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sábado, 28 de abril de 2018

Ninguém está além do alcance da graça, diz produtor de “Paulo, o apóstolo de Cristo”

“Houve um cuidado muito grande para que o filme fosse totalmente fiel às Sagradas Escrituras”, afirma roteirista Andrew Hyatt


Ninguém está além do alcance da graça, diz produtor de "Paulo"
Anunciado desde o início deste ano, o filme “Paulo, o apóstolo de Cristo” tem a estreia marcada para a próxima quinta-feira (03) nos cinemas de todo Brasil. O longa é protagonizado por James Faulkner, que dá vida ao personagem Paulo, e Jim Caviezel que faz o médico Lucas.
A história tem inicio em Roma, no ano 67 depois de Cristo. Relatos históricos dão conta que um incêndio devastador assola a cidade e o imperador Nero atribui à culpa aos cristãos. Crentes são atirados em um circo sangrento, ou queimados vivos pelas ruas. Nesse contexto, se entrelaça a trajetória do apóstolo Paulo, narrada, como em Atos dos Apóstolos, sob os olhos do evangelista Lucas.
A 360 Way Up divulgou em primeira mão os relatos da equipe de produção disponibilizados pela Sony Pictures. De acordo com o diretor e roteirista Andrew Hyatt, houve um cuidado muito grande para que o filme fosse totalmente fiel às Sagradas Escrituras.
Ele relata que apesar do roteiro mostrar as aflições vividas pelos cristãos daquela época, houve uma preocupação especial em apresentar no filme uma mensagem de amor, graça e misericórdia de Deus, que transforma Saulo, um sangrento perseguidor dos crentes do primeiro século, em Paulo, o maior sintetizador da fé cristã de todos os tempos.“Creio que Paulo, acima de tantos outros, sabia o que pecado, misericórdia e graça significaram em sua vida. Ele chegou à conclusão de que o que importa são a graça, a misericórdia e o amor. Sem isso não temos nada. Estou empolgado em contar essa história e oferecer esses temas ao mundo que agora está desesperado para ouvir essas coisas”, salientou o diretor.
A história se passa no final da vida de Paulo e dá atenção especial às passagens famosas do livro de Atos como as prisões e os naufrágios vividos por ele. Outros pontos fortes também são abordados como a relação de cumplicidade com o companheiro Lucas e a fé e amizade com o casal Áquila e Priscila. O filme é cheio de lições importantes do início ao fim.
“No fundo, a mensagem de Paulo é que ninguém está além do alcance da graça de Deus. É uma mensagem muito forte e que o mundo precisa ouvir”, salientou o produtor Executivo Eric Groth.
Assista ao trailer:

sexta-feira, 20 de abril de 2018


Timothy C. Bourman e esposa
Timothy C. Bourman e esposa

Quando o voo 1380 da empresa aérea Southwest, que ia de Nova York para Dallas, foi interrompido pela explosão de uma turbina. Uma das janelas foi atingida e começou a despressurização. Os passageiros entraram em pânico quando as máscaras de oxigênio começaram a cair.
Enquanto a maioria das pessoas gritava, o pastor Timothy C. Bourman e sua esposa Amanda começaram a orar e clamar para que Deus enviasse seus anjos. “Eu peguei a mão da minha esposa e comecei a orar: ‘Amado Jesus, mande alguns anjos e nos salve disso’”, revela o líder religioso de 36 anos, que lidera a Igreja Luterana Sure Foundation, em Nova York.
Em uma postagem em sua página no Facebook afirmou: “Todos naquele avião vieram a crer em Deus. Eu orei e Deus enviou seus anjos. O motor explodiu. A porta de emergência saiu voando. Os flaps pararam de funcionar. Havia um grande buraco no avião. Um dos nossos amigos teve uma parada cardíaca. Eu nunca fiquei tão assustado e, ao mesmo tempo, tão confiante em oração. Quem precisa de uma máscara quando Deus está com você? Lembre-se de falar aos seus filhos sobre o amor de Deus em Cristo enquanto você ainda pode. Isso é tudo que eu conseguia pensar quando estávamos caindo. É tudo o que realmente importa. A vida parece diferente depois de algo assim.”
O pastor e a esposa estavam indo participar de um retiro no Texas. “Eu só lembro de segurar a mão do meu marido, e nós ficamos orando e orando”, disse Amanda à imprensa. “O que passava pela minha cabeça era o quanto queria ver novamente minhas filhas e dar-lhes um grande abraço”.
Amanda revelou ao jornal New York Times que conseguiu usar seu telefone por alguns minutos e mandou uma mensagem para o sogro, que estava cuidando das meninas de 6, 4 e 2 anos: “Ore! Um dos motores do avião explodiu. Diga às meninas que as amamos e que Jesus está com elas sempre”.
Segundo testemunhas, quando o motor esquerdo do avião explodiu, estilhaços da explosão atingiram uma janela. A passageira Jennifer Riordan, 43, foi parcialmente sugada para fora e morreu devido ao forte trauma na cabeça e pescoço.
Durante cerca de 20 minutos a piloto Tammie Jo Shults precisou de extrema habilidade para conseguir levar a aeronave até o aeroporto mais próximo. Ela realizou um pouso de emergência na Filadélfia.
Outras pessoas que estavam a bordo relataram que também oraram enquanto o caos tomava conta. Sheri Sears, 43 anos, conta que implorou a Deus por misericórdia.
Uma das sobreviventes, Amanda Bourman usou seu perfil no Instagram para agradecer a Deus e à comandante: “A pilota Tammy Jo é tão incrível! Ela nos colocou em segurança no solo. Deus enviou seus anjos para cuidarem e nós, Eu realmente ouvi alguém dizer: ‘existe um Deus!’”.

