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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

levai a carga uns dos outros..


Levai as cargas uns dos outros carga0 Por Maurício Zágari Fernando Pessoa tem uma poesia bastante conhecida, onde se lê: “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente”. Por esse prisma, e com toda licença poética, me atrevo a dizer que vivemos cercados de poetas – pessoas que sorriem, cumprimentam, se esmeram em transparecer alegria, mas por dentro são tomadas de tristezas profundas. São fingidoras. Não pelo aspecto negativo, simplesmente fingem que está tudo bem quando, na verdade, está tudo mal. Heróis da temperança, suportam suas cargas sem repartir com ninguém – e não por vontade própria. São multidões de infelizes que circulam ao nosso redor sem que sua infelicidade torne-se visível. E, acredite: dentro das igrejas. Entre esses irmãos e irmãs há de tudo. Pessoas acometidas por doenças que roubam sua paz, gente extremamente infeliz em sua vida afetiva, deprimidos, solitários, seres humanos feridos por outros seres humanos, filhos abandonados, pais esquecidos, almas esmagadas pelo peso do próprio pecado, cristãos que não conseguem enxergar Cristo. São muitas as razões, são muitas as vítimas. Convivem diariamente com a tristeza, sem ter com quem conversar, desabafar, sem ter quem as ouça e a suas histórias. São sofredores ocultos. A pergunta que me faço é: por quê? Por que há entre nós essa multidão de ilhas humanas, isoladas, que não conseguem estabelecer pontes com as demais? Se somos um Corpo e cada membro que dói deveria afetar todos os outros, por que há tantos que se mantém em silêncio quanto às suas dores mais profundas? Paulo diz em Gálatas 6.2: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo”. Isso é o cenário ideal. Por que, então, para tantos e tantos isso não acontece? Acredito que há duas explicações e, infelizmente, elas não são muito bonitas. Primeiro: quem é que pergunta “tudo bem?” de fato preparado para ouvir um “não” como resposta? Porque, sejamos francos, todos estamos condicionados a cruzar com alguém, dizer “tudo bem?” e escutar um automático “tudo bem” de volta. Só que uma enorme porcentagem dos que dizem isso… não estão nada bem. Respondem pelo hábito e pela triste realidade: se dissessem “não, não estou bem” veriam da parte da outra pessoa uma total inabilidade de lidar com isso. Muitos ouviriam um “vamos orar, irmão” de volta ou um “que é isso, irmã, a vitória é tua!”. E tudo continuaria como antes. Como Igreja, a realidade é que muitos não estão preparados para lidar com quem não está bem. Simplesmente não sabem o que fazer. Nem o que dizer. Perdem o rebolado. Muitos buscam o caminho mais fácil: encaminham para o pastor. Muitos respondem frases-feitas. Muitos fogem. Muitos chegam ao ponto de dizer que é falta de fé. E, com isso, nos acostumamos a que não adianta nada nos mostrarmos como de fato estamos, pois abrir o peito não terá utilidade. O socorro não virá. O conforto ficará apenas na vontade. Dizer “não estou bem” pra quê? Quem se interessaria? E, caso se interessassem, quantos estariam habilitados a levar nosso fardo conosco? Penso que isso deveria ser muito mais presente em nossa vida em igreja. Deveríamos pregar mais sobre o assunto. Na escola bíblica dominical deveria ser lição indispensável: como amar o próximo. Como levar as cargas uns dos outros. Como escutar a infelicidade alheia de maneira consequente. Todo seminário teológico deveria investir tempo tratando disso – afinal, é um elemento da fé cristã muito mais importante do que calvinismo X arminianismo ou sobre batismo no Espírito Santo, por exemplo. Eu trocaria os dons mais excelentes pela habilidade de levar conforto a quem tem dor. Eu preferiria mil vezes mais ter o dom de levar as cargas dos meus irmãos do que o de profetizar ou operar maravilhas. Simplesmente porque é mais útil, mais importante e desesperadamente mais necessário em nossos dias. Amar o próximo… ó, Deus, como precisamos aprender a fazer isso! A segunda explicação é a falta de confiabilidade de muitos. Há irmãos e irmãs aos montes que sofrem de dramas reais, dores de alma crônicas, tristezas infindáveis… mas não confiam em se abrir com ninguém da igreja. Porque já viram todo tipo de traições: sacerdotes que vazam confissões que lhes foram feitas em confiança. Irmãos que passam adiante o que lhes segredamos. Irmãs que se afastam de nós ao tomar conhecimento de certas realidades que nos esmagam. Diante disso, como confiar? Como ter fé em que aquele amigo “tão espiritual” não trairá a confiança que depositamos nele ao vilipendiar nossas dores mais profundas e agoniantes? Logo, o que acontece é: “Tudo bem?”