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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

VOCÊ TEM AUTORIDADE ESPIRITUAL?

Por Fabio Campos
Texto base: “Reunindo Jesus os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem doença”.– Lucas 9.1 SSB
Como é bom fazer parte do maior projeto que já existiu em todos os tempos. Um projeto arquitetado antes da fundação do mundo e que ainda está e sempre estará em vigor até a consumação dos séculos. O Pai projetou e cumpriu tudo na Pessoa Bendita do Filho. O Filho por sua vez comissionou àqueles que o Pai o enviou. E a ordem foi para curar os enfermos e pregar o Reino de Deus. Contudo, isso precisa de um requisito: “Autoridade”!, conforme dito no texto de Lucas.
Podemos dizer que “autoridade” é “o direito legitimo de exercitar o poder” com “força para mandar”. Certo pastor explicou a diferença entre “poder” e “autoridade”. Vinha ele em uma estrada - quando logo foi abordado por um guarda de trânsito. O pastor naquela situação tinha o “poder” de seguir em frente e desobedecer à ordem. Porém, o guarda tinha “autoridade”, a qual lhe foi dispensada pelo estado. No final das contas - o pastor parou seu veiculo, e vendo o guarda que tudo estava dentro da lei, autorizou-o a prosseguir seu caminho.
O Senhor Jesus nos deu autoridade sobre os demônios. Satanás tem poder; mas pela sujeição a Deus, nós temos autoridade sobre ele - e por isso ele tem que fugir de nós. Certa vez, um irmão, doutrinado em um meio onde não se acredita na prática da “expulsão de demônios” para os dias atuais, se deparou com um endemoninhado. E não somente um endemoninhado, era o endemoninhado.
O rapaz possesso se armou de uma faca. A situação ficou tensa! E aí, o que aconteceu? Logo veio o conflito no coração do irmão: “Tento alguma coisa e sou taxado de “herege”, ou me omito na situação e permito uma tragédia?” Se não houvesse quem expulsasse o espírito maligno, talvez pudesse acontecer um homicídio. O irmão me disse que o Espírito Santo trouxe a sua memória a autoridade que Cristo deu aos seus. Não deu outra! Mão na cabeça do rapaz e na autoridade do Espírito Santo repreendeu o espírito maligno, que logo saiu do homem, tranquilizando os demais.


Infelizmente, alguns evangélicos substituíram o poder de Deus pelo poder de persuasão. O “evangelho gnóstico” tem invadido nosso meio, ou seja, o melhor articulador dos conceitos teológicos é tido o homem [ou mulher] com uma “visão superior” aos demais. O “evangelho gnóstico” diz em si achar-se conhecedor de uma faceta de compreensão que os demais irmãos ainda não alcançaram.


O pecado reduz nossa coragem e ousadia para proclamar a Palavra de Deus. Todas as vezes que vamos orar ou pregar logo vem satanás nos acusando dizendo: “Quem é você”? Foi o que aconteceu com os judeus exorcistas de atos (19.13-22). Eles tentaram invocar o nome do Senhor sobre os homens possessos por espíritos malignos, dizendo: “Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega”. Satanás conhece nossa vida, e ao derredor, procura quem possa tragar. Estes judeus escutaram dos demônios: “Conheço Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois”. Logo a seguir o espírito imundo saltou sobre eles e arrancou suas vestes e os feriram.
O Senhor Jesus nos deu autoridade no Seu Nome (At 1.8; 4.33). Muitos podem ser vistos como possuidores de autoridade a vista dos homens, mas nem todos possuem a mesma diante de Deus. Essa autoridade não é conquistada dentro de uma sala de aula; nem por livre escolha dos líderes da igreja. Essa autoridade só pode ser dada dos céus e reconhecida pelos homens. Muitos pregam bem, ensinam com excelência; são conhecedores da Bíblia e dos tratados teológicos; mas não têm autoridade e graça de Deus sobre sua vida.
Os escribas eram possuidores de todas as características pertinentes alguém gabaritado para realizar a obra de Deus. Mas quando Jesus ensinava, era diferente! Todos se maravilhavam de sua doutrina, “porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas e fariseus” (Mc 1.22). O Senhor cumpriu seu ministério terreno pelo poder do Espírito Santo (Lc 4.14) e não pela persuasão humana. Seu ensino vinha do Pai e não dos rabinos [não desprezando os ensinos dos mestres para a edificação do corpo de Cristo].
A autoridade é dada por Deus, e independentemente do grau de instrução cognitiva e teológica [não me refiro ao mínimo que se exige para o manuseio da Palavra], ou sua posição social e nacionalidade, quando Deus comissiona alguém para um chamado, nosso papel [se de fato houver temor em nós] é reconhecer tal autoridade. Na terra do Egito na época de Jacó, dentro da hierarquia, Faraó era o primeiro; abaixo dele estava José. Porém, quando José foi apresentar seu pai Jacó a Faraó, a Bíblia diz que “Jacó abençoou Faraó” (Gn 47.7).
Não importa seu status e nem o lugar que esteja; se você foi comissionado por Cristo, logo também estará revestido pelo Espírito Santo. Então não há o que temer! Livre-se do pecado corriqueiro que o atrapalha na caminhada e prossiga com os olhos fitos em Jesus (Hb 12.1-2). É disso que precisamos para pregar o Reino. Fica a reflexão! Não basta conhecer a Bíblia; se faz necessária a autoridade para expor o que ela diz! Isso não vem nem da carne e nem do sangue, mas do Pai que está nos céus!
Soli Deo Gloria!

Fonte: Fabio Campos

Não se turbe vosso coração



Você já percebeu como a maioria de das pessoas age de forma rápida diante de uma adversidade na busca por um escape, uma saída, uma contingência que alivie a tensão criada por tal adversidade? Seja no trânsito, quando ao deparar-se com um congestionamento, busca-se um ‘atalho’, um desvio; seja diante dos problemas do dia-a-dia, quando muitos buscam alívio em meios não tão lícitos para contornar a estafa e rotina; seja na vida espiritual – e de modo específico aos cristãos – quando aparecem por aí as fórmulas mágicas para fugir dos infortúnios da vida.

Não vamos nem nos ater aos caminhos criados pela humanidade ao longo da história do universo religioso, pois quantos são os caminhos criados sob a falsa ideia de que tudo e todos levam a Deus? Diariamente um novo “produto” é posto na prateleira.

