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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Deus não se ajusta.

Deus não se ajusta!

Por Josemar Bessa

"Ainda hoje a minha queixa é de um revoltado, apesar de a minha mão reprimir o meu gemido. Ah! se eu soubesse onde o poderia achar! Então me chegaria ao seu tribunal. Exporia ante Ele a minha causa, encheria a minha boca de argumentos. Saberia as palavras que ele me respondesse, e entenderia o que me dissesse" (Jó 23.1-5).
Imagine isto: uma convocação de pessoas irritadas se reunindo numa montanha para ter uma sessão de queixas com Deus.
A primeira pessoa a apresentar o seu caso é Moisés. Ele agarra firmemente seu bordão e dá um passo autoritário à frente. Olha dramaticamente para a esquerda e depois seu olhar se desvia a direita. Faz uma pausa deliberada, cofiando a barba esvoaçante. Ele olha diretamente para Deus e estronda numa voz poderosa:"Deus, nós nos conhecemos muito bem. O Senhor fez um bom trabalho no Mar Vermelho e com o exército de Faraó. Mas, será que eu não poderia ter colocado pelo menos um pé na terra de Canaã? Tenho esta queixa contra o Senhor há milhares de anos e preciso desabafar. Minha experiência com o Senhor não tem sido totalmente agradável. Fui deliberadamente exaltado para depois ser humilhado. Tudo que fiz foi bater na rocha! Que mal a nisso!"

"Olhe" - Moisés continua, elevando a voz emocionado. "Desisti do conforto do Egito, como segundo em autoridade ao Faraó. Segui ao Senhor sem vacilar. Tudo o que obtive em troca foram 40 anos nos confins de um terrível deserto, outros 40 anos tratando com uma multidão de pessoas que se comportavam como mentecaptos mal agradecidos, e depois morri justamente 30 dias antes de todos os outros entrarem na Terra Prometida! Estou desgostoso. O Senhor simplesmente não é 'justo'!
Deus sorri reverentemente e em silêncio faz um aceno par o próximo da fila.

João Batista pigarreia nervosamente, lançando um olhar pra o papel amassado que guarda na mão. Ele começa, "Deus, sei que o Senhor é reto e santo, mas estou realmente aborrecido. Quanto mais penso, tanto mais me enraiveço. Deixe-me fazer uma pergunta: O Senhor já teve que comer gafanhotos? Eu tive - UFA! Além disso, o Senhor me obrigou a andar por morros e vales, gritando sobre o arrependimento com toda a força dos meus pulmões. E isso não é tudo. Depois de trabalhar tanto por sua causa, terminei numa cela da prisão e, a seguir sem cerimônia alguma minha cabeça foi cortada! Isso não é 'justo'! Acredito que me explorou para proveito próprio. É dessa forma que age? Se agrada em espremer as pessoas, tirando tudo delas e depois jogá-las fora? É isso que faz?"

Deus sorri brandamente e acena pra o outro indivíduo. Este se porta como um aristocrata. Seu nome é Jó. Ele passa levemente o dedo pelo nariz e fala, "Deus, sei que o Senhor tem tudo sobre controle. Mas, penso que é um 'desmancha-prazeres cósmico' . Deve ficar sentado em seu trono esperando que alguém esteja gozando a vida ao máximo, e então ri sinistramente e torce satisfeito as mãos. Posso ver isso claramente: o que faz é esmagar tudo o que essa pessoa tem. Não tente fugir agora; estou aqui para comprovar pessoalmente o fato de que esse é um dos seus passatempos favoritos".

Neste ponto todos concordam vigorosamente com a cabeça e resmungam afirmativamente.

Jó continua, "Fui vítima indefesa. Sem consultar-me o Senhor deu ao diabo permissão para me destruir. Perdi 7.000 ovelhas, 3.000 camelos, meu gado, jumento, servos, sete filhos e minhas três preciosas filhas. Isso não é tudo. Enquanto me sentava nas cinzas de minha casa queimada, cuidando de meus tumores, minha mulher me disse que eu havia perdido a integridade e que deveria blasfemar contra o Senhor e morrer. Deus, não consigo compreender como isso aconteceu comigo. O Senhor é 'injusto' em suas ações, não só comigo..."

