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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Híbridos de pessoas e de animais: a catástrofe dos nossos dias Híbridos de pessoas e de animais: a catástrofe dos nossos dias

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Foto: urbanlegends.about.com

Cientistas em vários países criam híbridos fantásticos de pessoas e de animais que podem lançar o pânico na sociedade.

Apenas nos últimos 10 anos, o progresso no campo da engenharia genética espantou os cientistas e simples observadores.

Hoje, a criação de novas formas de vida tornou-se acessível mesmo a estudantes em condições caseiras. Infelizmente, as leis não conseguem acompanhar os jogos dos cientistas.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

Por sua vez, estas novas formas de vida não são ilegais, mas podem representar perigo para a sociedade. É impossível prever o que acontecerá se elas começarem a multiplicar-se, mas os cientistas de todo o mundo querem apenas descobrir a sua nova criação para o mundo: descobrir aquilo que ainda recentemente parecia ser fantasia absoluta.

Podemos apresentar o seguinte exemplo: os cientistas criaram um rato com um cromossoma humano artificial. Isto é considerado um avanço que pode levar a novas formas de tratamento de toda uma série de doenças. Segundo a página do Lifenews.com, cientistas da Universidade de Wisconsin conseguiram grandes êxitos na transplantação de células do embrião humano no cérebro de ratos. As células começaram a crescer e, com o tempo, os ratos tornaram-se mais inteligentes. Esses ratos podem encontrar saída de um labirinto e aprender sinais convencionais mais rapidamente do que antes dos transplantes.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

Coloca-se uma questão: a prática de transplantação de tecidos humanos para animais trará mais vantagens do que riscos? Hoje, já é evidente que a criação de órgãos humanos no interior de animais não é ficção científica, mas realidade pura. Os cientistas japoneses começaram a utilizar leitões para criar órgãos humanos, o que demora até um ano a realizar.

Segundo o Infowars.com, o principal objetivo neste caso é aumentar a quantidade de órgãos para as necessidades da medicina. Mas o governo japonês coloca outras tarefas: neste momento, prepara leis que permitem começar investigações ligadas a embriões.

A página Thetruthwins.com assinala que, se um órgão humano começa a crescer dentro de um leitão, este já não é 100% um leitão, e um órgão humano que cresce dentro de um leitão não pode ser considerado um órgão humano a 100%. Os receptores desses órgãos devem concordar com a transplantação de órgãos híbridos do homem e do animal no seu organismo.

As consequências da criação de híbridos poderão ameaçar a sociedade tanto hoje, como no futuro, mas o principal perigo consiste na impossibilidade de prognosticar as consequências da perda de controle de semelhantes híbridos.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

Mais preocupante ainda é o fato de a maioria dos países não ter leis que limitam a criação de semelhantes seres, o que permite produzi-los sem controle. Mais, não se prevê penas se esse ser animal provocar prejuízo às pessoas que vivem em redor.

Existe a opinião de que os animais utilizados para a criação de órgãos humanos neles são mais uma via para a destruição da natureza. Em 2011, o jornal DailyMail informou que cientistas britânicos tinham criado mais de 150 embriões do homem e de animais, mas os leitores não se preocuparam com isso.

Outros exemplos foram citados na revista Slate: cabras que produzem leite humano, uma estrutura anatômica anal transplantada num rato e doutores que criam um sistema imunitário humano para animais. Mas isto são apenas os projetos que conhecemos. É possível que existam outros por enquanto desconhecidos. Um híbrido do homem e de um animal é possível, mas continua a discussão de se são mais as vantagens do que os riscos potenciais.

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Foto: skarabokki.deviantart.com

A história da possível múmia alien numa pirâmide egípcia: fato ou farsa?!

Em 1997, o pesquisador Viktor Lubek teria descoberto uma múmia de um ser alienígena no Egito, junto a alguns sarcófagos de escribas, cães e gatos. Entretanto, só em 2003 que houve o anúncio através de uma matéria jornalística sensacionalista na revista “Weekly World News”. Uma das informações dizia que a tal múmia foi levada para a Universidade da Flórida, onde egiptólogos iriam examiná-la.


Um dos maiores problemas é que o pesquisador Viktor Lubek parece não existir, ou pode ser o pseudônimo de alguém. De acordo com a matéria da revista, ele seria checo, mas não há nenhuma referência a ele nas versões da Wikipédia, em sites checos, em associações de pesquisadores de História, Arqueologia ou Paleontologia, muito menos na Universidade da Filadélfia, onde o jornalista redator diz que o pesquisador se graduou.

Para alguns céticos, a história da múmia egípcia é um fato isolado, criado pela revista com fama de sensacionalista, para atrair curiosos e aumentar sua tiragem. Para outro grupo de pessoas, Viktor Lubek existe, sim, mas é o pseudônimo de algum estudioso que não gostaria de destruir sua carreira no mundo cético ao afirmar que existem seres de outros mundos mumificados no Egito, por exemplo.


As informações da matéria norte-americana...
Em uma pequena pirâmide onde se encontra a Rainha Sesostris, ao sul das ruínas da pirâmide onde está enterrado o Faraó Senuseret II, que governou o Egito por volta de 1880 a.C., a 180 quilômetros de Cairo, o pesquisador Viktor Lubek encontrou uma misteriosa criatura que tem sido identificada como uma possível múmia extraterrestre. O local onde o corpo teria sido encontrado é um compartimento oculto da pirâmide de Sesostris.


A criatura, que tem cerca 1m60 de altura, de aparência extremamente frágil, foi sepultada com honras especiais, junto com um conjunto de estranhos objetos, semelhantes a máquinas feitos de material resistente, aparentemente, sintético e ausentes em outras tumbas egípcias – que os arqueólogos não puderam identificar. O processo de mumificação do ser inclui outra insólita característica: o corpo, envolto em um tecido que parece ser linho, estava coberto com uma mistura de ouro e argila, o que não é comum nem mesmo nos faraós mais famosos do período do Egito Antigo.