Falando em vida cristã e meditando no texto e contexto bíblico de João 14.1-6 pensemos juntos sobre o caminhar cristão, diante de um mundo hostil, o mundo real. Diz o texto:
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho. Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho? Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14.1-6

Não se turbe

Veja o contexto que abraça este cenário, Jesus estava ministrando aos discípulos por ocasião da ‘última ceia’, à sombra da traição de Judas Iscariotes (Jo 13.2;21-30), sabendo também que Pedro o negaria (Jo 13.38) e na iminência do sofrimento e morte de cruz. Ele tinha lavado os pés dos discípulos alguns instantes antes (Jo 13.5) de modo humilde e servil. Ele – amando os que são seus – estava prestes a passar pelo sofrimento que traz a redenção e perdão, nos fazendo justos e santos, e ainda assim estava consolando os discípulos e ecoando este maravilhoso consolo para toda sua igreja, para você e para mim!

Ao pronunciar as palavras de esperança e rogando que ‘não se turbe vosso coração’, o Mestre usa um termo que teria como paralelo o mar agitado por fortes ventos, ou seja, Jesus nos diz “não permita que o vosso coração seja agitado como o mar impelido pelo vento”.

Qual o motivo que faz com que nossos corações se agitem? Descansemos na Palavra do Mestre sabendo que ele nos ama e nos amou até o fim (Jo 13.1). É agir não sob uma confiança cega, mas descansar o coração diante daquilo que Jesus disse.

Para o porvir

Sem ser simplista, mas por observação, é notável que muitos dos que buscam rápidas soluções na fé são aqueles que perdem o foco no eterno. É evidente que cada um sabe a dor do calo em seu próprio pé conforme o sapato aperta, no entanto o falso evangelho do imediatismo envenena o olhar naquilo que é eterno.

Não fosse por isso as Escrituram não trariam tantas advertências para mantermos o foco no Reino. Jesus fala sobre o caminho largo e o caminho estreito (Mt 7.13-14) para advertir sua igreja que a vida cristã também e feita de lutas. Ele nunca prometeu um mar de rosas, mas prometeu estar com aqueles que creem nEle por todo sempre. O próprio Senhor adverte na sequencia – em Mt 7.15 – a respeito dos falsos mestres. Estaria Jesus alertando seus seguidores que é preciso passar pelo caminho estreito e que aqueles que apregoam uma vida cristã de calmaria e prosperidade, riquezas e isenção de lutas, são os falsos profetas? Leia e responda por si.

A Bíblia mostra textos como este:
Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto. Mas, rodeando-o os discípulos, levantou-se, e entrou na cidade, e no dia seguinte saiu com Barnabé para Derbe. E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio e Antioquia, confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus. Atos 14.19-22

Veja a luta da igreja em seu começo e compare com nossa liberdade de culto nestes dias. Não sejamos hipócritas a ponto de clamar a Deus por perseguições para que nossa fé seja provada, longe disso! Mas sejamos um pouco mais maduros a ponto de reconhecer que as lutas são parte da vida. Sou absolutamente contra a filosofia da ‘teologia da prosperidade’, mas não comungo dos ideais daquilo que pode ser chamado da ‘teologia do caos, desgraça e miséria’.

Voltando ao Mestre, vemos que Jesus mostrou isso em amor. E para que o eterno, o porvir, as muitas moradas que estão sendo preparadas de fato o fossem, era preciso ele passar pelo Calvário, logo, o sofrimento de nosso Senhor e sua morte e ressurreição (velhas verdades tão esquecidas em nossos dias) eram os passos iniciais para o regozijo eterno. Sua humilhação pelo nosso pecado era o tiro inicial para a eternidade. Alister McGrath, em seu estudo sobre o “Credo Apostólico” comenta sobre sua morte:
Jesus, portanto, foi entregue “à absolutamente aviltante morte de cruz” (para citar as palavras de Orígines, escritor cristão da Antiguidade). Dizer que Jesus “morreu”, ou apenas que “foi executado” não dá a devida atenção à total selvageria de sua morte. Todo o sadismo da natureza humana foi derramado sobre Ele. Foi uma morte vergonhosa e degradante” [1]

Obrigado Senhor! Obrigado por tudo que fizeste no Calvário, por seu sangue que nos limpa, sua morte e vitória sobre a morte, ressuscitando, nos enchendo de fé e esperança e preparando algo melhor para nós.

Linha divisória

A linha divisória está posta entre os que estão em Cristo e os que não estão. Falamos sobre o feito do Mestre, sobre o caminhar e sobre passar por esta vida sem tirar os olhos daquilo que Jesus fez e ainda faz por sua noiva. Uma vez que esta linha está posta, cabe a cada um de nós rendermos-se aos pés de Cristo e agradecer por sua obra. A graça nos atinge em cheio, sem que qualquer um possa dizer que possua mérito, honra ou direito sob justiça própria. John Piper confessa:
Quando, pela graça e Deus, vejo os efeitos desta corrupção, apego-me à cruz e mortifico o “eu”. O que eu faria sem a grande segurança: “Porque Cristo… morreu a seu tempo pelos ímpios… sendo justificados pelo seu sangue” (Rm 5.6,9). Oh! Cruz de Cristo, minha liberdade e poder! Em ti, encaro este novo dia, um pecador justificado e livre. [2]

Não somos de Buda, Zoroastro ou Krishna. Não somos do esoterismo nem das falsas teologias que prometem coisas que o Senhor não prometeu. Somos de Cristo! E por isso quantas são vezes somos taxados por adjetivos depreciativos nestes tempos de tamanha incredulidade, dureza de coração e falta de amor?

O Senhor prometeu, virá e nos receberá para Ele (Jo 14.3). Trilhar em Cristo é estar “no caminho, na verdade e na vida”. Sem Ele como caminho, não existirá avanço espiritual, por mais alto que as falsas conquistas atestem um falso avanço. Sem Ele não existe vida e toda pseudovida-abundante não passa de palha.

Pensando em velhas verdades esquecidas, é sempre preciso repetir, mesmo que pela enésima vez:
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12

E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus. 1 João 5:11-13

Esteja nEle, Jesus não nos deixou só, por mais alto que seja o som do mar impelido pelo vento, o Senhor está conosco (Jo 14.16-21).

Soli Deo Gloria!

