameaças-me com o fogo que pode durar por uma hora e, então se extingue, mas ignoras o fogo do julgamento vindouro e a punição eterna reservada aos ímpios. Por que demoras? Faça sua vontade”. Judeus, principalmente, e gentios raivosos então recolheram lenha para a fogueira. Policarpo se pôs junto à estaca, pedindo para não ser amarrado a ela, e orou: “Senhor, Deus Todo-Poderoso, Pai de teu amado Filho Jesus Cristo, por meio de quem viemos a conhecer-te... Graças por considerar-me digno neste dia e hora de compartilhar a taça de Cristo entre os muitos de teus mártires”. O fogo foi aceso, mas como o vento soprava as chamas para outro lado e prolongava a sua agonia, um soldado pôs fim ao seu sofrimento com uma espada [3]. Assim morreu Policarpo, um dos pais da igreja, sobre o monte Pagus em Esmirna. Os judeus, além de participarem ativamente do martírio de Policarpo na fogueira, também impediram que os cristãos se apoderassem dos seus restos mortais [4].
Em Esmirna não era fácil ser cristão. Muitos eram perseguidos e mortos por sua fé. Os crentes em Esmirna estavam sendo atacados e mortos. Eles eram forçados a adorar o imperador como se fosse Deus. De uma única vez lançaram do alto do monte Pagos 1200 crentes. Em outra ocasião lançaram 800 crentes. Os crentes estavam morrendo por causa de sua fé. Policarpo foi mais um dos muitos mártires da igreja de Esmirna. A perseguição em Esmirna foi especialmente intensa devido ao fato de que a comunidade judaica era o maior dos inimigos [5]. Os judeus eram o povo de Deus do ponto de vista racial, mas não real (Rm 2.28), e de fato blasfemavam contra Deus quando perseguiam a igreja sob alegação de estarem prestando culto a Deus (Jo 16.2). Foram talvez as pressões econômicas, exercidas por esses judeus (note-se o jogo de palavras, pois Satanáas significa “difamador”) que levaram a igreja à pobreza. Talvez fossem acusações difamatórias dos judeus que conduziram os cristãos à prisão e à morte [6].
“...igreja...”
A igreja de Esmirna representa os cristãos perseguidos em todos os tempos e cenários culturais. Ninguém sabe ao certo quando e por quem esta igreja foi fundada. Supõe-se que ela é fruto da atividade missionária de Paulo na Ásia, com centro em Éfeso. Em At 19.10 diz assim: “Durou isto por espaço de dois anos, dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos”. Isso mostra que, em resultado do ministério paulino na Ásia Menor, muitas cidades foram evangelizadas naquela área, sem que disso haja qualquer menção específica no livro de Atos. Esta era uma igreja próspera e saudável espiritualmente, pois esta carta não contém nenhuma palavra de crítica ou condenação.
A primeira marca da igreja verdadeira e operosa é o amor, a segunda é o sofrimento. Uma é naturalmente consequência da outra. A disposição de sofrer prova a autenticidade do amor. Estamos dispostos a sofrer por aqueles que amamos. Evidentemente, os crentes de Esmirna não tinham perdido seu amor inicial por Cristo, como os cristãos de Éfeso, porque estavam preparados para sofrer por Ele [7].
“...Esmirna...”
O nome Esmirna significa “mirra”, substância extraída de uma planta, por esmagamento. Era usada essa substância na fabricação de perfumes, geralmente muito usado para embalsamar [8]. A árvore que a produz cresce na Arábia; é um arbusto, de casca e madeira aromática; tem galhos curtos e espinhosos, e folhas trifoliadas; produz uma fruta semelhante a ameixa [9].
Esmirna era a mais bela cidade da Ásia Menor. Era a coroa do continente. Próspero centro portuário, possuía um pitoresco cenário natural. Fazia fronteira com o Mar Egeu, sendo ladeada por uma montanha circular chamada Pagos. A bela montanha era contornada pela Rua de Ouro. Nela, havia templos pagãos e edifícios públicos que lhe dava a aparência de uma coroa. As ruas bem pavimentadas e delineadas por arvoredos acentuavam-lhe a beleza. Seus prédios eram conhecidos como coroa de Esmirna; assemelhavam-se a um colar de diamantes [10]. Esmirna havia sido fundada como colônia grega no ano 1.000 a.C. Alexandre, o Grande, determinara fazer de Esmirna a cidade modelo da Grécia. No ano 600 a.C., os lídios a invadiram e a destruíram por completo. No ano 200 a.C., Lisímaco a reconstruiu e fez dela a mais bela cidade da Ásia [11]. A cidade que havia no tempo de João era, por assim dizer, uma cidade que havia ressuscitado.
