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segunda-feira, 20 de maio de 2013


Quando Deus dá Asas a Cobra


Serpentes. Só a menção deste nome já causa arrepios em muita gente. Na primeira vez que morei na Flórida, tive que expulsar uma serpente que invadira nosso quintal. Vali-me do báculo episcopal que havia recebido em minha sagração a bispo. Recentemente, uma serpente negra, muito parecida com aquela que enfrentei, apareceu em nosso jardim. Tânia, minha esposa, tentou espantá-la, porém em vão. Sorte a nossa que essas serpentes negras, tão comuns nesta região da América, não são peçonhentas. Bem diferentes daquelas que, segundo a tradição, foram expulsas da Irlanda por Patrício, bispo cristão que viveu entre 385 e 461 d. C. Até hoje não há cobras em território irlandês. Segundo a lenda, a Irlanda era infestada de serpentes, até o dia em que Patrício as expulsou.

Geralmente, acredita-se que sonhar com serpentes indica que alguém está sendo traído. Eu mesmo passei por uma experiência destas.

Havia um pastor em nosso ministério em quem eu confiava cegamente. Eu o tinha como um filho, e um dos possíveis candidatos à minha sucessão. Minha confiança nele era tão grande, que deixei-o à frente da igreja que eu mais amava. Prestes a viajar para o Exterior, tive uma sensação horrível, e temi que algo fosse acontecer durante essa viagem. Convidei-o a ir à minha casa, e chamando-o ao meu quintal, disse-lhe o quanto confiava nele, e pedi para que, caso algo me acontecesse, ele jamais deixasse apagar a chama da mensagem da graça e do reino de Deus (ênfases em nosso ministério). Com lágrimas nos olhos, eu o abracei como um pai ao filho. Naquele momento, minha mente foi remetida a um sonho que havia tido dias antes. Sonhei que aquele mesmo quintal onde nos abraçamos, estava infestado de serpentes. Uma grande, e muitas pequenas. Não comentei o sonho com ele, mas senti que aquele abraço poderia encontrar paralelo com o beijo dado por Judas em Jesus. Tempos depois, esse mesmo pastor agiu traiçoeiramente contra o meu ministério, expondo-me publicamente com acusações infundadas. Infelizmente, ele não se arrependeu do que fez, embora lhe tivéssemos dado chance para tal, mas provocou a divisão de uma das nossas principais igrejas (que eu mesmo havia iniciado anos antes), contagiando aquele povo que tanto amávamos, provocando-o contra nós e o nosso ministério. Foi um dos momentos mais dolorosos que passei em toda a minha vida. Já havia sido traído antes, mas não por alguém que eu considerava um filho. Embora o tenha perdoado, confesso que ainda dói, principalmente quando lembro das lágrimas dos meus filhos diante daquela injustiça. A hemorragia se estancou, mas a ferida ainda está inflamada. Alguns dos que aderiram à rebelião, se arrependeram depois, procurando-me com pedidos de perdão, pois caíram em si e perceberam o que havia por trás de tudo aquilo: orgulho e ganância, tão característicos da natureza humana.

A serpente não é apenas símbolo de traição, como também é símbolo da malignidade de nossa própria natureza. Por isso, o salmista exclama: “Desviam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nascem, proferindo mentiras. Têm veneno semelhante ao veneno da serpente; são como a víbora surda, que tapa os ouvidos” (Sl.58:3-4). Não era em vão que Jesus se dirigia carinhosamente aos religiosos hipócritas de Sua época, chamando-os de “serpentes, raça de víboras!” (Mt.23:33).

A figura da serpente habita o imaginário popular, deixando de ser apenas um réptil asqueroso e rastejante para tornar-se num poderoso arquétipo. A palavra 'arquétipo' (grego archétypon) pode ser traduzida por "modelo", "padrão", ou "tipo primitivo". De acordo com Carl Jung, pai da Psicologia Analítica, os arquétipos "são as partes herdadas da psiquê", padrões de estruturação do que Jung denominou de inconsciente coletivo. Assim como temos uma herança biológica, também teríamos uma herança psíquica. Estruturas com as quais já nascemos. Cada nova geração assenta num novo tijolo neste muro psíquico.

A serpente é um desses arquétipos que acompanham a humanidade desde os primórdios.