Notas

[1] MCGRATH, Alister E. Creio: um estudo sobre as verdades essencias da fé cristã no Credo Apostólico. São Paulo: Edições Vida Nova, 2013. p. 75

[2] PIPER, John. Uma vida voltada para Deus. São José dos Campos: Editora Fiel, 2007. p. 115

Fonte: NAPEC
Híbridos de pessoas e de animais: a catástrofe dos nossos dias Híbridos de pessoas e de animais: a catástrofe dos nossos dias

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Foto: urbanlegends.about.com

Cientistas em vários países criam híbridos fantásticos de pessoas e de animais que podem lançar o pânico na sociedade.

Apenas nos últimos 10 anos, o progresso no campo da engenharia genética espantou os cientistas e simples observadores.

Hoje, a criação de novas formas de vida tornou-se acessível mesmo a estudantes em condições caseiras. Infelizmente, as leis não conseguem acompanhar os jogos dos cientistas.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

Por sua vez, estas novas formas de vida não são ilegais, mas podem representar perigo para a sociedade. É impossível prever o que acontecerá se elas começarem a multiplicar-se, mas os cientistas de todo o mundo querem apenas descobrir a sua nova criação para o mundo: descobrir aquilo que ainda recentemente parecia ser fantasia absoluta.

Podemos apresentar o seguinte exemplo: os cientistas criaram um rato com um cromossoma humano artificial. Isto é considerado um avanço que pode levar a novas formas de tratamento de toda uma série de doenças. Segundo a página do Lifenews.com, cientistas da Universidade de Wisconsin conseguiram grandes êxitos na transplantação de células do embrião humano no cérebro de ratos. As células começaram a crescer e, com o tempo, os ratos tornaram-se mais inteligentes. Esses ratos podem encontrar saída de um labirinto e aprender sinais convencionais mais rapidamente do que antes dos transplantes.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

Coloca-se uma questão: a prática de transplantação de tecidos humanos para animais trará mais vantagens do que riscos? Hoje, já é evidente que a criação de órgãos humanos no interior de animais não é ficção científica, mas realidade pura. Os cientistas japoneses começaram a utilizar leitões para criar órgãos humanos, o que demora até um ano a realizar.

Segundo o Infowars.com, o principal objetivo neste caso é aumentar a quantidade de órgãos para as necessidades da medicina. Mas o governo japonês coloca outras tarefas: neste momento, prepara leis que permitem começar investigações ligadas a embriões.

A página Thetruthwins.com assinala que, se um órgão humano começa a crescer dentro de um leitão, este já não é 100% um leitão, e um órgão humano que cresce dentro de um leitão não pode ser considerado um órgão humano a 100%. Os receptores desses órgãos devem concordar com a transplantação de órgãos híbridos do homem e do animal no seu organismo.

As consequências da criação de híbridos poderão ameaçar a sociedade tanto hoje, como no futuro, mas o principal perigo consiste na impossibilidade de prognosticar as consequências da perda de controle de semelhantes híbridos.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

Mais preocupante ainda é o fato de a maioria dos países não ter leis que limitam a criação de semelhantes seres, o que permite produzi-los sem controle. Mais, não se prevê penas se esse ser animal provocar prejuízo às pessoas que vivem em redor.

Existe a opinião de que os animais utilizados para a criação de órgãos humanos neles são mais uma via para a destruição da natureza. Em 2011, o jornal DailyMail informou que cientistas britânicos tinham criado mais de 150 embriões do homem e de animais, mas os leitores não se preocuparam com isso.

Outros exemplos foram citados na revista Slate: cabras que produzem leite humano, uma estrutura anatômica anal transplantada num rato e doutores que criam um sistema imunitário humano para animais. Mas isto são apenas os projetos que conhecemos. É possível que existam outros por enquanto desconhecidos. Um híbrido do homem e de um animal é possível, mas continua a discussão de se são mais as vantagens do que os riscos potenciais.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

A história da possível múmia alien numa pirâmide egípcia: fato ou farsa?!

Em 1997, o pesquisador Viktor Lubek teria descoberto uma múmia de um ser alienígena no Egito, junto a alguns sarcófagos de escribas, cães e gatos. Entretanto, só em 2003 que houve o anúncio através de uma matéria jornalística sensacionalista na revista “Weekly World News”. Uma das informações dizia que a tal múmia foi levada para a Universidade da Flórida, onde egiptólogos iriam examiná-la.


Um dos maiores problemas é que o pesquisador Viktor Lubek parece não existir, ou pode ser o pseudônimo de alguém. De acordo com a matéria da revista, ele seria checo, mas não há nenhuma referência a ele nas versões da Wikipédia, em sites checos, em associações de pesquisadores de História, Arqueologia ou Paleontologia, muito menos na Universidade da Filadélfia, onde o jornalista redator diz que o pesquisador se graduou.

Para alguns céticos, a história da múmia egípcia é um fato isolado, criado pela revista com fama de sensacionalista, para atrair curiosos e aumentar sua tiragem. Para outro grupo de pessoas, Viktor Lubek existe, sim, mas é o pseudônimo de algum estudioso que não gostaria de destruir sua carreira no mundo cético ao afirmar que existem seres de outros mundos mumificados no Egito, por exemplo.


As informações da matéria norte-americana...
Em uma pequena pirâmide onde se encontra a Rainha Sesostris, ao sul das ruínas da pirâmide onde está enterrado o Faraó Senuseret II, que governou o Egito por volta de 1880 a.C., a 180 quilômetros de Cairo, o pesquisador Viktor Lubek encontrou uma misteriosa criatura que tem sido identificada como uma possível múmia extraterrestre. O local onde o corpo teria sido encontrado é um compartimento oculto da pirâmide de Sesostris.


A criatura, que tem cerca 1m60 de altura, de aparência extremamente frágil, foi sepultada com honras especiais, junto com um conjunto de estranhos objetos, semelhantes a máquinas feitos de material resistente, aparentemente, sintético e ausentes em outras tumbas egípcias – que os arqueólogos não puderam identificar. O processo de mumificação do ser inclui outra insólita característica: o corpo, envolto em um tecido que parece ser linho, estava coberto com uma mistura de ouro e argila, o que não é comum nem mesmo nos faraós mais famosos do período do Egito Antigo.