Pilota é evangélica

Aclamada como “heroína” por ter realizado um pouso tão difícil, a pilota de avião Tammie Jo Shults, 56 anos, é evangélica. Além do curso de pilotagem, ela é graduada pela Universidade Nazarena MidAmerica, um instituto cristão no Kansas.
Um representante da escola diz que ela era conhecida por seu bom testemunho. Em outras ocasiões, Shults falou sobre como sentar na cadeira do capitão dava a ela “a oportunidade de testemunhar sobre Cristo em quase todos os voos”. Com informações de Christian Post   
A matéria também foi exibida no fantástico no dia 22/04/2018.

domingo, 15 de abril de 2018

O que significa levita? Levitas eram cantores?


Quem foram os levitas na Bíblia Sagrada e como os cristãos de hoje devem entender os serviços oficializados pelos filhos de Levi


O que significa levita? Eles eram cantores?
Criou-se no meio evangélico, sobretudo pentecostal e neopentecostal, o hábito de referir-se à cantores da igreja como “levitas do Senhor”. Não poucos cartazes espalhados por aí anunciam os cantores convidados como “levitas”. Mas afinal, o que é um levita? A Bíblia respalda o costume moderno de chamar cantores de levitas?

Quem eram

Levitas eram descendentes de Levi, o terceiro filho do casamento de Jacó com Lia. Foram separados por Deus para se responsabilizarem pelo sistema cultual e sacrificial da nação de Israel. Arão e seus filhos, que também eram da tribo de Levi, ficaram responsáveis pelo sacerdócio, enquanto os demais levitas auxiliavam nos serviços do tabernáculo e, posteriormente, do templo.

O que faziam

Segundo o Dicionário Ilustrado da Bíblia, os jovens levitas começavam seu trabalho como assistentes dos sacerdotes e dos chefes dos levitas e iam progredindo para cargos mais altos, tais como porteiro, músico da orquestra (nos dias de Davi) e administrador. Os levitas se aposentavam do serviço aos 50 anos de idade, embora continuassem dando assistência (mas sem realizar serviço braçal) aos jovens sucessores (Nm 8.25-26).
Alguns dos serviços realizados pelos levitas:
  • Responsáveis pela guarda e conservação do tabernáculo e de todos os seus móveis e utensílios (Nm 1.50-53; 3.6-0; 4.1-33);
  • Auxiliavam os sacerdotes a matar e esfolar os animais para o sacrifício;
  • Examinavam os leprosos, conforme a prescrição da Lei;
  • Recebiam os dízimos dos demais judeus, mas também entregavam seus dízimos aos sacerdotes (descendentes de Arão);
No reinado de Davi (1Cr 23.1-5), com grandes reformas litúrgicas feitas por aquele monarca de Israel, os levitas foram divididos em quatro classes:
(1) assistentes dos sacerdotes no trabalho do santuário; (2) juízes e escribas; (3) porteiros; (4) músicos.
Perceba que a música era apenas uma dentre muitas ocupações dos levitas. Aliás, vale ressaltar que primordialmente a música não era atribuição dos levitas, e sim o auxílio aos sacerdotes na organização do tabernáculo ou templo e do culto judaico. Tocar e cantar foi uma função agregada aos levitas tardiamente.