Inscrições no túmulo, segundo uma suposta descrição da fotografia que se encontra no Egyptian Antiguities Department, extraída e divulgada por uma fonte anônima, indicam que o estranho ser era conselheiro do faraó e seu nome foi decifrado e identificado como sendo Osirunet, significando “Enviado do céu”. Essa situação coloca ainda mais mistério sobre o pequeno alien, o que ainda corrobora com os crédulos da teoria dos deuses astronautas: aliens que vieram à Terra e ensinaram tecnologia e civilização aos homens eram considerados deuses por nossos antepassados por serem “superiores”.

Atualmente, não se sabe onde está a múmia. Sua datação, já que foi encontrada na pirâmide da Rainha Senuseret, remonta cerca de dois mil anos e suas feições seriam reconhecidas por qualquer ufólogo como pertencentes a um alienígena grey. O Museu do Cairo também possui o registro da imagem de desses alienígenas do Antigo Egito representada em um antigo mural.


A suposta presença de outros alienígenas no Antigo Egito...
O jornalismo amador sobre os temas extraterrestres torna o assunto motivo de desprezo pela ciência ortodoxa, acadêmica, mas imagens como essa, desse estranho ser representado em um antigo mural egípcio são como um tipo de redenção para os estudiosos da arqueologia e história dos alienígenas, uma evidência da presença de visitantes cósmicos ou de seres não-humanos comuns em tempos remotos, convivendo com os povos da Antiguidade.

A descoberta deste extraterrestre em um sítio arqueológico egípcio não é única. Há mais de 120 anos, achados semelhantes intrigam os pesquisadores. Outros espécimes estariam sob a custódia do Britsh Royal Museum of Natural History, mas o curador deste museu, em Londres, não fala sobre o assunto.

Provas fotográficas de uma dessas múmias, acondicionada em um sarcófago, foram coletadas em vídeo e livros pelo pesquisador David Innis. De acordo com este pesquisador, junto à sepultura lendária de Tutankhamon, foram encontrados e escondidos sarcófagos de possíveis alienígenas, também enterrados com honras e pompas. Sobre esses registros fotográficos do achado na tumba de Tutankhamon, Inner escreveu: “o que está prestes a ser mostrado é algo sobre o que nunca se ouviu falar”. O que nunca foi dito é que, quando a múmia do rei-menino foi descoberta por Howard Carter em 1920, junto a ela, estavam sepultados artefatos de ouro e as múmias de dois bebês. Uma dessas múmias é um suposto alienígena grey.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

252 - UMA CARTA A QUEM POSSA INTERESSAR


Nada dá certo! Como um pássaro em uma gaiola que observa a vida voar sem direção, você murmura.

As dúvidas são grandes  marimbondos negros que aferroam ferozmente sua mente.

Entre o inchaço e a confusão, o futuro lateja.

Ah! Como gostaria que decisões fossem comprimidos,e pudesse toma-las de seis em seis horas.


O que posso dizer a você meu amigo,sem demora e medo de errar é:

Entrega os teus caminhos ao Senhor ; confia Nele, que certamente Ele agirá em seu favor. (Salmo 37:5)

Não fique ansioso quanto aos seus planos para o futuro, creia que somente o Senhor sabe o que é melhor para você.

O amanhã pertence a Deus.

Há caminhos que parecem certos aos nossos olhos, mas o fim deles nos conduzem à toda sorte de males, a morte. (Provérbios 14:12)

Confia ao Senhor tudo o que faz, e os seus planos certamente serão bem-sucedidos. (Provérbios 16:3)

Não ande inquieto por coisa alguma, busque primeiro a Deus, e a sua justiça e todas as coisas que você realmente necessita serão acrescentadas em sua vida. (Filipenses 4:6,Mateus 6.33)

Talvez você não esteja enxergando isso agora, mas creia que o Senhor tem um propósito em sua vida.

Nada é por acaso, Deus não joga dados.

Por isso o tem chamado.

Lance todas suas ansiedades sobre o Senhor e comece a orar.

Orar não se baseia em vãs repetições, mas sim em uma conversa íntima com Deus, como as que temos com nossos melhores amigos, a diferença é que podemos confiar totalmente no Senhor.

Derrame seu coração diante Dele, mostre o lugar da dor, conte tudo sem restrições.

Creia que Ele existe e o ouve, pois sem fé é impossível alcançar e agradar a Deus. (Hebreus 11:6)

A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.(Hebreus 11:1)

Sempre que tiver que tomar uma decisão, conte a Deus, entregue as dúvidas em Suas mãos e peça para que Ele o conduza na direção correta.

Tudo o que pedir em oração, crendo, em nome de Jesus o receberá. (Mateus 21:22)

Nem sempre fui cristão, me lembro e guardo um ditado, o qual gosto muito, que associei ao início de minha caminhada com Cristo e que foi decisivo em minha vida, que diz:

"Há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho."

Jesus o está convidando para com Ele caminhar e aprender Dele, para que o mais breve possível possa estar dizendo com toda convicção como Jó:

Antes eu te conhecia Senhor de ouvir falar, mas agora de contigo andar. (Jó 42;5)

Sei que está cansado e oprimido; vá até Jesus e Ele o aliviará. Tome sobre si o Seu jugo, e aprenda Dele, que é manso e humilde de coração; e encontrará descanso para a sua alma. Porque o Seu jugo é suave e o Seu fardo é leve. (Mateus 11:28-30)

Chega de carregar peso desnecessário!

“Hoje, se ouvir a voz de Deus, não endureça o seu coração.” (Hebreus 3:15)

A fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. (Romanos 10:17)

Descanse no Senhor.