Inscrições no túmulo, segundo uma suposta descrição da fotografia que se encontra no Egyptian Antiguities Department, extraída e divulgada por uma fonte anônima, indicam que o estranho ser era conselheiro do faraó e seu nome foi decifrado e identificado como sendo Osirunet, significando “Enviado do céu”. Essa situação coloca ainda mais mistério sobre o pequeno alien, o que ainda corrobora com os crédulos da teoria dos deuses astronautas: aliens que vieram à Terra e ensinaram tecnologia e civilização aos homens eram considerados deuses por nossos antepassados por serem “superiores”.

Atualmente, não se sabe onde está a múmia. Sua datação, já que foi encontrada na pirâmide da Rainha Senuseret, remonta cerca de dois mil anos e suas feições seriam reconhecidas por qualquer ufólogo como pertencentes a um alienígena grey. O Museu do Cairo também possui o registro da imagem de desses alienígenas do Antigo Egito representada em um antigo mural.


A suposta presença de outros alienígenas no Antigo Egito...
O jornalismo amador sobre os temas extraterrestres torna o assunto motivo de desprezo pela ciência ortodoxa, acadêmica, mas imagens como essa, desse estranho ser representado em um antigo mural egípcio são como um tipo de redenção para os estudiosos da arqueologia e história dos alienígenas, uma evidência da presença de visitantes cósmicos ou de seres não-humanos comuns em tempos remotos, convivendo com os povos da Antiguidade.

A descoberta deste extraterrestre em um sítio arqueológico egípcio não é única. Há mais de 120 anos, achados semelhantes intrigam os pesquisadores. Outros espécimes estariam sob a custódia do Britsh Royal Museum of Natural History, mas o curador deste museu, em Londres, não fala sobre o assunto.

Provas fotográficas de uma dessas múmias, acondicionada em um sarcófago, foram coletadas em vídeo e livros pelo pesquisador David Innis. De acordo com este pesquisador, junto à sepultura lendária de Tutankhamon, foram encontrados e escondidos sarcófagos de possíveis alienígenas, também enterrados com honras e pompas. Sobre esses registros fotográficos do achado na tumba de Tutankhamon, Inner escreveu: “o que está prestes a ser mostrado é algo sobre o que nunca se ouviu falar”. O que nunca foi dito é que, quando a múmia do rei-menino foi descoberta por Howard Carter em 1920, junto a ela, estavam sepultados artefatos de ouro e as múmias de dois bebês. Uma dessas múmias é um suposto alienígena grey.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

252 - UMA CARTA A QUEM POSSA INTERESSAR


Nada dá certo! Como um pássaro em uma gaiola que observa a vida voar sem direção, você murmura.

As dúvidas são grandes  marimbondos negros que aferroam ferozmente sua mente.

Entre o inchaço e a confusão, o futuro lateja.

Ah! Como gostaria que decisões fossem comprimidos,e pudesse toma-las de seis em seis horas.


O que posso dizer a você meu amigo,sem demora e medo de errar é:

Entrega os teus caminhos ao Senhor ; confia Nele, que certamente Ele agirá em seu favor. (Salmo 37:5)

Não fique ansioso quanto aos seus planos para o futuro, creia que somente o Senhor sabe o que é melhor para você.

O amanhã pertence a Deus.

Há caminhos que parecem certos aos nossos olhos, mas o fim deles nos conduzem à toda sorte de males, a morte. (Provérbios 14:12)

Confia ao Senhor tudo o que faz, e os seus planos certamente serão bem-sucedidos. (Provérbios 16:3)

Não ande inquieto por coisa alguma, busque primeiro a Deus, e a sua justiça e todas as coisas que você realmente necessita serão acrescentadas em sua vida. (Filipenses 4:6,Mateus 6.33)

Talvez você não esteja enxergando isso agora, mas creia que o Senhor tem um propósito em sua vida.

Nada é por acaso, Deus não joga dados.

Por isso o tem chamado.

Lance todas suas ansiedades sobre o Senhor e comece a orar.

Orar não se baseia em vãs repetições, mas sim em uma conversa íntima com Deus, como as que temos com nossos melhores amigos, a diferença é que podemos confiar totalmente no Senhor.

Derrame seu coração diante Dele, mostre o lugar da dor, conte tudo sem restrições.

Creia que Ele existe e o ouve, pois sem fé é impossível alcançar e agradar a Deus. (Hebreus 11:6)

A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.(Hebreus 11:1)

Sempre que tiver que tomar uma decisão, conte a Deus, entregue as dúvidas em Suas mãos e peça para que Ele o conduza na direção correta.

Tudo o que pedir em oração, crendo, em nome de Jesus o receberá. (Mateus 21:22)

Nem sempre fui cristão, me lembro e guardo um ditado, o qual gosto muito, que associei ao início de minha caminhada com Cristo e que foi decisivo em minha vida, que diz:

"Há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho."

Jesus o está convidando para com Ele caminhar e aprender Dele, para que o mais breve possível possa estar dizendo com toda convicção como Jó:

Antes eu te conhecia Senhor de ouvir falar, mas agora de contigo andar. (Jó 42;5)

Sei que está cansado e oprimido; vá até Jesus e Ele o aliviará. Tome sobre si o Seu jugo, e aprenda Dele, que é manso e humilde de coração; e encontrará descanso para a sua alma. Porque o Seu jugo é suave e o Seu fardo é leve. (Mateus 11:28-30)

Chega de carregar peso desnecessário!

“Hoje, se ouvir a voz de Deus, não endureça o seu coração.” (Hebreus 3:15)

A fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. (Romanos 10:17)

Descanse no Senhor.


Que Deus o abençoe


Por Odair Mercham Junior

Quando a igreja não serve para nada



O relato de Mateus 17.14-21 nos ensina lições valiosas sobre os discípulos de Jesus.

A narrativa informa que havia um jovem possesso pelo mal. Um jovem que tinha ataques e sofria muito. Somos informados que ele caia “no fogo ou na água” (Mt 17.15b). O rapaz era um exemplo supremo de destruição com fortes tendências suicidas. Infelizmente, há muitos jovens assim em nosso tempo. Jovens vivendo literalmente com um comportamento autodestrutivo.

Somos informados que o pai daquele rapaz “aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: ‘Senhor, tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15a). O homem estava aflito com a situação espasmada do filho. Assim como fazem muitos pais hoje, aquele homem queria ajudar seu filho. Ele intercedeu humildemente diante de Jesus buscando ajuda.