E então, cantores são levitas hoje?

Primeiro vale dizer que nenhum texto do Novo Testamento trata os cristãos como levitas, mas diz que todos os salvos – não apenas cantores! – fomos feitos “reino e sacerdócio” (Ap 5.10; conf. 1Pe 2.9: “Mas vós sois… sacerdócio real”). Ou seja, todo crente é um sacerdote, porque oficia diante de Deus, ministrando culto e adoração ao Senhor. Mas levita propriamente, a Bíblia não diz que nós cristãos somos.
Segundo, vale questionar: se levitas não eram nem primordialmente nem exclusivamente cantores ou músicos, por que hoje adjetivamos apenas os que trabalham com louvor como levitas? Levitas também eram porteiros, mas não chamamos nenhum porteiro de levita. Levitas eram responsáveis pela limpeza do tabernáculo, mas não chamamos as zeladoras da igreja de levitas. Por que só os cantores ou músicos são chamados de levitas?
Terceiro, um descendente da tribo de Judá (como Jesus) ou de qualquer outra tribo que não fosse Levi, jamais poderia ser chamado de levita ou ocupar o ofício levítico. Por que esta obsessão pelo título de levita, quando não se é judeu descendente de Levi?
Os que assim insistem em apelidar cantores ou músicos da igreja ou se autoproclamar como “levita do Senhor”, devem responder a algumas perguntas básicas:
  1. É judeu? Tem o sangue de Jacó correndo nas veias?
  2. É da tribo de Levi? Pode comprovar isso?
  3. Está disposto a reconhecer que como levita tem outros deveres além de cantar, inclusive auxiliar na limpeza ou na portaria do templo?
Caso a resposta a qualquer destas perguntas seja um NÃO, então também NÃO SE DEVE ACEITAR SER APELIDADO DE “LEVITA”. Pois de fato e de verdade não é. Isso não é implicância com os cantores e músicos da igreja, é apenas corrigir um linguajar errado e não-cristão usado inapropriadamente. Sejamos bíblicos!
créditos:

Tiago Rosas

Presbítero da Assembleia de Deus em Campina Grande-PB. 

domingo, 1 de abril de 2018

O Documentário Terra Convexa pode ser republicado em outro canal desde que seja desativada a monetização e seja informada a fonte conforme texto abaixo: "Terra convexa é uma pesquisa independente de Dákila Pesquisas www.dakila.com.br e Centro Tecnológico Zigurats ctzbrasil.com.br publicado originalmente em www.terraconvexa.com.br e convexearth.org " Terra Convexa - O Documentário

domingo, 11 de março de 2018


NINGUÉM EXPLICA DEUS


Por Cláudia Castor

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Por que quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”. (Rm 11.33-36)

Mesmo faltando palavras para descrever Deus em toda a sua essência, o apóstolo Paulo tenta descrever algo sobre Deus que se torna um texto clássico da Bíblia. Em primeiro lugar Paulo deixa claro que a mente finita do ser humano é incapaz de conhecer Deus em sua totalidade. Mas a Bíblia também nos fala que um dia esta finitude irá acabar quando estivermos na glória e veremos a Deus como realmente ele é (1Jo 3.2).

1 – A Profundidade das riquezas. Em Rm 2.4, 9.23 Paulo cita alguns aspectos destas riquezas: bondade, tolerância, longanimidade, misericórdia. Porém em Romanos 10.12,13 está o fechamento da total riqueza do nosso Deus: a salvação. Só a salvação em Cristo Jesus enriquece o homem de forma completa, eterna e verdadeira, tudo o mais é passageiro e ficará nesta terra.

2 – A inescrutável sabedoria de Deus – A sabedoria é o uso correto do conhecimento. Todo conhecimento pertence a Deus e é usado para o cumprimento de seus santos propósitos. Sua sabedoria planejou a salvação e a riqueza a concedeu.

3 – O conhecimento de Deus – A Bíblia nos mostra que Deus é Onisciente: conhece todas as coisas e nele está a pré-ciência. Com nossa mente finita conseguimos olhar de frente para trás, ou seja, do presente para o passado. Deus olha do futuro para o presente e para o passado, Ele conhece tudo com antecedência. Nada lhe foge do conhecimento. Daí tantas vezes a Bíblia nos alertar a descansarmos nele, não andarmos ansiosos. Deus já nos conhece e conhece a nossa história. Todo crente fiel pode descansar em Deus, pois ele tudo sabe e seu conhecimento aliado à sua sabedoria usará tudo sobre nós para cumprir em nós seus santos propósitos.