Ao olhar a fila, Deus vê muitas pessoas cuja raiva está crescendo. João se queixa de seus "Benefícios da Previdência Social" no asilo de loucos na ilha de Patmos. Os outros discípulos estão reclamando sobre suas experiências desconcertantes com o martírio, Jeremias se queixa das condições do calabouço, onde ele ficava enterrado na lama praticamente até as orelhas.
Paulo tem uma longa lista de reclamações: Naufragou três vezes, não teve como se vestir, passou fome, foi amargamente perseguido, apedrejado, rejeitado pelo sistema religioso, encarcerado e finalmente cortaram o seu pescoço. José está extremamente reivoso por ter sido vendido como escravo, caluniado pela mulher do seu patrão, e atirado numa cela por anos... Seu único crime foi um sonho! O honesto e puro Estevãoainda tem lugares inchados e ferimentos por ter sido apedrejado até a morte.

Deus também não pode esquecer de Davi. Ele foi caçado como um animal raivoso pelo invejoso Saul. A seguir, depois de trinta minutos de pecado com Bete-Seba, Davi colheu literalmente o caos em sua família e no reino durante 40 anos. Cada um tem uma pasta cheia de "fatos" que justificam sua queixa básica contra Deus.

Em meio ao nosso sofrimento, nossas emoções se descontrolam. Essa é a razão de necessitarmos de um regime de impacto através da ajuda objetiva das Escrituras. Nós aqui, no séculoXXI só nos ajustamos a justiça de Deus tendo um conhecimento categórico sobre Ele. ( Você pode ver então a tragédia e o engano diabólico do 'evangelho da prosperidade?' ) - Ele é uma mentira e nos faz crer num Deus que é mera ficção. É importante também para nós compreender suas (deDeus) intenções a nosso respeito porque quando estamos sofrendo, no geral questionamos seus motivos e sua integridade.

Alguém talvez diga: "Mas Deus é tão misterioso, ninguém pode saber realmente quem Ele é"! Embora seja verdade que Deus é tão grande que nenhum pensamento humano pode contê-lo plenamente, temos, como seus filhos, capacidade de conhecê-lo. Nossa responsabilidade é colocar o conhecimento que temos sobre Deus em nossa mente e depois pedir ao Espírito Santo que o torne uma realidade viva tanto nos bons como nos maus momentos.

Os seguintes atributos de Deus estão prontos para serem bombardeados para o nosso tanque de pensamentos desde já. Preparado?

01. Deus sabe tudo (At 15.18)

02. Deus é santo (1Pe 1.15,16). Ele lhe dá o poder para andar na luz.

03. Deus é amor (1Jo 4.8). Ele está vitalmente interessado no nosso bem maior.

04. Deus é verdadeiro (Rm 3.4). Ele cumpre todos os acordos sem queixar-se as suas costas.

05. Deus não tem de dar contas a ninguém (Is 40.13-14). O que Deus faz por você não é devido a um sendo de obrigação.

06. Deus é Todo-Poderoso (Ap 19.6). Você pode sentri-se protegido pelo seu cuidado.

07. Deus é infinito e eterno (Sl 90.2) - Ele tem o ponto de vista perfeito com relação ao seu sofrimento.

08. Deus é invariável e imutável (Tg 1.17). Ele não é neurórico em sua atitude compassiva para com você.

09. Deus é Onipresente (Sl 139.1-24). Você não pode fugir da atuação dEle em sua vida.
10. Deus é reto e justo (Sl 19.9). Ele não faz acepção de pessoas.