Nas páginas das Escrituras, ela aparece pela primeira vez como aquela que tenta o primeiro casal, fazendo-os comer do fruto que Deus havia proibido. A partir deste episódio fatídico, a serpente passou a habitar no inconsciente coletivo da humanidade, alimentando-se do pó produzido pelo caminhar do homem, conforme Deus havia sentenciado.

Com o passar do tempo, a serpente foi evoluindo. Conquanto tenha perdido a habilidade de andar, passando a rastejar, ela acabou por desenvolver a habilidade de voar. A serpente do Éden ganhou asas, deixando de ser um réptil rastejante, para ser um dragão alado.

Ou não é isso que lemos em Apocalipse?

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, que engana a todo o mundo” (Ap.12:9).

Pelo jeito, o diabo conseguiu dar um upgrade na imagem construída no imaginário popular. Mas não deixou de ser o enganador-mor, inspirador de toda dissensão entre os homens; aquele que entra sorrateiramente, sem ser percebido, e ali semeia a discórdia, o ódio, o ressentimento.

O mesmo Deus que permitiu que a serpente se infiltrasse no Paraíso sem ser notada, também permitiu que ela criasse asas, tornando-se assim o príncipe das potestades do ar. Porém, suas asas são como as de Ícarus. Na medida em que tenta se elevar, elas vão derretendo, como asas de cera. O mesmo orgulho que o impulsiona para cima, torna maior o seu tombo. Por isso, ele é precipitado das alturas. Lá não é seu lugar. Todos quanto o seguirem, juntamente cairão.

Embora dotado de asas, o pavão sabe como disfarçá-las. Sabe como entrar num ambiente sem chamar a atenção para si.

Daí a preocupação de Paulo com os fiéis de Corinto:
“Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Pois se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, de boa mente o suportais...” (2 Co.11:3-4).

Como pessoas que experimentaram a graça de Deus podem dar ouvido a qualquer espírito? Deixam a simplicidade do genuíno Evangelho da Graça por aquilo que foi gerado em corações doentes, cheios de amargura, vaidade e ganância.

Sem dúvida, o temor de Paulo era justificável. “E não é de admirar, pois o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transformem em ministros da justiça. O fim deles será conforme as suas obras” (vv.14-15).

Tais obreiros fraudulentos não sabem o que estão entesourando para si. Veja a exortação que lhes é destinada: “Não te alegres, tu, toda a Filístia, por estar quebrada a vara que te feria; da raiz da cobra sairá um basilisco, e o seu fruto será uma serpente venenosa e voadora” (Is.14:29). Os filisteus festejavam por terem se livrado do domínio de quem os conquistara. Mas não sabiam que estavam chocando ovos de serpente. O mesmo se deu com Israel quando apostatou-se. Isaías os denunciou: “Ninguém há que clame pela justiça; ninguém comparece em juízo pela verdade. Confiam na vaidade, e andam falando mentiras; concebem o mal, e produzem iniqüidade. Chocam ovos de basilisco, e tecem teias de aranha. Aquele que comer dos ovos deles morrerá, e se um dos ovos é quebrado, sai dele uma víbora” (Is.59:4-5).

Deixe que a serpente exiba suas novas asas. Deixe que sua boca se encha de arrogância. Deixe que se gabe de suas conquistas. O Senhor a julgará!

A mentira será revelada! O que estiver escondido virá à tona. Seus ovos eclodirão, e deles sairão seus filhotes que igualmente o trairão.

É praticamente impossível caminhar pelos corredores do mundo cristão sem se deparar com tais serpentes. Elas estão por aí, em nossos púlpitos, exibindo credenciais pastorais e diplomas de doutorado em divindade. O temor de Paulo nos assombra.

Como sobreviver às suas investidas? Como resistir ao seu encantamento? Como escapar de seu carisma e simpatia?

Se voltarmos à simplicidade do Evangelho, seu veneno perderá sua nocividade.

Paulo havia sobrevivido a um naufrágio, e estava aquecendo-se ao redor de uma fogueira juntamente com os demais sobreviventes e alguns nativos da Ilha onde encontraram socorro. De repente, uma serpente salta da fogueira e se lhe apega a mão. Os nativos sabiam que era uma espécie ultra-venenosa, e ficaram esperando pelo momento em que ele cairia morto. Paulo simplesmente sacudiu a serpente, devolvendo-a ao fogo. As horas se passaram, e ele sequer queixou-se de mal estar. Apesar de ter sido julgado mal, de ter sido acusado injustamente, Paulo não deu ouvidos a nada disso, e prosseguiu em seu caminho (At.28:1-5).