. “Sim, tudo ótimo!”, quando, por dentro, há tristeza, solidão, angústia, sofrimento. Como podemos mudar isso? Preocupando-nos de fato com o próximo. Pondo em prática o Grande Mandamento. Se você começar a agir na sua comunidade de fé mostrando que é alguém com quem se pode contar na hora da angústia e da tribulação, as pessoas criarão coragem para compartilhar com você suas dores. Se você se apresentar como alguém confiável, os cansados e sobrecarregados se aproximarão. E terão coragem de dizer “não, não está tudo bem”. Olhe para si: você é alguém preparado para ouvir e auxiliar, para amparar? Tem base bíblica para oferecer conforto e paz a partir do que dizem as Escrituras? Você é um cristão pronto para oferecer o conforto de Cristo? Se percebe que não, procure urgentemente soluções para isso. Seus irmãos precisam de você. Há dores demais em nosso meio, angústias em excesso no seio da Igreja para deixarmos isso pra lá. “Jesus cuida” – sim, eu sei disso. Mas Jesus quer usar você como instrumento para cuidar. Olhe ao redor e passe a procurar o próximo a quem possa amar. Não sabe como fazer? Comece com uma simples pergunta: “Tudo bem?”. E quando vier a resposta automática, olhe nos olhos e insista: “Mas… tudo bem mesmo?”. A partir daí, prepare-se: você pode se surpreender com o que vai ouvir e com a forma com que Deus pode usá-lo para levar cargas de pessoas que, muitas vezes, mal têm forças de ficar em pé. Paz a todos vocês que estão em Cristo, Maurício Fonte: Apenas

o que a igreja tem a perder ?


O que a igreja teme perder? Por Josemar Bessa “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e DEU também ao seu Marido, e ELE COMEU” (Gn 3.6). Amamos fazer parte da maioria, e isso tem se tornado o veneno mortal que destrói a igreja da nossa era. Nada mais difícil para nós em nos contentarmos em ser o que temos que ser para a glória de Deus, sabendo que o mundo, e com isso a maioria, jamais viverá para esse propósito. A “igreja” de hoje é como Adão. Mesmo sabendo das conseqüências em desobedecer a Deus, já que Deus falara diretamente com ele, Adão depois de Eva ter comido o fruto proibido por Deus, tomou e comeu também. Quanto não foi perdido naquele momento. Por que ele não a deixou sozinha naquela loucura? Por que participar de algo que você sabe ser a morte e ruína inevitável? Talvez tenha começado aí a inclinação de preferirmos nos unir a maioria a sermos obedientes a Deus sozinhos. Adão ficou com medo de ficar só? Medo de perdê-la? O que a “Igreja” teme perder ao se unir ao mundo num culto antropocêntrico quando ela podia desfrutar da glória da Verdade de Deus? Alargamos as portas e o mundo entrou. O mundo ao entrar, a atração da maioria fez seu trabalho e nos tornamos a imagem do mundo. Escolha tão louca quanto a escolha de Adão. Era melhor ficar só no Éden na companhia do Altíssimo ( se é que isto é estar só) – do que ter Eva, e com isso perder tudo. Tudo pelo qual tinha sido criado – A GLÓRIA DE DEUS! Não é esta a louca história dessa geração que ENCHE templos VAZIOS de Deus e da Verdade? Escolhemos comer o fruto proibido por Deus junto com o Mundo do que perdê-lo. Perdemos Deus, perdemos a verdade, perdemos a glória da existência como homem e como igreja. Podemos ter ficado juntos com o Mundo como Adão conservou Eva, mas então iremos juntos em direção a MORTE. Depois de tanto tempo, já devíamos ter perdido o medo de sermos MINORIA na terra. Ter acreditado que a porta era estreita e o caminho apertado – mas que conduz a salvação. A igreja quis construir pontes para o mundo – a intenção inicial podia ser até influenciar o mundo. Mas as pontes não tem uma mão única, mas mão dupla. Não foi a Igreja que invadiu o mundo através destas pontes, mas por essas pontes o mundo invadiu a igreja. Por que insistimos se está claro que isso conduz tudo a perdição? Porque achamos que está tudo bem, afinal estamos nos tornando grande multidão. Se somos pragmáticos não há mais nada que possa nos interessar. Mas uma pergunta sempre ecoará sobre nossas cabeças. POR QUE CONTAR PESSOAS? Não há dúvidas de que um homem com Deus é a MAIORIA. Melhor um Jeremias do que toda a população de Jerusalém que está fadada por sua obstinação ao cativeiro babilônico. A Palavra de Deus nos diz: “UM SÓ HOMEM dentre vós perseguirá mil, pois o Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós, como já vos prometeu” (Jz 23.10). Então por que contar pessoas? Por que mensurarmos o valor das coisas contando cabeças? Um homem com Deus se torna maioria, embora existam milhares do outro lado. Ficamos com a força da multidão e não percebemos que os muitos que nos ajudam podem ser