Que Deus o abençoe


Por Odair Mercham Junior

Quando a igreja não serve para nada



O relato de Mateus 17.14-21 nos ensina lições valiosas sobre os discípulos de Jesus.

A narrativa informa que havia um jovem possesso pelo mal. Um jovem que tinha ataques e sofria muito. Somos informados que ele caia “no fogo ou na água” (Mt 17.15b). O rapaz era um exemplo supremo de destruição com fortes tendências suicidas. Infelizmente, há muitos jovens assim em nosso tempo. Jovens vivendo literalmente com um comportamento autodestrutivo.

Somos informados que o pai daquele rapaz “aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se diante dele e disse: ‘Senhor, tem misericórdia do meu filho. Ele tem ataques e está sofrendo muito” (Mt 17.14-15a). O homem estava aflito com a situação espasmada do filho. Assim como fazem muitos pais hoje, aquele homem queria ajudar seu filho. Ele intercedeu humildemente diante de Jesus buscando ajuda.

É nesse ponto que aparece uma informação triste: os discípulos de Jesus não tinham poder para ajudar o rapaz. Enquanto Jesus estava no monte vivenciando um momento glorioso com Pedro, Tiago e João, os outros discípulos na planície eram inoperantes.

Esse é um alerta urgente para a igreja hoje! Precisamos de poder! Não podemos ser crentes-árvore-de-natal: enfeitados, mas sem frutos. Não basta pregarmos sermões bem elaborados e intelectualmente perfeitos. Do mesmo modo, não basta pregarmos mensagens emotivas e sentimentalistas. Precisamos de poder! De nada vale empolgação sem transformação. De nada valem eventos e shows sem compromisso com o discipulado. Aliás, vivemos numa cultura cristã saturada de eventos. Como disse o pastor Simonton Araújo, o próprio termo se condena: “evento”, “é vento”. Na verdade, muito do que a igreja faz sob a imagem de evangelismo, não passa, afirmou o pastor Araújo, de “pesca esportiva”. O evento fisga pessoas, mas depois as solta tranquilamente para o mundo.

Precisamos de poder. Precisamos perguntar hoje o que o apóstolo Paulo questionou aos gálatas: “Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” (Gálatas 3.3).

Portanto, podemos questionar: Quando a Igreja não serve para nada?

Jesus mesmo disse aos seus discípulos no sermão do monte que o sal insípido “não serve para nada”. Podemos refletir sobre isso nessa passagem do evangelho de Mateus.

Quando a Igreja não serve para nada?

1. A Igreja não serve para nada quando não cumpre sua missão. O pai do garoto disse: “Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo” (Mateus 17.16). Perceba que Jesus enviou seus discípulos e os comissionou explicitamente: “expulsem demônios” (Mateus 10.8). Mas aqui estão eles impotentes diante da missão. A Igreja precisa cumprir seu chamado, deixar de ser ensimesmada e partir para ação. Como diziam líderes cristãos do passado: “sal fora do saleiro”. Podemos dizer também: “carta-viva fora do envelope” ou “perfume fora do frasco”. Na sociedade contemporânea devemos cumprir nossa missão. Hoje o Ocidente tornou-se um campo missionário novamente. Devemos estar preparados e cheios de poder do alto para anunciarmos o evangelho num mundo pós-cristão, relativista, hedonista e secularizado.

2. Além disso, a Igreja não serve para nada quando falta poder espiritual. Os discípulos “não puderam” curar o jovem. Não tinham poder. Havia lacuna de unção. Como é triste ver a que estado chegaram denominações cristãs que tiveram um passado reluzente sendo conduzidas por caminhos de liberalismo teológico. O resultado não foi outro: falta de poder espiritual, reuniões esvaziadas, ruína da moral. Chorei ao visitar alguns prédios na Inglaterra que em outros séculos foram celeiros missionários, locais de fervorosas reuniões de oração e exposição poderosa das Escrituras, transformados hoje em hotéis e restaurantes. Precisamos urgentemente da unção do Espírito Santo!

3. Do mesmo modo, a Igreja não serve para nada quando lhe falta fé. Jesus, indignado, disse: “Ó geração incrédula” (Mateus 17.17). Depois foi inquirido pelos discípulos: “Por que não conseguimos expulsá-lo?”, ao que Jesus respondeu: “Porque a fé que vocês têm é pequena” (Mateus 17.20). Ora, sem fé é impossível agradar a Deus. Conta-se que um jovem pregador perguntou para o experiente pastor Charles Spurgeon: “Por que pouquíssimas pessoas se converteram a Deus através do meu ministério?”. Spurgeon o questionou: “Mas você acha mesmo que milhares de pessoas se converterão a Cristo através de você?”. “Ah! Acho que não!”, respondeu o jovem. “É justamente por isso que seu ministério é mínguo e pouco eficaz” encerrou Spurgeon. Na teoria até os super-heróis das histórias em quadrinhos são cristãos: Clark Kent é metodista, Bruce Wayne é anglicano, Hulk e Demolidor são católicos. Mas nunca vimos nenhum deles anunciando Jesus Cristo. Há muitos vivendo um cristianismo light, brando, nominal. Precisamos exercer nossa fé!

4. Podemos aprender ainda que, a Igreja não serve para nada quando não há comunhão com Deus. Jesus disse que aquela “espécie” de demônios só sai pela oração (Mateus 17.21. Este versículo não aparece em certos manuscritos antigos das Escrituras, mas de qualquer forma está registrado nos manuscritos de Marcos, precisamente em 9.29). Alguém, por favor, me responda: Qual o sentido de ser discípulo de Jesus se você não o segue de verdade, não se relaciona com ele? Se alguém professa Jesus e não ora, é um cristão nominal. Oração é comunhão com Deus. Já disse Spurgeon: “uma alma sem oração é uma alma sem Cristo”. O que nós precisamos fazer é orar! Vale mais 1 hora com Jesus do que a vida inteira na companhia de outras pessoas. “Quanto mais presença de Jesus na sua vida, menor sua carência pela adulação dos outros”, disse Brennan Manning. “Ore por grandes coisas, trabalhe por grandes coisas, espere grandes coisas, mas acima de tudo, ore”, afirmou Torrey. Você ajuda mais a humanidade orando do que fazendo qualquer outra coisa.