11. Deus é o Rei do Universo (Ef 1.1-23). Ele tem tudo sob controle, inclusive a sua situação.

Nós muitas vezes desejamos que Deus se ajuste ao nosso modo de pensar. Quando esta é a abordagem, não leva muito tempo para compreendermos que estamos empenhados numa tarefa inútil. Se, porém, nos ajustarmos adequadamente aos pensamentos de Deus, nosso valor como seus servos aqui na terra irá aumentar aos olhos dEle. Podemos então deixar de lado nossos sofrimentos e levar o poder curativo da cruz de Cristo a outros que estão sofrendo. Nós nos ajustamos categoricamente ao modo de pensar de Deus.
Em resumo, Deus não vai se ajustar aos seus pontos de vista. Você pode tentar manipular a atenção dEle com choro, súplicas ou desvios. Mas depois de tudo ter sido dito e feito, você ainda terá de ajustar-se aos pensamentos de Deus, como revelados na Palavra.

Você talvez fumegue um pouco e aja insensatamente durante algum tempo, mas mais cedo ao mais tarde, depois do esgotamento total, terá de enfrentar o fato de que Ele não vai se mover. Ele está no controle. Ele é o Criador. Você sua criatura. Os cristãos humildes não tem problema com esta realidade, poque uma vez compreendida, eles entram numa esfera de maior liberdade, vida e amor dentro dos limites de sua herança espiritual.

Fonte: Josemar Bessa

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Salvação, dom inefável de Deus



Por Rev. Hernandes Dias Lopes
A salvação não é uma conquista humana, mas uma dádiva de Deus. Não a alcançamos por mérito, mas recebemo-la por graça. A salvação não é um troféu que erguemos como fruto do nosso labor nem uma medalha de honra ao mérito, mas um presente imerecido. Concernente à salvação, como dom inefável de Deus, destacamos três verdades sublimes:

Em primeiro, a graça, o fundamento da salvação. “Porque pela graça sois salvos…” (Ef 2.8aa). A graça de Deus é seu amor imerecido, endereçado a pecadores perdidos e arruinados. Deus amou-nos quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Amou-nos não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. Amou-nos não por causa das nossas virtudes, mas apesar das nossas mazelas. Amou-nos não porque éramos seus amigos, mas apesar de ser seus inimigos. Amou-nos e deu-nos seu Filho Unigênito. Amou-nos e deu-nos tudo. Deu-se a si mesmo. Deu seu Filho único. Deu-o não para ser servido, mas para servir. Não para ser aplaudido entre os homens, mas morrer pelos pecadores. Esse amor incomparável, incompreensível e indescritível a pecadores indignos é a expressão mais eloquente de sua graça. Assim, não somos salvos pela obra que realizamos para Deus, mas pela obra que Deus realizou por nós, na cruz do Calvário. A cruz de Cristo é o palco onde refulge com todo o esplendor a graça de Deus. Aqui está a causa meritória da nossa redenção, o fundamento da nossa salvação.

Em segundo lugar, a fé, o instrumento da nossa salvação. “… mediante a fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8b,9). Não somos salvos por causa da fé, mas mediante a fé. A fé não é a causa meritória, mas a causa instrumental da nossa salvação. Apropriamos da salvação pela graça, mediante a fé. A fé é a mão estendida de um mendigo para receber o presente de um rei. Deus nos oferece a salvação gratuitamente e apropriamo-nos dela pela fé. A própria fé não vem do homem, vem de Deus; não é resultado de esforço ou mérito humano, mas presente de Deus. A fé salvadora não é apenas um assentimento intelectual nem uma confiança passageira apenas para as questões desta vida. A fé salvadora é plantada em nosso coração pelo Espírito de Deus e então, transferimos nossa confiança daquilo que fazemos para o que Cristo fez por nós na cruz. A fé não apenas toma posse da salvação, mas, também, descansa na suficiente obra de Cristo. Somos justificados pela fé, vivemos pela fé, andamos de fé em fé e vencemos o mundo pela fé.