muitos, e de fato são MUITOS, para que Deus possa nos ajudar. Esses muitos são nosso empecilho e não nossa benção. Deus disse a Gideão “É demais o povo que está contigo, para que eu possa entregar os medianitas nas suas mãos”. (Jz 7.2) – Deus desejou diminuir as fileiras. A vitória do Reino de Deus não depende delas. Conforme aconteceu com Gideão que não pôde fazer nada, até que FORTALECEU SEU EXÉRCITO, REDUZINDO O NÚMERO DE SOLDADOS. Teremos que perder a paixão pela maioria, parar de contar pessoas... Havia o perigo de Israel dizer que sua própria mão o livrou – e é nossa própria mão que tem transformado o igreja num monstro enorme, feita de pedaços de cadáveres, um FRANKENSTEIN – enorme, mais um monstro – fruto, como na história de Mary Shelley, de um homem querendo gerar vida e força a partir de pedaços mortos, que além de mortos não podem se encaixar – fruto do homem querendo fazer o que só Deus pode fazer, DAR VIDA. Deus quis que Gideão reduzisse o número de soldados. De trinta e dois mil, para trezentas pessoas – muitos diriam, que fracasso esse grupinho. Mas Deus diz: “Um só homem dentre vós perseguirá mil!!!!” – E Deus fortaleceu o exército o diminuindo. Mas as hostes de Deus são infinitas – Um perseguirá mil por quê? “Pois o Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós!” Se você desejasse criar uma nação poderosa para cumprir um propósito, como você começaria? Escolheria uma raça de homens fortes, organizados, constituídos por laços antigos? Quando DEUS FUNDOU a nação de Israel, Ele chamou apenas um homem. Um para Deus basta para formar uma grande nação – Ele chamou ABRAÃO. Chamou Abraão SOZINHO e o ABENÇOOU!! Aí está a diferença. Cremos nas escolhas de Deus. Cremos que de um ele faz uma nação? “Ele é quem peleja por vós, como já vos prometeu”. Quatrocentos anos de cativeiro. Geração após geração nascida e acostumada com a vida de escravos. Escravos do maior Império que a terra conhecera até então. Como tirar aquele povo inteiro do cativeiro? Como enfrentar tão grande poder? Tão grande e temido exército? Ah! Se pudéssemos entender hoje. Quando Deus quis DERROTAR O ORGULHOSO Faraó, não recrutou um exército. Não preparou armas, arcos, bigas, lanças, multidão... Apenas chamou UM homem – Apenas Um! Moisés! Como podemos denominar isso? O MINISTÉRIO DE UM ÚNICO HOMEM. É isso que Deus tem utilizado por gerações e gerações. Então, porque continuamos contando pessoas? O exército, o ministério de UM HOMEM tem sido mais utilizado por Deus do que multidão de soldados treinados e comandados por grandes oficiais. O filisteus eram uma nação poderosa. Trabalhava o ferro, criava armaduras e armas letais. Dominavam povos e os escravizavam. Entre estes povos estava Israel. Debaixo das garras mortais da força filistéia. Deus irá libertar seu povo de novo. Quantos ele levantará? Quantos ele treinará e dará armas mais poderosas para poderem fazer frente a tão grande poder dominador? Me responda: quantos israelitas seriam necessários para destruir o poder filisteu – que SANSÃO não pudesse, tendo sido levantado por Deus para fazer? Deus levanta um SANSÃO, e isso lhe basta! Saul era um homem valente e grande guerreiro. Seu filho Jônatas também. Davi disse sobre eles quando morreram:”A tua glória, ó Israel, foi morta sobre os altos! Como caíram os valentes!...” (2Sm 1.19) – Saul era valente, Jônatas era valente e com eles estava grande exército de valentes. Mas o quê é dito para nós? SAUL E SEUS EXÉRCITOS mataram os seus milhares, porém DAVI destruiu seus DEZ MILHARES!! Então por quê continuar a contar pessoas? Por quê estreita é a porta e poucos entram por ela? Por quê o caminho é apertado...? Deus pode, Deus quer OFERECER GRANDE VANTAGEM AOS INIMIGOS e, apesar dessa grande vantagem, VENCÊ-LOS!! Por quê contar pessoas? Isso não te dá vontade de mandar a multidão para casa como Gideão? “Um só dentre vós perseguirá mil...” – Por quê??? “Porque Deus é quem peleja por vós, como vos prometeu!” – Por quê mercadejar o evangelho para atrair a multidão quanto temos essa promessa? Diante disso, O QUE SIGNIFICAM MULTIDÕES DE HOMENS? Se Deus envia um homem (Abraão, Moisés, Gideão, Sansão, Davi...) ou um pequeno povo, meu irmão – O PODER DELE REALIZARÁ O SEU PROPÓSITO. O segredo para a pureza da igreja é acreditar na Palavra de Deus, não mercadejá-la. CONFIAR!! “O Senhor, vosso Deus, é quem peleja por vós, como já vos prometeu”. (Js 23.10) – Confiem na divina promessa. A mesma feita a Josué. Com essa promessa no coração Deus diz a nós: “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra...” (Js 1.6). A igreja não precisa se mundanizar para que Deu
s realize o seu propósito. Então por que contar pessoas?