Mas não há motivo para aflição. Se os homens falham, podemos ter certeza que Jesus nunca falha.

A poderosa ação de Jesus

De modo oposto aos discípulos sem poder, Jesus exerce sua autoridade espiritual. Jesus desce do monte da glória e vem de encontro às necessidades de uma multidão sofrida. Enquanto a religião é o homem buscando Deus, o evangelho é Deus buscando o homem. Desde a pergunta divina para Adão registrada em Gênesis 3.9: “Onde está você?”, o Senhor está em busca do homem. Jesus então sai da presença do Pai e vai de encontro a um jovem possesso.

“Jesus repreendeu o demônio; este saiu do menino que, daquele momento em diante ficou curado” (Mateus 17.18). Jesus é assim: enquanto o Diabo destrói a pessoa, Jesus a coloca de pé. Jesus estava cheio de poder. Ele disse no início de sua ação: “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Lucas 4.18). O evangelho diz que “todos procuravam tocar nele, porque dele saía poder que curava todos” (Lucas 6.19). Uma mulher doente tocou em Jesus e foi curada. Nosso Senhor disse: “Alguém tocou em mim; eu sei que de mim saiu poder” (Lucas 8.46). Precisamos do poder do Espírito Santo. Jesus nos deu uma missão sobrenatural e também uma capacitação sobrenatural.

Sem engajamento na missão, sem transformar vidas, sem poder, sem fé, sem comunhão com Deus, a Igreja não serve para nada. Acaba se tornando um mero ajuntamento de pessoas. A Igreja vira um clube e perde sua razão de ser. Se a Igreja perde sua razão de ser ela é como sal insípido e não serve para mais nada, além de ser lançada fora e pisada pelos homens. Havia estradas pavimentadas com sal na Antiguidade. Sal sem gosto só serve para ser pisado, afirmou Jesus.

Portanto, se a igreja perde seu propósito de existir, o culto é mera performance, uma perda absoluta de tempo, um evento para fanáticos e pessoas desorientadas. Sem razão de ser a Igreja se torna lugar de gente tola. Haveria muito mais o que fazer do que pertencer à Igreja. Pode até haver gente religiosa que continuaria na Igreja, mas com certeza não seria meu caso e, creio eu, da maioria das pessoas.

Se eu não conhecesse Jesus, o poder de Deus, a glória de servi-lo, a alegria da salvação, a força da oração, o renovo do Espírito Santo, a razão da existência em Cristo, a transformação do meu caráter, a purificação da minha consciência e tudo que vivencio diariamente com Deus, eu jamais devotaria minha vida a outra religião. Só me restaria o ateísmo, o niilismo, a vida absurda, inócua, vazia e sem esperança. Talvez eu fosse até mesmo condenado ao suicídio. Todas as outras opções do supermercado religioso contemporâneo, o agnosticismo, o deísmo e etc, não me fazem o menor sentido. Como Pedro perguntou em tom retórico: “para quem iremos nós se só tu tens as palavras de vida eterna?”. Se Jesus fosse um engodo, não haveria a quem recorrer. Confúcio, Maomé, Kardec, Marx? Perdoem-me os sinceros seguidores desses líderes, mas nenhum deles tem para mim respostas satisfatórias. Tenho franco respeito por eles, mas nenhum deles derramou gotas de sangue por mim. Nenhum deles foi açoitado no meu lugar. Nenhum deles foi humilhado por mim. Nenhum deles foi crucificado por mim. Nenhum deles morreu por mim. Nenhum deles ressuscitou dos mortos. Nenhum deles me amou até o fim. Nenhum deles e nenhuma outra pessoa. Isso faz de Jesus Cristo único. Ele é incomparável, inigualável, supremo.

Assim, se eu não tivesse absoluta convicção que meus pecados foram perdoados mediante o sacrifício de Jesus na cruz, a única alternativa que faria lógica para mim seria o ateísmo. E, para isso, não seria sequer necessário ler Nietzsche, Freud, Hitchens, Dawkins, Harris. Seria perda cabal de tempo e paciência.

Mas eu genuinamente conheço Jesus Cristo. Como Jó eu digo: “Eu sei que meu Redentor vive”. Como Paulo eu afirmo: “Eu sei em quem tenho crido”, ou ainda “já não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Eu creio em Deus, eu vivo para ele. Como disse David Brainerd, “se eu tivesse mil vidas eu entregaria todas elas a Cristo”. Tenho uma linda família, tenho diplomas universitários, tenho uma bela casa, tenho prazer em viver, mas nada, absolutamente nada, se compara com meu deleite em Jesus Cristo. Se comparado com a suprema grandeza de Jesus Cristo, toda minha vida é poeira inútil. Ele é meu Alfa e meu Ômega. Dele, por ele e para ele quero viver. Quero anunciar tudo que ele fez por mim até o último suspiro, a última batida cardíaca e a última gota de sangue.