Em terceiro lugar, as boas obras, o propósito da nossa salvação. “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus, para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Não somos salvos pelas boas obras, mas para as boas obras. As boas obras não são a causa da salvação, mas sua consequência. Não fazemos boas obras com o propósito de sermos salvos; fazemo-las porque já fomos salvos pela graça, mediante a fé. É importante destacar que se as boas obras não encontram lugar como causa meritória ou instrumental da salvação, elas precisam ser vistas como a evidência da salvação. A fé e as boas obras não estão em conflito. A fé sem as obras é morta; as obras sem a fé não são boas. A fé produz obras e as obras provam a fé. A salvação é só pela fé independente das obras, mas a fé salvadora nunca vem só. Vem acompanhada das obras que glorificam a Deus e abençoam os homens. Essas obras foram preparadas de antemão para que andássemos nelas. Tudo provém de Deus, pois é ele quem opera em nós, tanto o querer como o realizar.

A salvação é um dom inefável de Deus. Foi planejada por Deus Pai, executada pelo Deus Filho e aplicada pelo Deus Espírito Santo. Foi planejada na eternidade, é executada na história e será consumada na segunda vinda de Cristo. Fomos salvos pela graça, mediante a fé e para as boas obras!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

procura se a fidelidade.


PROCURA-SE A FIDELIDADE Por Fabio Campos Texto base: “Já não há quem seja fiel; já não se confia em ninguém entre os homens”. – Salmos 12.1 NVI A Palavra de Deus diz que “todos pensam que são bons e fiéis, mas tente achar alguém que realmente seja” (Pr 20.6). Alguém já disse que a rainha das virtudes é a perseverança. Eu corroboro este pensamento dizendo que a fidelidade é a princesa. Só saberemos de fato quem realmente é fiel no último suspiro de vida. Por quê? Imagine alguém que foi fiel por 99 anos, mas que aos 100, foi infiel. Não poderá ser mais chamado de fiel e sua vida virtuosa levada nestes 99 anos não valerá de nada devido a este ato falho. Por isso que a “fidelidade verdadeira” é escondida de nossa vista, mas Deus conhece cada pensamento e intenção do coração. É uma virtude para poucos. Haja vista as traições e as fraudes vivenciadas nos relacionamentos que contemplamos diariamente. A fidelidade constitui no respeito aos compromissos assumidos ou ao vínculo com alguém ou com alguma coisa. Ela depende de você e não dos outros. Nós é que decidimos ser fieis ou infiéis. É algo determinado de acordo com o caráter e firmemente cumprido, não dependendo do que o outro faça ou deixe de fazer. Quem deu a palavra e prometeu cumpri-la fomos nós. Essa semana aconteceu um fato inusitado que me levou a arrazoar neste tema. Estava na academia e uma senhora me disse para ser constante na frequência com os exercícios e também na dieta alimentar. Até aí tudo dentro do script. A questão foi quando ela disse que isso ajudaria minha esposa a não procurar os “malhados” fora de casa. Olha o pensamento mundano e demoníaco. Para não a constranger desviei a conversa para outro rumo, mas pensei comigo no mesmo instante: “Eu conheço minha esposa”-, e antes dela ser fiel a mim, ela é fiel e temente a Deus. Olha só o pensamento da nossa cultura: “A minha fidelidade depende do desempenho do outro”. Ao ministro e despenseiro de Deus é necessário que seja encontrado fiel (1 Co 4.2). O Senhor se deleita na fidelidade, pois Ele é fiel. A todos estes [os fiéis] Ele os protege (Sl 31.23) e confia suas riquezas espirituais (Nn 12.7). Não há nada mais seguro para nós do que lidarmos com pessoas sinceras, dignas e fieis - de caráter irrepreensível - que julga bem as coisas e que não se vendem a fraude para ajuntar riquezas que só lhe trarão desgraças e tormentas. Como é bom se relacionar com gente decidida em si - que não anda conforme o ditado do momento e nem abandonam suas convicções -, pois sabem que a credibilidade é mais cara do que todo o dinheiro e status do mundo. A Escritura nos ensina a termos fidelidade em tudo e para com todos (3 Jo 1.3). Precisamos ser fieis aos nossos cônjuges, líderes espirituais, irmãos, familiares e patrões. A empresa que você trabalha precisa da sua confiança; ou você é daqueles que é facilmente levado a mudar por apenas trinta moedas? É preciso levar as coisas com mais seriedade. Se as pessoas forem infiéis a você [e isso será inevitável], permaneça fiel; não por ela, mas por você, pois não será virtude se rebaixar ao nível desta “coitada criatura” que ainda não entendeu o que o homem semear isto também colherá. Ser fiel a Deus é o principal para ser fiel em tudo, pois o temor ao Senhor é o principio da sabedoria. O fofoqueiro nunca será fiel. Mas a pessoa séria é discreta (Pr 11.13). Precisamos estar mais atentos nos relacionamentos, naquilo que confidenciamos e a quem estamos colocando dentro de nossos lares. O Senhor é eternamente fiel e isto constitui toda nossa segurança (Sl 117.2), pois está escrito: “se formos infiéis, Ele pode até nos negar, mas permanece fiel, pois não pode negar a si mesmo”. Fica a reflexão para nós: “Você passa segurança as pessoas nos seus relacionamentos e nos seus afazeres”? Muitos ainda não sabem os motivos pelo qual as coisas não caminham como deveriam. “Os impostores vão de mal a pior – enganando e sendo enganados”. É simples, seja fiel no pouco e tenha certeza que no muito será colocado. Tudo é uma questão de escolha independentemente das situações. “Meus olhos aprovam os fiéis da terra, e eles habitarão comigo. Somente quem tem vida íntegra me servirá. Quem pratica a fraude não habitará no meu santuário; o mentiroso não permanecerá na minha presença”. – Salmos 101. 6-7 NVI Pense nisso! Fonte: Fabio Campos