quinta-feira, 31 de outubro de 2013


Por Josemar Bessa Naturalmente não gostamos de esperar. Nascemos com uma tendência inata para fazer o que queremos, quando desejamos. Essa é a velha tentação – “sereis como Deus!” - Nossas entranhas se encolhem com o pensamento de esperar e esperar... mas a Palavra de Deus nos diz – “Espere no Senhor!!” – Mas como várias vezes na vida, a espera é uma inatividade, numa fila, por exemplo - cometemos o erro de pensar que esperar é sentar em nossa cadeira espiritual, levantar os pés, e ficar parado esperando por Deus para nos mostrar o que fazer e o desenrolar dos acontecimentos. Não! Ao contrário disso, esperar no Senhor nunca é algo passivo. Exige “atividade” e esforço no Espírito. Isso requer dizer “não” a nossa natureza impulsiva e viver em submissão ativa a TODA vontade de Deus revelada em Sua Palavra. As Escrituras estão cheias de verdades sobre esperar em Deus – olhemos algumas apenas: Esperar no Senhor não é fácil – Davi diz: “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor.” - Salmos 27:14 – Esperar em Deus requer autodisciplina. Nada é mais fácil do que sair correndo na frente e cumprir nossa própria vontade e agenda – isso vem naturalmente. No entanto, se render a vontade e aos caminhos de Deus, submeter-se a autoridade da Palavra, requer constante resistência a carne. A abnegação se torna dever diário de TODOS os que se dizem discípulos de Cristo – “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” - Mateus 16:24. Devemos então abraçar o puro realismo ao nos aproximarmos do conceito de esperar no Senhor para não usurpar o calendário de Deus, tendo todo o cuidado de jamais usar – “estou esperando em Deus” – como desculpa para atraso, procrastinação na obediência e falta de autodisciplina. Esperar em Deus significa confiar somente nEle – Para confiarmos em Deus de fato, devemos jogar fora todos os outros objetos de confiança e descansar nele somente – “Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança.” - Salmos 62:5 – Deus tem uma maneira perfeita de tirar os ídolos de nossas vidas para que somente Ele receba a glória devida ao Seu Nome. Ele não compartilha Sua glória com “ídolos!” – Se nossa confiança está nas finanças, pessoas, boa saúde, nossos próprios planos... não estamos esperando em Deus – no máximo estamos desejando que Ele nos ajude naquilo que achamos ser o objeto de nossa esperança realmente – coisas. Esperar no Senhor significa que devemos VOLUNTARIAMENTE abandonar as coisas que substituem a nossa confiança em Deus somente. Esperar em Deus é essencial para discernirmos a Sua vontade – “Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia.” - Salmos 25:4-5 – Para conhecer a vontade de Deus, diz o Salmo, devemos desejar a Sua orientação – mas não só isso – devemos esperar sua liderança, devemos esperar nele todo o tempo. Ou seja, com um coração dócil e submisso. Muitas vezes Deus não nos revela o seu propósito até que nossos corações estejam completamente rendidos a Sua vontade. Enquanto estamos “esperando” – pelo menos afirmamos estar – fixados em nossa determinação, fixados sobre o que queremos, a vontade de Deus permanece um mistério. Isto é assim, porque se não somos obedientes à verdade que já conhecemos, revelada, por que Ele revelaria mais? Esperar em Deus inclui grande expectativa confiante em Sua graça e misericórdia – “Assim como os olhos dos servos atentam para as mãos dos seus senhores, e os olhos da serva para as mãos de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o SENHOR nosso Deus, até que tenha piedade de nós.” - Salmos 123:2 – Vivemos muitas vezes em tempos de incerteza – devemos em tempos assim, ter confiança no caráter de Deus, que é misericordioso, compassivo e cheio de graça e misericórdia. Podemos descansar na suficiência de Sua graça, mesmo quando não podemos ver o Seu plano, ou nada esteja fazendo “sentido” para nós. Esperar em sua graça e misericórdia exclui, como é óbvio, esperar com a atitude de que merecemos algo de Suas mãos. Esperar em Deus significa confiar totalmente nEle em nossas mágoas –“Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará.” - Provérbios 20:22 – Ah! Quando pessoas nos magoam, é tentador tomar o assunto em nossas próprias mãos e o desejo de retaliar. Esperar no Senhor então, significa confiar nEle o suficiente para ser obediente a nossa responsabilidade – sem usar o que nos foi feito como desculpa para a desobediência, inatividade ou amargura; e deixar o assunto com Ele. Ele deseja que confiemos nele e que depositemos nossas feridas em Seu controle confiável e perfeito. Afinal de contas, Ele é o único perfeitamente justo e um dia vai corrigir todos os erros – a justiça sempre vencerá perfeitamente – ou na cruz, ou no inferno! Esperar em Deus resulta em experimentar a força divina. Se nossa espera nos deixa exausto e rouba forças, devemos perguntar: "Em quem estamos esperando?" A submissão é repousante para o coração regenerado e não o oposto. E nesta espera repousante que Deus renova as nossas forças: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” - Isaías 40:28-31- Deus jamais se cansa, e na sua força somos fortalecidos. Deus se deleita em nós quando esperamos por Ele, pois Ele recebe mais glória e nós experimentamos a alegria, deleite e prazer de voar sobre as asas de Sua força Onipotente e Graça infinita. Esperar em Deus, é uma espera ativa e prenha de expectativa e força! Fonte: Josemar Bessa