É nesse ponto que aparece uma informação triste: os discípulos de Jesus não tinham poder para ajudar o rapaz. Enquanto Jesus estava no monte vivenciando um momento glorioso com Pedro, Tiago e João, os outros discípulos na planície eram inoperantes.

Esse é um alerta urgente para a igreja hoje! Precisamos de poder! Não podemos ser crentes-árvore-de-natal: enfeitados, mas sem frutos. Não basta pregarmos sermões bem elaborados e intelectualmente perfeitos. Do mesmo modo, não basta pregarmos mensagens emotivas e sentimentalistas. Precisamos de poder! De nada vale empolgação sem transformação. De nada valem eventos e shows sem compromisso com o discipulado. Aliás, vivemos numa cultura cristã saturada de eventos. Como disse o pastor Simonton Araújo, o próprio termo se condena: “evento”, “é vento”. Na verdade, muito do que a igreja faz sob a imagem de evangelismo, não passa, afirmou o pastor Araújo, de “pesca esportiva”. O evento fisga pessoas, mas depois as solta tranquilamente para o mundo.

Precisamos de poder. Precisamos perguntar hoje o que o apóstolo Paulo questionou aos gálatas: “Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” (Gálatas 3.3).

Portanto, podemos questionar: Quando a Igreja não serve para nada?

Jesus mesmo disse aos seus discípulos no sermão do monte que o sal insípido “não serve para nada”. Podemos refletir sobre isso nessa passagem do evangelho de Mateus.

Quando a Igreja não serve para nada?

1. A Igreja não serve para nada quando não cumpre sua missão. O pai do garoto disse: “Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo” (Mateus 17.16). Perceba que Jesus enviou seus discípulos e os comissionou explicitamente: “expulsem demônios” (Mateus 10.8). Mas aqui estão eles impotentes diante da missão. A Igreja precisa cumprir seu chamado, deixar de ser ensimesmada e partir para ação. Como diziam líderes cristãos do passado: “sal fora do saleiro”. Podemos dizer também: “carta-viva fora do envelope” ou “perfume fora do frasco”. Na sociedade contemporânea devemos cumprir nossa missão. Hoje o Ocidente tornou-se um campo missionário novamente. Devemos estar preparados e cheios de poder do alto para anunciarmos o evangelho num mundo pós-cristão, relativista, hedonista e secularizado.

2. Além disso, a Igreja não serve para nada quando falta poder espiritual. Os discípulos “não puderam” curar o jovem. Não tinham poder. Havia lacuna de unção. Como é triste ver a que estado chegaram denominações cristãs que tiveram um passado reluzente sendo conduzidas por caminhos de liberalismo teológico. O resultado não foi outro: falta de poder espiritual, reuniões esvaziadas, ruína da moral. Chorei ao visitar alguns prédios na Inglaterra que em outros séculos foram celeiros missionários, locais de fervorosas reuniões de oração e exposição poderosa das Escrituras, transformados hoje em hotéis e restaurantes. Precisamos urgentemente da unção do Espírito Santo!

3. Do mesmo modo, a Igreja não serve para nada quando lhe falta fé. Jesus, indignado, disse: “Ó geração incrédula” (Mateus 17.17). Depois foi inquirido pelos discípulos: “Por que não conseguimos expulsá-lo?”, ao que Jesus respondeu: “Porque a fé que vocês têm é pequena” (Mateus 17.20). Ora, sem fé é impossível agradar a Deus. Conta-se que um jovem pregador perguntou para o experiente pastor Charles Spurgeon: “Por que pouquíssimas pessoas se converteram a Deus através do meu ministério?”. Spurgeon o questionou: “Mas você acha mesmo que milhares de pessoas se converterão a Cristo através de você?”. “Ah! Acho que não!”, respondeu o jovem. “É justamente por isso que seu ministério é mínguo e pouco eficaz” encerrou Spurgeon. Na teoria até os super-heróis das histórias em quadrinhos são cristãos: Clark Kent é metodista, Bruce Wayne é anglicano, Hulk e Demolidor são católicos. Mas nunca vimos nenhum deles anunciando Jesus Cristo. Há muitos vivendo um cristianismo light, brando, nominal. Precisamos exercer nossa fé!

4. Podemos aprender ainda que, a Igreja não serve para nada quando não há comunhão com Deus. Jesus disse que aquela “espécie” de demônios só sai pela oração (Mateus 17.21. Este versículo não aparece em certos manuscritos antigos das Escrituras, mas de qualquer forma está registrado nos manuscritos de Marcos, precisamente em 9.29). Alguém, por favor, me responda: Qual o sentido de ser discípulo de Jesus se você não o segue de verdade, não se relaciona com ele? Se alguém professa Jesus e não ora, é um cristão nominal. Oração é comunhão com Deus. Já disse Spurgeon: “uma alma sem oração é uma alma sem Cristo”. O que nós precisamos fazer é orar! Vale mais 1 hora com Jesus do que a vida inteira na companhia de outras pessoas. “Quanto mais presença de Jesus na sua vida, menor sua carência pela adulação dos outros”, disse Brennan Manning. “Ore por grandes coisas, trabalhe por grandes coisas, espere grandes coisas, mas acima de tudo, ore”, afirmou Torrey. Você ajuda mais a humanidade orando do que fazendo qualquer outra coisa.

Mas não há motivo para aflição. Se os homens falham, podemos ter certeza que Jesus nunca falha.

A poderosa ação de Jesus

De modo oposto aos discípulos sem poder, Jesus exerce sua autoridade espiritual. Jesus desce do monte da glória e vem de encontro às necessidades de uma multidão sofrida. Enquanto a religião é o homem buscando Deus, o evangelho é Deus buscando o homem. Desde a pergunta divina para Adão registrada em Gênesis 3.9: “Onde está você?”, o Senhor está em busca do homem. Jesus então sai da presença do Pai e vai de encontro a um jovem possesso.

“Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino que, daquele momento em diante ficou curado” (Mateus 17.18). Jesus é assim: enquanto o Diabo destrói a pessoa, Jesus a coloca de pé. Jesus estava cheio de poder. Ele disse no início de sua ação: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Lucas 4.18). O evangelho diz que “todos procuravam tocar nele, porque dele saía poder que curava todos” (Lucas 6.19). Uma mulher doente tocou em Jesus e foi curada. Nosso Senhor disse: “Alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder” (Lucas 8.46). Precisamos do poder do Espírito Santo. Jesus nos deu uma missão sobrenatural e também uma capacitação sobrenatural.