Fica para nós o desafio. Não podemos ficar acuados ante os ataques malignos. São os demônios que devem correr de nós. Li que o desbravador Vasco da Gama atravessava uma terrível tempestade em sua segunda viagem em direção à Índia. Os marinheiros estavam desesperados porque as ondas estavam açoitando a embarcação violentamente. Quando alguns membros da tripulação se deram por vencidos e começaram a chorar aflitos, os relatos dizem que o capitão Vasco da Gama começou a gritar e urrar para aqueles homens em meio à tormenta: “Levantem! Levantem! Vocês não devem temer o mar! É o mar que está aterrorizado com a nossa presença!”. A tripulação recobrou o animo, lutou bravamente e passou pela tempestade. Assim, os discípulos não devem temer o mal: maior o que está em nós! Jesus possui todo poder e autoridade!

Devemos buscar com paixão o Espírito Santo de Deus. Se não estivermos cheios de Deus não há como transbordamos! Sem enchimento não há vazão. Conforme registrado em Mateus 17.20b), Jesus disse: “Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: ‘Vá daqui para lá’, e ele irá. Nada lhes será impossível”.

Para a Igreja cheia de poder, nada é impossível.

Fonte: NAPEC

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Um Mártir da Reforma Conforta Sua Esposa



Por W.L. Bredenhof


Algum tempo atrás, a revista Time publicou uma matéria de capa intitulada “Deus Quer que Você Seja Rico?”. Nessa matéria, os autores descrevem como pessoas como Joel Osteen e Joyce Meyer estão empurrando um novo evangelho. Eles ensinam que as boas novas são que Jesus Cristo veio para nos tornar prósperos, saudáveis e materialmente abençoados. Seus livros são muitos populares em círculos cristãos mais amplos e, às vezes, os encontramos até em nossos lares. Eles são populares, mas estão completamente errados. O evangelho não é saúde, prosperidade e riqueza. Em Atos 14.22, Paulo e Barnabé encorajam os crentes em Listra, Icônio e Antioquia ensinando-lhes que “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus”. Eles aprenderam isso do próprio Senhor Jesus quando ele lhes ensinou que aquele que o seguir deve tomar sua cruz.
Essas verdades bíblicas foram restauradas pela Reforma. No dia 31 de outubro, nós lembramos que, em 1517, Martinho Lutero pregou suas 95 teses na porta de uma igreja em Wittenberg, Alemanha. Dois anos depois, em 1519, Lutero viajou à terra-natal do nosso Catecismo de Heidelberg. Em Heidelberg, Lutero e um de seus colegas, Leonard Beier, defenderam outra série de teses. Com a Disputa de Heidelberg, Lutero expôs a diferença entre uma teologia da glória e uma teologia da cruz. A Igreja Católica Romana ensinava uma teologia da glória. Por meio das boas obras e uma pequena ajuda, o homem poderia galgar seu caminho até Deus e receber a bênção de Deus. A Bíblia, por outro lado, ensina uma teologia da cruz. Por meio da graça, Deus desce até o homem em Jesus Cristo crucificado. A sabedoria de Deus está na cruz e no sofrimento, não na glória nesta terra.
Hoje, precisamos redescobrir um senso desta teologia da cruz. Nós vivemos em um mundo confortável. Não sofremos de qualquer maneira realmente significativa. Grande é a tentação de voltar-se para uma teologia da glória como aquela pregada por Joel Osteen e Joyce Meyer. A maneira de resistir a essa tentação é novamente voltar-se para o que confessamos a partir das Escrituras. Precisamos, em especial, voltar-nos para a Confissão Belga. A Confissão Belga é inteiramente singular – é a única confissão da Reforma escrita por um mártir. Ao examinar a Confissão, você percebe que ela vem de um mundo em que os crentes regularmente morriam por sua fé. Essa é nossa confissão e, porque confessamos uma igreja católica, uma que se estende não apenas por todo o mundo, mas também pelas eras, estamos inseridos na comunhão do corpo sofredor de Cristo no passado e no presente. Para nos ajudar a desenvolver esse sentimento, permita-me compartilhar uma carta escrita há muitos anos. Ela foi escrita pelo autor da nossa Confissão Belga, Guido de Brès. Ela foi escrita em abril de 1567. Ele estava na prisão e sabia que iria morrer pelo que tinha confessado.
Carta de Conforto de Guido de Brès a Sua Esposa
A graça e misericórdia do nosso bom Deus e Pai celestial, e o amor de Seu Filho, nosso Salvador Jesus Cristo, esteja contigo, minha caríssima amada.
Catherine Ramon, minha querida e amada esposa e irmã em nosso Senhor Jesus Cristo: tua angústia e tristeza perturba um tanto a minha alegria e a felicidade do meu coração. Por isso, escrevo isto para consolo de nós dois e, em especial, para teu consolo, visto que sempre me amaste com ardente afeição e porque apraz ao Senhor separar-nos um do outro. Eu sinto mais intensamente o teu sofrimento por essa separação que o meu. Eu te imploro para que não te perturbes demais com isso, por temor de ofender a Deus. Quando casaste comigo, sabias que estavas desposando um marido mortal, com a vida incerta, e, ainda assim, agradou a Deus permitir-nos viver juntos por sete anos, dando-nos cinco filhos. Tivesse o Senhor desejado que vivêssemos juntos por mais tempo , ele teria providenciado os meios. Porém, não lhe agradou fazer isso e que sua vontade seja feita.
Agora, lembra-te de que eu não caí nas mãos dos meus inimigos por mero acaso, mas por meio da providência do meu Deus, que controla e governa todas as coisas, a menor assim como a maior. Isso é demonstrado nas palavras de Cristo: “Não temais. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não se vendem cinco pardais por dois asses? E nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. Não temais, pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais”. Essas palavras da divina sabedoria dizem que Deus conhece o número dos meus fios de cabelo. Como, pois, o mal pode vir a mim sem a ordem e a providência de Deus? Não seria possível, a não ser que se possa dizer que Deus já não é Deus. É por isso que o Profeta diz que não há aflição na cidade que o Senhor não tenha desejado.
Muitos homens santos que vieram antes de nós consolaram-se em suas aflições e tribulações com essa doutrina. José, que fora vendido por seus irmãos e levado ao Egito, diz: “Vocês cometeram um mal, mas Deus o tornou em seu bem. Deus enviou-me ao Egito antes de vocês para seu ganho”(Gênesis 50). Davi também experimentou isso quando Simei o amaldiçoou. E semelhantemente no caso de Jó e muitos outros. E é por isso que os evangelistas escrevem tão cuidadosamente sobre os sofrimentos e a morte do nosso Senhor Jesus Cristo, acrescentando: “Isso aconteceu para que se cumprisse aquilo que foi escrito dEle”. O mesmo deve ser dito sobre todos os membros de Cristo.
É bastante verdadeiro que a razão humana rebela-se contra essa doutrina e a enfrenta o quanto for possível, e eu mesmo tenho uma experiência bastante forte com isso. Quando fui preso, dizia a mim mesmo: “Tantos de nós não deveriam ter viajado juntos. Nós fomos traídos por esse ou por aquele. Não deveríamos ter sido presos”. Com tais pensamentos, tornei-me sobrecarregado, até meu espírito ser reanimado por meio da meditação na providência de Deus. Então, meu coração passou a sentir grande paz. Comecei, então, a dizer: “Meu Deus, tu me fizeste nascer na época em que ordenaste. Durante toda a minha vida, guardaste-me e preservaste-me de grandes perigos, e livraste-me de todos eles – e, se no presente, é chegada a minha hora de passar desta vida para ti, que tua vontade seja feita. Não posso escapar das tuas mãos. E, se eu pudesse, não o faria, visto que é minha felicidade conformar-se à tua vontade”. Esses pensamentos tornaram meu coração novamente alegre.