quarta-feira, 30 de outubro de 2013


Desgraçando a graça Por Leonel Elizeu Valer Dos Santos “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus…Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.” Mt 4.4-7 É comum depararmos com coxos espirituais; digo, os que têm a perna da graça “sarada”, e a da sã doutrina, atrofiada. Chegam a opor Jesus à Bíblia, quase como se fossem excludentes. Essa seria legalista, fria; enquanto Ele é amor, graça, salvação. Afirmam a irrelevância da vida pregressa dos candidatos a salvos como se fosse uma revelação ao invés do “óbvio ululante”. Qualquer pecador, por mais sujo que esteja traz em si os “méritos” necessários para ser salvo; está morto, e precisa reviver, como o pródigo. Entretanto, quando essa obviedade pacífica passa a ser argumento contra a disciplina dos salvos, surgem as primeiras digitais da vigarice espiritual e intelectual. Como as instruções normativas aos salvos derivam basicamente das epístolas, não diretamente de Jesus, seriam irrelevantes, de menos valia; quando não, contaminadas pelo farisaísmo; de Paulo, sobretudo. Ora, nos textos supra, o Senhor derrota satanás com palavras “de Moisés”, ao invés de criar algo novo, mesmo podendo. Mais que isso; quando o Allan Kardec da vez tentou criar o espiritismo, o Senhor remeteu a Moisés e aos profetas como melhor alternativa: “…Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.” Lc 16.29. Embora, aqueles seriam do Velho Testamento, não estavam obsoletos a ponto de ser desconsiderados. Suspeito que essas ênfases na graça não visam colocar em relevo o óbvio; mas, pacificar sem mediador ao pecador contumaz. Claro que renovamos todos os dias nossos erros, e, paralelamente a misericórdia se “renova a cada manhã”; como enfatizou Jeremias. Isso não basta para que pretendamos andar sem disciplina, como adverte a epístola aos Hebreus;“Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.” Hb 12.6-8. Na verdade Cristo tornou a Lei mais rigorosa em Sua releitura; ensinou a ir além das expressões visíveis buscando as sementes, no coração. A diferença em relação ao Antigo Testamento é que Seu sacrifício basta, não carece ser renovado; nosso arrependimento, sim. O Advogado não cria processo sem petição do cliente. O legalismo não consiste em observar a Lei; antes, em descansar na aparente observância ignorando a intenção espiritual no preceito da mesma. Por isso o Senhor advertiu: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mt 5.20. Não se trata de pleitear salvação pelas obras; mas, de evitar que a graça seja barateada a tal ponto, que venha a prescindir dos devidos frutos que testificam o que ela fez. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 3.10. O Renovo da “raiz de Jessé” não brotou para fazer sombra nas árvores adoecidas ; antes, para mudar suas naturezas. Onde isso não ocorreu, resta trabalho a ser feito; “… todas as árvores do campo baterão palmas. Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o Senhor por nome, e por sinal eterno, que nunca se apagará.” Is 55.12-13. Embora seja muito mais confortável parecermos “legais”, por incrível que pareça, somo desafiados a ser santos; não “canonizados” após a morte dado o reconhecimento de dois milagres, como faz o catolicismo; antes, demonstrando em vida a eficácia de dois milagres: A salvação, e a santificação mediante o Espírito. Isso deve ser tão visível, quanto uma cidade edificada sobre um monte; radiante como a luz, relevante como o sal. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mt 5.17. Enfim, não há dificuldade com o passado de nenhum pecador; antes, com o presente de ministros que se esforçam mais em agradar aos homens que a Deus. A Palavra de Deus foi rejeitada em Moisés, em Josué, em Samuel, em Jesus, sobretudo; em Paulo… por que não o seria em nós? Ainda assim, nosso papel é anunciar retamente a mensagem da graça que desafia o agraciado com um sonoro, “não peques mais”! Se gastarmos nosso tempo martelando a penha da doutrina para alargar o caminho estreito seremos inúteis a Deus e aos homens. Esperar da graça mais do ela dá, acabará em desgraça. Fonte: O Farol Via: Libertos do Opressor

domingo, 27 de outubro de 2013

A Segunda Guerra Mundial Vista do Espaço (Dublado HD Completo) The Histo...