Sem engajamento na missão, sem transformar vidas, sem poder, sem fé, sem comunhão com Deus, a Igreja não serve para nada. Acaba se tornando um mero ajuntamento de pessoas. A Igreja vira um clube e perde sua razão de ser. Se a Igreja perde sua razão de ser ela é como sal insípido e não serve para mais nada, além de ser lançada fora e pisada pelos homens. Havia estradas pavimentadas com sal na Antiguidade. Sal sem gosto só serve para ser pisado, afirmou Jesus.

Portanto, se a igreja perde seu propósito de existir, o culto é mera performance, uma perda absoluta de tempo, um evento para fanáticos e pessoas desorientadas. Sem razão de ser a Igreja se torna lugar de gente tola. Haveria muito mais o que fazer do que pertencer à Igreja. Pode até haver gente religiosa que continuaria na Igreja, mas com certeza não seria meu caso e, creio eu, da maioria das pessoas.

Se eu não conhecesse Jesus, o poder de Deus, a glória de servi-lo, a alegria da salvação, a força da oração, o renovo do Espírito Santo, a razão da existência em Cristo, a transformação do meu caráter, a purificação da minha consciência e tudo que vivencio diariamente com Deus, eu jamais devotaria minha vida a outra religião. Só me restaria o ateísmo, o niilismo, a vida absurda, inócua, vazia e sem esperança. Talvez eu fosse até mesmo condenado ao suicídio. Todas as outras opções do supermercado religioso contemporâneo, o agnosticismo, o deísmo e etc, não me fazem o menor sentido. Como Pedro perguntou em tom retórico: “para quem iremos nós se só tu tens as palavras de vida eterna?”. Se Jesus fosse um engodo, não haveria a quem recorrer. Confúcio, Maomé, Kardec, Marx? Perdoem-me os sinceros seguidores desses líderes, mas nenhum deles tem para mim respostas satisfatórias. Tenho franco respeito por eles, mas nenhum deles derramou gotas de sangue por mim. Nenhum deles foi açoitado no meu lugar. Nenhum deles foi humilhado por mim. Nenhum deles foi crucificado por mim. Nenhum deles morreu por mim. Nenhum deles ressuscitou dos mortos. Nenhum deles me amou até o fim. Nenhum deles e nenhuma outra pessoa. Isso faz de Jesus Cristo único. Ele é incomparável, inigualável, supremo.

Assim, se eu não tivesse absoluta convicção que meus pecados foram perdoados mediante o sacrifício de Jesus na cruz, a única alternativa que faria lógica para mim seria o ateísmo. E, para isso, não seria sequer necessário ler Nietzsche, Freud, Hitchens, Dawkins, Harris. Seria perda cabal de tempo e paciência.

Mas eu genuinamente conheço Jesus Cristo. Como Jó eu digo: “Eu sei que meu Redentor vive”. Como Paulo eu afirmo: “Eu sei em quem tenho crido”, ou ainda “já não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Eu creio em Deus, eu vivo para ele. Como disse David Brainerd, “se eu tivesse mil vidas eu entregaria todas elas a Cristo”. Tenho uma linda família, tenho diplomas universitários, tenho uma bela casa, tenho prazer em viver, mas nada, absolutamente nada, se compara com meu deleite em Jesus Cristo. Se comparado com a suprema grandeza de Jesus Cristo, toda minha vida é poeira inútil. Ele é meu Alfa e meu Ômega. Dele, por ele e para ele quero viver. Quero anunciar tudo que ele fez por mim até o último suspiro, a última batida cardíaca e a última gota de sangue.

Fica para nós o desafio. Não podemos ficar acuados ante os ataques malignos. São os demônios que devem correr de nós. Li que o desbravador Vasco da Gama atravessava uma terrível tempestade em sua segunda viagem em direção à Índia. Os marinheiros estavam desesperados porque as ondas estavam açoitando a embarcação violentamente. Quando alguns membros da tripulação se deram por vencidos e começaram a chorar aflitos, os relatos dizem que o capitão Vasco da Gama começou a gritar e urrar para aqueles homens em meio à tormenta: “Levantem! Levantem! Vocês não devem temer o mar! É o mar que está aterrorizado com a nossa presença!”. A tripulação recobrou o animo, lutou bravamente e passou pela tempestade. Assim, os discípulos não devem temer o mal: maior o que está em nós! Jesus possui todo poder e autoridade!

Devemos buscar com paixão o Espírito Santo de Deus. Se não estivermos cheios de Deus não há como transbordamos! Sem enchimento não há vazão. Conforme registrado em Mateus 17.20b), Jesus disse: “Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível”.

Para a Igreja cheia de poder, nada é impossível.

Fonte: NAPEC

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Um Mártir da Reforma Conforta Sua Esposa