Sua vida cultural florescia. Artes, educação, filosofia e ciência. Tudo florescia. Ela ostentava magnífica biblioteca e um monumento ao seu mais ilustre filho – Homero, poeta grego. Aqui, achava-se também o maior teatro da Ásia. Seu orgulho e beleza estavam gravados em suas moedas [12].
Localizada a uns cinquenta e cinco quilômetros de Éfeso, possuía um porto natural onde frotas inteiras abrigavam-se de ataques e tormentas. Ela ocupava o segundo
lugar nas exportações, sendo superada somente por Éfeso. Era o grande e florescente centro do comércio internacional.
Esmirna tinha fortes laços com Roma. Esmirna havia ajudado Roma muito antes desta ter se tornado uma potência mundial, e tão cedo, no ano 195 a.C. já havia erigido um templo a deusa Roma. No ano 26 a.C. quando seis cidades competiam pelo privilégio de construir um templo ao imperador Tibério, somente Esmirna obteve esse privilégio [13]. Sua fidelidade a César era indiscutível. Consequentemente era um próspero centro do culto ao imperador. Naqueles dias, César era como um deus para o povo. A sua imagem, esculpida em mármore, eram queimados incensos. Todos eram convocados, anualmente, a jurar fidelidade ao imperador. O que se recusasse a fazê-lo era preso e executado ao fio da espada. Esmirna era o berço do paganismo [14]. Isso aumentou sua pretensão de ser a primeira cidade da Ásia. Cibele, Apolo, Asclépio, Afrodite e Zeus. Todos os deuses eram abertamente adorados em Esmirna. Esta cidade era o local da fábula de Dionísio, um deus que fora assassinado, mas que ressuscitara [15].
Ali os judeus construíram uma colônia excepcionalmente grande e próspera. Só que eles estavam agressivos e hostis contra os cristãos, com influência considerável junto às autoridades civis. O antagonismo aos cristãos por sua recusa em tomar parte da adoração ao imperador foi também instigado e inflamado pela população judaica. Eles mesmos eram isentos de todas as obrigações sacrificiais, e parecem ter explorado esse privilégio para perseguir os odiados nazarenos (cristãos). Suspeitos por sua própria recusa ao sacrifício, eles talvez procurassem lisonjear as autoridades e o povo constrangendo os cristãos a prestar sacrifícios e acusando-os se recusassem [16].
Esmirna tinha um dos maiores anfiteatros de toda a Ásia, ruínas do qual existem até hoje, onde todos os anos se celebravam jogos olímpicos, os jogadores disputavam uma coroa de louros [17]. Para as crentes dessa cidade Jesus prometeu a coroa da vida.
Hoje essa é a única cidade sobrevivente, com o nome de Izmir, e é a maior da Turquia Asiática.
“... Estas cousas diz o primeiro e o último...”
Jesus é o primeiro e o último. Este título lhe declara a eternidade. Antes que o tempo existisse, Jesus já existia. E Ele existirá depois que todas as coisas se findarem. De eternidade à eternidade, Ele é Deus. Nada pode limitá-lo.
Quando o Senhor se revela à igreja de Esmirna dessa forma, Ele está revelando Sua natureza para esta, em meio ao sofrimento, para que os crentes de lá tenham uma perspectiva eterna. Esta mesma palavra o Senhor fala em 1.17.
“... que esteve morto e tornou a viver...”
Essas palavras são encontradas no décimo oitavo versículo do primeiro capítulo, mas formam uma declaração muito apropriada, para consolo da igreja dos mártires. Estas palavras dão a entender que algumas pessoas da igreja estavam ameaçadas de perseguição e possível martírio; diante desta perspectiva, a igreja é animada com a certeza de que o Senhor venceu a morte. A Sua vitória sobre a morte é também a nossa vitória. Este é um grande encorajamento para esta igreja sofredora! Eles estavam sofrendo injustiças de Roma, e a semelhança de Cristo, mantinham-se obedientes e fiéis até a morte. Mas a morte não pode deter os santos, pois, um dia, os mártires ressuscitarão triunfantes: Sua vitória é eterna.
