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sábado, 4 de abril de 2020

UM LIVRO BRASILEIRO DE 2014 PREVIU UMA PANDEMIA EM 2020


O extrato de um livro escrito pela brasileira Melissa Tobias em 2014 está se tornando viral, porque tem incríveis coincidências com o momento em que vivemos e a crise global que se estabeleceu.



 "Não são notícias falsas. O livro " The Reality of Madhu " realmente fala sobre uma pandemia viral em 2020 ", escreveu a escritora Melissa Tobias em sua página no Facebook em 30 de março.
A página 183 de um de seus quatro livros se tornou viral em grupos do WhatsApp nos últimos dias para uma passagem que descreve uma pandemia que obriga os humanos a "praticar o amor" a outros.
 “A história 'A realidade de Madhu' era mais forte que eu. Ela escolheu seu próprio destino. Eu não tinha controle sobre os personagens ou a trama ”, disse a autora em seu blog sobre o livro.
O trecho de 'A realidade de Madhu' que surpreendeu a Internet:
 "- Durante esse período, o sistema financeiro terráqueo mudou completamente: o sistema antigo se declarou completamente falido, dando origem ao sistema de recompensa"."A pessoa é recompensada toda vez que faz bem aos outros, é a nova moeda, a filantropia"."O petróleo foi completamente substituído por fontes de energia limpas. Todas as casas são auto-suficientes. Não há mais fome ou prisões ".



 “- Mas como isso é possível? Todas as famílias são auto-suficientes? E para onde vão os criminosos? Madhu perguntou, surpreso com uma mudança tão grande tão rápido. ""- Em 2020, quando a Terceira Realidade acabou envolvendo todo o planeta Terra, uma pandemia global matou mais de três bilhões de terráqueos".“Foi um momento muito caótico que durou dois anos. Foi uma pandemia viral psicossomática que penetrou apenas em corpos incompatíveis com a vibração do amor ao próximo ".
Nesta ficção científica, Madhu é sequestrado por uma nave espacial intergaláctica. Seqüestrada e confinada à 'Ala Híbrida', Madhu terá que descobrir por que os alienígenas estão interessados ​​nela.

A bordo da colossal nave alienígena, Madhu aprenderá lições importantes, superando medos arraigados.

Melissa Tobias explicou no YouTube que escolheu 2020 devido ao prazo de Chico Xavier que cita 2019 como o prazo para o final de um ciclo e o início de uma nova era.
 “Eu pensei 'oh, isso termina em 2019, em 2020 provavelmente uma catástrofe está chegando. Mas tudo é baseado no conhecimento antigo, em Chico Xavier, nos Vedas. Foi daí que surgiu a idéia do livro ”, comentou Melissa no vídeo.
 Para ela, a escrita criativa é uma forma de arte. “Cada artista tem um tipo de mediunidade. Quando estamos nesse estado de criação, entramos em um estado mental alfa que nos conectamos com algo que não vem da razão, mas do coração que tem uma conexão com a nossa alma. ”
Tobias disse que essa parte do livro pode ter vindo dessa conexão com a alma. Você acredita em coincidências ou acha que Melissa, de alguma maneira espiritual, já sabia que isso iria acontecer?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Por Que A Arca Da Aliança Nunca Será Encontrada?


Por Michael S. Heiser


Eu ainda posso lembrar a emoção de ver Indiana Jones: Os Caçadores da Arca Perdida nos cinemas. Já no ensino médio, eu já tinha sido infectado com o “vírus da arqueologia”. Esse filme levou os meus interesses a um nível inteiramente novo. Seguindo o caminho da Providência, eu segui o caminho de Indiana Jones, ao menos academicamente. Eu ainda estou fascinado pela arca, mas eu não acredito mais que ela está perdida e precisa ser descoberta. E a culpa é de Jeremias.

A ideia de que a arca da aliança sobreviveu à invasão de Nabucodonosor a Judá se baseia na ausência de qualquer referência explícita à arca dentre os utensílios de ouro levados para a Babilônia (2Cr 36.5-8). Da mesma forma, a lista de itens levados de volta para Judá depois do fim do exílio não menciona a arca (Ed 1.5-11). A explicação mais simples é que a arca estava dentre os “utensílios de ouro no templo do Senhor” que Nabucodonosor deixou em pedaços (2Rs 24.13). Ninguém pagaria para ver um filme assim.

Desde tempos antigos até os dias de hoje, as pessoas têm resistido à ideia de que Deus permitira Nabucodonosor destruir o objeto mais sagrado de Israel. Testemunhando o poder dessa resistência, há quase uma dúzia de teorias que dizem como a arca sobreviveu.

Algumas dessas teorias são extraídas de eventos bíblicos. Talvez Ezequias deu a arca para Senaqueribe como parte dos tributos pagos (2Rs 18). Será que ela foi removida por sacerdotes fiéis quando Manassés colocou um ídolo no templo (2Rs 21.1-9)? Indiana Jones disse a milhões que o faraó Sisaque levou a arca para a cidade de Tanis no Egito quando ele invadiu Jerusalém (1Rs 14.25-28). Talvez a teoria mais intricada envolve Menelik I, o suposto filho de Salomão e a rainha de Sabá, levando a arca para a Etiópia. A crônica real etíope, a Kebra Nagast, apresenta essa ideia com tanta seriedade que os governantes da Etiópia até o século XX tinham de provar a sua descendência de Menelik I.

Outras teorias cresceram a partir de passagens específicas em textos antigos. Segundo Maccabeus 2.5 relata Jeremias escondendo a arca numa caverna antes da invasão de Nabucodonosor. Segundo Baruque 6.1-9 descreve a arca sendo sobrenaturalmente engolida pela terra antes da invasão, ficando escondida ali até a hora da restauração de Israel.

Jeremias 3.16-17 torna todas essas hipóteses difíceis de se acreditar:

“Sucederá que, quando vos multiplicardes e vos tornardes fecundos na terra, então, diz o Senhor, nunca mais se exclamará: A arca da Aliança do Senhor! Ela não lhes virá à mente, não se lembrarão dela nem dela sentirão falta; e não se fará outra. Naquele tempo, chamarão a Jerusalém de Trono do Senhor; nela se reunirão todas as nações em nome do Senhor…”

A passagem mostra claramente que a arca deveria estar ausente por causa do exílio. Jeremias 3.16 também insiste que “não se fará outra”, um palavreado que sugere fortemente que a arca seria destruída no desastre iminente; se a arca não foi destinada para a destruição, falar em reconstruí-la não faria sentido. Jeremias 3.17 reforça esse ponto: a arca era o trono de Deus. Ele se sentava “entre os querubins” no suporte conhecido como o “propiciatório” (Ex 25.18-22; Nm 7.89). Mas a passagem fala de um dia em que a própria Jerusalém seria chamada de trono de Deus. Lemos sobre isso em Apocalipse 21.2-3: “Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles”. Uma arca da aliança recuperada não se encaixa nesse cenário, ela seria decepcionante demais.

Dr. Michael S. Heiser é um acadêmico contratado pela Faithlife, os criadores do Logos Bible Software. Ele é o autor do livro The Unseen Realm: Recovering the Supernatural Worldview of the Bible. Este artigo é um excerto do livro I Dare You Not to Bore Me with the Bible. Original aqui.

Traduzido por Guilherme Cordeiro.

Fonte

domingo, 23 de dezembro de 2018

Quando Estamos no Deserto



O deserto é um lugar de desolação e aridez, onde não há referências que nos possam dar uma direção certa, pois a paisagem se mostra sempre de um mesmo “vazio” de vida por todos os lados … a palavra “Deserto” em Português vem do Latim DESERTUS, que significa “lugar arruinado, árido”, literalmente “algo abandonado” e vem da palavra DESERTARE, ligado a DESERERE, “abandonar, esquecer, deixar de lado” … sendo assim o deserto é um lugar de esquecimento, de abandono, de fome e sede; associado tradicionalmente a habitação de animais perigosos e peçonhentos … lugar de demônios e de morte.
Quando você estiver no “deserto” de sua vida, onde você sente-se só, árido, desolado e perdido … sem referências ou caminhos para sair dele … saiba que uma das formas mais eficazes de você se guiar num deserto, e assim sair dele, é olhando para o céu. Os marcos e referências num deserto não estão em seu relevo, pois muitas vezes tudo parece igual, então nessas horas saber “ler” os caminhos apontados nos céus é de onde virá a direção certa! … tendo isso em mente, saiba que o céu revelou-se ao homem por meio da Palavra de Deus, portanto quando estiver passando por um deserto em sua vida, recomendo que você leia as Escrituras; nela você terá a direção certa para sair desse ambiente árido de deserto … a Palavra de Deus irá lhe proporcionar o alimento e a água necessários para que você consiga passar por essa dura ( e por vezes longa ) jornada no deserto em direção a um local de descanso, um lugar verdejante e irrigado por correntes de águas limpas e refrescantes, onde tudo aponta para a vida … e vida abundante!
Não por acaso, a palavra hebraica para deserto é מדבר “midbar” que vem da raiz דבר “dabar” que significa “palavra, fala, conversa” … isso nos aponta que o SENHOR permite muitas vezes estarmos passando por um “deserto” em nossas vidas … sozinhos e desorientados … para que possamos ouvir a Palavra do SENHOR, conversar com Ele, então iremos entender que tudo de que precisamos realmente é de Sua Palavra, nada além disso! Por meio da Palavra teremos a provisão e direção necessárias. Foi no deserto que Moisés falou com o SENHOR face-a-face, dessa forma é no deserto que devemos buscar a Face do SENHOR, ouvir a Sua Palavra e então falar-lhe face-a-face por meio de Cristo, pois Jesus é o verbo de Deus, a Palavra encarnada … Ele é o caminho da salvação, a verdade que nos liberta e a vida … vida eterna … vida abundante! … “Quem tem ouvidos [ para ouvir ], ouça!” (Mateus 13:9)
Que o SENHOR resplandeça a Sua Face sobre ti e lhe proporcione Sua Shalom ( paz, completude, bem-estar, segurança, saúde, prosperidade ) que excede a todo entendimento! 🙏❤️
Assim diz o SENHOR: ‘O povo que escapou da morte achou graça no deserto’. Quando Israel buscava descanso, o SENHOR lhe apareceu no passado, dizendo: ‘Com amor eterno Eu te amei; por isso, com bondade te atraí … Há esperança para o teu futuro’, declara o SENHOR.” (Jeremias 31:2,3,17a)

domingo, 9 de dezembro de 2018

Buscamos a cidade que está por vir


Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura. Hebreus 13:14
De vez em quando as pessoas da terra fazem tentativas para construir um legado que vai dure para sempre, eles fazem tentativas de construir um lugar forte o suficiente que resista por todos os tempos.
Começou na terra de Sinar, com a sua Torre de Babel, depois o império Egípcio, Babilônico, Pérsia, Grécia, Roma, e uma série de outras potências tentaram todas as formas para alcançar este objetivo.
Cada tentativa nesse sentido acabou por fracassar. Grandes e poderosos reinos foram forjados muitas vezes a partir do nada, mas nunca chegaram perto do objetivo final. Acabaram de uma forma ou outra atropelados por algum outro reino mais forte. A terra está cheia dessas cidades históricas destruídas e os arqueólogos estão constantemente encontrando mais delas.
No entanto, o objetivo ainda sobrevive, os exércitos continuam a marchar adiante, e as lições não são aprendidas. As pessoas continuam os seus esforços para construir um lugar forte o suficiente que dure para sempre.

Uma Cidade Diferente

A Bíblia nos fala de uma cidade futura, diferente de tudo o que já vimos, e da importância em priorizar com atitudes a busca por esse lugar.
A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Apocalipse 3:12.
Paulo também cita a expectativa de buscarmos pela cidade vindoura:
Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. 1 Coríntios 15:19
Jesus também falou sobre essa expectativa e de seu trabalho para que tudo esteja pronto:
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. João 14:2,3
Estamos vivendo tempos em que o consumo se tornou uma realidade, a busca intensa por ter cada vez mais, e ser alguém mais importante tem levado as pessoas a focar no agora, e nas coisas passageiras, quando nos deparamos com as pessoas que nos cercam será que nos preocupamos com o seu futuro espiritual?
Que o Senhor nos ajude a focar e buscar as coisas pertinentes ao Reino de Deus!
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Apocalipse 21:2

domingo, 2 de setembro de 2018

O papa acertou o calendario oficial na torre dos ventos







Há mais de 430 anos que o mundo se rege pelo calendário “gregoriano”, uma das maiores conquista da civilização. 

O nome de “gregoriano” vem do Papa Gregório XIII, que no século foi o príncipe italiano Ugo Buoncompagni, eleito como o 225º Papa da Igreja.

Gregório XIII decidiu adotar o novo calendário para substituir o antigo, conhecido como “Juliano”, que se utilizava desde o ano 46 a.C., tempos do imperador romano Júlio César.

Foi um contributo, e não dos menores, da Igreja Católica para a boa ordem da sociedade e das atividades humanas.

Também para a ciência, pois todo fenômeno científico se mede no tempo e no espaço.

Se a regra de medição do tempo for falha, os resultados ficam incertos e o conhecimento não pode progredir sobre eles. 

O Calendário Juliano era muito inexato e acumulava uma severa distorção.

Nós estamos acostumados à ordem plácida e imperturbável do calendário gregoriano.

Torre dei Venti. No fundo: cúpula da Basilica de São Pedro.
Torre dei Venti. No fundo: cúpula da Basilica de São Pedro.
E não fazemos ideia da confusão em que vivem os povos que se regem por outros sistemas, em geral inexatos e por vezes esdrúxulos.

A decisão da Igreja não foi arbitrária, mas fruto de consciencioso e demorado estudo.

Para atingir o objetivo visado, o Papa Gregório XIII mandou construir uma torre de 73 metros de altura, na qual se realizaram os testes e as medições definitivas. 

Essa torre, a mais alta do Vaticano, só superada pela cúpula da Basílica de São Pedro, é conhecida como Torre dos Ventos e está situada muito perto da capela Sistina.

Na Sala do Meridiano dessa torre realizaram-se as experiências astronômicas. Embora fechada ao público, a sala foi aberta para uma reportagem do diário madrilense “El Mundo” e alguns outros jornalistas. 

No chão da sala encontra-se a linha meridiana horizontal traçada pelo frade dominicano Pe. Ignazio Danti OP, matemático e astrônomo, cosmógrafo pontifício e membro da comissão para a reforma do Calendário Juliano, presidida pelo cardeal Sirleto.

O Pe. Danti fez um pequeno furo na parede sul da sala, a cinco metros de altura.

Torre dei Venti: experimento chave: o raio de sol deve bater exatamente no meridiano
Experimento chave: o raio de sol deve bater exatamente no meridiano
Por aquele orifício, ao meio-dia entra um raio de sol. A Torre está decorada com magníficos afrescos de Nicolò Circignani (1520-1597), apelidado Pomarancio, representando episódios bíblicos relacionados com os ventos.

E o orifício foi feito para coincidir com a boca de um anjo que sopra.

Por sua vez, o anjo faz parte de um afresco que pinta Nosso Senhor Jesus Cristo na nau de Pedro agitada pela tempestade, no Mar da Galileia. 

Gregório XIII subiu à Torre dos Ventos em 21 de março de 1581, dia do Equinócio de primavera, segundo o calendário até então em vigor.

Mas o raio de sol que filtrava pela boca do anjo não atingiu o meridiano do chão. Ele apresentou um erro de 60 centímetros. 

Isso significava que, quando o Calendário Juliano dizia ser 21 de março, equinócio de primavera, na realidade não era. Ficou provado que havia discrepância entre o calendário em vigor, feito pelos homens, e o calendário astronômico ditado pelos astros. O equinócio de primavera acontecera dez dias antes.

O Papa não hesitou. Em 24 de fevereiro de 1582 promulgou a bula 'Inter Gravissimas', dispondo que o cômputo oficial daria um pulo, e que o dia 4 de outubro de 1582 passaria a ser 15 de outubro do mesmo ano. 

Além do mais, estabeleceu que os anos terminados em 00 só serão bissextos se forem múltiplos de 400. Assim, 1700, 1800 e 1900 não foram anos bissextos, mas 2000 foi.

Torre dei Venti: no canto superior direito: o orifício por onde entra a luz
No canto superior direito: o orifício por onde entra a luz.
Nicolò Circignani (1520-1597) 'Pomarancio', na Torre dei Venti, Vaticano
O novo calendário entrou imediatamente em vigor na Itália, França, Espanha, Portugal, Polônia, Luxemburgo e outros países católicos. 

Hoje ele é adotado pela quase totalidade dos países do mundo. 

Mas os cismas – autodenominados igrejas ortodoxas – da Rússia, Servia e Jerusalém continuam se guiando pelo velho Calendário Juliano.

Por isso eles celebram 13 dias depois do resto do mundo festividades religiosas fundamentais como o Natal, comemorando-o não em 25 de dezembro, mas em 7 de janeiro. E a disparidade tende a crescer.

Essa singularidade, fruto da desobediência a Roma, faz também com que os cismáticos deixem de acompanhar os ritmos da natureza.

Mas desligar-se da natureza parece pouca coisa se comparado com o rompimento com o Vigário de Cristo, que é o máximo mal.

Os muçulmanos adotaram um calendário lunar que é fonte de inúmeras disputas entre eles, não se pondo de acordo nem para as principais festas do alcorão.