Por W.L. Bredenhof


Algum tempo atrás, a revista Time publicou uma matéria de capa intitulada “Deus Quer que Você Seja Rico?”. Nessa matéria, os autores descrevem como pessoas como Joel Osteen e Joyce Meyer estão empurrando um novo evangelho. Eles ensinam que as boas novas são que Jesus Cristo veio para nos tornar prósperos, saudáveis e materialmente abençoados. Seus livros são muitos populares em círculos cristãos mais amplos e, às vezes, os encontramos até em nossos lares. Eles são populares, mas estão completamente errados. O evangelho não é saúde, prosperidade e riqueza. Em Atos 14.22, Paulo e Barnabé encorajam os crentes em Listra, Icônio e Antioquia ensinando-lhes que “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”. Eles aprenderam isso do próprio Senhor Jesus quando ele lhes ensinou que aquele que o seguir deve tomar sua cruz.
Essas verdades bíblicas foram restauradas pela Reforma. No dia 31 de outubro, nós lembramos que, em 1517, Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta de uma igreja em Wittenberg, Alemanha. Dois anos depois, em 1519, Lutero viajou à terra-natal do nosso Catecismo de Heidelberg. Em Heidelberg, Lutero e um de seus colegas, Leonard Beier, defenderam outra série de teses. Com a Disputa de Heidelberg, Lutero expôs a diferença entre uma teologia da glória e uma teologia da cruz. A Igreja Católica Romana ensinava uma teologia da glória. Por meio das boas obras e uma pequena ajuda, o homem poderia galgar seu caminho até Deus e receber a bênção de Deus. A Bíblia, por outro lado, ensina uma teologia da cruz. Por meio da graça, Deus desce até o homem em Jesus Cristo crucificado. A sabedoria de Deus está na cruz e no sofrimento, não na glória nesta terra.
Hoje, precisamos redescobrir um senso desta teologia da cruz. Nós vivemos em um mundo confortável. Não sofremos de qualquer maneira realmente significativa. Grande é a tentação de voltar-se para uma teologia da glória como aquela pregada por Joel Osteen e Joyce Meyer. A maneira de resistir a essa tentação é novamente voltar-se para o que confessamos a partir das Escrituras. Precisamos, em especial, voltar-nos para a Confissão Belga. A Confissão Belga é inteiramente singular – é a única confissão da Reforma escrita por um mártir. Ao examinar a Confissão, você percebe que ela vem de um mundo em que os crentes regularmente morriam por sua fé. Essa é nossa confissão e, porque confessamos uma igreja católica, uma que se estende não apenas por todo o mundo, mas também pelas eras, estamos inseridos na comunhão do corpo sofredor de Cristo no passado e no presente. Para nos ajudar a desenvolver esse sentimento, permita-me compartilhar uma carta escrita há muitos anos. Ela foi escrita pelo autor da nossa Confissão Belga, Guido de Brès. Ela foi escrita em abril de 1567. Ele estava na prisão e sabia que iria morrer pelo que tinha confessado.
Carta de Conforto de Guido de Brès a Sua Esposa
A graça e misericórdia do nosso bom Deus e Pai celestial, e o amor de Seu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, esteja contigo, minha caríssima amada.
Catherine Ramon, minha querida e amada esposa e irmã em nosso Senhor Jesus Cristo: tua angústia e tristeza perturba um tanto a minha alegria e a felicidade do meu coração. Por isso, escrevo isto para consolo de nós dois e, em especial, para teu consolo, visto que sempre me amaste com ardente afeição e porque apraz ao Senhor separar-nos um do outro. Eu sinto mais intensamente o teu sofrimento por essa separação que o meu. Eu te imploro para que não te perturbes demais com isso, por temor de ofender a Deus. Quando casaste comigo, sabias que estavas desposando um marido mortal, com a vida incerta, e, ainda assim, agradou a Deus permitir-nos viver juntos por sete anos, dando-nos cinco filhos. Tivesse o Senhor desejado que vivêssemos juntos por mais tempo , ele teria providenciado os meios. Porém, não lhe agradou fazer isso e que sua vontade seja feita.
Agora, lembra-te de que eu não caí nas mãos dos meus inimigos por mero acaso, mas por meio da providência do meu Deus, que controla e governa todas as coisas, a menor assim como a maior. Isso é demonstrado nas palavras de Cristo: “Não temais. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não se vendem cinco pardais por dois asses? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais”. Essas palavras da divina sabedoria dizem que Deus conhece o número dos meus fios de cabelo. Como, pois, o mal pode vir a mim sem a ordem e a providência de Deus? Não seria possível, a não ser que se possa dizer que Deus já não é Deus. É por isso que o Profeta diz que não há aflição na cidade que o Senhor não tenha desejado.
Muitos homens santos que vieram antes de nós consolaram-se em suas aflições e tribulações com essa doutrina. José, que fora vendido por seus irmãos e levado ao Egito, diz: “Vocês cometeram um mal, mas Deus o tornou em seu bem. Deus enviou-me ao Egito antes de vocês para seu ganho”(Gênesis 50). Davi também experimentou isso quando Simei o amaldiçoou. E semelhantemente no caso de Jó e muitos outros. E é por isso que os evangelistas escrevem tão cuidadosamente sobre os sofrimentos e a morte do nosso Senhor Jesus Cristo, acrescentando: “Isso aconteceu para que se cumprisse aquilo que foi escrito dEle”. O mesmo deve ser dito sobre todos os membros de Cristo.
É bastante verdadeiro que a razão humana rebela-se contra essa doutrina e a enfrenta o quanto for possível, e eu mesmo tenho uma experiência bastante forte com isso. Quando fui preso, dizia a mim mesmo: “Tantos de nós não deveriam ter viajado juntos. Nós fomos traídos por esse ou por aquele. Não deveríamos ter sido presos”. Com tais pensamentos, tornei-me sobrecarregado, até meu espírito ser reanimado por meio da meditação na providência de Deus. Então, meu coração passou a sentir grande paz. Comecei, então, a dizer: “Meu Deus, tu me fizeste nascer na época em que ordenaste. Durante toda a minha vida, guardaste-me e preservaste-me de grandes perigos, e livraste-me de todos eles – e, se no presente, é chegada a minha hora de passar desta vida para ti, que tua vontade seja feita. Não posso escapar das tuas mãos. E, se eu pudesse, não o faria, visto que é minha felicidade conformar-se à tua vontade”. Esses pensamentos tornaram meu coração novamente alegre.
E eu te suplico, minha querida e fiel companheira, que una-te a mim em gratidão a Deus pelo que ele tem feito. Porque ele não faz algo que não seja justo e mui equânime, e deves crer que é para meu bem e minha paz. Tens visto e sentido as lutas, aflições, perseguições e dores que suportei, e até experimentaste parte delas ao acompanhar-me em minhas viagens durante o período de meu exílio. Agora, meu Deus estendeu sua mão para receber-me em seu bendito reino. Eu o verei antes de ti e, quando agradar ao Senhor, tu me acompanharás. Essa separação não é para sempre. O Senhor também te receberá para unir-nos novamente em nosso cabeça, Jesus Cristo.