Esmirna era a sede do deus Dionísio, o qual teria sido morto, mas ressuscitou. A igreja de Esmirna recebeu, da parte de Cristo, uma promessa válida sobre a vida ressurreta, e esta tem sido sempre a esperança da igreja cristã [18]. Cristo prometeu que, na qualidade de quem vive, Ele seria as primícias de uma grandiosa ressurreição.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
para muçulmanos da siria biblia sao pior que armas quimicas.
Para muçulmanos da Síria, Bíblias são “mais perigosas que armas químicas”
Para muçulmanos da Síria, Bíblias são “mais perigosas que armas químicas”
Combatentes jihadistas fazem vídeo de materiais cristãos confiscados.
Nos últimos dias um vídeo feito por soldados islâmicos que travam uma guerra civil na Síria foi amplamente divulgado no mundo árabe. Em um local não identificado, na cidade de Jarablus, todo o material cristão encontrado pelos soldados foi reunido e, sobre ele, um aviso: “Nação de Maomé, acorde, pois há coisas mais perigosas que armas químicas. Cuidado com a campanha de cristianização!”.
Nos últimos meses tem sido amplamente divulgado que milhares de sírios tem se convertido a Jesus após ouvirem o evangelho nos campos de refugiados.
Um narrador mostra todo tipo de literatura, incluindo folhetos, cópias do Evangelho de João, do Novo Testamento e da Bíblia, além de material para evangelização de crianças, que vem junto com uma espécie de bolinho. A voz do vídeo, explica: “Eles exploram as necessidades dos cidadãos sírios, a fim de difundir o pensamento cristão”. Chama ainda os saquinhos com bolos de “derivado da carne de porco”, fornecido “para enganar as crianças ingênuas”. O porco é considerado pelos árabes um animal imundo.
A maioria dos membros do exército rebelde sírio estão ligados ao grupo terrorista islâmico Al-Qaeda. Os jihadistas defendem o fim da “tolerância” histórica do governo sírio com os cristãos, que são menos de 10% da população. Há soldados que foram recrutados em diversos países árabes para lutar contra as forças leais ao presidente Bashar al-Assad. Desde que foram divulgadas na semana passada imagens de pessoas mortas por armas químicas, os Estados Unidos e outros países falam em intervenção militar na Síria.
Neste final de semana, a aldeia cristã de Maaloula foi dominada por centenas de rebeldes que gritavam “Alá é grande”, enquanto atacavam casas de cristãos e igrejas durante a noite, executando pessoas no meio da rua. Segundo o jornal inglês Daily Mail, cristãos relataram que esses soldados rebeldes agarraram moradores e os levaram a locais públicos gritando: “Ou você se converte ao islamismo ou será decapitado”.
As imagens dos últimos dias no país enviam duas fortes mensagens ao mundo: os rebeldes estão mais próximos que nunca de tomarem a capital e os rebeldes extremistas muçulmanos tentarão eliminar os cristãos da Síria.
O presidente Obama aguarda apenas uma autorização do Congresso, que pode ser emitida ainda esta semana. Curiosamente, entre os evangélicos americanos cresce o número de estudiosos que veem essa guerra como um dos sinais do iminente retorno de Cristo. A maioria aponta para profecias envolvendo a Síria que seriam um prenúncio do Armagedom, a batalha final.
O professor e teólogo Joel C. Rosenberg, assevera: “O contexto de Isaías 17 e Jeremias 49 são uma série de profecias do fim dos tempos que lidam com os juízos de Deus sobre os vizinhos e inimigos de Israel que antecedem – e ocorrem durante a – Grande Tribulação”. Estudiosos alertam que o conflito na Síria pode ser o prenuncio de uma Terceira Guerra Mundial, pois o Oriente Médio está repleto de alianças e tensões que ampliam drasticamente o significado de um ataque à Síria. A Rússia e o Irã já disseram que fariam retaliações caso os EUA iniciem um ataque. Com informações WND.
Assista:
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/guerra-siria-biblia-armas-quimicas/
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