Não se preocupe com o que digam a seu respeito. Não tente provar nada a ninguém. Sacode a serpente! Devolva-a ao fogo de onde saiu, e siga em frente. Só não vale prosseguir com a serpente apegada à sua mão.

Jesus garantiu a Seus discípulos que eles segurariam em serpentes, e elas não lhes faria mal algum (Mc.16:18). Estamos vacinados contra o seu veneno. No final, a verdade sempre prevalece. Podemos segurar em serpentes, mas não deixar que elas nos segurem.

Ele nos deu poder para pisarmos serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada, absolutamente nada nos fará dano algum (Lc.10:19).

Na finalização de sua carta aos Romanos, Paulo os admoesta e lhes apresenta uma promessa:
“Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes. Desviai-vos deles. Pois os tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre. Com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos incautos (...) O Deus de paz esmagará em breve a Satanás debaixo dos vossos pés” (Rm.16:17-18,20a).

Que assim seja!

| Autor: Hermes C. Fernandes | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

domingo, 19 de maio de 2013


Porque a Bíblia é tão temida? Porque tantos foram mortos no passado e ainda são hoje? Porque ela é proibida pelos governantes e o simples fato de você ter uma, ou pronunciar palavras dela em alguns países intolerantes ao cristianismo, te faz ser perseguido, preso e até martirizado?
Porque ela paulatinamente no Brasil vem sendo posta de lado e seus ensinamentos e seguidores vão sendo vilipendiados diariamente tanto verbalmente, como por decretos e leis? Porque os governantes a acham subversiva e perigosa e porque eles tem tanto medo dela?
Você encontrará algumas destas respostas no vídeo abaixo, com o irmão André, fundador do Ministério Portas Abertas, um dos maiores ministérios especializados em cristãos perseguidos do mundo.
FONTE: http://www.portalcristaonews.com.br/2013/05/a-biblia-e-perigosa.html#more

sábado, 18 de maio de 2013


Quando Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 conta: “… deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” A união do casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas. Por ela, marido e mulher se tornam uma só carne. “Porque ninguém”, argumenta Paulo, “jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida”. E , escreveu mais: “Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama” (Efésios 5:28 e 29).
O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor – o desejo de dar e receber amor.
O amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.
O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço – incessante esforço através da vida íntima. Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.
No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.
Uma segunda dica para manter o casamento é a fidelidade mútua. O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. A ordem é clara: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.
Já a terceira dica é o esforço de adaptação mútua. Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava… Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.
A quarta dica para manter o casamento é a expressão do amor. Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras – palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza.
O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.
Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.
Uma quinta dica para manter o casamento é dar a Deus um lugar na vida do casal. O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.
Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.
No capítulo intitulado “O Segredo de Um Matrimônio Feliz”, do livro “A Ciência do Bom Viver”, lemos: “Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta.”
Amigo ouvinte, Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.
Se estou falando neste momento a um casal que não é feliz, gostaria de dizer, terminando: embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo e muita paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.

Pergunta: “Vai existir casamento no céu?”
Resposta: A Bíblia nos diz: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mateus 22:30). Essa foi a resposta de Jesus a uma pergunta sobre uma mulher que tinha sido casada várias vezes em sua vida – com quem ela seria casada no céu (Mateus 22:23-28)? É evidente que não vai haver algo como casamento no céu. Isso não significa que um marido e sua esposa não vão se reconhecer no céu. Isso também não significa que um marido e sua esposa não possam ter um relacionamento próximo no céu. O que aparenta ser o caso, no entanto, é que o marido e sua esposa não vão mais estar casados no céu.
Provavelmente não vai haver casamento no céu porque não vai haver necessidade para isso. Quando Deus estabeleceu o casamento, Ele assim o fez para preencher certas necessidades. Primeiro, Ele viu que Adão precisava de uma companheira. “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18). Eva foi a solução para a solidão de Adão, assim como para a sua necessidade de uma “auxiliadora”, alguém que estaria ao seu lado como sua companheira por toda a sua vida. No céu, no entanto, não vai existir solidão, nem vai existir a necessidade de auxiliadoras. Estaremos cercados por multidões de crentes e anjos (Apocalipse 7:9), todas as nossas necessidades vão ser supridas, incluindo a necessidade de companheirismo.
Segundo, Deus criou o casamento como uma forma de procriação para encher a terra com seres humanos. O céu, no entanto, não vai ser populado através de procriação porque no céu teremos corpos glorificados que não vão ser nem macho nem fêmea. Aqueles que vão ao céu vão chegar lá através de fé no Senhor Jesus Cristo; eles não vão ser criados através de reprodução. Portanto, não há nenhum propósito para o casamento no céu, já que não há procriação nem solidão.

