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sábado, 25 de agosto de 2018

Jesus, o holocausto perfeito

         

Jesus na cruz
Jesus, o holocausto perfeito
Na Lição de hoje estudaremos sobre um assunto que é vital do culto judaico veterotestamentário, e faremos as devidas aplicações práticas para os nossos dias, já que nosso estudo não é meramente técnico ou descritivo. O que era o holocausto, por que ele foi praticado pelos patriarcas, ordenado e regulamentado por Deus na Lei mosaica e de que modo ele aponta para o sacrifício substitutivo realizado pelo Salvador Jesus? Estas perguntas são respondidas ao longo do estudo. Meditemos!

    I. O holocausto, o sacrifício mais antigo

  • Etimologia da palavra
A palavra holocausto, no texto hebraico é olah (que significa “aquilo que sobe” – Gn 8.20; 22.2-13); no grego é holokautôma, cujo significado é “oferta totalmente queimada”. Diz respeito ao tipo de sacrifício em que animais puros eram oferecidos a Deus sobre o fogo, onde eram totalmente queimados (Lv 6.22; Dt 33.10).
O sacrifício do holocausto é definido na Bíblia como “de aroma agradável” (Lv 1.9Gn 8.21), que é um sinal da aceitação divina e é usada como metáfora no Novo Testamento para expressar como um sacrifício cristão (não mais com morte de animais) é aceitável a Deus (Ef 5.2; 4.18).
  • Origem da prática de holocaustos
Como destacado por Beckwith, “muitas vezes dá-se atenção ao fato de que, depois do primeiro casal ter cometido pecado, Deus o vestiu com peles de animais (Gn 3.21), ressaltando assim a ligação entre pecado e morte. Talvez a resposta certa quanto à origem do sacrifício seja que, ao vestir o casal dessa maneira marcante, Deus instituiu o sacrifício indiretamente, não diretamente. Se assim for, então Abel, homem de fé (Hb 11.4), viu nisso prova de que, ao trazer oferta a Deus, os pecadores deveriam do mesmo modo reconhecer a sua culpa, por meio da morte de um animal” [1].
Assim, embora seja fácil encontrar sacrifícios sendo realizados por povos pagãos contemporâneos aos patriarcas, inclusive sacrifício humano (o que Deus abominava!), é nas narrativas bíblicas que encontramos a verdadeira e pura origem dos holocaustos religiosos, e Abel, filho de Adão, teria sido a primeira pessoa a oferecer sacrifícios ao Senhor.
Sobre a prática do holocausto encontrada entre os antigos pagãos, “se trataria de uma daquelas ordenanças primitivas que os seres humanos carregaram consigo na sua dispersão pelo mundo [após o Dilúvio], alterando-a e, em certo sentido, distorcendo-a no processo” [2]. Ou seja, foi uma boa tradição, que remonta aos primeiros seres humanos a habitarem a terra e que expressavam louvor a Deus e necessidade de um sacrifício, mas que veio a ser corrompida pelo pecado e pelas vãs imaginações dos descrentes.
  • Causas e propósitos do holocausto
Tomemos nota destas três palavras que estão intimamente ligadas ao holocausto: pecado, culpa e expiação. O pecado do homem o tornou culpado diante de Deus e digno de morte (Gn 1.16,17; Rm 6.23); Deus, misericordioso e gracioso, proveu para o homem um sacrifício substituto, o sacrifício de um animal cujo sangue deveria ser derramado e cujo corpo deveria ser queimado sobre o fogo santo. Assim procedendo com fé, arrependimento e temor, o homem recebia de Deus a expiação de seu pecado, isto é, a eliminação da condenação e o afastamento da ira de Deus.

II. Holocausto na História de Israel

Mesmo antes de Moisés e da Lei dada sobre o monte Sinai, ofertas queimadas já eram oferecidas a Deus. No decorrer da história, os holocaustos eram efetuados privada e publicamente. Vejamos alguns exemplos:
  • Período patriarcal
ABEL – Pastor de ovelhas como era, ofereceu sacrifício animal a Deus (Gn 4.4). Embora o texto não diga explicitamente que era uma oferta queimada, é o que depreende-se de todo genuíno sacrifício animal oferecido a Deus: ou eram oferecidos ao Senhor e comido pelo ofertante (como ocorreria com algumas ofertas no período mosaico), ou eram oferecidos ao Senhor e totalmente queimados. Mas de modo algum eram deixados ao sol para apodrecer e servir de alimento para abutres!
NOÉ – Nos primórdios da humanidade, encontramos Noé, pai de todos os seres humanos que viveram e vivem após o dilúvio, oferecendo holocaustos sobre um altar (Gn 8.20,21). Duas coisas são dignas de nota nos sacrifícios deste patriarca: 1) mesmo antes da regulamentação mosaica, Noé já sabia que a Deus agradava sacrifício de animais limpos (v.20); 2) o Senhor “cheirou o suave cheiro” dos sacrifícios de Noé (v. 21).
O sacrifício de Noé tinha um “suave cheiro” (isto é, perfume; hb. reyach). Que cheiro têm diante de Deus nossas orações? Há bom odor em nossos hinos? Nossos jejuns são agradáveis a Deus? E nosso proceder diário em família, no trabalho, no ambiente de estudo e na rua, tem exalado para Deus um perfume agradável? Oferecer a Deus adoração, alimentando discórdia com nossos irmãos, não é agradável a Deus (Mt 5.23,24); oferecer a Deus orações, tendo maltratado nossas esposas, não é agradável a Deus (1Pe 3.7); pretender ser amigos de Deus, enquanto procedemos segundo os costumes deste mundo, não é agradável a Deus (Tg 4.4). Devemos ser para Deus “o bom perfume de Cristo” (2Co 2.15). Deve haver cheiro de santidade em nossa adoração!
ABRAÃO – No famoso episódio em que Abraão levara seu filho para sacrificá-lo ao Senhor, Deus impediu o patriarca de concretizar o sacrifício de seu filho (era apenas uma prova da fé abnegada de Abraão, na qual ele foi aprovado com louvores), mas pôs diante dele “um carneiro preso pelos chifres num arbusto. Foi lá pegá-lo e o sacrificou como holocausto em lugar de seu filho” (Gn 22.13, NVI). Abraão não perdeu a oportunidade de adorar a Deus mediante um sacrifício de holocausto, e agora ele tinha mais razões para fazê-lo: seu filho fora livrado da morte e Deus providenciara um substituto para ele!
Não temos nós, a quem o Pai providenciou o sacrifício vicário – “o filho se nos deu” (Is 9.6; Jo 3.16; Rm 8.32) – mais razões ainda para oferecermos ao Senhor o sacrifício de louvor contínuo? (Hb 13.15). Há três sacrifícios que podemos e devemos fazer por meio de Jesus para elevarmos a Deus nossa adoração: primeiro, confessar o nome de Jesus (Hb 13.15); segundo, ministrar louvores a Deus (Hb 13.15); terceiro, fazermos o bem e repartir com os que estão em necessidade, “pois de tais sacrifícios Deus se agrada” (Hb 13.16).
JÓ – As referências aos sacrifícios em Jó mostram que o holocausto não deixa de ter um sentido de expiação (aliás, este é o sentido fundamental, como se pode ver em Lv 1.4; 16.24; 2Sm 24.25). É opinião de abalizados doutores nas Escrituras que Jó foi um patriarca contemporâneo ou que viveu muito próximo de Abraão, Isaque e Jacó. É-nos dito que Jó “se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos” segundo o número de seus filhos, para que Deus não os punisse em razão de eventuais pecados cometidos nos banquetes que eles gostavam de oferecer (Jó 1.5).
  • Período mosaico
Como se pode ver nos primeiros capítulos de Levítico (especialmente 1.3-17; 6.8-13), livro em estudo este trimestre, no período mosaico, o holocausto passa a ser um dos elementos principais do culto e da adoração, vindo a ser uma das principais atividades dos sacerdotes: oferecer sacrifícios sobre o fogo em favor de todo o povo hebreu. Este sacrifício era oferecido em favor da nação diariamente, pela manhã e ao entardecer (Ex 29.38-43).