E eu te suplico, minha querida e fiel companheira, que una-te a mim em gratidão a Deus pelo que ele tem feito. Porque ele não faz algo que não seja justo e mui equânime, e deves crer que é para meu bem e minha paz. Tens visto e sentido as lutas, aflições, perseguições e dores que suportei, e até experimentaste parte delas ao acompanhar-me em minhas viagens durante o período de meu exílio. Agora, meu Deus estendeu sua mão para receber-me em seu bendito reino. Eu o verei antes de ti e, quando agradar ao Senhor, tu me acompanharás. Essa separação não é para sempre. O Senhor também te receberá para unir-nos novamente em nosso cabeça, Jesus Cristo.
Este não é o lugar da nossa habitação – que está no céu. Este é apenas o local da nossa jornada. É por isso que ansiamos por nosso verdadeira pátria, que é o céu. Nós desejamos ser recebidos na casa do nosso Pai Celestial, ver nosso Irmão, Cabeça e Salvador Jesus Cristo, ver a nobre companha dos patriarcas, profetas, apóstolo e muitos milhares de mártires, em cuja companhia espero ser recebido quando encerrar o percurso da obra que recebi do meu Senhor Jesus Cristo.
Eu te peço, minha caríssima amada, que te consoles com a meditação nessas coisas. Considera a honra que Deus te atribuiu, ao dar-te um marido que não somente foi um ministro do Filho de Deus, mas era tão estimado por Deus que ele o permitiu possuir a coroa dos mártires. É uma qualidade de honra que Deus jamais concedeu aos anjos.
Eu estou feliz; meu coração está leve e nada falta em minhas aflições. Estou tão cheio da abundância das riquezas do meu Deus que tenho o bastante para mim e todos aqueles com quem posso conversar. Assim, oro ao meu Deus que mantenha sua bondade comigo, seu prisioneiro. Aquele em quem confiei o fará, pois descobri por experiência que ele jamais abandonará aqueles que confiaram nele. Nunca imaginei que Deus pudesse ser tão gentil com uma criatura tão miserável quanto eu. Eu percebo a fidelidade do meu Senhor Jesus Cristo.
Agora, estou praticando o que preguei a outros. E devo confessar que, quando eu pregava, falava sobre as coisas que atualmente experimento como um cego fala das cores. Desde que fui preso, tenho me beneficiado mais e aprendido mais que durante todo o restante da minha vida. Eu estou em uma escola ótima: o Espírito Santo me inspira continuamente e me ensina como usar as armas neste combate. Do outro lado está Satanás, o adversário de todos os filhos de Deus. Ele é como um violento leão que ruge. Ele me rodeia constantemente e procura ferir-me. Todavia, aquele que disse “não temas porque eu venci o mundo” me faz vitorioso. E, desde já, vejo que o Senhor coloca Satanás sob meus pés e sinto o poder de Deus aperfeiçoado em minha fraqueza.
Nosso Senhor me permite, por um lado, sentir minha fraqueza e pequenez, que nada sou senão um pequeno vaso na terra, mui frágil, a fim de que ele me humilhe, para que toda a glória da vitória seja dada a ele. Por outro lado, ele me fortalece e me consola de um modo inacreditável. Eu tenho mais conforto que os inimigos do evangelho. Eu como, bebo e descanso melhor do que eles. Estou encarcerado em uma prisão muito forte, muito fria, obscura e sombria. A prisão é conhecida pelo obscuro nome de “Brunain”. O ar é terrível e ela fede. Em meus pés e mãos, tenho grilhões, grandes e pesados. Eles são um inferno contínuo, escavando meus membros até meus miseráveis ossos. O comandante vem examinar meus grilhões duas ou três vezes ao dia, temendo que eu escape. Há três guardas de quarenta homens em frente à porta da prisão.
Eu também recebo visitas do Monsieur de Hamaide. Diz ele que vem para ver-me, consolar-me e exortar-me à paciência. Entretanto, ele vem após o jantar, depois de ter vinho na cabeça e o estômago cheio. Você pode imaginar o que são essas consolações. Ele me ameaça e diz que se eu demonstrasse qualquer intenção de escapar, ele teria me acorrentado pelo pescoço, o tronco e as pernas, para que eu não pudesse mover um dedo; e ele diz muitas outras coisas nesse sentido. Mas, apesar de tudo, meu Deus não retirou suas promessas, consolando meu coração, concedendo-me muito contentamento.
Porque tais coisas aconteceram, minha querida irmã e fiel esposa, eu te imploro que, em tuas aflições, encontres conforto no Senhor e entregue teus problemas a ele. Ele é o marido das viúvas crentes e pai dos órfãos pobres. Ele jamais te abandonará – disso posso te assegurar. Conduza-te como uma mulher cristã, fiel no temor do Senhor, como sempre o fizeste, honrando por meio de uma vida e conversas excelentes a doutrina do Filho de Deus, que teu marido pregou.
Como sempre me amaste com grande afeição, peço que mantenhas esse amor com relação aos nossos filhinhos, instruindo-lhes no conhecimento do verdadeiro Deus e de seu Filho Jesus Cristo. Seja pai e mãe deles, e cuida para que eles usem com honestidade o pouco que Deus te deu. Se Deus te conceder o favor de permitir que, após minha morte, vivas na viuvez com nossos filhos, tudo ficará bem. Se não puderes, e os bens faltarem, então encontre algum homem bom, fiel e temente a Deus. E, quando eu puder, escreverei aos nossos amigos para que te protejam. Penso que eles não te deixarão em necessidade de qualquer coisa. Retorna à tua rotina habitual depois que o Senhor tiver me levado. Tens contigo nossa filha Sarah, que logo será crescida. Ela será tua companheira e te auxiliará em teus problemas. Ela te consolará nas tribulações e o Senhor sempre estará contigo. Saúda nossos bons amigos em meu nome, e peça que orem a Deus por mim, para que ele me dê força, articulação e a sabedoria e capacidade de preservar a verdade do Filho de Deus até o fim e o último fôlego da minha vida.
Adeus, Catherine, minha querida amada. Eu oro a meu Deus para que te conforte e conceda contentamento segundo sua boa vontade. Eu espero que Deus tenha me dado a graça de escrever para teu benefício, de tal forma que sejas consolada neste mundo miserável. Guarda minha carta como lembrança de mim. Está mal escrita, mas é o que posso, não o que desejo, fazer. Recomenda-me à minha boa mãe. Eu espero escrever algum consolo a ela, se agradar a Deus. Saúda também minha boa irmã. Que ela possa entregar sua aflição a Deus. A graça esteja contigo.
Da prisão, 12 de abril de 1567.
Teu fiel marido, Guido de Brès, ministro da Palavra de Deus em Valenciennes, e presentemente prisioneiro pelo Filho de Deus no local supracitado.
Ele foi enforcado em 31 de maio de 1567.
Reflexão final
Refletindo nesta carta, considere como seu irmão, Guido de Brès, tomava parte nos sofrimentos de Cristo. Através de muitas tribulações, ele estava entrando no reino de Deus. Ele deixou uma Confissão para nós, um sumário fiel do que a Escritura ensina. Você morreria por essa Confissão? Você sofreria por ela? Você abandonaria família e amigos pela doutrina do Antigo e do Novo Testamento sumarizada nesta Confissão? Permita-me deixar-lhe com as palavras do nosso Senhor Jesus em Mateus 10.37-39:

“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á”.
Nota do autor: Essa carta encontra-se traduzida em Procedures Held With Regard to Those of the Religion of the Netherlands (sem informação de publicação). Eu comparei e corrigi a tradução em alguns pontos com a referência ao original em francês que se encontra na Bibliotheca Reformatoria Neerlandica, Volume 8, pp.624-628.
Traduzido por Josaías Jr. e gentilmente cedido pelo Reforma Hoje. Via: Reforma 21

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Tomai também o capacete da salvação..." (Ef 6:17).

O Capacete da Salvação, a quinta peça da nossa armadura. O capacete, ou elmo, é uma peça destinada a defender a cabeça do soldado de objetos atirados contra ele. Na nossa batalha espiritual, o capacete da Salvação é destinado a proteger nossa mente, onde estão nossos pensamentos, nossas emoções, nossas lembranças, nossa capacidade de tomar decisões, nossas vontades.

E como vimos no post passado o alvo do inimigo é atacar nossa mente. Nos ataca com a desconfiança, o egoísmo, o medo, o pessimismo e até a depressão, um mal do século.

O inimigo quer nos por temor pela vida, sabe ter medo de perder o emprego, e assim ficar sem dinheiro, e assim passar necessidade; ter medo de ficar doente; da solidão. Ele quer que pensamos negativamente sobre tudo, aquilo de que tudo sempre vai dar errado, de só ver o lado ruim da coisa. De achar que nunca vamos conseguir fazer ou realizar algo.

Quer nos levar a desconfiar das pessoas, nos levando ao isolamento. Quer nos angustiar de tamanha forma, que passamos a desacreditar de quem somos filhos e até mesmo da salvação em Cristo. Que caiamos em sua armadilha: a depressão.

O capacete da Salvação nos protege de ter nossas mentes corrompidas. Nos protege do egoísmo, pois nos faz olhar para a Cruz e ver o sacrifício de Jesus por amor a nós,o qual nos deu a salvação, nos faz confiar em Deus assim como Jesus confiou.

Permita que sua mente seja ensinada pelo Espirito Santo. O primeiro passo é aprender a controlar os pensamentos que estão em nossa mente. "A mente é o maior campo de batalha! "Examine os pensamentos que passam pela sua mente, veja se são procedentes de Deus, se estão de acordo com os Seus ensinamentos. Se não, clame ao Senhor pelo livramento pois esses são dardos injetados pelo inimigo.