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

1/28/2013

Milagre? Maná ainda cai do céu na África

Testemunho de pastor aposentado gera debate sobre milagres modernos

O pastor adventista Gérson Pires de Araújo teve uma experiência curiosa em Angola algum tempo atrás. Enquanto trabalhava como voluntário durante um ano ensinando teologia no país de língua portuguesa, ele visitou uma comunidade com cerca de 100 adventistas em Uambo. Localizada na região central de Angola, no local é possível colher do chão o que os moradores chamam de “maná”.

Trata-se de “flocos brancos” que servem de alimento e fazem parte da rotina daquela comunidade desde 1939. Ao voltar para o Brasil, o pastor trouxe uma amostra e submeteu-os a uma análise daUniversidade de Campinas (veja o relatório aqui). O laboratório comprova que os flocos são basicamente frutose, glicose, sais minerais e aminoácidos. Ou seja, não é algo conhecido, mas apropriado para a alimentação humana.

No vídeo postado esta semana pelo site Terceiro Anjo, Gérson conta que lera sobre o fenômeno numa edição da Revista Adventista de novembro de 1948. Contudo, não tinha ideia de que continuava acontecendo. Segundo a história contada pelos angolanos da missão Namamba, após aSegunda Guerra Mundial, a comunidade passou por um período de fome por causa da escassez de alimentos e estiagem na região.

Os evangélicos moradores do local que fica no alto das montanhas, oraram pedindo a Deus não os deixasse passar fome. Ao terminar a reunião de oração, a filha de cinco anos do casal de missionários que liderava a comunidade chegou no local comendo os flocos brancos e afirmando ser maná. Perguntada como ela sabia que aquilo era maná, a menina disse que ouviu de dois “homens de branco” que Deus havia ouvido a oração deles. Acredita-se que eram anjos.

O maná caiu em grande quantidade até que voltou o período de chuva. Desde então continuou caindo em pouca quantidade, apenas duas vezes por semana. E somente em um local específico: atrás do local onde ficava a igreja. O pastor Gérson conta que parecem pequenas pipocas e o gosto é adocicado, como relata a Bíblia que ocorreu em Êxodo, cerca de 3500 anos atrás.

Sua experiência foi postada na rede social Facebook e na última semana gerou uma grande discussão entre evangélicos e incrédulos sobre a existência (ou não) de milagres modernos.