Este não é o lugar da nossa habitação – que está no céu. Este é apenas o local da nossa jornada. É por isso que ansiamos por nosso verdadeira pátria, que é o céu. Nós desejamos ser recebidos na casa do nosso Pai Celestial, ver nosso Irmão, Cabeça e Salvador Jesus Cristo, ver a nobre companha dos patriarcas, profetas, apóstolo e muitos milhares de mártires, em cuja companhia espero ser recebido quando encerrar o percurso da obra que recebi do meu Senhor Jesus Cristo.
Eu te peço, minha caríssima amada, que te consoles com a meditação nessas coisas. Considera a honra que Deus te atribuiu, ao dar-te um marido que não somente foi um ministro do Filho de Deus, mas era tão estimado por Deus que ele o permitiu possuir a coroa dos mártires. É uma qualidade de honra que Deus jamais concedeu aos anjos.
Eu estou feliz; meu coração está leve e nada falta em minhas aflições. Estou tão cheio da abundância das riquezas do meu Deus que tenho o bastante para mim e todos aqueles com quem posso conversar. Assim, oro ao meu Deus que mantenha sua bondade comigo, seu prisioneiro. Aquele em quem confiei o fará, pois descobri por experiência que ele jamais abandonará aqueles que confiaram nele. Nunca imaginei que Deus pudesse ser tão gentil com uma criatura tão miserável quanto eu. Eu percebo a fidelidade do meu Senhor Jesus Cristo.
Agora, estou praticando o que preguei a outros. E devo confessar que, quando eu pregava, falava sobre as coisas que atualmente experimento como um cego fala das cores. Desde que fui preso, tenho me beneficiado mais e aprendido mais que durante todo o restante da minha vida. Eu estou em uma escola ótima: o Espírito Santo me inspira continuamente e me ensina como usar as armas neste combate. Do outro lado está Satanás, o adversário de todos os filhos de Deus. Ele é como um violento leão que ruge. Ele me rodeia constantemente e procura ferir-me. Todavia, aquele que disse “não temas porque eu venci o mundo” me faz vitorioso. E, desde já, vejo que o Senhor coloca Satanás sob meus pés e sinto o poder de Deus aperfeiçoado em minha fraqueza.
Nosso Senhor me permite, por um lado, sentir minha fraqueza e pequenez, que nada sou senão um pequeno vaso na terra, mui frágil, a fim de que ele me humilhe, para que toda a glória da vitória seja dada a ele. Por outro lado, ele me fortalece e me consola de um modo inacreditável. Eu tenho mais conforto que os inimigos do evangelho. Eu como, bebo e descanso melhor do que eles. Estou encarcerado em uma prisão muito forte, muito fria, obscura e sombria. A prisão é conhecida pelo obscuro nome de “Brunain”. O ar é terrível e ela fede. Em meus pés e mãos, tenho grilhões, grandes e pesados. Eles são um inferno contínuo, escavando meus membros até meus miseráveis ossos. O comandante vem examinar meus grilhões duas ou três vezes ao dia, temendo que eu escape. Há três guardas de quarenta homens em frente à porta da prisão.
Eu também recebo visitas do Monsieur de Hamaide. Diz ele que vem para ver-me, consolar-me e exortar-me à paciência. Entretanto, ele vem após o jantar, depois de ter vinho na cabeça e o estômago cheio. Você pode imaginar o que são essas consolações. Ele me ameaça e diz que se eu demonstrasse qualquer intenção de escapar, ele teria me acorrentado pelo pescoço, o tronco e as pernas, para que eu não pudesse mover um dedo; e ele diz muitas outras coisas nesse sentido. Mas, apesar de tudo, meu Deus não retirou suas promessas, consolando meu coração, concedendo-me muito contentamento.
Porque tais coisas aconteceram, minha querida irmã e fiel esposa, eu te imploro que, em tuas aflições, encontres conforto no Senhor e entregue teus problemas a ele. Ele é o marido das viúvas crentes e pai dos órfãos pobres. Ele jamais te abandonará – disso posso te assegurar. Conduza-te como uma mulher cristã, fiel no temor do Senhor, como sempre o fizeste, honrando por meio de uma vida e conversas excelentes a doutrina do Filho de Deus, que teu marido pregou.
Como sempre me amaste com grande afeição, peço que mantenhas esse amor com relação aos nossos filhinhos, instruindo-lhes no conhecimento do verdadeiro Deus e de seu Filho Jesus Cristo. Seja pai e mãe deles, e cuida para que eles usem com honestidade o pouco que Deus te deu. Se Deus te conceder o favor de permitir que, após minha morte, vivas na viuvez com nossos filhos, tudo ficará bem. Se não puderes, e os bens faltarem, então encontre algum homem bom, fiel e temente a Deus. E, quando eu puder, escreverei aos nossos amigos para que te protejam. Penso que eles não te deixarão em necessidade de qualquer coisa. Retorna à tua rotina habitual depois que o Senhor tiver me levado. Tens contigo nossa filha Sarah, que logo será crescida. Ela será tua companheira e te auxiliará em teus problemas. Ela te consolará nas tribulações e o Senhor sempre estará contigo. Saúda nossos bons amigos em meu nome, e peça que orem a Deus por mim, para que ele me dê força, articulação e a sabedoria e capacidade de preservar a verdade do Filho de Deus até o fim e o último fôlego da minha vida.
Adeus, Catherine, minha querida amada. Eu oro a meu Deus para que te conforte e conceda contentamento segundo sua boa vontade. Eu espero que Deus tenha me dado a graça de escrever para teu benefício, de tal forma que sejas consolada neste mundo miserável. Guarda minha carta como lembrança de mim. Está mal escrita, mas é o que posso, não o que desejo, fazer. Recomenda-me à minha boa mãe. Eu espero escrever algum consolo a ela, se agradar a Deus. Saúda também minha boa irmã. Que ela possa entregar sua aflição a Deus. A graça esteja contigo.
Da prisão, 12 de abril de 1567.
Teu fiel marido, Guido de Brès, ministro da Palavra de Deus em Valenciennes, e presentemente prisioneiro pelo Filho de Deus no local supracitado.
Ele foi enforcado em 31 de maio de 1567.
Reflexão final
Refletindo nesta carta, considere como seu irmão, Guido de Brès, tomava parte nos sofrimentos de Cristo. Através de muitas tribulações, ele estava entrando no reino de Deus. Ele deixou uma Confissão para nós, um sumário fiel do que a Escritura ensina. Você morreria por essa Confissão? Você sofreria por ela? Você abandonaria família e amigos pela doutrina do Antigo e do Novo Testamento sumarizada nesta Confissão? Permita-me deixar-lhe com as palavras do nosso Senhor Jesus em Mateus 10.37-39:

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”.
Nota do autor: Essa carta encontra-se traduzida em Procedures Held With Regard to Those of the Religion of the Netherlands (sem informação de publicação). Eu comparei e corrigi a tradução em alguns pontos com a referência ao original em francês que se encontra na Bibliotheca Reformatoria Neerlandica, Volume 8, pp.624-628.
Traduzido por Josaías Jr. e gentilmente cedido pelo Reforma Hoje. Via: Reforma 21