O que deve penetrar na mente do cristão é: "tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama (Fp 4:8). Nossos sentimentos devem estar em Cristo Jesus (Fp 4:7).

Sim é díficil, é uma luta constante controlar os pensamentos mas com a Palavra de Deus escondida em nosso coração (Sl 119:11), somos libertos de todo pensamento mal,e somos tomados pela esperança e confiança em Deus! "Quando conhecemos a Palavra de Deus, o Senhor traz-nos à mente o que precisamos no momento oportuno para alimentar a nossa fé".

O próximo passo é deixar-se ser transformado, deixar sua mente ser renovada em Cristo. É permitir que a esperança encha sua mente e coração, mudando toda a sua maneira de ver o mundo. A esperança na salvação de Deus, guarda a nossa mente em perfeita paz. E a certeza da Salvação é a nossa arma mais poderosa de defesa contra os ataques do maligno.

É da esperança que há em Cristo que é feito o Capacete da Salvação. Não saia sem seu capacete, proteja-se tendo a mente de Cristo. E permaneça inabalável durante a batalha!

Este artigo foi retirado do blog Arte e Adoração, muito legal o seu interesse por este texto, mas, para que este texto se torne uma benção em seu site, basta colocar os créditos para o nosso blog. Fazendo isso você ajuda a divulgar o nosso trabalho. Arte e Adoração | Armadura de Deus: Capacete da Salvação http://arte-e-adoracao.blogspot.com/2012/08/capacete-da-salvacao.html#ixzz2t93eAodr

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

COMO VAI SUA ESPIRITUALIDADE?



Por Fabio Campos
Texto base: “Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”. – 1 Coríntios 9.27 AFC
O grande apologista C. L. Lewis já dizia, “as pessoas precisam ser mais lembradas do que instruídas”. O amado Apóstolo Paulo não se cansou de repetir as mesmas coisas às igrejas, preservando assim a espiritualidade e contribuindo com a segurança dos irmãos (Fp 3.1). O assunto não é tão simplista como se parece.
Dentro do ativismo secular, o Senhor se preocupa com o ativismo religioso dos seus escolhidos. A exemplo disso segue o que disse o apóstolo, o qual viu a Cristo através de visão; plantou igrejas; sistematizou a teologia cristã e foi irrepreensível na lei; contudo, preservava e zelava por sua espiritualidade em meio a todas essas atividades: “... para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”.
Muitos ainda não entenderam na prática que é pó. O relacionamento com Deus é nutrido de joelhos e com as lágrimas. Existem momentos em que precisamos examinar-se a si mesmos e arrazoar se somos tudo aquilo que os outros pensam que somos. Na real? As coisas não são bem assim! Na tentativa de passar uma imagem da qual não somos nos perdemos e tropeçamos em muitas palavras. Consultando o travesseiro em união com o Pai - olhando nossa pequenez -, somos conduzidos a um estado de miséria genuína. Não digo a que escrevemos pelas frases prontas do facebook [“sou pobre e pecador”], mas dentro de uma realidade contemplada pelo espelho.
Muitos [assim como eu] têm a ciência, e disto o Espírito testifica que, não estamos bem, e há uma busca em demasia por aquilo que é efêmero. Olha a intranquilidade que agita nosso coração pelo anseio e busca priorizando o “ser perfeito” a vista de todos. São nestes momentos que identificamos o quanto estamos vazios – quanto nossa vida espiritual está mirrada. A teologia pensa sobre Cristo; a espiritualidade forma Cristo em nós.
Como certa vez ouvi de um grande teólogo; na introspecção e no devocional, por um “instante”, a teologia precisa ser deixada de lado [digo no estudo]. Como crianças, em certos momentos, precisamos ser ousados o suficiente para lançar-nos aos braços de Jesus, clamando pelo Aba. Passar tempo com Ele escolhendo a melhor parte - “ouvi-lo” em vez de “fazer”. Sejamos sinceros – consulte [assim como eu] sua consciência e responda: “Como vai sua espiritualidade”?
Paulo com toda essa bagagem preocupou-se com isso. O texto (1 Co 9.27) que usamos para trazer esta reflexão, “reprovado”, traz o sentido metafórico de “merecedor de condenação”, “réprobo” [‘detestado’; ‘infame’]. É muito mais sério do que talvez imaginemos! Precisamos cuidar um pouco mais da nossa comunhão com Deus e construir uma espiritualidade saudável. Você pode até ler meus textos no blog e meus post’s no facebook, e assim dizer, “... este é um grande homem de Deus, oxalá tivesse tal intimidade com o Senhor como ele”.
Não é bem assim, amados! Muitas das nossas orações são de nós para nós mesmos. Assim também segue os estudos, os postes, nossa pregação e apologética. “De nós para nós, usando o nome de Deus”. A espiritualidade de um homem não é construída nas praças; ou na sala de aula; nem tão pouco nos grandes congressos. A verdadeira espiritualidade é construída em nosso quarto - com a porta fechada - orando não como convém devido a nossa fraqueza, mas com gemidos inexprimíveis, na sinceridade e certeza de que, ninguém está arrazoando publicamente o falar, as orações e a forma pelo qual pensamos sobre Deus.
Precisamos passar mais tempo com o Senhor Jesus na prioridade de conhecê-Lo. É necessário esmurrar o corpo - reduzindo-o a escravidão-, para que, terminado todas as obrigações de um despenseiro, não venhamos a ser desqualificado.
Seja sincero e responda: Como Deus olha sua espiritualidade? Não o que você faz para Ele, mas quem você de fato é? Alguém sincero que anda humildemente com o seu Deus terá o discernimento e reconhecerá se há algo que esteja faltando na comunhão com o Seu Criador.
Pensemos nisso!
Fonte: Fabio Campos