4 – Insondáveis juízos – Estamos vivendo uma crise no judiciário brasileiro. O que é justo e ajuizado já está em crise nos tribunais humanos de maior instância. Porém, em Deus, não há nenhuma sombra de variação (Tg 1.17). Sua justiça e juízo continuam intactos. Ainda que a justiça humana seja falha, o homem não escapa da justiça divina.

5 – Inescrutáveis seus caminhos – A palavra inescrutável significa impossível, incompreensível à mente humana. O fato de não compreendermos Deus ou seu modo de agir não nos dá o direito de questioná-lo ou sugerir-lhe melhores caminhos. Por vezes ouço servos tentando dizer a Deus como ele deveria agir, levar determinada situação. Como um ser finito, com conhecimento e sabedoria finitas pode tentar dizer a este Deus por onde ir e como ir? É o cego tomando o comando da trilha. A soberba do homem o leva ao campo do ridículo. Eu determino, eu ordeno, se não acontecer... Oh profundidade da ignorância e da pobreza humana. Deixemos Deus agir em nossas vidas, cumprir seus santos propósitos e sermos levados por ele da forma, hora e modo que ele quiser. Os caminhos do Senhor são perfeitos, o fato de não entendê-los não tira deles a sua perfeição.

6 – Conhecer a mente de Deus – O próprio ser humano não conhece todo o potencial de sua mente finita; como poderíamos então entender e conhecer a mente infinita de Deus? Nossa incompreensibilidade de Deus deve nos levar a aceitação dele e nunca a dúvida e falta de fé. O que não conheço, com certeza Deus conhece, tem um propósito e tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus e andam segundo o seu propósito.  
      
O que Deus não revelou nos é no momento incompreensível. É como dar um livro de Shakespeare a uma criança recém alfabetizada e esperar que ela entenda e aprecie a obra. Certamente, ainda que apresentada, não entenderá e não gostará. Muitos andam desgostosos de Deus por não o entender. Deus deve ser aceito e não entendido em sua mente inapreensível. A fé nos faz entender e ter intimidade com Deus e isto basta.

7 – Seu conselho – Quem poderia dar conselho a um Deus, depois de tudo que o apóstolo Paulo expôs? Mas infelizmente estamos vendo cada vez mais pessoas dizendo a Deus como agir, fazer, a que horas, de que modo. E não é só conselho, são ordens. Depois de lermos o que Paulo escreveu aqui em Romanos 11.33-36, depois de lermos como Paulo descreve a sabedoria de Deus, como podemos pensar em dar conselhos a Deus? Depois de ler tudo o que Paulo descreve o sentimento é de total impotência e de total dependência dele.

8 – Quem primeiro deu? – A salvação é gratuita. Não damos nada. Tudo já foi pago na cruz do Calvário. Nem fui eu quem escolheu a Deus, mas foi ele quem me escolheu! Estávamos mortos em nossos delitos e pecados. Morto fala, anda, escolhe, dá algo a alguém? Não! Tudo parte de Deus, nossa salvação vem dele. Foi dele a iniciativa de se reconciliar com o homem através de Jesus Cristo na cruz do Calvário. Ele é o princípio e o fim, o primeiro e o último. “O que daremos a Deus pelos grandes benefícios que nos tem feito?” (Sl 116.12), resume bem a nossa incapacidade de dar algo a Deus. Nada nos é possível dar porque tudo em Deus é através de sua misericórdia e graça.

E o verso 36 deste capítulo resume as quatro verdades excelentes de Deus:

Porque dele – ele é a origem de tudo. Todas as coisas são de Deus, ele é o autor de tudo, sua vontade é a origem de toda existência. 

Por meio dele – Ele é o sustentador de tudo. Todas as coisas continuam a existir por intermédio dele. Na passagem que diz: “Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lc 12.20), é o exemplo claro do Deus sustentador.

Para ele – Deus é o herdeiro de tudo. Deus é a fonte, o meio e o fim. Tudo deve ser para sua glória. Por que se vangloriar de coisas passageiras e que não são para ele? Não passam de palha. Tudo o que realmente tem valor é para Deus. Nossa adoração é para ele e só dele, todas as coisas tendem à sua glória como seu objetivo final.