O bom relacionamento entre marido e mulher é fundamental para o matrimonio feliz e este é indispensável para que haja uma família saudável. Numa visão cristã, com base na Bíblia, procuramos analisar alguns fatores importantes para a harmonia conjugal.
Todo cristão sabe que o casamento é de origem Divina (Gn.1.272:18-24). Podemos dizer que o casamento tem como objetivo primordial a união legítima entre um homem e uma mulher para: 
- A felicidade do homem 
- Construir família 
- Servir a Deus 
- Adorar a Deus 
Com isso Deus visava propiciar ambiente e condições para felicidade do homem, não o deixando em solidão (Gn 2.18).
O QUE É NECESSÁRIO PARA UM CASAMENTO FELIZ
Aceitar os princípios da palavra de Deus para o matrimônio
O Cristão deve ter em mente que em tudo na vida deve submeter-se á palavra de Deus, como servo (Mt 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos (Sl.128).
Submeter-se ao Espírito Santo para obedecer a palavra de Deus 
Somente com o poder do Espírito Santo o casal tem condições de obedecer á palavra de Deus com relação ao casamento. Para tanto, precisa do Fruto do Espírito em seu relacionamento, conforme (Gl 5.22-23). O homem espiritual e a mulher espiritual, que são verdadeiros cristãos, demonstram isso na vida diária: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Havendo essas maravilhosas virtudes do Espírito, o casal o casamento e a família serão felizes.
Casamento Feliz 
Com base na palavra de Deus, temos a seguir os requisitos que consideramos mais importante: 
*Independência (Gn 2.24) 
1) Emocional 
2) Domiciliar 
3) Financeira
União Espiritual 
- Os dois precisam ter as mesmas convicções espirituais (2 Co 6.14); 
- Precisam ter o mesmo comportamento espiritual no servir Deus (1 Pe 3.7).
União Psicologica 
- Refere-se á união dos temperamentos, dos sentimentos, das emoções (1 Co 1.10); 
- Equilíbrio emocional ¨temperados¨ fruto da temperança (Gl 5.22).
União Intelectual 
- Resultante da formação de instrução do conhecimento adquiridos. Se possível, dois devem ter o mesmo nível intelectual aproximados.
União Social 
- O casal origina-se de famílias diferentes: pais, sogros, parentes; 
- constituem família (grupo social) 
- Sociedade Casa – Família – Sociedade 
- Aspecto legal (1 Co 7.39)
União Fisica /Sexual 

1) Sua natureza
 
- Prevista por Deus (Gn 1.27-282.24
Não era, nem é e nem será pecado, dentro dos princípios de Deus (Hb 13.4). 

2) Sua finalidade
 
- Procriação (Gn 1.28
- Ajustamento mútuo entre marido e mulher (1 Co 7.1-7
Satisfação (bem estar, prazer) Pv 5.18Ec 9.9 (ver livro de cantares de Salomão) 
- Deus valoriza a união sexual entre marido e mulher (Dt 24.5

3) Como deve ser, no plano de Deus
 
- Exclusiva; 
- Monogâmica; 
- Alegre (Pv 5.18); 
- Santa (1 Pe 1.151 Ts 4.4-8); 
- Natural (Ct 2.68.3); 
- Observar o significado do corpo para Deus como: (1Co 6.19-20
Templo de Deus, propriedade do Espírito Santo.
União Amorosa
- O marido deve amar sua esposa, até de modo sacrificial (Ef.5.25); 
- A esposa deve amar o seu esposo (Tt 2.4). 

Como demonstrar o Amor
 
- Com afeto, com carinho, com palavras (Ct 4; Pv 31.29); 
- Com gestos, abraços carícias (1 Jo 3.18; 1 Pe 3.8); 
- Fazendo o possível em favor do outro (Ef 5.25); 
- Zelando um ao outro (Ef 5.29); 
O amor é o elo principal do relacionamento entre o marido e a mulher. Se não houver o amor tudo desaba. Este amor deve estar dominado pelo amor Ágape (1 Co 13). 

Respeito
 
- O marido deve respeitar a mulher (1Pe 3.7); 
- A mulher deve respeitar o marido (Ef 5.33); 
- Um não é maior que o outro (1 Co 11.11Gl 3: 26-28). 

Comunicação
 
- É necessário disponibilidade de tempo para comunicação entre casal (Ec 3.1-8); 
- Inimigos da comunicação: 
a) Excesso de trabalho no lar, no emprego, na igreja; 
b) Desunião (Tg 3.13-18); 
c) Desvio de atenções: Televisão, atividades, amigos.
Entender o conceito de liderança cristão no Lar: 
1) O marido é a cabeça (o líder) do casal e do Lar (Ef. 5.22-23); 
2) A mulher é vice-líder, ao lado do marido (adjutora) (Gn. 2.181 Tm 5.14); 
3) A liderança do casal esta sob a liderança de cristo (1 Co 11.1-3); 
Deus < Cristo < Marido < Esposa < Filhos
Podemos entender então, que para ter uma vida familiar e conjugal feliz precisamos cumprir os princípios de Deus de acordo com a sua Palavra.
Que Jesus os abençoe grandiosamente!

Resposta: O Apóstolo Paulo diz que a esposa está “sujeita” a seu marido enquanto ele viver. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2). O princípio que podemos perceber aqui é de que alguém tem que morrer antes que o casamento acabe. Este é a visão de Deus, e freqüentemente não se relaciona com a realidade do casamento nos dias de hoje. Em nossa sociedade moderna, o casamento termina em divórcio mais de 51% das vezes. Isto significa que mais da metade dos casais que fazem os votos de que “até que a morte os separe” não chegam a tal ponto.
Então, a pergunta se torna: o que pode o casal fazer que garanta que seu casamento será “até que a morte os separe”? A primeira e mais importante questão é a da obediência a Deus e Sua Palavra. Este é um princípio que deveria ser enfatizado na vida antes do casamento e enquanto o homem e a mulher ainda estão solteiros. Deus diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Para o crente nascido de novo, isto significa jamais começar um relacionamento sério com alguém que também não seja crente. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Se este único princípio fosse seguido, pouparia-se muita dor de cabeça e sofrimento mais tarde no casamento.
Outro princípio que protegerá a longevidade do casamento é o de que o esposo deve obedecer a Deus e amar, honrar e proteger sua esposa como faria com seu próprio corpo (Efésiso 5:25-31). O outro lado da moeda é que a esposa deve obedecer a Deus e se submeter a seu próprio marido “como ao SENHOR” (Efésios 5:22). O casamento entre um homem e uma mulher é uma ilustração espiritual do relacionamento entre Cristo e a igreja. Cristo deu a Si mesmo pela igreja e Ele a ama, honra e protege como Sua “noiva” (Apocalipse 19:7-9).
Quando Deus trouxe Eva a Adão no primeiro casamento, ela foi feita de sua “carne e ossos” (Gênesis 2:31) e se tornaram “uma só carne” (Gênesis 2:23-24). Este é um conceito que foi perdido em nossa sociedade moderna. Tornar-se uma só carne significa mais do que apenas uma união física. Significa um encontro de mente e alma para formar uma unidade. O relacionamento vai muito além de atração sensual ou emocional e entra na esfera da “unidade” espiritual, que somente pode ser encontrada quando os dois se rendem a Deus e a si mesmos. Este é um relacionamento que não é feito de “eu ou meu”, mas de “nós e nosso”. Este é um dos segredos em se ter um casamento duradouro. Fazer que um casamento dure até que a morte leve um ou outro e os separe é algo que os dois devem priorizar. Solidificar o relacionamento vertical com Deus faz muita diferença em garantir que o relacionamento horizontal entre marido e esposa seja duradouro e que também glorifique ao SENHOR.
um dia vai ser assim por isso vamos nos preparar para nao sermos pego de surpresa :                                                            .                    F5 Cristão | F5 Na Vida Cristã
(Mateus - 24:42) Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; http://www.youtube.com/watch?v=6AIOqKd3biM

(Mateus - 24:42) Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor;
                                                                                                               .