Assista o testemunho:


Fontes:Surfando no Assude , O Correio de Deus , Gospel Prime

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

a supremacia das escrituras ea primazia da pregaçao


Por Rev. Hernandes Dias Lopes O apóstolo Paulo, o maior bandeirante do Cristianismo, fechando as cortinas da vida, na antessala de seu martírio, ordenou a Timóteo: “Prega a palavra…” (2Tm 4.2). Uma coisa é pregar a palavra, outra coisa é pregar sobre a palavra. A palavra é o conteúdo da pregação e a autoridade do pregador. O pregador não é a fonte da mensagem, mas seu instrumento. O pregador não produz a mensagem, transmite-a. O pregador é um arauto; a mensagem não é sua, mas daquele que o enviou. Seu papel não é tornar a mensagem mais palatável aos ouvidos das pessoas, mas transmiti-la com fidelidade. Duas verdades devem ser destacadas no texto de 2Timóteo 4.2. Em primeiro lugar, a supremacia das Escrituras. Paulo escreve: “Prega a palavra”. Paulo não ordena a Timóteo a pregar suas próprias ideias nem o autoriza a pregar a mensagem mais popular da época. Timóteo deveria pregar a palavra. Não temos outra mensagem a transmitir a não ser a palavra de Deus. O pregador não pode criar a mensagem; é sua incumbência transmiti-la. Não tem o direito de sonegar parte da mensagem que recebe; deve comunicá-la com inteireza. Hoje, muitos pregadores pregam outro evangelho. Um evangelho que não tem boas novas de salvação. Um evangelho fabricado no laboratório do enganoso coração humano. Um evangelho que atrai multidões, mas não tem poder para transformá-las. Um evangelho humanista, centrado no homem, e não o evangelho da graça, centrado em Cristo e na sua obra redentora. Floresce hoje o espúrio evangelho da prosperidade, prometendo aos homens as riquezas e glórias deste mundo, mas sonegando a eles a palavra da salvação eterna. Recrudesce um evangelho místico, sincrético, com fortes laivos de paganismo, desviando os incautos da cruz de Cristo, para sua própria ruína e destruição. Ah, é tempo da igreja voltar-se para o lema da Reforma: “Sola Scriptura”! É preciso interromper essa marcha inglória de uma pregação cheia do homem e vazia de Deus; uma pregação que promete curas, milagres e prosperidade, mas não oferece aos perdidos a vida eterna em Cristo Jesus. É preciso colocar em relevo a mensagem da graça e erguer o estandarte da cruz onde os pregadores infiéis drapejam a bandeira de perigosas heresias. Precisamos de uma volta ao Cristianismo apostólico, onde a igreja reconheça a supremacia das Escrituras e coloque a palavra de Deus no centro do culto, da pregação e da vida. Em segundo lugar, a primazia da pregação. Paulo escreve: “Prega a palavra”. Uma vez que temos a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito de Deus, inerrante, infalível e suficiente não podemos guardá-la apenas para nós. A palavra que nos foi confiada precisa ser transmitida. A mensagem que recebemos deve ser proclamada com fidelidade, entusiasmo e urgência. Não basta reconhecer a supremacia das Escrituras; é preciso estar comprometido com a primazia da pregação. Sonegar a palavra é privar as pessoas de conhecer a graça de Deus. Reter a mensagem da salvação é uma atitude cruel com os perdidos, uma vez que a fé vem pelo ouvir a palavra. Deus chama os seus escolhidos por meio da palavra. A palavra de Deus é poderosa. Tem vida em si mesma. É a divina semente, que semeada em boa terra produz a trinta, a sessenta e a cento por um. Nunca volta para Deus vazia. Sempre cumpre o propósito para o qual foi designada. Cabe à igreja levantar-se, no poder do Espírito Santo, e pregar a tempo e a fora de tempo essa palavra da vida. Cabe à igreja instar com os pecadores para que se voltem para Deus em arrependimento e fé. É responsabilidade da igreja corrigir, repreender e exortar a todos, com toda a longanimidade e doutrina, pois multiplicam-se os falsos mestres, movidos por sórdida ganância, atraindo para si aqueles que sentem coceira nos ouvidos, entregando-se a fábulas, em vez de ouvir a mensagem da graça. Que Deus traga sobre nós um poderoso reavivamento espiritual, colocando a igreja de volta nos trilhos da verdade, a fim de que ela entenda a supremacia das Escrituras e se comprometa com a primazia da pregação. Fonte: Palavra da Verdade