Para que serviu o batismo de João? O homem escolhido por Deus para anunciar a chegada do Messias teve uma carreira de pouca duração, mas de grande impacto. João Batista pregou uma mensagem de arrependimento e da vinda do reino dos céus (Mateus 3:2). Dois mil anos depois, leitores da Bíblia ainda lutam para compreender o papel do batismo que João pregava. Para que serviu este batismo? Vamos observar alguns fatos relatados nas Escrituras. João pregou "batismo de arrependimento para remissão de pecados" (Marcos 1:4; cf. Lucas 3:3) e realizava estas imersões nas águas do rio Jordão (Marcos 1:5; cf. João 1:28; 3:23). À primeira vista, o batismo de João parece igual ao batismo ensinado e praticado pelos discípulos de Cristo a partir do dia de Pentecostes. Conforme Jesus mandou (Mateus 28:19; Marcos 16:16), eles pregavam o arrependimento e o batismo para a remissão dos pecados (Atos 2:38; 10:48; 22:16). Mas alguns acontecimentos em Éfeso mostram uma diferença. Quando Apolo pregou sobre Jesus "conhecendo apenas o batismo de João", Áquila e Priscila esclareceram este ponto (Atos 18:24-26). Logo depois, Paulo ensinou algumas pessoas na mesma cidade – provavelmente pessoas que foram batizadas por causa do ensinamento anterior de Apolo – que precisavam ser batizadas novamente pela autorização do Senhor Jesus (Atos 19:1-7). Depois da morte de Jesus e a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, o batismo de João não tinha mais validade. Estes fatos nos lembram da importância do único sacrifício eficaz feito por Jesus Cristo. Qualquer "perdão" oferecido antes da morte de Jesus – seja pelo batismo de João ou pelo sacrifício de animais – foi condicionado na morte sacrificial de Jesus. A mesma linguagem usada para falar do batismo de João foi usada referente aos sacrifícios de animais (Levítico 4:26,35; 5:13,16,18; 6:7; etc.). Mas aprendemos depois que estes sacrifícios não removiam os pecados do povo (Hebreus 10:4,11). A eficácia verdadeira dos sacrifícios dependia do sangue de Jesus que seria oferecido na cruz (Hebreus 9:15). Da mesma forma, o batismo de João olhava para o futuro, para o sacrifício que Jesus faria na cruz poucos anos depois. Uma vez que Jesus morreu pelos nossos pecados, nem o sangue de animais nem o batismo de João servem para alcançar o perdão. Recebemos o benefício da morte do Testador quando obedecemos às instruções do seu Testamento: "Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:16). –por Dennis Allan

o bordao de arao que floreceu.


O Bordão de Arão, Que Floresceu Hebreus 9:4 menciona três coisas que estavam na arca da aliança no Velho Testamento. A urna de ouro contendo o maná serviu para relembrar o povo da providência de Deus durante a peregrinação no deserto. As tábuas da aliança continham os primeiros dez mandamentos falados por Deus ao seu povo quando ele lhes apareceu no monte Sinai. E o bordão de Arão que floresceu? Qual o significado deste objeto? Por algum motivo importante, Deus mandou que o cajado do primeiro sumo sacerdote de Israel fosse incluído entre as coisas sagradas na arca. Para entender esse motivo, vamos voltar à história do povo no deserto. Encontramos as informações necessárias no livro de Números, capítulos 10 a 17. O Povo Partiu de Sinai (Números 10-12) Depois de sair do Egito, o povo de Israel ficou quase um ano acampado em frente do monte Sinai. Lá, eles receberam as leis que Deus comunicou através de Moisés e fizeram o tabernáculo e todos os seus móveis. No segundo mês do segundo ano, Deus mandou que saíssem. Apesar de ter passado 11 meses na presença de Deus, o povo facilmente ficou descontente. Quando o povo misto que subiu com eles começou a cobiçar as comidas do Egito, os israelitas se desanimaram e se queixaram contra Deus. Moisés, também, se desanimou devido ao seu cargo pesado. Logo depois, os próprios irmãos de Moisés complicaram mais ainda a sua situação, reclamando por não ter a mesma autoridade que Deus havia dado a ele. A Covardia dos Espiões (Números 13-14) Do deserto de Parã, Moisés enviou 12 líderes de Israel para espiar a terra que Deus tinha prometido a eles. Eles subiram e espiaram a terra durante 40 dias. Voltaram ao acampamento e afirmaram que a terra era muito rica, como Deus prometeu. Falaram também das cidades bem fortificadas e dos homens gigantes. Em tudo isso, eles relataram os fatos. As evidências sugerem que existiam naquela região homens maiores do que Golias (veja Números 13:22,28,33; 1 Samuel 17:4 e Deuteronômio 3:11). O problema com o relatório dos espiões não foi nos fatos que comunicaram, mas sim nas conclusões às quais dez deles chegaram. Eles sentiram-se como gafanhotos fracos na presença de guerreiros fortes. Podemos até concordar com a afirmação deles: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Números 13:31). Os israelitas não eram guerreiros (tinham saído recentemente da escravidão egípcia) e não eram fortes como os cananeus. O problema é que eles esqueceram de Deus. Sozinhos, os israelitas jamais tomariam posse da terra. Mas Deus Todo-Poderoso já tinha prometido dá-la aos descendentes de Abraão. Os espiões covardes induziram o povo a desistir do plano de subir à terra de Canaã. Falaram de voltar para o Egito, em plena rebelião contra os líderes fiéis e contra o próprio Deus. Os homens que confiaram em Deus (Moisés, Arão, Calebe e Josué) falaram: “...é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra” (Números 14:7-9). A diferença entre os espiões de Judá e Efraim e os das outras dez tribos era um ponto fundamental: a fé. Calebe e Josué confiaram no Senhor, e os outros temeram o inimigo. A conseqüência foi trágica. O povo percorreu o deserto durante 40 anos, até que morreram todos os homens daquela geração, menos Calebe e Josué. Parados no Deserto (Números 15) Imagine o desafio que Moisés enfrentou. Já foi difícil lidar com o povo quando eles iam para a terra prometida. Mas agora, eles não vão para lugar nenhum! Durante o resto de sua vida, ele teria que governar um povo rebelde parado no deserto por causa do pecado. Capítulo 15 mostra o que Moisés fez. Ele ensinou a lei de Deus ao povo, preparando uma nova geração para entrar na terra como servos fiéis ao Senhor. Moisés se encontrou numa situação bem triste. Rodeado por moribundos, ele teria que tentar preservar a nova geração para receber a promessa. Ele ensinou e aplicou a palavra de Deus, instruindo o povo sobre ofertas, sacrifícios, pecado e castigo. Acima de tudo, ele ensinou sobre a santidade de Deus e a importância de obediência à palavra dele. A Rebelião de Corá (Números 16) Uma congregação parada, que não procura fazer as conquistas que Deus pede, é terra fértil para brigas e problemas internos. Foi exatamente isso que aconteceu no deserto. A congregação de Israel estava parada, e os conflitos começaram a surgir entre irmãos. Corá, um levita da família de Coate (a mesma família de Moisés e Arão) conduziu vários outros homens numa rebelião contra os líderes escolhidos por Deus. Mais de 250 homens, líderes respeitados pelo povo, participaram dessa insurreição, alegando que todas as pessoas foram santas e igualmente dignas de guiar o povo. Deus agiu prontamente. Ele convocou uma reunião e fez abrir a terra para engolir os principais líderes da revolta, juntos com suas famílias e posses. Mais 250 homens que apoiaram a rebelião foram consumidos por fogo. A demonstração do poder divino contra os rebeldes devia ter resolvido o problema, mas o povo de Israel demorou para aprender. A congregação murmurou contra Moisés e Arão no dia seguinte, levantando a acusação incrivelmente absurda de que Moisés e Arão haviam matado o povo do Senhor. Que ironia! Deus matou o povo do diabo, e a multidão acusou os servos de Deus de terem matado o povo do Senhor! Deus, na sua justiça, ameaçou matar todos de uma vez, mas Arão e Moisés se puseram entre a ira de Deus e o povo pecaminoso. Mesmo assim, morreram naquele dia 14.700 pessoas por causa dessas murmurações contra Deus e seus servos escolhidos. O Bordão de Arão (Números 17) Parece que o problema foi resolvido até o fim do capítulo 16. Os líderes da rebelião foram mortos, e quase 15.000 pessoas que os defendiam morreram, também. Mas Deus sabia que a raiz do problema ainda não foi tirada. As atitudes rebeldes do capítulo 16 refletiram um desrespeito da autoridade que o próprio Deus deu a Moisés e Arão. Foi necessário arrancar a rebeldia pela raiz. O Senhor mandou que os príncipes de cada tribo levassem suas varas a Moisés. Ele especificamente disse que Arão representaria a tribo de Levi. Esse fato é importante. O principal líder da rebelião foi um primo de Arão, um levita da mesma família (veja Números 16:1 e Êxodo 6:18,20,21). Entre os levitas, Deus escolheu a casa de Coate para cuidar das coisas santíssimas (Números 4:2), mas Corá não estava contente com esse papel. Ele cobiçou a posição de seu primo, e tentou assumir uma posição que Deus não lhe deu. A primeira lição que Deus ensinou no capítulo 17 foi esta: Arão deve ser respeitado como líder dos levitas. Moisés recolheu os cajados e os pôs no tabernáculo, diante do Senhor. Deus disse que o bordão do homem escolhido floresceria. É claro que isso seria um milagre e um sinal de Deus, mostrando qual tribo foi selecionada para representar o povo na presença dele. Moisés voltou no dia seguinte e achou onze bordões normais. A vara de Arão, porém, brotou, produziu flores e deu amêndoas! Uma vara viva não faria tudo isso numa noite só, muito menos uma morta! Deus claramente afirmou a sua escolha, para acabar com a rebeldia e as murmurações do povo de Israel (17:5,10). Lições e Aplicações Dessa história, podemos aprender várias lições proveitosas. Entre elas: Œ A importância da fé. Mais de 600.000 homens morreram no deserto por falta de fé. Deus ia lhes dar a terra de Canaã, mas eles não confiaram no poder dele. Viram suas próprias fraquezas e limitações, e não olharam para Deus e o seu poder. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).  Os perigos de ser inativos. Quando a congregação de Israel deixou de cumprir sua missão, dada por Deus, ela criou um clima desagradável que cultivou brigas e murmurações. Uma igreja, hoje em dia, deve ser ativa na missão dada por Deus. Devemos divulgar as boas novas e procurar resgatar homens e mulheres do pecado. Uma congregação que não se preocupa em progredir dentro da vontade de Deus acabará se destruindo com contenções e facções. Ž A necessidade de ensinamento contínuo. Mesmo sabendo que os pais não entrariam na terra prometida, Moisés continuou ensinando a palavra de Deus aos filhos. A preparação da nova geração exigiu trabalho árduo, pois os próprios pais não demonstraram firmeza na sua fé. A instrução na palavra de Deus exige persistência, paciência e repetição (veja 2 Pedro 1:12-15, onde Pedro fala três vezes da necessidade de lembrar seus leitores de verdades já ensinadas). Cristãos e igrejas que agradam ao Senhor hoje enfatizam o estudo da palavra dele.  As conseqüências do pecado. O povo rejeitou a palavra verdadeira falada por Calebe e Josué, e mais de 600.000 homens morreram no deserto. Corá e seus colegas induziram outros a rebelião, e eles e suas famílias foram engolidos pela terra. 250 homens apoiaram a rebelião, e foram consumidos por fogo. A multidão murmurou, e 14.700 morreram numa praga. Todos esses casos ilustram o princípio de Romanos 6:23: “... o salário do pecado é a morte”.  O respeito pela autoridade de Deus. O problema fundamental nesses episódios infelizes no deserto foi a falta de respeito pela autoridade de Deus. Quando Deus promete, ele cumpre (Tito 1:2). Quando ele escolhe alguém para servir, a pessoa deve cumprir seu papel (Romanos 12:3-8). Quando Deus fala, devemos escutar (João 12:47-50). Conclusão Quase 3.500 anos atrás, o povo escolhido por Deus atravessou o deserto de Sinai. Ao invés de fazer uma viagem relativamente fácil até a terra preparada pelo Senhor, os israelitas reclamaram, cobiçaram, praticaram idolatria e se rebelaram contra Deus. Os mesmos problemas atropelam a fé de muitas pessoas hoje, que não demonstram a firmeza espiritual para enfrentar e vencer os desafios no caminho para o céu. Do exemplo deles, e da resposta definitiva que Deus lhes deu no bordão de Arão que floresceu, podemos aproveitar algumas lições essenciais. Dos erros dos israelitas, podemos aprender como superar as tentações para alcançar o nosso alvo eterno (veja 1 Coríntios 10:1-13). Deus é fiel. Sejamos, também, fiéis! - por Dennis Allan Leia mais sobre este assunto: A Missão Espiritual da Igreja Discórdias, Dissensões e Facções: Obras da Carne