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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

a lei do amor..


Mas eu digo a vocês que estão me ouvindo: Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam. – Lucas 6 Muitos se perguntam qual a Lei de Deus na tentativa de agradá-lo ou de tornar conhecido o Seu nome, e outros até complicam as coisas dizendo que temos que seguir (obedecer) uma lista enorme de coisas, tipo, faça isso, não faça aquilo, e assim sucessivamente. Mas, o que diz o nosso Senhor Jesus Cristo? Se Ele é o nosso mestre isso ficará simples ao nosso entendimento, pois é fácil identificar o amor, o que não é tão fácil, é amar. E o mandamento de Deus é esse: amar! Não se trata de um amor sentimento igual ao de um apaixonado pela namorada, mas, de um comportamento atitude para com aquele que está próximo. Jesus nos afirma que se amarmos uns aos outros saberão que somos seus discípulos. E isso não é fácil: amar ao próximo. Melhor dizendo, essa é a porta estreita proposta por Jesus, pois mesmo que as circunstâncias digam o contrário, devemos amar. O que significa dizer que devo abrir mão do meu orgulho, pois, mesmo que em algumas situações eu esteja certo e alguém tiver uma briga contra mim, Jesus me manda perdoá-lo. Quem tiver pensando que porta estreita é frequentar um lugar assiduamente vai tirando o cavalinho da chuva, isso é moleza; a porta estreita é o amor, a porta estreita é Jesus. Além disso, o *Salvador nos ensina que amar apenas quem nos ama é facinho, até os maus fazem isso. Contudo, recompensa nenhuma teremos se assim fizermos, e mérito nenhum teremos. Mas, para quê liberar amor àqueles que não me amam? Para quê liberar perdão para aqueles que não me perdoam? O que ganho com isso? Feito isso, mostro que sou filho do Altíssimo e continuo a receber D’Ele graça e misericórdia. Não estou falando de troca, mas, devemos perdoar, porque já fomos perdoados, e isso é o mínimo que podemos fazer. Eu decreto perdão geral para todos que me feriram, pois Deus me perdoou primeiro. O apóstolo Paulo completa dizendo que se nosso inimigo tiver fome, devemos alimentá-lo, se tiver sede, água nele, fazendo isso amontoamos brasas vivas sobre nossas cabeças, por outro lado, o inimigo no mínimo ficará envergonhado com nossas atitude e aprenderá conosco. Temos muito o que aprender com esse homem chamado Jesus de Nazaré, não o jesus ídolo, ícone, pop, mas, aquele Jesus que veio a este mundo caído, de criaturas caídas, e nos deixou belos exemplos de vida através da sua própria vida. E ninguém pode negar isso: Ele soube amar até a última hora aqui na terra, e ainda hoje nos ama, nos céus! Portanto, é esse o seu pedido, ame independentemente do que te façam. Compartilhar Se a maldade que habita em nós soubesse praticar uma fração disto que nos é ordenado, teríamos um mundo bem melhor. Não serei hipócrita em dizer que pratico um milésimo daquilo que Jesus me ensina, mas, sigo tentando, olhando para o alvo, crendo que Ele é justificador de todos que N’Ele creem. Paz a todos.

a sindrome de davi..


Há muito tempo tenho notado, estudado e desagradavelmente conferido, o aumento desta “patologia” crescente no meio evangélico: A Síndrome de Davi. “Filha” da teologia da prosperidade, A Síndrome de Davi, além de adquirida pela cobiça, se alastra em pouco tempo em meio ao mundo individualista, egocêntrico e nada prospero dos “evangélicos”, em contrapartida aos seguidores de Jesus; Os seguidores dos passos do Mestre que tratou de mostrar o desejo do coração de Deus. O Messias que disse que o maior homem entre os nascidos de mulher, era João Batista; Disse, inclusive, que no reino qual dera inicio em sua vinda ao mundo, o menor entre todos, seria maior que ele, que já era um exemplo. Onde está nas palavras e ensinamentos de Jesus, Davi como exemplo? É certo de que o Senhor havia encontrado no gentil pastor de ovelhas e, subsequente Rei de Israel, o homem segundo o seu coração; Um coração voltado e rendido ao Senhor. Mas param por aí as alegações, tributos e “adoração” a Davi. Isso mesmo. Davi se tornou o “exemplo”, o “ideal a ser seguido” e, não importa se você é um pobre e rejeitado, pule a etapa de seguidor de Jesus Cristo, o Deus em sua vontade suprema mostrada ao mundo e vá para o “Reino de Davi”! Fácil, não é? Não se fala em João batista; O que antecedeu ao Senhor Jesus, como um exemplo de arrependimento e de volta aos caminhos do Senhor (compreensível; Afinal, negar-se a sim mesmo em favor do Reino, não é fomentado), mas fala-se em Davi; “Ele é o Rei” e, se Jesus conquistou uma vida abundante, “o que você está esperando?” “Somos Reis e sacerdotes!” Por isso, devemos passar na frente dos outros, do mundo e do pecador e suas mazelas, esmagando a “cana que já está quebrada”, para conquistarmos o nosso direito ao “Reino”, ao governo deste mundo, à maneira do próprio mundo. Como os antigos, julgamos ter o direito de “tomar” reinos, governos, bem ao estilo do Rei Davi, afinal é bem mais fácil e corresponde bem mais, aos nossos egos… Para que, o “andar duas milhas” no “sub-evangelho” pregado, que visa o “Eu”? Embasbacado diante deste ensinamento torpe, fico pensando se não já estava claro, todo o exemplo de verdadeira conquista do mundo para o verdadeiro reino de Deus. “O meu Reino não é deste mundo… ” João: 18-36 Isto, sem que seja preciso um aprofundar teológico, mostra que também não era segundo a forma humana convencional que atrairíamos o mundo para Deus. A nossa maneira de vencer o mundo já foi mostrada e todo ser humano, nascido de novo, sabe o que isso quer dizer… Mas parece se esquecer. Tentado pela cobiça, o discípulo que deveria continuar a tomar a sua cruz, está tomando a partir de “revelações” de pastores e líderes que se juntam em propósitos que nada tem a ver com o evangelho de Jesus, adequando suas vidas e, consequentemente das igrejas, segundo os padrões do mundo e sua concupiscência. Deus nos chamou para sermos como Jesus. De Davi, só a intenção de coração. Nesse engano, pastores com a ideia de que chegou o momento de avançarmos como Reis nessa terra, têm fomentado um caráter desprovido de amor nas igrejas e cheio de egoísmo e individualismo dentro e fora delas. Pior que isso, estes, tem trazido ao homem que já não quer saber de nada que se oponha ao seu eu, a ideia de que somos algo com um fim em nos mesmos. Se nosso fim é sermos como Jesus Cristo, não há engano: Sua meta, todos nos sabemos. A partir de ideias arrancadas do velho testamento, somos “arrancados” quase que todos os domingos, do evangelho que ao mesmo tempo trás, Vida abundante, prosperidade e a cruz a que cada um tem o dever de levar, para sermos simplesmente lançados no interesse escuso de lideres egoístas que nada mais querem, do que cuidar de seus “Reinados”. Em busca do “Reinado de Davi” e suas consequências, estes “pastores” tem no final das contas “matado” a muitos em seus interesses pessoais, como Davi, que em seu desejo sexual aproveitou-se de sua posição para matar o marido da mulher de seu soldado. Pasmado, com o que dia após dia é visto nas instituições evangélicas, na mídia, eu fico a pensar no horror da megalomania dos que se dizem amantes do Reino de Deus, mas que não passam de amantes da imagem do reino de Davi que se adéqua em suas mentes; Começam como Davi mas se esquecem do seu descendente; Jesus Cristo. Esquecem-se de que o coração de Davi, apontava para o caráter de Jesus, do que ensinava e ensina até hoje, através do Espirito Santo. Compartilhar Miram-se tanto nesse “Davi” de suas mentes, que terminam como Saul; Revelando sem sombra de dúvidas em suas ações, frutos de que desconhecem o coração do único Rei que é exemplo a ser imitado; Jesus Cristo. Rogério Ribeiro. "As opiniões ditas pelos colunistas são de inteira e única responsabilidade dos mesmos, as mesmas não representam a opinião do Gospel+ e demais colaboradores." Avatar de Rogério Ribeiro Por Rogério Ribeiro

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

o mundanismo prega graça falsificada !