um recado aos desigrejados


Um recado aos desigrejados Por Marcos Botelho Cada vez cresce mais o número de crentes sem igrejas, são simpatizantes de Jesus, o Cristo, mas não suportam a ideia de participar de uma igreja. Como tenho muitos amigos desigrejados conheço vários argumentos e até mesmo me identifico com alguns deles. Todos eles perceberam em algum momento de suas vidas a singularidade da mensagem de Jesus, ou lendo a bíblia, ou através de uma experiência marcante na juventude. Todos são unânimes em declarar que Jesus é único caminho e que sua proposta de vida é incomparável com qualquer outra proposta entre outras religiões. Mas também todos sentem tremenda dificuldade de se envolver em uma igreja local, uns por terem vivenciado a terrível experiência de serem julgados ou descriminados por alguns religiosos na igreja; outros por se indignarem ao verem tantos líderes, principalmente na TV, com esse discurso da prosperidade, com uma santidade que não passa de marketing para enganar o povo; e ainda tem alguns que simplesmente não sentem a necessidade de ir na igreja toda a semana, sentem que é apenas uma rotina religiosa que faz pouca diferença no dia a dia, alegam que conseguem se “recarregar” sozinhos em casa lendo a bíblia e conversando com alguns amigos. Eu entendo os desigrejados, até porque todos esses sentimentos rondam a minha alma, e já cheguei a pensar seriamente em deixar de ir na igreja por esses três motivos. Mas acredito que viver desigrejado não seja bom para ninguém. Poderia usar o simples argumento de que não é projeto de Deus para ninguém viver a vida sozinho, nem o próprio cristo fez isso, nem nenhum dos seus primeiros discípulos. Mas não é apenas uma ideia bíblica, na pratica vejo que a fuga dos religiosos julgadores não gera uma vida sem julgamentos, pois fora da igreja temos muitas cobranças e muitos dedos apontados. Com um agravante, com menos pessoas ao lado para compartilhar as fraquezas e decepções. Sem contar com a nossa consciência que é a acusadora principal por não cumprirmos o que é certo. Caímos também no terrível erro de generalizar todos os líderes religiosos como oportunistas e falsos, esquecendo que o líder (pastor) que é correto e vive a proposta do evangelho não fica fazendo auto marketing do tanto que é santo, pois aprendeu direto com Jesus que quando se faz uma boa coisa, que seja em secreto. Esse tipo de líder, seguidor de Jesus, está em toda parte, menos na mídia, por isso você só o encontra indo passar um tempo ao seu lado, nas igrejas onde eles estão servindo. Os desigrejados acabam cometendo o erro que sempre condenaram nos outros, o de julgar e colocar injustamente todos no mesmo “saco”, e pior, vivem com essa culpa sozinhos. E aos que além disso tudo vivem bem sem a rotina de participar toda semana de uma igreja local, acabam sendo enganados por eles mesmos, por não perceberem que não conseguem ter sozinhos a disciplina de procurar o Jesus que eles admiram, e vão se afastando lentamente de uma comunhão saudável e proveitosa com Deus. Amam a proposta de Cristo, mas não suportam o seu corpo. Enxergam a incapacidade da igreja em ser boa, mas não enxergam a sua própria incapacidade de fazer o bem. Condenam a igreja por uma parte que é intolerante, mas não se condenam por não perceberem a intolerância do seus próprios corações. Viver em comunidade não é uma proposta apenas para nos sentirmos melhor, mas para enxergarmos no outro que não somos quem gostaríamos de ser. Nessa experiência semanal de frustração o Espírito de Cristo nos transforma em pessoas melhores, mais parecidas com Ele. Entendo os motivos dos desigrejados, mas não acredito que seja a melhor opção. Deus os abençoe. Assista ao vídeo: