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quinta-feira, 31 de outubro de 2013


Por Josemar Bessa Naturalmente não gostamos de esperar. Nascemos com uma tendência inata para fazer o que queremos, quando desejamos. Essa é a velha tentação – “sereis como Deus!” - Nossas entranhas se encolhem com o pensamento de esperar e esperar... mas a Palavra de Deus nos diz – “Espere no Senhor!!” – Mas como várias vezes na vida, a espera é uma inatividade, numa fila, por exemplo - cometemos o erro de pensar que esperar é sentar em nossa cadeira espiritual, levantar os pés, e ficar parado esperando por Deus para nos mostrar o que fazer e o desenrolar dos acontecimentos. Não! Ao contrário disso, esperar no Senhor nunca é algo passivo. Exige “atividade” e esforço no Espírito. Isso requer dizer “não” a nossa natureza impulsiva e viver em submissão ativa a TODA vontade de Deus revelada em Sua Palavra. As Escrituras estão cheias de verdades sobre esperar em Deus – olhemos algumas apenas: Esperar no Senhor não é fácil – Davi diz: “Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor.” - Salmos 27:14 – Esperar em Deus requer autodisciplina. Nada é mais fácil do que sair correndo na frente e cumprir nossa própria vontade e agenda – isso vem naturalmente. No entanto, se render a vontade e aos caminhos de Deus, submeter-se a autoridade da Palavra, requer constante resistência a carne. A abnegação se torna dever diário de TODOS os que se dizem discípulos de Cristo – “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me” - Mateus 16:24. Devemos então abraçar o puro realismo ao nos aproximarmos do conceito de esperar no Senhor para não usurpar o calendário de Deus, tendo todo o cuidado de jamais usar – “estou esperando em Deus” – como desculpa para atraso, procrastinação na obediência e falta de autodisciplina. Esperar em Deus significa confiar somente nEle – Para confiarmos em Deus de fato, devemos jogar fora todos os outros objetos de confiança e descansar nele somente – “Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança.” - Salmos 62:5 – Deus tem uma maneira perfeita de tirar os ídolos de nossas vidas para que somente Ele receba a glória devida ao Seu Nome. Ele não compartilha Sua glória com “ídolos!” – Se nossa confiança está nas finanças, pessoas, boa saúde, nossos próprios planos... não estamos esperando em Deus – no máximo estamos desejando que Ele nos ajude naquilo que achamos ser o objeto de nossa esperança realmente – coisas. Esperar no Senhor significa que devemos VOLUNTARIAMENTE abandonar as coisas que substituem a nossa confiança em Deus somente. Esperar em Deus é essencial para discernirmos a Sua vontade – “Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia.” - Salmos 25:4-5 – Para conhecer a vontade de Deus, diz o Salmo, devemos desejar a Sua orientação – mas não só isso – devemos esperar sua liderança, devemos esperar nele todo o tempo. Ou seja, com um coração dócil e submisso. Muitas vezes Deus não nos revela o seu propósito até que nossos corações estejam completamente rendidos a Sua vontade. Enquanto estamos “esperando” – pelo menos afirmamos estar – fixados em nossa determinação, fixados sobre o que queremos, a vontade de Deus permanece um mistério. Isto é assim, porque se não somos obedientes à verdade que já conhecemos, revelada, por que Ele revelaria mais? Esperar em Deus inclui grande expectativa confiante em Sua graça e misericórdia – “Assim como os olhos dos servos atentam para as mãos dos seus senhores, e os olhos da serva para as mãos de sua senhora, assim os nossos olhos atentam para o SENHOR nosso Deus, até que tenha piedade de nós.” - Salmos 123:2 – Vivemos muitas vezes em tempos de incerteza – devemos em tempos assim, ter confiança no caráter de Deus, que é misericordioso, compassivo e cheio de graça e misericórdia. Podemos descansar na suficiência de Sua graça, mesmo quando não podemos ver o Seu plano, ou nada esteja fazendo “sentido” para nós. Esperar em sua graça e misericórdia exclui, como é óbvio, esperar com a atitude de que merecemos algo de Suas mãos. Esperar em Deus significa confiar totalmente nEle em nossas mágoas –“Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará.” - Provérbios 20:22 – Ah! Quando pessoas nos magoam, é tentador tomar o assunto em nossas próprias mãos e o desejo de retaliar. Esperar no Senhor então, significa confiar nEle o suficiente para ser obediente a nossa responsabilidade – sem usar o que nos foi feito como desculpa para a desobediência, inatividade ou amargura; e deixar o assunto com Ele. Ele deseja que confiemos nele e que depositemos nossas feridas em Seu controle confiável e perfeito. Afinal de contas, Ele é o único perfeitamente justo e um dia vai corrigir todos os erros – a justiça sempre vencerá perfeitamente – ou na cruz, ou no inferno! Esperar em Deus resulta em experimentar a força divina. Se nossa espera nos deixa exausto e rouba forças, devemos perguntar: "Em quem estamos esperando?" A submissão é repousante para o coração regenerado e não o oposto. E nesta espera repousante que Deus renova as nossas forças: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” - Isaías 40:28-31- Deus jamais se cansa, e na sua força somos fortalecidos. Deus se deleita em nós quando esperamos por Ele, pois Ele recebe mais glória e nós experimentamos a alegria, deleite e prazer de voar sobre as asas de Sua força Onipotente e Graça infinita. Esperar em Deus, é uma espera ativa e prenha de expectativa e força! Fonte: Josemar Bessa

quarta-feira, 30 de outubro de 2013


Desgraçando a graça Por Leonel Elizeu Valer Dos Santos “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus…Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.” Mt 4.4-7 É comum depararmos com coxos espirituais; digo, os que têm a perna da graça “sarada”, e a da sã doutrina, atrofiada. Chegam a opor Jesus à Bíblia, quase como se fossem excludentes. Essa seria legalista, fria; enquanto Ele é amor, graça, salvação. Afirmam a irrelevância da vida pregressa dos candidatos a salvos como se fosse uma revelação ao invés do “óbvio ululante”. Qualquer pecador, por mais sujo que esteja traz em si os “méritos” necessários para ser salvo; está morto, e precisa reviver, como o pródigo. Entretanto, quando essa obviedade pacífica passa a ser argumento contra a disciplina dos salvos, surgem as primeiras digitais da vigarice espiritual e intelectual. Como as instruções normativas aos salvos derivam basicamente das epístolas, não diretamente de Jesus, seriam irrelevantes, de menos valia; quando não, contaminadas pelo farisaísmo; de Paulo, sobretudo. Ora, nos textos supra, o Senhor derrota satanás com palavras “de Moisés”, ao invés de criar algo novo, mesmo podendo. Mais que isso; quando o Allan Kardec da vez tentou criar o espiritismo, o Senhor remeteu a Moisés e aos profetas como melhor alternativa: “…Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.” Lc 16.29. Embora, aqueles seriam do Velho Testamento, não estavam obsoletos a ponto de ser desconsiderados. Suspeito que essas ênfases na graça não visam colocar em relevo o óbvio; mas, pacificar sem mediador ao pecador contumaz. Claro que renovamos todos os dias nossos erros, e, paralelamente a misericórdia se “renova a cada manhã”; como enfatizou Jeremias. Isso não basta para que pretendamos andar sem disciplina, como adverte a epístola aos Hebreus;“Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.” Hb 12.6-8. Na verdade Cristo tornou a Lei mais rigorosa em Sua releitura; ensinou a ir além das expressões visíveis buscando as sementes, no coração. A diferença em relação ao Antigo Testamento é que Seu sacrifício basta, não carece ser renovado; nosso arrependimento, sim. O Advogado não cria processo sem petição do cliente. O legalismo não consiste em observar a Lei; antes, em descansar na aparente observância ignorando a intenção espiritual no preceito da mesma. Por isso o Senhor advertiu: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mt 5.20. Não se trata de pleitear salvação pelas obras; mas, de evitar que a graça seja barateada a tal ponto, que venha a prescindir dos devidos frutos que testificam o que ela fez. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” Ef 3.10. O Renovo da “raiz de Jessé” não brotou para fazer sombra nas árvores adoecidas ; antes, para mudar suas naturezas. Onde isso não ocorreu, resta trabalho a ser feito; “… todas as árvores do campo baterão palmas. Em lugar do espinheiro crescerá a faia, e em lugar da sarça crescerá a murta; o que será para o Senhor por nome, e por sinal eterno, que nunca se apagará.” Is 55.12-13. Embora seja muito mais confortável parecermos “legais”, por incrível que pareça, somo desafiados a ser santos; não “canonizados” após a morte dado o reconhecimento de dois milagres, como faz o catolicismo; antes, demonstrando em vida a eficácia de dois milagres: A salvação, e a santificação mediante o Espírito. Isso deve ser tão visível, quanto uma cidade edificada sobre um monte; radiante como a luz, relevante como o sal. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mt 5.17. Enfim, não há dificuldade com o passado de nenhum pecador; antes, com o presente de ministros que se esforçam mais em agradar aos homens que a Deus. A Palavra de Deus foi rejeitada em Moisés, em Josué, em Samuel, em Jesus, sobretudo; em Paulo… por que não o seria em nós? Ainda assim, nosso papel é anunciar retamente a mensagem da graça que desafia o agraciado com um sonoro, “não peques mais”! Se gastarmos nosso tempo martelando a penha da doutrina para alargar o caminho estreito seremos inúteis a Deus e aos homens. Esperar da graça mais do ela dá, acabará em desgraça. Fonte: O Farol Via: Libertos do Opressor

domingo, 27 de outubro de 2013


Para que serviu o batismo de João? O homem escolhido por Deus para anunciar a chegada do Messias teve uma carreira de pouca duração, mas de grande impacto. João Batista pregou uma mensagem de arrependimento e da vinda do reino dos céus (Mateus 3:2). Dois mil anos depois, leitores da Bíblia ainda lutam para compreender o papel do batismo que João pregava. Para que serviu este batismo? Vamos observar alguns fatos relatados nas Escrituras. João pregou "batismo de arrependimento para remissão de pecados" (Marcos 1:4; cf. Lucas 3:3) e realizava estas imersões nas águas do rio Jordão (Marcos 1:5; cf. João 1:28; 3:23). À primeira vista, o batismo de João parece igual ao batismo ensinado e praticado pelos discípulos de Cristo a partir do dia de Pentecostes. Conforme Jesus mandou (Mateus 28:19; Marcos 16:16), eles pregavam o arrependimento e o batismo para a remissão dos pecados (Atos 2:38; 10:48; 22:16). Mas alguns acontecimentos em Éfeso mostram uma diferença. Quando Apolo pregou sobre Jesus "conhecendo apenas o batismo de João", Áquila e Priscila esclareceram este ponto (Atos 18:24-26). Logo depois, Paulo ensinou algumas pessoas na mesma cidade – provavelmente pessoas que foram batizadas por causa do ensinamento anterior de Apolo – que precisavam ser batizadas novamente pela autorização do Senhor Jesus (Atos 19:1-7). Depois da morte de Jesus e a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes, o batismo de João não tinha mais validade. Estes fatos nos lembram da importância do único sacrifício eficaz feito por Jesus Cristo. Qualquer "perdão" oferecido antes da morte de Jesus – seja pelo batismo de João ou pelo sacrifício de animais – foi condicionado na morte sacrificial de Jesus. A mesma linguagem usada para falar do batismo de João foi usada referente aos sacrifícios de animais (Levítico 4:26,35; 5:13,16,18; 6:7; etc.). Mas aprendemos depois que estes sacrifícios não removiam os pecados do povo (Hebreus 10:4,11). A eficácia verdadeira dos sacrifícios dependia do sangue de Jesus que seria oferecido na cruz (Hebreus 9:15). Da mesma forma, o batismo de João olhava para o futuro, para o sacrifício que Jesus faria na cruz poucos anos depois. Uma vez que Jesus morreu pelos nossos pecados, nem o sangue de animais nem o batismo de João servem para alcançar o perdão. Recebemos o benefício da morte do Testador quando obedecemos às instruções do seu Testamento: "Quem crer e for batizado será salvo" (Marcos 16:16). –por Dennis Allan

o bordao de arao que floreceu.


O Bordão de Arão, Que Floresceu Hebreus 9:4 menciona três coisas que estavam na arca da aliança no Velho Testamento. A urna de ouro contendo o maná serviu para relembrar o povo da providência de Deus durante a peregrinação no deserto. As tábuas da aliança continham os primeiros dez mandamentos falados por Deus ao seu povo quando ele lhes apareceu no monte Sinai. E o bordão de Arão que floresceu? Qual o significado deste objeto? Por algum motivo importante, Deus mandou que o cajado do primeiro sumo sacerdote de Israel fosse incluído entre as coisas sagradas na arca. Para entender esse motivo, vamos voltar à história do povo no deserto. Encontramos as informações necessárias no livro de Números, capítulos 10 a 17. O Povo Partiu de Sinai (Números 10-12) Depois de sair do Egito, o povo de Israel ficou quase um ano acampado em frente do monte Sinai. Lá, eles receberam as leis que Deus comunicou através de Moisés e fizeram o tabernáculo e todos os seus móveis. No segundo mês do segundo ano, Deus mandou que saíssem. Apesar de ter passado 11 meses na presença de Deus, o povo facilmente ficou descontente. Quando o povo misto que subiu com eles começou a cobiçar as comidas do Egito, os israelitas se desanimaram e se queixaram contra Deus. Moisés, também, se desanimou devido ao seu cargo pesado. Logo depois, os próprios irmãos de Moisés complicaram mais ainda a sua situação, reclamando por não ter a mesma autoridade que Deus havia dado a ele. A Covardia dos Espiões (Números 13-14) Do deserto de Parã, Moisés enviou 12 líderes de Israel para espiar a terra que Deus tinha prometido a eles. Eles subiram e espiaram a terra durante 40 dias. Voltaram ao acampamento e afirmaram que a terra era muito rica, como Deus prometeu. Falaram também das cidades bem fortificadas e dos homens gigantes. Em tudo isso, eles relataram os fatos. As evidências sugerem que existiam naquela região homens maiores do que Golias (veja Números 13:22,28,33; 1 Samuel 17:4 e Deuteronômio 3:11). O problema com o relatório dos espiões não foi nos fatos que comunicaram, mas sim nas conclusões às quais dez deles chegaram. Eles sentiram-se como gafanhotos fracos na presença de guerreiros fortes. Podemos até concordar com a afirmação deles: “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós” (Números 13:31). Os israelitas não eram guerreiros (tinham saído recentemente da escravidão egípcia) e não eram fortes como os cananeus. O problema é que eles esqueceram de Deus. Sozinhos, os israelitas jamais tomariam posse da terra. Mas Deus Todo-Poderoso já tinha prometido dá-la aos descendentes de Abraão. Os espiões covardes induziram o povo a desistir do plano de subir à terra de Canaã. Falaram de voltar para o Egito, em plena rebelião contra os líderes fiéis e contra o próprio Deus. Os homens que confiaram em Deus (Moisés, Arão, Calebe e Josué) falaram: “...é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo dessa terra” (Números 14:7-9). A diferença entre os espiões de Judá e Efraim e os das outras dez tribos era um ponto fundamental: a fé. Calebe e Josué confiaram no Senhor, e os outros temeram o inimigo. A conseqüência foi trágica. O povo percorreu o deserto durante 40 anos, até que morreram todos os homens daquela geração, menos Calebe e Josué. Parados no Deserto (Números 15) Imagine o desafio que Moisés enfrentou. Já foi difícil lidar com o povo quando eles iam para a terra prometida. Mas agora, eles não vão para lugar nenhum! Durante o resto de sua vida, ele teria que governar um povo rebelde parado no deserto por causa do pecado. Capítulo 15 mostra o que Moisés fez. Ele ensinou a lei de Deus ao povo, preparando uma nova geração para entrar na terra como servos fiéis ao Senhor. Moisés se encontrou numa situação bem triste. Rodeado por moribundos, ele teria que tentar preservar a nova geração para receber a promessa. Ele ensinou e aplicou a palavra de Deus, instruindo o povo sobre ofertas, sacrifícios, pecado e castigo. Acima de tudo, ele ensinou sobre a santidade de Deus e a importância de obediência à palavra dele. A Rebelião de Corá (Números 16) Uma congregação parada, que não procura fazer as conquistas que Deus pede, é terra fértil para brigas e problemas internos. Foi exatamente isso que aconteceu no deserto. A congregação de Israel estava parada, e os conflitos começaram a surgir entre irmãos. Corá, um levita da família de Coate (a mesma família de Moisés e Arão) conduziu vários outros homens numa rebelião contra os líderes escolhidos por Deus. Mais de 250 homens, líderes respeitados pelo povo, participaram dessa insurreição, alegando que todas as pessoas foram santas e igualmente dignas de guiar o povo. Deus agiu prontamente. Ele convocou uma reunião e fez abrir a terra para engolir os principais líderes da revolta, juntos com suas famílias e posses. Mais 250 homens que apoiaram a rebelião foram consumidos por fogo. A demonstração do poder divino contra os rebeldes devia ter resolvido o problema, mas o povo de Israel demorou para aprender. A congregação murmurou contra Moisés e Arão no dia seguinte, levantando a acusação incrivelmente absurda de que Moisés e Arão haviam matado o povo do Senhor. Que ironia! Deus matou o povo do diabo, e a multidão acusou os servos de Deus de terem matado o povo do Senhor! Deus, na sua justiça, ameaçou matar todos de uma vez, mas Arão e Moisés se puseram entre a ira de Deus e o povo pecaminoso. Mesmo assim, morreram naquele dia 14.700 pessoas por causa dessas murmurações contra Deus e seus servos escolhidos. O Bordão de Arão (Números 17) Parece que o problema foi resolvido até o fim do capítulo 16. Os líderes da rebelião foram mortos, e quase 15.000 pessoas que os defendiam morreram, também. Mas Deus sabia que a raiz do problema ainda não foi tirada. As atitudes rebeldes do capítulo 16 refletiram um desrespeito da autoridade que o próprio Deus deu a Moisés e Arão. Foi necessário arrancar a rebeldia pela raiz. O Senhor mandou que os príncipes de cada tribo levassem suas varas a Moisés. Ele especificamente disse que Arão representaria a tribo de Levi. Esse fato é importante. O principal líder da rebelião foi um primo de Arão, um levita da mesma família (veja Números 16:1 e Êxodo 6:18,20,21). Entre os levitas, Deus escolheu a casa de Coate para cuidar das coisas santíssimas (Números 4:2), mas Corá não estava contente com esse papel. Ele cobiçou a posição de seu primo, e tentou assumir uma posição que Deus não lhe deu. A primeira lição que Deus ensinou no capítulo 17 foi esta: Arão deve ser respeitado como líder dos levitas. Moisés recolheu os cajados e os pôs no tabernáculo, diante do Senhor. Deus disse que o bordão do homem escolhido floresceria. É claro que isso seria um milagre e um sinal de Deus, mostrando qual tribo foi selecionada para representar o povo na presença dele. Moisés voltou no dia