As medidas do Tabernáculo de Moisés e os seus significados proféticos


As medidas do Tabernáculo nas Escrituras são dadas em côvados, mas poderia também o côvado ser usado como medida de tempo?! Observando as próprias Escrituras … sim … Jesus mesmo faz uma aplicação desse tipo, apesar dele não ser específico sobre o quanto de tempo se refere, a parte importante de sua aplicação é o uso do côvado também como unidade de tempo, como está escrito:
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Mateus 6:27)
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Considerando isso, um aspecto adicional da verdade revelada no Tabernáculo diz respeito às suas medidas. As medidas para a construção do Tabernáculo foram dadas diretamente por Deus através do “modelo” fornecido a Moisés no monte Horebe. Certamente Deus tinha algo em mente, pois Ele nunca faz nada sem um propósito. Toda palavra que procede da Sua boca é uma revelação da verdade divina, do mesmo modo que cada palavra que Ele falou a Moisés tinha uma porção especial de revelação.
O Tabernáculo em si contém muitos aspectos, não apenas nos revela verdades proféticas com relação a Cristo e à Igreja, como também pode ser interpretado em relação aos períodos de tempo relativos ao plano de redenção. A Bíblia menciona as medidas de três lugares: o pátio, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo.
1. A dispensação da Lei – o pátio
O pátio, com as suas paredes de cortinas de linho, deveria medir, de acordo as medidas expressas em Êxodo 26:9-19:
O lado norte – 100 côvados de comprimento
O lado sul – 100 côvados de comprimento
O lado oeste – 50 côvados de largura
O lado leste – 50 côvados de largura
Total: 300 côvados de perímetro
A cortina de linho que incluía o muro ao redor do pátio deveria ter cinco côvados de altura. A entrada do pátio também deveria ter cinco côvados de altura. Para determinar a área total das cortinas que cercavam o pátio temos que multiplicar 300 x 5. A área limitada pelas cortinas de linho (incluindo a entrada) era de 1.500 côvados quadrados.
Esse é um número profético dos cerca de 1.500 anos da dispensação da Lei, de Moisés até Jesus ou do Êxodo de Israel do Egito até a crucificação de Jesus Cristo no Calvário. É nesta parte que nós vemos as 60 colunas nas bases de bronze, com um topo revestido de prata e ligaduras também de prata. Isso representa os 60 homens da genealogia de Adão até o Messias registradas nos evangelhos de Mateus e Lucas.
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2. A dispensação da Igreja – o Lugar Santo
O Lugar Santo do Tabernáculo media 20 côvados de comprimento, 10 côvados de largura e 10 côvados de altura, totalizando 20 x 10 x 10 = 2.000 côvados cúbicos.
Os 2.000 côvados cúbicos do Lugar Santo são proféticos dos cerca de 2.000 anos da dispensação da Igreja ou da presente dispensação do Espírito Santo, da “Nova Aliança”, que teve início com a morte, sepultamento, ressurreição, ascensão, exaltação e glorificação do próprio Senhor Jesus Cristo, e o derramamento do Espírito no Pentecostes.
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3. A dispensação ou era do Reino – o Lugar Santíssimo (Santo dos Santos)
O Lugar Santíssimo, ou Santo dos Santos, media 10 côvados de altura, 10 de largura e 10 de comprimento, sendo assim um lugar cúbico e quadrangular, formando um cubo com 1.000 côvados cúbicos (10 x 10 x 10). Nele havia apenas uma mobília, a arca da aliança. O Lugar Santíssimo era o próprio trono de Deus em Israel. Deus habitava entre o Seu povo nesse Lugar Santíssimo quadrangular.
Os 1.000 côvados cúbicos do Lugar Santíssimo tornam-se uma profecia do período do Milênio, no aspecto relativo à terra e ao plano de Deus na redenção (veja o que é relatado em Apocalipse 20:1-6). A arca da aliança representa o trono de Deus e do Cordeiro, que estará com os homens aqui na terra (veja Mateus 6:9,10; Jeremias 3:17; Apocalipse 22:1,2).
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Resumindo … das medidas proféticas do Tabernáculo, nós temos:
1. Os 1.500 anos da dispensação da Lei – de Moisés até Jesus
2. Os 2.000 anos da dispensação da Igreja – da primeira até a segunda vinda de Cristo
3. Os 1.000 anos da dispensação do Reino (milênio) – da segunda vinda até os novos céus e nova terra
É interessante se observar que as medidas do Lugar Santo e do Santíssimo são aproximadas, pois não há um texto descrevendo exatamente a distância da separação do Lugar Santo com o Santíssimo, portanto essa medida é inferida pelas outras informações dadas sobre o Tabernáculo, ou seja, em essência, dadas as medidas calculadas, seria mais correto dizer que o resultado é por volta de 2.000 no Lugar Santo e por volta de 1.000 no Santíssimo.
Compare essa medida de tempo de por volta de 2.000 anos e a sua conformidade com os seguintes textos abaixo, usando como chave o Salmo 90:4 que diz: “Pois mil anos, aos Teus olhos,são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite” …
Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque Ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dEle [ milênio ]. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” (Oséias 6:1-3)
Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu Senhor, ao voltar Ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que Ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Quer Ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.” (Lucas 12:35-38)

https://www.youtube.com/watch?v=QTFHKqgUqxo

* Adaptado com material de Kevin J. Conner


Por Dionei Vieira
Retirado de: http://dcvcorp.com.br/?p=2987