A ele pois – Deus é o alvo de tudo. Porque tudo vem dele, através dele e para ele é que a glória só pode pertencer a ele. A ele não somente devemos tributar toda a glória, mas para ele redundará toda a glória. Soli Deo Gloria!

Todo joelho dobrará, toda língua confessará ao seu tempo que só o Senhor é Deus! Aceite-o antes deste grande e terrível dia.

Que Deus nos abençoe!              http://ministeriobbereia.blogspot.com.br

sábado, 19 de março de 2016

O DIA EM QUE MORREU JESUS.






Quando lemos as Escrituras, a primeira vista, começamos acreditar, erroneamente, que Jesus foi crucificado num determinado dia da semana que, realmente, não condiz com a verdade.

Mas surge uma primeira pergunta: Qual a importância de sabermos o dia exato da morte de Jesus, já que foi há muito tempo atrás?

Deus trabalha de maneira a apontar-nos os caminhos e significados da sua obra, e repete-se de tempos em tempos para que não percamos de vista o que Ele tem nos feito através dos tempos, e como todo o "Velho Testamento" aponta para Jesus, toda a obra de Jesus aponta para a salvação, para a nova Jerusalém, para o Reino eterno. Deus marca o tempo: O memorial da criação, com seis dias de trabalho e o sétimo Deus reservou ao homem para estar com Ele, e que se faz repetir no deserto quando o Senhor envia o maná ao povo hebreu, com porção dobrada no sexto dia. Há outros sinais, como os doze filhos de Jacó, que formam as dozes tribos, os doze apóstolos, os três patriarcas – a Trindade; as sete igrejas declaradas no Livro de Apocalipse, os sete continentes, entre inúmeras repetições descritas por toda a Bíblia Sagrada. E o dia da morte de Jesus se faz mais importante, não por ela mesma mas pelo dia de sua ressurreição, a qual é marcada pelo sinal de Jonas, ou seja, três dias e três noite no ventre do peixe, ou melhor, no "ventre" da terra.

A Bíblia é clara: Jesus morreu na Sexta-feira. Onde está o erro, então?

A Palavra de Deus não diz que Ele morreu numa Sexta-feira, e sim numa véspera de Sábado.

E qual a diferença entre Sexta-feira e véspera de Sábado?

Devemos, então, voltarmos à história e entendermos o que é para os judeus o Sábado, ou seja, o Shabbat.

Shabbat, conforme o dicionário da Bíblia de Estudo Almeida, corresponde a: cessar; deixar de fazer algo, descansar. Na grande maioria dos casos, o shabbat é o sétimo dia da semana, ou seja, é o nosso dia de Sábado. É considerado, também, shabbat os dias de grande festividade religiosa, que nem sempre coincidiam com o sétimo dia semanal. Como exemplo a Páscoa, que é celebrada pelos judeus no mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde (mês de abibe ou nisã, equivalente ao nosso calendário março/abril). Eis aqui mais um sinal de Deus: Jesus foi morto à véspera da páscoa, no crepúsculo da tarde sepultado.

Mas voltando ao assunto da véspera de Sábado, ou do shabbat, podemos comprovar que não é necessariamente a nossa Sexta-feira, mas sim véspera de um dia de descanso, podendo ser um Sábado semanal ou um Sábado, coincidente ou não com o sétimo dia da semana, de grande festa dos judeus.

Mas como se comprova o dia semanal que Jesus morreu não foi a Sexta-feira?

Para melhor compreensão será usado a palavra hebraica shabbat no lugar da palavra portuguesa Sábado.

Conforme orientação de Jesus (Jo 5:39) e elogios de Paulo (At 17:11), é o nosso dever examinar as Escrituras.

Examinando em Jo 19:31 conseguimos o primeiro indício de que Shabbat estava sendo relatado: "... pois era grande o dia daquele Shabbat...". Outro dado importante no início desse nosso estudo: Jesus foi sepultado no final da tarde, quando já iniciava-se o Shabbat (Lc 23:54 / Mt 27:57). Em tempo, os judeus marcam os seus dias iniciando-os no pôr-do-sol de um dia até o pôr-do-sol seguinte.

Até agora vimos que Jesus foi morto na véspera de um Shabbat e sepultado ao anoitecer. Aqui começa a contagem dos dias:

O dia seguinte à morte de Jesus era Shabbat, portando descansaram segundo o mandamento (Lc 23:56).

Portando já temos:
  1. O dia da morte de Jesus – véspera do shabbat;
  2. O dia seguinte – um dia de descanso – o shabbat.

Continuando a história, percebemos em Mc 16:1, que passado o shabbat algumas mulheres compraram aromas para ungirem a Jesus.
Agora já descobrimos:

  1. O dia da morte de Jesus – véspera do shabbat;
  2. O dia seguinte – um dia de descanso – o shabbat.
  3. Depois do shabbat as mulheres foram comprar aromas para ungir a Jesus.

Nesse momento é necessário muita atenção e raciocínio lógico, pois esse dia seguinte não é narrado, porém é de fácil percepção quando analisado cuidadosamente.

Nos quatro evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João -, é narrado o encontro do sepulcro vazio, com pequenas diferenças que não se fazem importantes:

Em Mateus 28:1 relata no findar do shabbat, ao entrar o primeiro dia da semana (Domingo); em Marcos (16:2), e no primeiro dia da semana (Domingo), de manhã cedo, ao nascer do sol; Lucas 24:1 relata que no primeiro dia da semana (Domingo), alta madrugada, foram levar os aromas que haviam preparado. João 20:1 narra que no primeiro dia da semana (Domingo) Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro. Vimos aqui que logo ao findar o shabbat ou antes de clarear o primeiro dia da semana, as mulheres que foram comprar os aromas, foram até ao túmulo levando os aromas comprados logo após o shabbat.

Assim temos:
  1. O dia da morte de Jesus – véspera do shabbat;
  2. O dia seguinte – um dia de descanso – o shabbat.
  3. Depois do shabbat as mulheres foram comprar aromas para ungir a Jesus.
  4. O primeiro dia da semana, ou seja o Domingo, antes de clarear o dia, que já não encontraram o corpo.


Olhando para os dias relatados notamos um desacerto, pois se descansaram o shabbat, e após ele foram fazer compras, e, as mesmas mulheres, foram no primeiro dia da semana, antes de clarear o dia, até o sepulcro. Há algo estranho, não é mesmo?

Voltemos um pouco na história da vida de Jesus. Em Mateus 12:39-40 temos uma antecipação de Jesus para entendermos a história: O sinal de Jonas. Ele, Jesus, estaria três dias e três noites no coração da terra.

Então usemos de coerência e raciocínio. Se depois do shabbat as mulheres foram comprar aromas, e se essas mesmas mulheres foram no primeiro dia da semana ao sepulcro logo cedo, podemos concluir que, à luz de informações anteriores sobre o shabbat, nessa semana houve dois shabbat, um religioso e um semanal, sendo o segundo não relatado, porém subentendido.

Fechemos a conta agora dos dias, e descobriremos o dia que Jesus morreu, e o dia que Ele ressuscitou.

Voltemos um pouco na história da vida de Jesus. Em Mateus 12:39-40 temos uma antecipação de Jesus para entendermos a história: O sinal de Jonas. Ele, Jesus, estaria três dias e três noites no coração da terra.

Trazendo, agora, para os dias da semana usados atualmente.
  1. Jesus morreu numa Quarta-feira às 15:00 horas aproximadamente (hora nona) Mc 15:34, 37.
  2. Jesus foi sepultado ao anoitecer, iniciando a contagem – Primeira noite (Quarta-feira).
  3. Houve descanso do shabbat da páscoa – Primeiro dia e Segunda noite (Quinta-feira).
  4. As mulheres saem para comprar e preparar os aromas – Segundo dia e terceira noite (Sexta-feira).
  5. Houve o descanso do shabbat semanal – Terceiro dia (Sábado).
  6. Jesus ressuscita.
  7. As mulheres vão ao sepulcro ao iniciar o primeiro dia da semana (Domingo) e encontram o túmulo vazio.


Podemos afirmar, à luz dos evangelhos, que Jesus morreu numa Quarta-feira, e ressuscitou ao findar o shabbat (pôr-do-sol) e início do primeiro dia da semana. Trazendo para os nossos dias semanais, certamente Jesus ressuscitou ao terceiro dia, isto é no Sábado, iniciando assim mais uma semana profética de, a partir de sua ressurreição, os homens já não são mais escravos do pecado e tem um novo Senhor, que nos comprou pagando com o Seu próprio sangue, e formando uma nova nação, a nação dos salvos, daqueles que herdarão a vida eterna, do reino que é sobre todos os reinos, sendo Jesus nosso Soberano Rei e Senhor.





Celso L S Guerche.


Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v. pode ler e obter em BibliaLTT.org, com ou sem notas).



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