O altar do holocausto, construído de bronze e onde o fogo devia estar continuamente aceso na entrada do santuário (Lv 6.8-13), era o lugar santo onde estes sacrifícios foram comumente realizados desde os dias da peregrinação de Israel rumo a Canaã. Com a construção do templo de Salomão, finda o tempo de tolerância de sacrifício fora do santuário, exceto nas circunstâncias mais  urgentes (1Re 3.2).
Pertencia à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação pelos pecados que os ofertantes tinham cometido. Mas eram também sacrifícios de ações de graças e, finalmente, um ato de adoração. Para o holocausto, os animais oferecidos deveriam ser considerados puros e não ter qualquer doença ou defeito físico – já apontando para a perfeita santidade de Jesus (Hb 7.26: “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores”).
  • Período nacional
Apesar das regulamentações da lei mosaica, depois da entrada na terra prometida, com a morte de Moisés e de Josué e antes de haver uma sucessão regular de reis, cada pessoa continuava fazendo “o que lhe parecia certo” (Jz 17.6; 21.25), em questões gerais, mas também rituais.
A prática do sacrifício na vida de Israel foi duramente criticada pelos profetas, começando pelo profeta anônimo e 1Samuel 2.27-36, que denunciou a conduta profana dos filhos de Eli. E apesar das restrições impostas pela Lei, era comum encontrar sincretismo religioso no culto judaico. É no confronto de Samuel com Saul que vemos ressaltado o elemento mais importante na adoração: “obedecer é melhor do que sacrificar” (1Sm 15.22,23).
Nos dias do profeta Amós vemos a repreensão do Senhor em termos contundentes: “Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me exalarão bom cheiro. E ainda que me ofereçais holocaustos, ofertas de alimentos, não me agradarei delas; nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais gordos” (Am 5.21,22).
Se a oferta do patriarca Noé tinha um perfume suave, agradável a Deus, os holocaustos dos judeus contemporâneos de Amós tinham um mal cheiro que irritava ao Todo Poderoso! Era um culto sem reflexão e introspecção, já que o holocausto pretendia fazer os homens perceberem a seriedade do pecado e da culpa, bem como a santidade e a justiça de Deus, mas eles não estavam atentando para isso.
Aliás, aqui está uma lição muito importante sobre o holocausto no Antigo Testamento: o sacrifício por si só não implicava em expiação de pecados, a menos que fosse precedido por um arrependimento sincero e contrição por haver ofendido a Deus; caso não fosse acompanhado desse arrependimento, o holocausto longe de expiar pecados, apenas acrescentava ainda mais pecado, por se estar tratando com leviandade uma oferta estabelecida por Deus!
Aplicado ao contexto cristão podemos afirmar seguramente: o sacrifício de Cristo é bom em si mesmo e capaz de remover nossos pecados e reconciliar-nos com Deus, mas isso não ocorre incondicionalmente, mas mediante a condição de crermos em Cristo e confessarmos nossos pecados. Sem esta fé verdadeira, o sacrifício de Cristo não nos trará o benefício do perdão e da vida eterna.
Deve-se dizer também que muitos sacrifícios sinceros foram oferecidos a Deus de modo agradável na história de Israel. Por exemplo, os holocaustos oferecidos por Davi e (2Sm 24.22-25) por Salomão (2Cr 1.6). No caso de Salomão, fica claro como a luz do sol que os sacrifícios por ele oferecidos só foram recebidos na consagração do recém-inaugurado templo (2Cr 7.1) porque foram precedidos de uma sincera oração, confissão e submissão ao Senhor, como se vê na longa oração registrada no capítulo 6 do segundo livro das Crônicas. Nenhum sacrifício apraz a Deus, a menos que seja precedido de arrependimento, confissão e fé! Se assim não for, é mera formalidade, culto da aparência que Deus abomina.

III. Jesus, o holocausto perfeito

  • O cordeiro de Deus
Uma das mais vibrantes declarações bíblicas sobre a pessoa de Jesus foi feita pelo seu precursor João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Não mais um holocausto oferecido pelos patriarcas ou sacerdotes, mas o cordeiro oferecido pelo próprio Deus, e não mais para afastar a culpa e a condenação somente, mas para purificar-nos interiormente, reconciliar-nos com Deus e fazer-nos herdeiros dos céus! Pois somente o seu sangue é que “nos purifica de todo pecado” (1Jo 1.7).
  • Transferência de culpa e justiça
Havia um ato especial antes da degola do animal a ser oferecido no sacrifício do holocausto: o ofertante deveria impor a mão sobre a cabeça do animal (Lv 1.4), o que representava transferência de culpa para o animal. Era um ato simbólico por meio do qual o ofertante se reconhecia um pecador e digno de morte, mas que naquele momento o animal inocente sofreria a pena em seu lugar a fim de o pecador tornar-se propício diante de Deus.
Que melhor gesto poderia tipificar a culpa dos nossos pecados que foi imputada sobre Cristo naquela horrenda cruz e, ao mesmo tempo, a justiça daquele Inocente que foi imputada sobre nós? O profeta Isaías ensina-nos que “ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas feridas fomos sarados” (Is 53.5).
Na cruz Cristo recebeu a nossa culpa; na cruz nós recebemos a justiça de Cristo. Na cruz ele foi feito pecado por nós; na cruz ele nos fez justiça de Deus. A declaração paulina é profunda nesse sentido: “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21).
  • O último holocausto
O holocausto ou oferta queimada simbolizava a obediência passiva de Cristo e sua submissão à penalidade requerida pelo pecado do homem. Além disso, fazia referência à perfeita obediência de Cristo à lei de Deus, pela qual Ele fez por nós aquilo que jamais poderíamos fazer. Ele cumpriu “toda a justiça” de Deus (Mt 3.15) e, por causa disso, pode na cruz exclamar: “Está consumado!” (Jo 19.30), isto é, tudo está feito por completo.
Mentiroso é qualquer um que disser que veio para “completar” a obra de Cristo, ou que seu sangue não é eficaz para salvar pecadores, ou que outros sacrifícios precisam ser feitos hoje para salvação. Seja anátema tal evangelho mentiroso, que vai além do que nos foi anunciado pelos apóstolos do Senhor! (Gl 1.8,9).

Jesus foi o sacrifício completo, perfeito e irretocável,suficiente para salvação de todos os que se achegarem a ele com fé.

Conclusão
Manifestemos ao Senhor toda nossa gratidão por seu imensurável amor e graça manifestos na pessoa bendita de Jesus. Àquele que como “cordeiro mudo” padeceu os horrores do calvário, tributemos louvores para sempre, pela salvação que ele nos deu quando na cruz riscou a cédula de morte que era contrária a nós (Cl 2.14), resgatou-nos do império da morte (Hb 2.14,15) e nos deu vida eterna! Sim, ao Cordeiro que foi morto, reviveu e agora vive para sempre (Ap 1.18), louvemos sem cessar.
Sola Gratia! Solus Christus!

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Qual é a diferença entre Hades, Inferno e Sheol?


Se você perguntar a alguém para definir a palavra inferno você vai ouvir uma variedade de definições. Muitas pessoas definem o inferno como um destino eterno dos ímpios. Alguns definem o inferno como um período de tempo onde uma pessoa passa quando está reencarnando de uma vida para outra. Outros definem o inferno como a morada dos mortos, enquanto outros ainda dizem que o inferno é simplesmente nada mais do que algo que é uma difícil experiência.
A Bíblia usa palavras como Hades, Seol, e até mesmo Geena quando se refere ao inferno. Para os cristãos, a questão é, há uma diferença entre Hades, Inferno, e Seol? Um estudo da Bíblia nos dará a resposta a esta pergunta.

Existe uma diferença entre Hades Inferno e Sheol?

O que é o inferno?
Como foi mencionado em primeiro lugar, as pessoas têm muitas definições para a palavra inferno. Segundo o Google a palavra inferno tem o seguinte significado:
inferno – substantivo masculino
1. mit local subterrâneo habitado pelos mortos (tb. us. no pl.).
2. rel para os cristãos, lugar em que as almas pecadoras se encontram após a morte, submetidas a penas eternas.

Como a Bíblia define o inferno?

A Bíblia usa a palavra inferno 54 vezes ao longo do Antigo e Novo Testamentos (KJV). A primeira menção da palavra é encontrada em Deuteronômio 32:22 o seguinte: Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes.
A palavra hebraica usada para o inferno neste versículo é a palavra Sheol, que é usada para descrever o mundo subterrâneo dos mortos. Se combinarmos esta palavra com a descrição do Senhor, Sheol pode ser descrito como um local subterrâneo onde as pessoas que rejeitaram a Deus são atormentados pelo fogo, a ponto de haver pranto e ranger de dentes.
O primeiro uso da palavra no Novo Testamento é encontrado quando Jesus falou sobre isso em Mateus 5:22 como se segue: Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno.
Neste verso, a palavra vem do grego, Geena. Geena era comumente conhecido como o nome de um lixão da cidade fora de Jerusalém onde as pessoas queimavam o lixo e o fogo nunca se apagava. Jesus usou essa palavra para o inferno em Marcos 9:41-48 como uma comparação com o fogo do inferno que nunca acaba como descrito no Antigo Testamento.
No Novo Testamento, sempre que a palavra inferno foi usada para descrever o local subterrâneo onde as pessoas que rejeitaram a Deus são atormentados para sempre pelo fogo, com ranger de dentes, foi utilizada uma palavra grega diferente. Esta palavra era a palavra Hades. Hades é a palavra grega do Novo Testamento para a palavra hebraica do Antigo Testamento Sheol. Sabemos disso porque Pedro usou a palavra em Atos 2:27, quando citando Salmos 16:10 que usa Sheol quando se refere ao inferno: “Porque tu não deixarás a minha alma no inferno (Hades), nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção” (ver também Mateus 12:40; Efésios 4: 9-10 e Filipenses 2: 9-10 com referências a Cristo estar no inferno localizado no centro da terra).

Pode a palavra inferno significar simplesmente a sepultura?

Alguns dizem que não há inferno como um lugar de tormento eterno e sofrimento. Em vez disso, eles dizem que é apenas a sepultura. No entanto, eles baseiam a sua crença em alguns versos, onde as palavras Seol e o Hades foram traduzidos como cova. O problema com isto é que as referências que são usadas negam o contexto do que está a ser apresentado. Quando você olhar para o contexto encontra muitos problemas com a tradução Sheol e Hades como um túmulo, que normalmente é (qeber) comom palavra hebraica. Há muitas sepulturas, mas apenas um Sheol ou Hades. O homem pode colocar alguém na sepultura (qeber), mas nunca coloca alguéum no Sheol ou Hades (1 Reis 13:29-30). O homem pode tocar um túmulo (qeber), mas não toca Sheol ou Hades (Números 19:16). Alguém pode ter a sua própria sepultura (qeber), mas a Bíblia nunca fala de cada pessoa ter o seu próprio Seol, ou Hades (2 Samuel 3:32).

Existe algum outro significado da palavra inferno?

Finalmente, há mais uma palavra que é traduzida como inferno, que é a palavra grega tártaro em 2 Pedro 2:4, onde Deus prendeu os anjos maus que pecaram em Gênesis 6:1-4 (Veja também Mateus 25:41; Judas 6). Tartaroo do grego, vulgarmente conhecido como Tártaro, é entendido em grego bíblico como sendo o mais profundo abismo do Hades (2).
Conclusão
Muitas pessoas têm definições diferentes da palavra inferno, é comumente definido como mundo inferior, morada dos mortos, ou regiões infernais. A Bíblia define o inferno como um local subterrâneo no centro da terra onde as pessoas que rejeitaram a Deus são atormentados pelo fogo. A palavra hebraica Sheol é definida com o mesmo que a palavra grega Hades. A palavra Sheol ou Hades não referem-se a uma sepultura. Uma outra palavra grega traduzida como o inferno é a palavra grega tartaroo, que é o mais profundo abismo de Hades.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Unge minha cabeça com óleo

✅Eu tenho que admitir, sempre me perguntei o que esta parte do Salmo 23 significava. Eu pensei que “ele unge minha cabeça com óleo” era uma linguagem figurada para Deus manter o salmista saudável. Eu nunca conheci esse paralelo.
🍯🐑Unge minha cabeça com óleo
🐑“Ovelha pode ter sua cabeça presa em arbustos e morrer tentando se desembaraçar. Há moscas horrendas que gostam de atormentar ovelhas colocando ovos em suas narinas que se transformam em vermes e levam as ovelhas a bater a cabeça contra uma pedra, às vezes até a morte. Seus ouvidos e olhos também são suscetíveis a insetos que a atormentam. Então o pastor unge toda a sua cabeça com óleo.
🙏Então há paz.
Esse óleo forma uma barreira de proteção contra o mal que tenta destruir as ovelhas. Você tem momentos de tormento mental?
😟Os pensamentos preocupantes invadem sua mente mais e mais?
😟Você bate a cabeça contra a parede tentando detê-los?
😟Você já pediu a Deus que ungisse sua cabeça com óleo?
😍Ele tem um suprimento infinito! Seu óleo protege e possibilita que você conserte seu coração, mente e olhos nEle hoje e sempre! Há paz no vale! Que nosso bom Pai unja sua cabeça com óleo hoje para que seu cálice transborde com bênçãos!
Ele é sempre bom!

domingo, 1 de julho de 2018

jovem cetos

havia um jovem que se chamava cetos um dia ele descia por uma avenida iluminada apenas pelo clarão da lua para seguir sua jornada ele tinha que atravessar uma ponte  que em baixo corria um rio de águas cristalinas quando ele estava no meio dessa ponte ele observou que uma pomba sobrevoou a ponte fez uma volta e entrou em um lugar logo abaixo da ponte parecia um portal  mas pra onde se ele atravessa-se esse portal sera que voltaria ficou indeciso não sabia se continuava a jornada ou ia ate la para ver o que acontecia era uma madrugada fria  de  ele ficou sobre a ponte a pensar o que deveria fazer.--------- quer saber o resto dessa historia  comente logo abaixo .

O que significa Dê César o que é de César e a Deus o que é de Deus?


Então Jesus lhes disse: “Dêem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. E ficaram admirados com ele. Marcos 12:17
O que Jesus quis dizer com Dê César o que é de César e a Deus o que é de Deus? Como isso teria sido entendido nos dias de Jesus, de modo que eles ficaram admirados?

Uma Armadilha

Os fariseus estavam tentando prendê-lo. Eles pensaram que tinham um dilema que seria difícil para Jesus responder. A pergunta era a seguinte:
Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não? Mateus 22:17
O dilema não está colocado de forma explícita nas escrituras, mas entende-se que:
Se Jesus disser “pague os impostos”, isso fará com que o povo comum se volte contra ele, pois, embora os judeus vivessem debaixo da autoridade romana, eles esperavam um libertador.
Se Ele disser, “não pague impostos”, então os Herodianos (agentes do rei) teriam uma prova de que Ele está fomentando uma rebelião.

A Resposta do Mestre

A leitura clara da resposta de Jesus é que ele simplesmente declara que o imposto deveria ser pago (ele não diz apenas isso, mas ele claramente diz isso), então a surpresa dos fariseus deve ter sido porque eles estavam esperando a resposta oposta.
Então, a resposta os “admirou” porque eles estavam esperando que Jesus rejeitasse o imposto.
Isto é bem apoiado com um olhar atento sobre a abordagem que os fariseus tomaram:
Enviaram-lhe seus discípulos juntamente com os herodianos que lhe disseram: “Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o caminho de Deus conforme a verdade. Tu não te deixas influenciar por ninguém, porque não te prendes à aparência dos homens. Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não?” – Mateus 22:16,17
Os herodianos não teriam interesse em comparecer se estivessem esperando a resposta que Jesus deu: eles estavam antecipando algo que poderiam usar contra Jesus.
A questão não é se é certo pagar impostos a César, mas se é legal. Isso fica bem claro com a palavra “é lícito” utilizada para questionar o mestre.
Isso só faz sentido se a prática de pagar impostos a César em vez dos dízimos estipulados pela lei estivesse ocorrendo. Jesus diretamente aborda isso com sua resposta:
“Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”
A resposta que Jesus tem uma profundidade incrível. Além de abordar a questão jurídica que os fariseus perguntam, Jesus faz o ponto que César já possui o que ele está exigindo deles.
É a imagem de César que está naquela moeda.
Muitos acreditam que Jesus está se referindo aos dízimos e ofertas que deveriam ser entregues a Deus, mas se a moeda tinha a imagem de César e o imposto deveria ser “devolvido”, a pergunta que fica é, o que tem a imagem de Deus para ser dado a Deus de volta?
Essa é claramente uma alusão a Gênesis:
Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança… – Gênesis 1:26
Jesus estava dizendo que o próprio ser deveria ser entregue a Deus.
Albert Barnes, aponta as duas entregas em seu comentário:
Dar a Deus o que ele alegava. Isso pode significar também,
1. O tributo anual devido ao serviço do templo, implicando que pagar tributo a César não os libertou da obrigação de fazer isso;
2. Que eles devem dar seus corações, vidas, propriedades, e influenciar tudo a Deus, como é devido

domingo, 10 de junho de 2018

A Bíblia menciona Unicórnios?