O mundanismo prega graça falsificada! Por Josemar Bessa Acreditar na verdade bíblica da Soberania de Deus, na Graça soberana... aponta para o imperativo da santificação. O mundanismo em quem fala sobre a graça é sempre fruto da separação impossível da graça e da verdade, como se fossem coisas antagônicas. A manifestação da glória de Deus em sua perfeição em Cristo e em toda a Palavra mantém sempre estas duas coisas juntas: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” João 1:14 A nossa santidade foi planejada por Deus na eternidade: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente” - Tito 2:11-12 – É assim que a graça se manifesta. A graça de Deus se manifestou e isso sempre produz santidade. A “graça de Deus se manifestou” aponta, é uma referência a Cristo. Ele já veio e esse plano eterno mostra que a nossa santidade é fruto de planejamento eterno. A linguagem junto com a eleição sempre é esta – aponta para a santidade, “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” -Colossenses 3:12 – e qualquer ensino das Doutrinas da Graça que não apontem para isso, mas como uma liberdade para ser e viver como o homem natural, caracterizado pela sociedade que nos cerca, é uma grosseira falsificação da Verdade, o que não tem sido incomum nestes dias. A santidade está enraizada no conselho eterno de Deus: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho” - Romanos 8:29 – O propósito divino é mostrados na nossa conformidade a Cristo. Isto nada mais é que Santidade. A semelhança com Cristo é a santidade, e é de suma importância isso ficar claro para nós. Podemos ter inúmeras habilidade, conhecimento teológico, capacidade intelectual, habilidades na comunicação, mas se não há semelhança com Ele, não há santidade. Como podemos saber que fomos eleitos, pergunta John Owen – A resposta sempre vem – Deus destinou que você seja santo? Ainda temos um combate com o pecado mesmo sendo homens regenerados, e sem a Graça nós falharíamos completamente neste combate, mas o plano eterno de Deus é o impulso e poder necessário e suficiente para o crescimento em santidade. A imagem de Deus foi quebrada no homem quando este pecou – a obra eterna de Deus visa exatamente nos livrar de tudo que não é Cristo em nós, santificação! O propósito de Deus é que sejamos à imagem de Seu Filho, e a isto fomos eleitos e predestinados. Em Romanos, Paulo continua dizendo que NADA vai frustrar esse plano – Satanás?... Quem pode ficar no caminho de Deus? Quem pode destruir Seu propósito? Em seu poder Onipotente e Soberano Deus em seu plano restaura o universo para que ele reflita Cristo. Ele“desconstrói” os eleitos e reconstrói nosso caráter, vida... para sermos semelhantes a Cristo. Deus está determinado que você (se de fato é igreja de Cristo) vai ser transformado na mesma imagem de Cristo. Santidade nos eleitos de Deus não é uma ameaça, mas um motivo de alegria, adoração, humildade... porque a santidade foi comprada pela obra perfeita de Cristo para todos aqueles que Deus chamou eficazmente. Precisamos ver que o papel de Cristo na santificação se estende para muito além da compra somente, a santidade foi adquirida por Cristo – não como um trabalho adicional, Justificação e Santificação estão ligadas entre si e inseparáveis. Minha santificação é tão comprada como qualquer outro aspecto da salvação. Podemos ficar tão focados no sangue de Cristo que perdoa, que perdemos de vista que ele também compra a nossa santificação e santidade. Não há nenhuma benção no Evangelho que vem de algo além de Cristo e este crucificado. Nós não recebemos nada ( e nem poderíamos ) que Ele não tenha comprado por sua obediência e expiação: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.” - Hebreus 2:14-17 A morte de Cristo é uma realidade multifacetada, e isto é assim porque o pecado não é uma massa única e independente em nossos corações, mas o pecado é tecido multidimensionalmente em nossas vidas. A salvação no Sangue derramado na Cruz é uma perfeita expiação que corresponde a esse pecado. Estamos indo para sermos um dia totalmente santificados – o que significa que não haverá nenhum vestígio de pecado em nós – e esse processo poderoso e infalível em todos os que Deus elegeu, começa imediatamente no momento que o homem é regenerado: “que se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa, segundo a vontade de nosso Deus e Pai” Gálatas 1:4 Muitas vezes o entendimento das pessoas sobre a cruz é completamente superficial – temos que enxergar as múltiplas dimensões do pecado e entendermos claramente as múltiplas dimensões da obra feita na cruz: “Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença.” - Efésios 1:4 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade” -Colossenses 3:12 Fonte: Josemar Bessa

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

de volta ao evangelho.


De volta ao evangelho Por Rev. Hernandes Dias Lopes O evangelho é a melhor notícia que já ecoou nos ouvidos da história. É a boa nova da salvação vinda de Deus a pecadores perdidos. É o transbordamento do amor divino aos filhos da ira. É a graça sem par a pessoas indignas. É a misericórdia estendida a indivíduos arruinados. O evangelho é o novo e vivo caminho que Deus abriu desde o céu para o céu. Esse não é o caminho das obras, mas da graça. Não é o caminho do mérito, mas da oferta gratuita. Não é o caminho da religião, mas da cruz. A salvação é uma obra monergística de Deus, trazendo libertação aos cativos, redenção aos escravos e vida aos mortos. Com respeito ao evangelho, precisamos estar alertas sobre alguns perigos. Tanto no passado como no presente, ataques frontais foram e ainda são feitos para esvaziar o evangelho, distorcer o evangelho e substituir o evangelho por outro evangelho, que em essência, não tem nada de evangelho. Quais são esses perigos? Em primeiro lugar, o perigo de substituir o evangelho da graça pelo evangelho das obras. O mundo odeia o evangelho, porque este é um golpe fatal em seu orgulho. O evangelho anula completamente qualquer possibilidade do homem vangloriar-se. Reduz o homem à sua condição de completo desamparo. Mostra sua ruína absoluta, sua depravação total, sua escravidão ao diabo, ao mundo e à carne, sua corrupção moral e sua morte espiritual. A tentativa do homem chegar-se a Deus pelo caminho das obras é tão impossível como tentar construir uma torre até aos céus. O apóstolo Paulo diz aos judaizantes que estavam perturbando a igreja e pervertendo o evangelho, induzindo as pessoas a praticarem as obras da lei para serem salvas, que isso é um outro evangelho, um evangelho falso, que desemboca na ruína e na perdição. Em segundo lugar, o perigo de substituir o evangelho da cruz pelo evangelho da prosperidade. Prolifera em nossos dias os pregadores da conveniência, os embaixadores do lucro em nome da fé. Multiplicam-se neste canteiro fértil da ganância, homens inescrupulosos que mercadejam a palavra de Deus, fazendo da igreja uma empresa, do púlpito um balcão, do evangelho um produto híbrido, do templo uma praça de negócios e dos crentes consumidores. O vetor desses obreiros da iniquidade é o lucro. Pregam para agradar. Pregam para atrair as multidões com uma oferta de riqueza na terra e não de um tesouro no céu. Torcem as Escrituras, manipulam os ouvintes, enganam os incautos, para se locupletarem. Sonegam ao povo a mensagem da cruz, a oferta da graça, a mensagem da reconciliação por meio do sangue de Cristo. Embora esses pregadores consigam popularidade estão desprovidos da verdade. Embora reúnam multidões para ouvi-los, não oferecem aos famintos o Pão do céu. Embora, se vangloriem de suas robustas riquezas acumuladas na terra, são miseravelmente pobres na avaliação do céu. Em terceiro lugar, o perigo de se pregar o evangelho sem o poder do Espírito Santo. Se a pregação do falso evangelho das obras e da prosperidade é um negação do genuíno evangelho, a pregação do verdadeiro evangelho sem o poder do Espírito é uma conspiração contra o evangelho. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Nele se manifesta a justiça de Deus. Não podemos pregá-lo sem a virtude do Espírito Santo. O pregador precisa ser um vaso limpo antes de ser um canal de bênção. Precisa viver com Deus antes de falar em nome de Deus. O pregador precisa ser cheio do Espírito antes de ser usado pelo Espírito. Se a pregação do evangelho é lógica em fogo, a mensagem do evangelho precisa queimar no coração do pregador antes de inflamar os ouvintes. Precisamos desesperadamente de um reavivamento nos púlpitos. Precisamos voltar ao evangelho! Fonte: Palavra da Verdade

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

justificaçao entenda o que é


Justificação: entenda o que é Por Magno Paganelli Tenho insistido, nos textos e palestras que faço, na indispensável necessidade de todo cristão conhecer e entender o que é a justificação, ou a doutrina da justificação. Ela é tão importante, tão necessária, que o apóstolo Paulo dedica mais de dois capítulos da carta aos romanos para falar do tema. A Reforma Protestante, capitulo fundamental na história da Igreja, gira em torno dessa mesma questão: a justificação – e justificação pela fé, e não por outro meio. No entanto, quando pergunto às pessoas para as quais tenho falado em palestras e seminários, ninguém sabe do que trata a justificação. E irmãos e irmãs que são oficiais em suas igrejas, nem mesmo eles sabem o que é a doutrina da justificação! Então, está configurada a necessidade de falar sobre o tema! O que é a Justificação? “Justificação significa absolvição da culpa, cuja pena foi satisfeita. Significa ser declarado livre de toda culpa, tendo cumprido os requisitos da lei. Ou ainda, justificação é o ato pelo qual nos tornamos “justos” perante Deus, mediante a aceitação do sacrifício de Cristo. Há uma verdade fantástica acerca da justificação, que é a substituição. Sem a substituição não seria possível a justificação. Jesus se tornou substituto do pecador para cumprir a exigência da lei que é a pena do pecado.” (Elienai Cabral, Carta aos Romanos, CPAD) Como e por que ela ocorre? Quando transgredimos o mandamento (que não admite pecado contra a sua Lei), a justiça de Deus exige a morte do pecador (“Aquele que pecar é que morrerá.” Ez 18.4). Essa é uma exigência feita pela justiça de Deus, uma vez que a santidade e a divindade do Todo-poderoso são afrontadas pelo pecado, pecado que nada mais é do que rebeliãocontra ou rompimento da relação Criador x criatura. Como todos pecamos (“Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. Rm 3.23 e 5.12), seria necessária a extinção da raça. Inviável, isso foge a vontade de Deus sobre o aumento a população, povoamento do planeta e criação de um povo que o adore e o sirva. A alternativa foi a implantação do sacrifício, como vemos no Antigo Testamento. Um animal morre em lugar do transgressor da Lei. Mas o problema maior permanecia lá, já que o sacrifício pelo pecado era uma ação externa ao pecador, que raríssimas vezes atingia o âmago da questão: o seu coração. O sacrifício de Cristo é o que a Bíblia chama de sacrifício perfeito. Os atos realizados no Antigo Testamento eram provisórios (“pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados”. Hb 10.4), e apontavam (ou aguardavam) o sacrifício perfeito. O sangue derramado do cordeiro no Antigo Testamento apenas “cobria” o pecado e “amenizava” a exigência pela justiça. Mas a vinda do “Cordeiro de Deus” traz consigo não uma cobertura para o pecado, mas a remoção definitiva. É por isso que João Batista diz: “Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29). João não diz que Jesus “cobre”, mas que “tira” os pecados do mundo. O sangue de Jesus tem o poder de atender às exigências feitas pela justiça santa de Deus. Assim, Jesus conquista o crédito (ou mérito), por assim dizer, de satisfazer a justiça da Lei de Deus e pode compartilhar esse crédito com aqueles que depositam fé no seu sacrifício e em seu sangue. Em Romanos 3.21 lemos: “Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas.” Essa “justiça de Deus” é Jesus Cristo, o justo, e quanto a nós, somos justificados se tivermos fé em seu sangue. Com duas palavrinhas iniciais do versículo 21 “mas agora”, abriu-se um novo caminho para o pecador andar. É o caminho da fé na pessoa de Jesus, o qual está aberto para todo aquele que crê em Cristo. Não há distinção de pessoa, raça, língua, cor ou condição social. Todos os homens têm esse direito desde que creiam. Esse caminho é provisão divina para o mundo pecador. O pecado afastou o homem de Deus e cortou a comunhão entre ambos. Mas essa provisão tornou possível uma nova comunhão com Deus, através de Jesus Cristo. Ele obteve para o pecador a justificação fazendo-se expiação de nossa culpa pelo seu sangue. Podemos comparecer diante de Deus através de seus méritos.” (Ibidem) Os três elementos da Justificação Os três elementos da justificação são: a graça, o sangue e a fé. Vejamos os versículos que dizem respeito. 1. “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça…” (Rm 3.24a). A graça de Deus é o seu favor para com o pecador, independente de merecimento. Por isso, o pecador é justificado “gratuitamente”. O versículo ainda diz: “mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.24b). O ato justificador pela graça de Deus baseia-se na redenção efetuada por Jesus no Calvário. A palavra redenção na Bíblia tem dois significados no grego: agorazõ que significa “retirar do mercado”, isto é, comprar e não deixar mais exposto a outras vendas (Gl 3.13; 4.5; Ef 5.16; Cl 4.5), uma vez que o escravo era considerado uma mercadoria para compra e venda e o pecador é um escravo do Diabo e do pecado. A outra palavra grega que élustroõ que significa “desamarrar” ou “soltar” (Lc 24.21; Tt 2.14; 1Pe 1.18); portanto a obra redentora foi efetuada por Jesus, que “libertou” os pecadores. 2. “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue…” (Rm 3.25a). No sangue está a base e a causa da justificação. Duas palavras se destacam no versículo de Romanos: sangue e propiciação. O sangue derramado faz com que sejam removidos os pecados anteriormente cometidos, ou seja, ele faz a propiciação, isto é, torna “favorável”, torna “propício” o relacionamento do homem com Deus (relacionamento que tinha sido rompido pelo pecado). O escritor aos Hebreus observa que “sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados” (Hb 9.22). O sangue de Cristo faz a propiciação, mediante a fé. O sangue de Cristo satisfaz as exigências divinas de justiça, cumprindo as exigências da Lei. Jesus cumpriu toda a Lei derramando o seu próprio sangue. Deus enviou seu Filho Jesus para morrer como sacrifício propiciatório. 3. “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da Lei” (Rm 3.28). Com esse versículo fica claro que por recursos, méritos ou esforços próprios (o que algumas versões chamam “jactância”) o homem não alcança a justificação, mas somente por meio da fé. Fé significa aceitar com plena confiança o sacrifício justificador de Cristo. Que significa, então, ser justificado pela fé? (Rm 3.28) Significa receber o reconhecimento divino de justiça a partir do que Cristo fez em nosso favor. A palavra justificar, no grego da época, é dikaioo, e quer dizer “declarar justo”. Como o pecador é declarado justo diante de Deus? Visto que o pecador não tem condição nem méritos para ser justificado diante de Deus, então Cristo, “que não conheceu pecado”, tomou os pecados sobre si e os cravou na sua cruz, fazendo-se “pecador por nós”. Feito isto, Ele propiciou para nós a justificação. Nossa justificação baseia-se (por meio da fé) na obra que Cristo fez por nós (2Co 5.21; Tt 3.4,5). No versículo 31 o apóstolo levanta uma questão: “Anulamos, pois, a Lei, pela fé? Você pode ter feito a mesma pergunta alguma vez, e a reposta é NÃO. “De maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei”. O fato da justificação efetuar-se mediante a fé não anula a Lei, nem a desmerece. Pelo contrário, a fé se baseia no fato de Cristo ter cumprido toda a Lei por todos os homens. A Lei não perde sua importância mediante a fé, ela não se torna sem efeito; ao contrário, a Lei é confirmada no sentido de que ela foi cumprida integralmente pelo autor da fé, Jesus Cristo. Ele mesmo falou certa feita: “Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas; não vim destruir, mas cumprir” (Mt 5.17). Vimos, então, os princípios do pecado e a necessidade da salvação, Deus se revelando ao homem e preparando a salvação, o processo expiatório (ou redentivo) no Antigo Testamento e sua transição para o Novo Testamento; o que é a graça, a propiciação e por último a justificação. Espero ter esclarecido o importante tema, tão prezado a inúmeros cristãos na história da Igreja, especialmente a Lutero, que como um dos promotores da Reforma teve a doutrina da justificação pela fé como o eixo em torno do qual sua compreensão teológica girou. Esse, aliás, um dos lemas da Reforma: Justificação pela fé somente, em contraste que mecanismos inúteis praticados no romanismo. Fonte: NAPEC

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

de misericordia em misericordia.


De misericórdia em misericórdia Por Luiz Fernando Dos Santos “A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração”. (Lc 1.50) A vida cristã é uma experiência de pura misericórdia. Misericórdia que podemos alargar a sua compreensão quase que exponencialmente. Não se trata apenas daquela bênção de Deus em lidar com os nossos pecados, com os sofrimentos que deles decorrem, de tratar com brandura a nossa rebeldia e derramar perdão sobre as nossas vidas. Misericórdia tem a ver com todos os recursos dados por Deus para fazermos a travessia desta vida em meio às muitas contradições, paradoxos e contingências de nossa experiência humana que escapam por completo de nosso controle. Gostaria de apresentar nesta pastoral pelo menos quatro grandes aspectos da presença da misericórdia em nossas vidas que podemos e devemos desfrutar e repousar confiantemente nela. 1. Ansiedade e medo do futuro. A misericórdia de Deus nos ensina que as necessidades de hoje serão supridas com as respostas para hoje. Que devemos ocupar-nos com um dia de cada vez: “Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal" (Mt 6.36). Misericórdia aqui significa que podemos contar com o auxílio de Deus assim como os israelitas contaram com o maná no deserto para sua porção diária de suprimentos numa terra inóspita: Lv 19.6; Dt 8.16. 2. Medo de sucumbir às provações. Aprendemos da misericórdia do Senhor que Ele mesmo não tenta, não induz a nossa ruína: “Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: ‘Estou sendo tentado por Deus’. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tg 1.13), mas Deus nos prova e permite a provação, a citação de Deuteronômio acima fala disso: “para humilhá-los e prová-los, a fim de que tudo fosse bem com vocês” (Dt 8.16). Contudo, a misericórdia diz que o mesmo Deus que prova ou permite a provação, providencia a força para a suportarmos e o livramento dela: “Não sobreveio a vocês provação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam provados além do que podem suportar. Mas, quando forem provados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (1Co 10.13). 3. Tempos de necessidades espirituais. A misericórdia nos ensina que em tempos de sequidão da alma, frieza espiritual ou de qualquer outra necessidade, ela estará sempre à disposição para suprir nossas carências com a Graça: “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hb 4.16). 4. Há misericórdia suficiente e para sempre. Esta é uma notícia maravilhosa. A misericórdia de hoje é para os fardos de hoje, para as tentações de hoje, para as necessidades espirituais de hoje. Todavia, elas não se esgotam. Quanto mais nos recorremos a ela, quanto mais dela confessamos ter necessidade, quanto mais nela depositamos a nossa confiança, tanto mais ela abunda sobre as nossas vidas. E mais, colecionar misericórdias, tê-las todas na memória agradecida do coração é grande fonte de paz e consolação: “Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança” (Lm 3.21). Esta sentença foi proferida por um homem que conheceu abundância de tormentos, decepções e tristezas: o profeta Jeremias. Contudo, ele não se deixou consumir por suas tristezas e aflições. Antes, trazia na memória as misericórdias do passado, se fiava nelas, cria inarredavelmente que Deus não muda, não sofre variações, é imutável em seu amor, logo, suas misericórdias também não mudam, não diminuem, não desaparecem, eis o que ele nos ensina: “Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se a cada manhã” (Lm 3.22,23). Misericórdia nova para um novo dia. Misericórdia adequada para cada circunstância. Misericórdia em tempo, sem demora, para cada estação da vida. Quero convidá-lo a tornar-se conscientemente um dependente visceral da misericórdia de Deus. Busque-a, deseje-a, conte com ela e também use em suas relações, afinal de contas o Senhor Jesus a requer também de nós: “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim c
hamar justos, mas pecadores" (Mt 9.13). Fonte: Ultimato

domingo, 3 de novembro de 2013

os demonios possuem direito de posse?


Os Demônios Possuem o Direito de Posse? Satanás quer que o homem peque, para ter um outro direito, o direito de posse sobre a vida da pessoa, desta forma, ele tem o direito de agir legalmente na vida da pessoa. Mas isto é bíblico ? Em 1 João 3.8 nós temos um primeiro texto a considerar: “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo." O Tradutor e Ministro de Libertação Milton Azevedo Andrade, comentando este versículo diz o seguinte: “O sentido do verbo “é”, neste versículo, é o sentido de posse. É o mesmo sentido de quando você diz: “Esta casa é minha.” Quer dizer que você tem a posse dela; que você mora nela, que você poderá decorá-la e arrumá-la do jeito quer você quiser. Então, aquele que peca é do diabo? Sim. Isso significa que o diabo tem alguma posse, ou seja, tem o direito de agir na vida da pessoa, assim como quem tem posse de uma casa tem o direito de agir dentro dela. Tem ainda o direito de levar para essa casa o que ele quiser; e dá para imaginar o que ele leva... nunca será nada de bom. O segundo texto a considerar é outro versículo escrito por João, desta vez em seu evangelho. Em João 8.34 Jesus disse: “...Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.” Neste versículo a segunda ocorrência da palavra pecado foi personalizada por Jesus. Nesta segunda ocorrência, Jesus apresenta o pecado como o dono de um escravo, isto é, o dono de todo aquele que pratica o pecado. Já lemos que o pecado é a transgressão da lei de Deus (1 Jo 3.4). Transgressão é algo impessoal, e portanto não pode ser o dono de alguém. Indiretamente Jesus usou de simplicidade para ensinar uma grande verdade: “Quem comete o pecado é escravo do Diabo”. João compreendeu essa grande verdade, e a ensinou claramente em 1 João 3.8. Quanto ao direito de posse, ainda temos um terceiro texto a considerar. Em Mateus 12. 43-45 Jesus ensina o seguinte: “Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos buscando repouso, mas não o encontra. Então diz: Voltarei para minha casa de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai. E leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali. E são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má.” Um demônio pode ser expulso sem que seja quebrado seu direito de posse. (Depois vou explicar em que condições isto pode acontecer) Porém, ele pode voltar trazendo mais destruição para a vida da pessoa. O demônio diz: “Voltarei para minha casa...”. A palavra “casa” refere-se ao lugar que foi dado ao Diabo na vida da pessoa (Ef 4.25-32). O demônio voltou pois sabia do direito que tinha. Ele diz: “... minha casa...”. Isto é direito de posse. Depois que o demônio é expulso, por um tempo, não existirá sua presença e controle, a pessoa terá um paliativo, porém, só haverá libertação quando o direito do demônio for quebrado e a pessoa cheia com o Espírito Santo. Se isto não acontecer, o demônio voltando “... leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali. E são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros...”. Além de Efésios 4.25-32, Paulo também nos mostra o direito de posse com a palavra “vantagem” em 2 Coríntios 2.10,11: “A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque de fato o que tenho perdoado, se alguma coisa tenho perdoado, por causa de vós o fiz na presença de Cristo, para que Satanás não alcançe VANTAGEM sobre nós, pois não lhe ignoramos os designios.” A palavra no grego é “pleonektéo” e significa “levar vantagem sobre”, “ser explorado”, “defraudar”, “aproveitar-se”. A verdade é que Satanás e seus demônios, tem explorado, defraudado e se aproveitado até mesmo muitos crentes. Paulo reconhecia que até com ele mesmo isto poderia acontecer se ele não liberasse perdão. No contexto desta passagem nos versículos de 5 a 9, percebemos que um crente rebelde havia sido suficientemente castigado e se arrependera. Aparentemente alguns queriam uma punição ainda mais severa (2 Co 2.6-8), mas no caso dele a igreja tinha que liberar perdão e amá-lo, senão, além do irmão ser consumido por excessiva tristeza (v.7), toda a igreja daria direito de posse a Satanás e seria destruída por ele (v.11). O direito de posse é quebrado quando há verdadeira confissão e arrependimento dos pecados. Em 1 João 1.9 está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça.” Confessarmos no grego é “homologéo”, palavra derivada de “homos” “a mesma coisa” e “lego”, “dizer”, ou seja, “dizer a mesma coisa que outra pessoa”, neste caso, é fazer uma declaração admitindo a sua pecaminosidade e seus pecados particulares, é concordar com a Palavra de Deus renunciando todos os pecados, pois a confissão desacompanhada da determinação de livrar-se do pecado (que é sinal de arrependimento), é uma oração inútil. Dizer sempre para Deus: Senhor, aqui estou novamente, com o mesmo pecado. Perdoa-me. Isso não é arrependimento, e sem o arrependimento não há perdão (At 3.19; At 8.22). As atitudes ou ações de cada um demonstrarão se houve arrependimento (Mt 3.8; At 26.20). Autor: Pr. Sandro de Souza Oliveira