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segunda-feira, 10 de março de 2014

Um coração como o de Cristo

Amor1

Por Maurício Zágari

Vivemos dias curiosos na história da Igreja. Atualmente é muito fácil você se dizer cristão sem que, necessariamente, tenha um coração como o de Cristo. Muita gente se chama cristã mas não tem um relacionamento pessoal e íntimo com Jesus de Nazaré. Existem algumas características que mostram com clareza quem foi verdadeiramente alcançado pela graça do Cordeiro e ingressou no reino de Deus. Precisamos examinar nosso coração constantemente, para ver se não estamos fugindo do padrão que o Senhor estabeleceu para aqueles a quem adota como filhos. E, de todas as características de um cristão autêntico, uma se destaca: ele prioriza o próximo.

Assim como “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16), quem é morada do Espírito Santo entrega-se pelos outros. Devemos ter em nós “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.5-8).

Que exemplo! Numa época em que muita gente nas igrejas crê e prega que o cristão é o “vitorioso”, o que faz e acontece… Jesus nos ensina que é preciso esvaziar-se de si mesmo, servir, nivelar-se aos pequenos, humilhar-se, dar a vida pelos demais. Isso é ser cristão. “O grande mandamento na Lei [é]: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.36-40)

Época triste vivemos, em que muitos acreditam que serão dignos se tiverem cargos de destaque na igreja, títulos eclesiásticos garbosos, pompa e circunstância. É quando olhamos para Jesus e vemos que aquele Deus – nascido numa estrebaria de segunda categoria e posto no lugar onde bichos fedorentos se alimentavam, cercados por moscas e cheiro de estrume – abriu mão de tudo isso. Pelo contrário, lavou os pés dos pecadores. “Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.12-15).

Seu palácio foi uma carpintaria. Sua coroa não foi de ouro e diamantes, mas de espinhos. Seu trono não foi uma poltrona no centro da plataforma, mas uma cruz. Seu séquito não foi de bajuladores e serviçais, mas de escarnecedores que cuspiam nele e lhe batiam. Sua glória foi ficar nu ante todos, rasgado e furado enquanto o ofendiam. A lealdade que recebeu foi a traição e a debandada daqueles por quem se entregou. Distribuiu amor; recebeu bofetões, catarro, palavrões, abandono, traições, acusações falsas, desprezo, dor.

Mas chegou o terceiro dia. E, então, veio a perfeição. Aquele que serviu assentou-se à direita do Pai e foi servido pelos anjos. Aquele que foi ridicularizado tornou-se entronizado. Aquele que foi humilhado recebeu toda a glória. Jesus, após muito sofrer, não descansou, mas permanece conosco todos os dias, para levar sobre si os fardos de todos os que estão cansados e sobrecarregados.

Nós, porém, não queremos abrir mão de nada. Nosso coração inclina-se para o dinheiro, para acumular pilhas de bens materiais, para receber reconhecimento e fama. Queremos ter mais e mais seguidores nas redes sociais. Queremos prestígio. Não abrimos mão de nosso tempo pelo próximo. Não nos preocupamos com os demais de fato. Não choramos com os que choram, só desejamos nos alegrar com os que se alegram. Queremos que lavem os nossos pés – afinal, pagamos pelo serviço. Nosso coração está cheio de nós mesmos e vazio de amor ao próximo. E nos chamanos “cristãos”? Jesus disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34-35). Claro como água. Só é discípulo de Jesus quem ama o outro. E isso inclui o xexelento, o fedorento, o intragável, o revoltado, o desviado, o pecador, o leproso, o que não tem nada a lhe oferecer, o que vive precisando de você, o chato, o que tem mau hálito, o que te ofendeu e você não consegue perdoar. Aqueles que são tão ruinzinhos como você e como eu. Quer ser discípulo de Jesus, isto é, um cristão? Ame gente como você e eu: a ralé da humanidade, a escória.

Mas uma ralé por quem o Cordeiro de Deus entregou sua vida. Sim: a ralé vale o preço de sangue – e o sangue de Cristo.

Paulo escreveu: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 1.1-2). Imitamos Deus? Andamos em amor? Nos entregamos como sacrifício? Negamos a nós mesmos e tomamos diariamente a nossa cruz? Se não o fazemos, “cristão” é um título que não nos pertence.

Amor! Só isso revela um coração cristão; um coração vivo e pulsante, que pulsa no ritmo do coração de Deus.

Precisamos nos examinar diariamente. Como anda o seu coração? Para que ele se inclina? O que você tem feito pelo próximo? Quem vem primeiro na sua vida? Quanto tem perdoado? Quanto tem chorado com os desesperados? Quanto tem se alegrado com a felicidade alheia que custou a sua?

Você quer ter um coração cristão, isto é, um coração como o de Cristo? Um coração no qual permanece o amor de Deus? Então ouça a voz do céu: “Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado” (1Jo 4.12).

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício

Fonte: Apenas

A Divindade de Deus



Por Arthur W. Pink

A verdadeira fé é aquela que dá a Deus o lugar que Lhe é devido. E se dermos a Deus o Seu lugar devido, assumiremos o lugar que nos é próprio – no pó. E o que pode trazer a criatura orgulhosa e auto-suficiente mais rápido ao pó senão uma visão da Divindade de Deus? Nada é tão humilhante para o coração humano como o verdadeiro reconhecimento da absoluta soberania de Deus. O principal problema é que muito do que é considerado fé, hoje, não passa de frágil sentimentalismo. A fé da Cristandade, neste século XX, é mera credulidade, e o “deus” de muitas das nossas igrejas não é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, mas um mero fruto da imaginação, que mentes finitas possam entender, cujos caminhos sejam agradáveis ao homem natural (não nascido de novo), um “deus” totalmente “igual” (Salmos 50:21) àqueles que professam adorá-lo, um “deus” a respeito do qual quase não há mistério. Mas como é diferente o Deus que as Escrituras revelam! DEle é dito, Seus caminhos são “inescrutáveis” (Romanos 11:33). Para ser mais específico:

1. O “deus” moderno é completamente carente de poder.

A idéia popular, nos dias de hoje, é que a deidade é cheia de amigáveis intenções para com os homens, mas que Satanás está impedindo que se lhes faça algum bem. Não é da vontade de Deus, assim nos dizem, que haja guerras, pois as guerras são algo que os homens são incapazes de reconciliar com suas idéias da misericórdia divina. Então, a conclusão é que todas as guerras são do Diabo. Pragas e terremotos, fomes e furacões não são enviados por Deus, mas são atribuídos somente às causas naturais. Afirmar que o Senhor Deus enviou a recente epidemia de gripe (na época, matava –– Nota do Editor) como um golpe de julgamento, iria chocar a sensibilidade da mente moderna. Coisas como estas causam dor a “deus” pois “ele” NÃO deseja senão a felicidade de todos.

2. O “deus” moderno é completamente carente de sabedoria.

A crença popular é que Deus ama a todos, e que é da Sua vontade que cada filho de Adão seja salvo. Mas, se isto for verdade, Ele está estranhamento carecendo de sabedoria, pois Ele sabe muito bem que, sob as condições existentes, a maioria se perderá.

3. O “deus” moderno é carente de santidade.

Que o crime merece punição é aceito em parte, embora cada vez mais uma crença esteja ganhando terreno: a de que o criminoso é realmente mais objeto de pena do que de censura, e que ele precisa de educação e reforma ao invés de punição. Mas que o PECADO –– tanto pecados em pensamentos como em atos, pecados de coração como pecados da vida, pecados de omissão bem como de comissão, tanto a própria raiz pecaminosa como o seu fruto –– deva ser odiado por Deus, pecado contra o qual a Sua santa natureza se inflama, é um conceito que saiu quase que completamente de moda; e que o próprio pecador é odiado por Deus é negado com indignação mesmo por aqueles que se ufanam em alta voz da sua ortodoxia.

4. O “deus” moderno é completamente carente de prerrogativas de soberania.

Quaisquer que sejam os direitos que a deidade da Cristandade atual possa supostamente possuir em teoria, de fato eles devem ser subordinados aos “direitos” da criatura. Nega-se, quase universalmente, que os direitos do Criador sobre Suas criaturas seja o do Oleiro sobre o barro. Quando se afirma que Deus tem o direito de fazer um vaso para honra e outro vaso para desonra, o grito de injustiça ergue-se instantaneamente. Quando se afirma que a salvação é um dom e que este dom é conferido àqueles a quem Deus se agrada em dar, é dito que Ele é parcial e injusto. Se Deus tem algum dom para partilhar, Ele deve distribuir a todos igualmente, ou pelo menos distribuí-los àqueles que merecem, não importa quem possam ser. E assim é dada a Deus menos liberdade do que a mim, que posso distribuir minha caridade como bem quero, dando a um mendigo um pouco mais, a outro um pouco menos, e a um terceiro nada se assim achar por bem.

Como o Deus da Bíblia é diferente do “deus” moderno!

O Deus da Escritura é Todo-Poderoso

Ele é aquele que fala e é feito, que ordena e há prontidão. Ele é Aquele para quem “todas as coisas são possíveis” e “faz todas as cousas segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:1)…

O Deus da Escritura é infinito em sabedoria

Nenhum segredo pode ser escondido dEle, nenhum problema pode confundi-Lo, nada é difícil demais para Ele. Deus é onisciente – “Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir” (Salmos 147:5). Portanto se diz, “Não se pode esquadrinhar o seu entendimento” (Isaías 40:28). Daí a razão porque numa revelação dEle nós esperamos encontrar verdades que transcendem o alcance da mente da criatura, e, portanto, é evidente a tolice presunçosa e a impiedade daqueles que não passam de “pó e cinza” ao tentarem pronunciar a racionalidade ou irracionalidade das doutrinas que estão acima da razão!

O Deus da Escritura é infinito em santidade

O “único Deus verdadeiro” é aquele que odeia o pecado com uma perfeita repulsa, e cuja natureza eternamente se inflama contra ele. Ele é Aquele que contemplou a impiedade dos antediluvianos e que abriu as janelas do céu derramando o dilúvio da Sua justa indignação. Ele é Aquele que fez chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra e destruiu completamente aquelas cidades da planície. Ele é Aquele que enviou pragas ao Edito, e destruiu seu orgulhoso monarca juntamente com seus exércitos no Mar Vermelho. Deus é tão santo e tal é o antagonismo da Sua natureza para com o mal que, por um pecado, Ele baniu nossos pais do Éden, por um pecado Ele amaldiçoou a posteridade de Cão; por um pecado Ele transformou a esposa de Ló numa coluna de sal; por um pecado Ele enviou fogo e devorou os filhos de Araõ; por um pecado Moisés morreu no deserto; por um pecado Acã e sua família foram todos apedrejados até à morte; por um pecado o servo de Elias foi ferido com lepra. Contemplem, portanto, não somente a bondade, mas também “a severidade de Deus” (Romanos 11:22). E este é o Deus com quem todo aquele que rejeita a Cristo tem que se encontrar no julgamento!

O Deus da Escritura tem uma vontade que é irresistível

O homem fala e se orgulha da sua vontade, mas Deus também tem uma vontade! Os homens tiveram uma vontade nas planícies de Sinear e a dedicaram a construir uma torre cujo topo alcançasse o céu; mas em que resultou? Deus também tinha uma vontade, e o esforço cheio de vontade deles resultou em nada. Faraó tinha uma vontade quando ele endureceu seu coração e se recusou a permitir que o povo de Jeová fosse ao deserto e lá O adorasse, mas em que resultou? Deus tinha uma vontade, também, e sendo Todo-Poderoso Sua vontade foi realizada. Balaque tinha uma vontade quando contratou Balaão para vir a amaldiçoar os hebreus; mas de que adiantava? Os cananitas tinham uma vontade quando eles determinaram impedir Israel de ocupar a terra prometida; mas até onde eles foram bem sucedidos? Saul tinha uma vontade quando ele arremessou sua lança contra Davi, mas, ao invés de matar o ungido do Senhor, a lança foi parar na parede.

Sim, meu leitor, e você também tinha uma vontade quando fez seus planos sem buscar primeiro o conselho do Senhor, e por isso Ele os fez cair por terra. Assim como uma criança pode tentar impedir o oceano de se mover, assim também a criatura pode tentar resistir ao desenrolar do propósito do Senhor –– “Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura não és tu que dominas sobre todos os reinos dos povos? Na tua mão está a força e o poder, e não há quem te possa resistir” (2 Crônicas 20:6).

O Deus da Escritura é Soberano absoluto.

Tal é a Sua própria reivindicação: “Este é o desígnio que se formou concernente a toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. Porque o SENHOR dos Exércitos determinou; quem, pois, o invalidará? A sua mão está estendida; quem, pois, a fará voltar atrás?” (Isaías 14:26 e 27). 

A Soberania de Deus é absoluta e irresistível: “Todos os habitantes da terra são por ele reputados em nada; e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4:35). 

A Soberania de Deus é verdadeira não só hipoteticamente, mas de fato. Isto quer dizer, Deus exercita Sua soberania, a exercita tanto na esfera natural quando na espiritual. Um nasce negro, outro branco. Um nasce em riqueza, outro em pobreza. Um nasce com um corpo saudável, outro enfermo e defeituoso. Um é cortado na infância, outro vive até a velhice. A um são dados cinco talentos, a outros só um. Em todos estes casos é Deus o Criador que faz com que um seja diferente do outro, e “ninguém pode deter Sua mão”. É assim também na esfera espiritual. Um nasce em lar piedoso e é criado no temor e na admoestação do Senhor; o outro é nascido de pais criminosos e é criado no meio do vício. Um é objeto de muitas orações, por outro não se ora. Um ouve o Evangelho desde a infância, outro nunca o ouve. Um senta-se sob o ministério de alguém que ensina as Escrituras, outro não ouve anda senão erros e heresias. Daqueles que ouvem ao Evangelho, um tem o seu coração “aberto pelo Senhor” para receber a verdade, enquanto outro é deixado para si mesmo. Um é “ordenado para a vida eterna” (Atos 13:48), enquanto que outro é “ordenado” para condenação (Judas 4). Para quem Deus quer Ele mostra misericórdia, e para com quem Ele quer, Ele “endurece” (Romanos 9:18).

Fonte: Revista Os Puritanos Via: Resistir e Construir

Uma Característica essencial dos eleitos!

Por Josemar Bessa

- Paulo mostra uma característica essencial dos Eleitos -
Se pensarmos na frequência com que um termo é usado como referência a maneira que Deus deve ser honrado a gratidão está no topo da lista: “Não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças...” (Romanos 1.21). A Bíblia nos apresenta muitos como alegria aos servir a Deus... mas não existe um conceito mencionado mais do que a gratidão.
Nos Salmos nós vemos, por exemplo, gratidão na oração, no louvor, nos cânticos, em culto público, em nossos momentos de solitude... O que isso nos ensina? O que Deus está enfatizando como característica essencial do viver que o glorifica? Que a característica da gratidão deve ser algo proeminente, deve ser óbvia em nossas vidas para todos os homens contemplarem, deve ser exibida abundantemente.
Por que isso é fundamental? O por causa do que a verdadeira gratidão forçosamente mostra estar acontecendo no interior do ser humano. Quando de fato somos gratos, estamos reconhecendo uma dívida. Quando falamos “obrigado” no dia a dia, por gentilezas e apoio por coisas mínimas ou grandes, sendo uma expressão sincera de agradecimento, é um reconhecimento de que estamos em dívida com alguém – Nós abreviamos a frase para um breve “obrigado” – mas a frase original queria dizer: “Me sinto em dívida ( obrigado ) com você” – Me sinto obrigado a retribuir... Se é benéfico expressar gratidão uns com os outros, imagine quão infinitamente benéfico é ter uma verdadeira gratidão para com Deus.
Ao darmos graças a Deus, reconhecemos numa escala inimaginável, nossa dívida para com Ele por tudo que temos e somos – cada esperança que sustenta nossas vidas, cada promessa que dependemos, cada pedaço de pão, a lista simplesmente não tem fim, ela pode ser expandida ao infinito... “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração” (Atos 17.28).
Paulo nos coloca diante de uma lista de características dos eleitos de Deus: “E a paz de Deus, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos. A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Colossenses 3:15-17
Nos três versos o tema fala da atitude que adotamos – nos três versos acima o tema comum é a gratidão. Cada verso mostra uma perspectiva ligeiramente diferente sobre a gratidão.
No 15 Paulo fala sobre submetermos nosso coração, mostrando que a paz de Deus então dominará nossos corações – e então “sejamos agradecidos”.
No 16, Paulo diz que a Palavra de Cristo deve habitar em nós, e particularmente aqui, através do nosso louvor, música... E ele então conclui“cantando ao Senhor com gratidão”
Já no verso 17, Paulo nos dá um princípio que domina todo nosso viver – Tudo o que fazemos, o que falamos... deve ser feito em nome de Cristo, nosso Senhor – ou seja, de uma maneira que tenhamos certeza de que Cristo esteja sendo Honrado. E então Paulo conclui – “Dando por Ele graças ao Pai”.

Vamos olhar hoje apenas a primeira, que a “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos”. Colossenses 3:15
Essa é a grande característica do reinado do Messias – Paz! Ele, como diz Isaías 9.6, é o “Príncipe da Paz!” – Quantas vezes em seu ministério terreno nós vemos sair dos lábios de Cristo: “Vá em paz!” – Ou quando falando aos seus discípulos temerosos disse: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo”. João 14:27
Paulo em todas as suas cartas inclui a saudação – “Paz” – Aqui ele está dizendo que eles deixem a paz de Cristo ser o juiz em seus corações. Ou seja, ela vai estar dirigindo, vai ser a base de meus pensamentos e opiniões, dos planos e das ações – O que é essa paz de Cristo? Um outro texto de Paulo nos dá uma boa resposta: “Tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus por meio de Jesus Cristo” (Romanos 5.1).
Na alienação da criatura com seu Criador, rompendo completamente a comunhão entre eles, os colocou em inimizade, na qual a paz é impossível. Já nascemos no mundo debaixo da ira, em estado de condenação, é só por meio da graça podemos ser libertos, e Deus só faz isso através de Cristo. Fora de Cristo todo homem só conhece Deus como seu inimigo. Nele toda violação a santidade de Deus é curada, todo preço é pago, toda justiça é satisfeita, todo medo desaparece, e podemos comparecer diante dEle não só sabendo que a ira se foi, mas que agora em Cristo somos amados por Ele. E sabemos mais, que esse amor é eterno.
Sabemos que Ele triunfou da morte em nosso lugar e agora vivemos em seu Reino. Que essa paz com Deus, diz Paulo, governe em tudo os seus corações num viver santo que em tudo o honre agora. Essa paz nos guia e nos faz viver de modo completamente diferente de todo o mundo. Não vivemos mais na expectativa deste mundo, mas de outro. Essa paz muda completamente a forma como pensamos, agimos, planejamos... como reagimos a adversidade, como trabalhamos, criamos filhos... TUDO! Não somos mais inimigos de Deus.
Que essa paz seja o árbitro, diz Paulo (brabeou) – Ou seja, ela está em você para corrigir, controlar, dirigir... Essa paz, que nos colocou de novo em comunhão com Deus, deve ser o fator determinante em nossos corações. Sendo assim, nossas vidas vão ser vividas de modo que essa comunhão em Santa obediência nos dominará em tudo.
A maneira que vamos reagir a todas as circunstâncias, a esperança, o que tende a nos amedrontar, as preocupações... todas essas coisas vão estar subjugadas a verdade maravilhosa de que nós temos paz com Deus em Cristo, e como resultado veremos que não há nada que possa vir contra nós que possa nos tirar da presença amorosa e dos braços eternos do Pai. Um coração governada por essa paz, jamais vai ser um coração dado ao desespero, ação precipitado...
O governo dessa paz faz dos eleitos homens e mulheres estáveis, úteis e que em tudo honram a Deus. Todas as situações que causam destruição em outros, os construirá e edificará. Essa paz necessariamente tira o foco de sobre nós mesmos e coloca ele em Deus. “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos”. Colossenses 3:15
Gratidão flui abundantemente do coração em que essa paz reina e é o árbitro de todas as coisas. Um coração ingrato revela não ter entendido o básico dessa grande salvação.
O que está governando sua vida? A Palavra que Paulo usou significa “Dirigir, controlar”!

Fonte: Josemar Bessa

domingo, 9 de março de 2014

                                               LIGAR E DESLIGAR.                                  09/03/2014
   _ OS TERMOS ¨¨ LIGAR¨¨ E  ¨¨ DESLIGAR¨¨(MT.16:19) SÃO FREQUENTEMENTE EMPREGADOS PELOS JUDEUS NO SENTIDO DE PROIBIR E PERMITIR, COM REFERENCIA AO ENSINO DOUTRINAL E PRÁTICO DOS RABIS.
    QUANDO ERAM NOMEADOS OS SEUS MESTRES, PUNHAM UMA CHAVE NAS SUAS MÃOS E DIZIAM -LHE:   `` RECEBI O PODER DE ATAR E DESATAR``; E PROVEM DESTE FATO AQUELA ALUSÃO; `` VÓS, INTERPRETES DA LEI TOMASTES AS CHAVES DA CIÊNCIA`` (LC11,52).
    
  NOTE, TAMBÉM AS PALAVRAS DE JESUS EM MATEUS 5:19, EM QUE AS PALAVRAS
  `` VIOLAR`` OU `` QUEBRANTAR``  É NO GREGO, A MESMA QUE``DESLIGAR`` EM 16:19. PEDRO EM RAZÃO DE CONFESSAR O MESSIANISMO DE JESUS, É O PRIMEIRO A RECEBER AQUELA AUTORIDADE,QUE MAI TARDE É CONFERIDA AOS SEUS COLEGAS,SENDO PARA ISSO REVESTIDOS LÁ DO ALTO (MT 18:18    JO 20:23).
  1.    E QUANTO A PEDRO, TEVE DE  DEUS
    O PRIVILEGIO DE SER O PRIMEIRO A CHAMAR

   O CAMINHO DA FÉ TANTO OS GENTIOS COMO OS JUDEUS (AT 2:14-38    10:45 ).

  OS JUDEUS INTERPRETARAM AO PÉ DA LETRA A FRASE `` ATAR AS LEIS A MÃO``,
  E NASCEU DISTO O COSTUME DOS FILACTÉRIOS PRESOS AO PULSO.

   OS ROLOS OU VOLUMES DOS ESCRITOS ERAM LIGADOS EM FITAS.
   E POR ISSO EM ISAÍAS (8:16 ) SE ENCONTRA ESTA EXPRESSÃO:

  ``RESGUARDA O TESTEMUNHO.... NO CORAÇÃO DOS MEUS DISCÍPULOS``,

  ESPERO QUE VOCÊ ESTEJA LIGADO  NA PALAVRA DE DEUS PORQUE NÃO EXITE
OUTRO LIVRO  QUE REVELE A VERDADE COMO AS SAGRADAS ESCRITURAS
   NELA VOCÊ TERÁ UM ENCONTRO COM O MESTRE E SALVADOR

                         
                                   JESUS CRISTO.

BY: CELSO THEATO     FIQUEM NA DOCE PÁS DO SENHOR.    


sexta-feira, 7 de março de 2014

A OVELHA PERDIDA


Algumas vezes nos sentimos perdidos e sem direção nesta vida. E isso infelizmente as vezes acontece em nosso coração mesmo depois de termos conhecido ao SENHOR JESUS. O próprio MESTRE foi quem nos disse "EU SOU a LUZ do mundo, quem me segue jamais andará em trevas, mas terá a LUZ da vida". Mais ou menos estas foram as Palavras do SENHOR.

Ocorre que mesmo tendo nos tornado ovelhas do Pasto do SENHOR, vemos muito bem que ainda há uma possibilidade de que em algum momento nos desviemos da Verdade e então precisemos retornar aos caminhos do SENHOR! JESUS disse isso na parábola da ovelha perdida, e nos mostrou como ELE mesmo foi buscá-la.

João, o Apóstolo de CRISTO, nos disse que não devemos pecar, entretanto, se por acaso alguém pecar, temos um ADVOGADO junto ao PAI, JESUS CRISTO, o JUSTO. Nós vemos claramente como não há concessão nenhuma para o pecado da parte de DEUS, no entanto também vemos que há uma JANELA de Misericórdia aberta através do SANGUE DE JESUS, onde podemos encontrar ainda HOJE libertação dos nossos pecados não importando o quanto eles sejam terríveis.

Esta JANELA de Misericórdia ainda HOJE está aberta tanto para cristãos como para não-cristãos. Alguns se enganam pensando que quando se tornaram Cristãos então não precisam mais entrar por esta JANELA de Misericórdia, mas a Verdade é que devemos entrar por ela diariamente.

Em algumas vezes na tua caminhada pode ser que você se sinta totalmente em trevas, perdido, no escuro, sem saber o que fazer e nem para onde ir. Há momentos em que buscar a DEUS parece muito difícil, parece difícil de encontrá-LO. Mas não se preocupe ovelha perdida, antes de você começar a buscar por ELE, ELE mesmo já tinha vindo buscar você! As vezes quando estamos se sentindo perdidos dá uma vontade desesperada de sair e buscar a DEUS e encontrar a DEUS, muitos dizem "não consigo achar o SENHOR mais", entretanto, mas não se turbe o Vosso Coração, CREIAM EM DEUS, CREIAM TAMBÉM EM JESUS, quando você começou a buscá-lo, ELE já tinha vindo te buscar faz tempo, e pode ter uma certeza, ELE VAI TE ENCONTRAR PRIMEIRO!

As vezes você quer encontrá-LO, mas ELE é quem vai te encontrar PRIMEIRO! Isso vai acontecer! Afinal, qual é o pastor, que tendo 100 ovelhas, ao final do dia contando-as acha apenas 99, e que não deixa suas 99 ovelhas no deserto, e então sai a busca de APENAS UMA ovelhas perdida. DEUS se importa com APENAS 1, como com os 99. DEUS não tem a mesma matemática que a nossa carne, para ele 99 é igual (=) 1, enquanto que para os homens 99 é maior (>) que 1. Os homens perguntam por números, mas DEUS é Maravilhoso, e nos deu seu FILHO, AMADO, para que crendo recebamos a VIDA ETERNA como herança para os que são POR ELE, SANTIFICADOS!

Ninguém é como o meu JESUS! Glória a DEUS nas maiores alturas, e paz na terra aos homens a quem ELE quer bem! Arrependei-vos pois e convertei-vos, para que venham sobre vós tempos de refrigério pela presença do Espírito Santo!

ELE está indo te buscar, NÃO é você quem vai encontrá-LO, é ELE quem vai te encontrar!

quinta-feira, 6 de março de 2014

Por um Evangelho sem máscara!

Por Cláudia Castor

"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8.32)

Cristo morreu por nós para que fôssemos livres. Livres de quê e para quê? liberdade cristã não é sinônimo de independência de Deus, mas de interdependência. Vivemos num país onde tem predominado um "pseudo-evangelho" que aprisiona e ofusca a imagem de Deus. 

O verdadeiro Evangelho nos atrai a sermos livres, libertos do pecado, livres para adorar, livres para um novo relacionamento com Deus através da Pessoa de Cristo Jesus. Porém, quando este "pseudo-evangelho" se alastra, mas escravizados vemos o homem. Escravos de si mesmos, de seus desejos, de campanhas, de falsas promessas, escravos do deus desse século (2Co 44). A liberdade cristã coloca Jesus em seu devido lugar, ou seja, no centro de tudo em nossas vidas. É o Evangelho Cristocêntrico, tudo o mais é acréscimo, passageiro, consequência ou até mesmo desnecessário. 

O "pseudo-evangelho" traz o secundário para centro da vida do homem o distanciando cada vez mais da Pessoa de Cristo Jesus, que assumiu este lugar central na Cruz do Calvário.

Existe um ditado popular que diz "se não pode com ele, junte-se a ele". É exatamente isto que temos visto. Esta estratégia vem sendo usada por Satanás, infiltrando-se no Corpo da Igreja, mudando suas prioridades com seu falso evangelho, aprisionando, decepcionando, distanciando o homem de Deus

Este tem sido o evangelho que temos visto na maior parte dos pastores que estão na mídia e em muitas igrejas. Pregam um evangelho imediatista, secularizado e com o fim em si mesmo. Um evangelho sem cruz, sem Calvário, mas também sem o verdadeiro Pentecostes. Um evangelho sem o Espírito Santo.

"Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus" (2Co 4.5).

O Show tem que parar. Voltemos ao Evangelho de Cristo Jesus simples e puro!  

Fatos, farsas e curiosidades sobre Cleópatra, uma personagem cheia de enigmas e surpresas...

Na postagem de hoje vamos falar um pouco sobre uma personagem histórica muito interessante e que ainda desperta muito interesse e muita intriga sobre os estudiosos. Cleópatra foi a última governante do Egito Antigo, e junto a Tutankhamon, é um dos faraós mais conhecidos da cultura popular. Diz que tinha uma beleza extravagante e exuberante, mas não é o que indicam os indícios historiográficos. Vamos debater alguns fatos, farsas e curiosidades sobre a mulher mais poderosa que o Antigo Egito teve.


1. Seu nome completo era grego, e não de língua egípcia: “Cleopátra Thea Philopátor”, e provavelmente viveu entre os anos de 69 a.C., nascida em Alexandria, e 30/29 a.C. Seu nome significa “Glória do pai, deusa, amadíssima de seu pai”, um gesto que mostra o grande amor que seu pai, Ptolomeu 12 teve com seu nascimento tamanha homenagem recebida;

2. Foi a última farani (feminino de “faraó”) da dinastia de Ptolomeu, general que governou o Egito após a conquista de Alexandre III da Macedônia;

3. Para quem não sabe, na história do Egito houve outras governantes com o mesmo nome, tanto que, oficialmente, esta deveria ser conhecida como Cleópatra VI (sexta), e nunca governou o Egito sozinha, mas sempre junto do seu pai e de dois irmãos, chegando a se casar com seu irmão, Ptolomeu 14;

4. Com toda certeza, Cleópatra entrou para os anais da história por ser uma mulher muito à frente do seu tempo, por ter recebido uma educação que, geralmente, somente era dada aos homens. Foi uma grande negociante, estrategista militar, falava oito idiomas e estudava filosofia, música, literatura e artes, tanto da Grécia, como de Roma e do Egito;

5. Curiosamente, Cleópatra teve duas irmãs com o mesmo nome, mas com marcações diferentes por conta da ordem de nascimento: Cleópatra 5 e Cleópatra 7. Observou um reinado extremamente desastroso dentro da sua família e, talvez por isso, aprendeu e soube como ninguém governar uma das províncias mais importantes do vastíssimo Império Romano. Há registros historiográficos de que, junto com seus dois irmãos, executou a própria mãe e três irmãs para poder governar o Egito, o que a torna uma das mais sanguinárias governantes da história da política feminina;


6. O reinado de Cleópatra também foi conturbado, principalmente por conta de homens da corte que também queriam ter influência junto à monarca para exercerem poder dentro da província do Egito, em áreas onde suas respectivas famílias tinham grandes posses;

7. Desde o início Cleópatra compreendeu que Roma era a nova potência do Mediterrâneo e que caso desejasse manter-se no poder deveria manter relações amigáveis com ela. Em 49 a.C. Cleópatra fornece ao filho do triunviro Pompeu, Pompeu Jovem, sessenta barcos para se juntarem à frota que lutava contra Júlio César. Perante o comportamento da rainha, os conselheiros insinuaram que Cleópatra pretendia governar sozinha e colocaram o povo de Alexandria contra Cleópatra, que foi obrigada a fugir para o sul do Egito e depois para a Síria;

8. Após a derrota procura refúgio em Alexandria, tendo Ptolomeu 13 declarado que aceitava recebê-lo. Contudo, o verdadeiro plano do rei consistiu em ordenar a morte de Pompeu, julgando que desta forma agradaria a César. O assassino de Pompeu, um romano ao serviço de Ptolomeu 13, corta-lhe a cabeça, que o rei apresentou a César. No entanto, esta atitude foi um erro, dado que César ficou horrorizado com o ato bárbaro;

9. Afastada do palácio real, Cleópatra deseja encontrar-se com César em Alexandria. É então que se desenrola o famoso episódio do tapete, relatado pelas fontes antigas. Conta Plutarco, num episódio lendário da sua biografia dos Césares, que Cleópatra marcou um encontro com Júlio César, quando este chegou ao Egito, no inverno de 48 a.C. a fim de lhe dar um presente, que consistia num tapete. Este, ao ser desenrolado, mostrou que a própria rainha estava em seu interior (Cleópatra tinha sido enrolada no tapete pelo seu servo Apolodoro). Cleópatra teria então argumentado que tinha ficado encantada com as histórias amorosas de César, tendo ficado desejosa de conhecê-lo. Tornou-se, assim, sua amante, o que ajudou a estabelecer o seu poder no país;

10. Quando houve esse episódio, os irmãos de Cleópatra fizeram uma tremenda trama palaciana, digna de filmes: houve mortes misteriosas, assassinatos sangrentos, o exército do Egito recusou-se a aceitar Cleópatra como sua soberana em favor da sua irmã mais nova. Com isso, em 47 a.C., o exército egípcio foi derrotado por César;


11. Em 47 a.C. Cleópatra deu à luz Ptolomeu 15, conhecido como Cesarion, ou “Pequeno César”. Embora César tenha reconhecido a paternidade da criança, a historiografia moderna coloca em causa esta paternidade. César recusou-se contudo a torná-lo seu herdeiro, honra que coube a Otaviano;

12. Em 46 a.C., a convite de César, Cleópatra instala-se em Roma, com o filho e marido-irmão, fixando residência nos jardins do Janículo, mesmo próxima da então esposa de César (a terceira). Teria sido em Roma que Cleópatra elaborou o seu plano de hegemonia do Mediterrâneo. Sabe-se pouco da presença de Cleópatra em Roma, a não ser que a sua presença teria gerado desprezo na população;

13. Em sua honra César ordenou que fosse colocada uma estátua de ouro de Cleópatra no templo da deusa Vênus Genetrix. Pouco depois do assassinato de César, Cleópatra voltou para o Egito. Segundo consta, Cleópatra assassinou seu irmão-marido e passou a reinar sozinha. Seu filho passou a ser seu co-regente;

14. Em 42 a.C., Marco Antônio, um dos triunviros que governava Roma após o vazio governativo causado pela morte de César, convocou-a a encontrá-lo em Tarso para ela responder a ele sobre a ajuda que prestara a Cássio, um dos assassinos de César e, portanto, inimigo dos triúnviros. Cleópatra chegou com grande pompa e circunstância, o que encantou Marco Antônio. Passaram juntos o inverno de 42 a 41 a.C. em Alexandria. Ficou grávida pela segunda vez, desta vez com gêmeos que tomariam o nome de Cleópatra Selene e Alexandre Hélio;

15. Quatro anos depois, Marco Antônio voltou ao Egito e especula-se que tenha casado com Cleópatra segundo o rito egípcio, ainda que nessa altura estivesse casado com Otávia. Então, Cleópatra deu à luz outro filho, Ptolomeu Filadelfo;


16. Depois das chamadas “doações de Alexandria”, em 34 a.C., a família de Cleópatra saiu repleta de poder: Cleópatra e Cesarion foram coroados regentes do Egito e do Chipre, outro filho foi coroado governante da Armênia, outra filha virou princesa da Líbia e o filho mais novo ganhou o título de governante da Fenícia e Síria;

17. O senado romano declarou-lhes guerra em 31 a.C.. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Áccio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente da espécie Naja egípcia, em Alexandria no ano 30 a.C., e o Egito tornou-se inteiramente uma província romana;

18. A imprensa internacional noticiou, em maio de 2008, ter sido encontrada a cabeça de uma estátua em alabastro de Cleópatra, perto de Alexandria, no litoral mediterrâneo do Egito. A descoberta deu-se no templo de Taposiris Magna. Em abril de 2009, o arqueólogo egípcio Zahi Hawass afirmou ter descoberto a sepultura de Cleópatra no templo de Taposiris Magna;

19. Apesar de a cultura pop colocar Cleópatra como grande sinal de beleza, as estátuas e imagens mostram-na como uma mulher de baixa estatura, nariz grande e cabelo maltratado. Mesmo assim, sua história serviu de inspiração para escritores, pintores e cineastas – sendo que a versão da MGM, estrelada por Elizabeth Taylor, a mais clássica de todas;

20. De acordo com a historiografia atual, segundo os comentários de especializados egiptólogos, Cleópatra tinha o perfil de ser uma rainha extremamente ciumenta e egoísta, com um ego imenso e extremamente inteligente e caprichosa.