Esse é um tema que pode causar surpresa em muitos leitores da Bíblia. Mas existem alguns versículos em que a palavra Unicórnio pode aparecer em algumas traduções.

Versículos da Bíblia

Tradução Literal
Salva-Me da boca do leão; sim, ouviste-Me, [salva-Me] dos chifres dos unicórnios. Salmos 22:21
Almeida Revista e Corrigida
Deus os tirou do Egito; as suas forças são como as do unicórnio. Números 23:22
Tradução Literal
Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres (são como) chifres de unicórnios; com eles rechaçará todos os povos juntamente, até às extremidades da terra; estes pois (são) os dez milhares de Efraim, e estes (são) os milhares de Manassés. Deuteronômio 33:17
Essas versões específicas utilizam a palavra unicórnio, outras versões poderão utilizar diversos outros animais.

Animais utilizados nas traduções

Utilizando como base apenas o versículo de Salmos, é possível notar que nem mesmo em relação aos tradutores houve um consenso de qual animal se referia a palavra original.
AA – Almeida Atualizada
Salva-me da boca do leão, sim, livra-me dos chifres do boi selvagem.
ACF – Almeida Corrigida e Revisada Fiel – (Esta versão omite esta parte do versículo).
Salva-me da boca do leão
NVI – Nova Versão Internacional
Salva-me da boca dos leões, e dos chifres dos bois selvagens. E tu me respondeste.
RVP – Reina Valera Português
Salva-me da fauce do leão, e livra-me dos chifres dos búfalos.
OL – O Livro
Salva-me da boca desse leão, sim, ouve-me quando estiver preso nos chifres destes touros selvagens.
KJA – King James Atualizada
Salva-me da boca dos leões e dos chifres dos búfalos raivosos. Sim, tu me respondes.
Na versão King James americana a tradução é Unicórnio.

Visão dos Comentaristas

Acredito que Adam Clarke foi muito feliz em seu comentário sobre o versículo em questão:
“É difícil dizer que tipo de animal é pretendido pela palavra original. A Septuaginta traduz a palavra μονοκερως, como unicórnio, ou um animal com chifres; a Vulgata, às vezes, unicórnio; e no texto rhinocerotis, pelo qual se supõe que o rinoceronte, uma criatura cujo nome provém do chifre em seu nariz …

A criatura à qual se refere é ou o rinoceronte, algumas variedades das quais têm dois chifres no nariz, ou o touro selvagem, ou búfalo; embora alguns pensem que se refira até mesmo a uma espécie de bode; mas o rinoceronte parece o mais provável.

Há literalmente um monoceros, ou unicórnio, com um grande chifre de marfim enrolado crescendo horizontalmente para fora de seu focinho; mas este não é um animal terrestre, é o modiodan ou nurwal, um animal marinho do tipo baleia; mas acredito que o rinoceronte é o pretendido pelos escritores sagrados.”
Charles Elicott e Albert Barnes citam o termo como se tratando de búfalos ou antílopes.

Um Animal Extinto

Alguns estudiosos creditam a palavra original – ראם ( re’em ) – esteja se referindo a um animal conhecido como auroque ou urus.
No artigo da Enciclopédia Judaica de 1906 encontra-se a seguinte descrição:
As alusões ao “re’em” como um animal selvagem, indomável, de grande força e agilidade, com poderosos chifres se ajustam melhor aos auroques. Essa visão é apoiada pela palavra “rimu” assíria, que é freqüentemente usada como uma metáfora de força, e é retratado como um touro poderoso, feroz, selvagem ou de montanha com grandes chifres.
O auroque, parece, foi tipicamente descrito na arte assíria a partir de uma vista de perfil, dando a aparência de ter um chifre.
É provável que na época não existisse uma palavra específica para o auroque, mas estando ciente de como era, os tradutores descreveram como monkeros (“um chifre”) por causa do único chifre.
Os auroques foram extintos globalmente no século 16.
  1. Os gregos conhecendo o rinoceronte, utilizaram essa palavra para descrevê-los (ou talvez a palavra tenha sido usada pela primeira vez para o rinoceronte e adaptada para traduzir re’em desde que ambos os animais tem como característica essencial ter um chifre), e posteriormente mudou para rhinokeros.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

O que aconteceu com as 500 testemunhas da ressurreição de Cristo?


Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 1 Coríntios 15:6
Uma das questões que surgiram com o passar dos anos sobre esse versículo é: “Se houvesse mais de 500 testemunhas da ressurreição, por que não temos nenhum outro registro delas? Onde estão as suas cartas ou testemunhos?”.

Outros, além dos 11 apóstolos, viram a Jesus ressuscitado?

Há pelo menos um outro registro que diz que um grupo consistindo de mais do que os apóstolos viram Jesus depois de sua ressurreição.
E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, Os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão. E falando eles destas coisas, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes: Paz seja convosco. Lucas 24:33-36
O tamanho exato do grupo, no entanto, não é descrito. O relato de João sobre o mesmo acontecimento sugere quem são “aqueles que estavam com eles” mencionados por Lucas:
Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco. João 20:19
O número de discípulos também não é descrito aqui. Muitos acreditam que a estimativa do número de discípulos vem de Atos, onde, pouco depois da ascensão de Jesus, havia 120 discípulos na época em que veio substituir Judas:
E naqueles dias, levantando-se Pedro no meio dos discípulos (ora a multidão junta era de quase cento e vinte pessoas) disse: Atos 1:15
Este é um ponto contra os 500 que viram Jesus – não se espera que o número de seguidores caia depois de uma aparência milagrosa.
Existem duas possíveis resoluções para isso, se quisermos considerar Lucas 24 e João 20 como representando o evento de que Paulo está falando:
1 – Esta pode ter sido uma assembleia diferente das relatadas por Lucas e João – uma “mudança de cena” está implícita na introdução “naqueles dias” – então não é necessário que todas as pessoas ainda estivessem lá.
2 – A figura de 120 pode referir-se apenas a homens, e a figura de 500 podem incluir mulheres e crianças. (Na história da alimentação dos 5000, por exemplo, somos explicitamente informados de que mulheres e crianças não foram incluídas na contagem, portanto há precedentes para esse tipo de prática.)

Aparição na Galiléia

A maioria dos comentaristas concordam que a aparição ocorreu provavelmente na Galiléia, portanto os versículos de Lucas e João não se tratariam necessariamente deste evento narrado por Paulo.
Comentário do Púlpito
Não podemos ter certeza se essa aparição memorável ocorreu em Jerusalém ou na Galiléia. É, no entanto, mais provável que esta foi a aparência na montanha ( Mateus 28:16, 17 ; comp. Mateus 26:32 )
Comentário Bíblico de Jamieson-Fausset-Brown
Esta aparição foi provavelmente na montanha (Tabor, segundo a tradição), na Galiléia, quando Sua mais solene e pública aparição, segundo a Sua promessa especial, foi concedida (Mt 26,32; 28,7; 10; 16).
Exposição de MacLaren
Imagine um desses 500 irmãos, depois dessa visão, voltando para sua tranquila casa rural em alguma pequena aldeia entre as colinas da Galiléia.

Por que não há registros por parte dessas testemunhas?

Quanto a onde estão seus escritos, isso provavelmente não pode ser respondido apenas pelas Escrituras.
É claro que se deve ter em conta que talvez nem todos soubessem escrever (ou escrever bem) e, mesmo que escrevessem, o que foi escrito pode não ter sido preservado (por várias razões).
Além disso, nem todos teriam necessariamente passado para uma carreira missionária; como em todos os lugares, há mais seguidores do que líderes no mundo. Eles podem ter visto e crido, mas preocupações familiares a pobreza ou uma má reputação – e sabemos que muitos que seguiram a Jesus eram pobres ou de reputação pecaminosa – poderiam tê-los impedido de espalhar o evangelho.
Provavelmente o maior problema – foi o fato da perseguição da igreja primitiva. As pessoas que pregavam a Cristo eram acusadas de blasfêmia (por exemplo, Atos 6:8-14 ), advertidas pelos líderes judeus a não falar (por exemplo, Atos 5:27-28 ), espancadas (por exemplo, Atos 5:40 ), aprisionadas (por exemplo, Atos 8), expostas à morte (por exemplo, Atos 7:54-60 ).
A perseguição real teria silenciado muitos; o medo provavelmente teria silenciado ainda mais.                                                                                                                 Postado Por : Samuel Matos