seguinte e achou onze bordões normais. A vara de Arão, porém, brotou, produziu flores e deu amêndoas! Uma vara viva não faria tudo isso numa noite só, muito menos uma morta! Deus claramente afirmou a sua escolha, para acabar com a rebeldia e as murmurações do povo de Israel (17:5,10). Lições e Aplicações Dessa história, podemos aprender várias lições proveitosas. Entre elas: Œ A importância da fé. Mais de 600.000 homens morreram no deserto por falta de fé. Deus ia lhes dar a terra de Canaã, mas eles não confiaram no poder dele. Viram suas próprias fraquezas e limitações, e não olharam para Deus e o seu poder. “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).  Os perigos de ser inativos. Quando a congregação de Israel deixou de cumprir sua missão, dada por Deus, ela criou um clima desagradável que cultivou brigas e murmurações. Uma igreja, hoje em dia, deve ser ativa na missão dada por Deus. Devemos divulgar as boas novas e procurar resgatar homens e mulheres do pecado. Uma congregação que não se preocupa em progredir dentro da vontade de Deus acabará se destruindo com contenções e facções. Ž A necessidade de ensinamento contínuo. Mesmo sabendo que os pais não entrariam na terra prometida, Moisés continuou ensinando a palavra de Deus aos filhos. A preparação da nova geração exigiu trabalho árduo, pois os próprios pais não demonstraram firmeza na sua fé. A instrução na palavra de Deus exige persistência, paciência e repetição (veja 2 Pedro 1:12-15, onde Pedro fala três vezes da necessidade de lembrar seus leitores de verdades já ensinadas). Cristãos e igrejas que agradam ao Senhor hoje enfatizam o estudo da palavra dele.  As conseqüências do pecado. O povo rejeitou a palavra verdadeira falada por Calebe e Josué, e mais de 600.000 homens morreram no deserto. Corá e seus colegas induziram outros a rebelião, e eles e suas famílias foram engolidos pela terra. 250 homens apoiaram a rebelião, e foram consumidos por fogo. A multidão murmurou, e 14.700 morreram numa praga. Todos esses casos ilustram o princípio de Romanos 6:23: “... o salário do pecado é a morte”.  O respeito pela autoridade de Deus. O problema fundamental nesses episódios infelizes no deserto foi a falta de respeito pela autoridade de Deus. Quando Deus promete, ele cumpre (Tito 1:2). Quando ele escolhe alguém para servir, a pessoa deve cumprir seu papel (Romanos 12:3-8). Quando Deus fala, devemos escutar (João 12:47-50). Conclusão Quase 3.500 anos atrás, o povo escolhido por Deus atravessou o deserto de Sinai. Ao invés de fazer uma viagem relativamente fácil até a terra preparada pelo Senhor, os israelitas reclamaram, cobiçaram, praticaram idolatria e se rebelaram contra Deus. Os mesmos problemas atropelam a fé de muitas pessoas hoje, que não demonstram a firmeza espiritual para enfrentar e vencer os desafios no caminho para o céu. Do exemplo deles, e da resposta definitiva que Deus lhes deu no bordão de Arão que floresceu, podemos aproveitar algumas lições essenciais. Dos erros dos israelitas, podemos aprender como superar as tentações para alcançar o nosso alvo eterno (veja 1 Coríntios 10:1-13). Deus é fiel. Sejamos, também, fiéis! - por Dennis Allan Leia mais sobre este assunto: A Missão Espiritual da Igreja Discórdias, Dissensões e Facções: Obras da Carne

sexta-feira, 25 de outubro de 2013


Os dons extraordinários . Por Flávio Teodoro e Luciano Hérbet A Bíblia em 1 Coríntios 12: 7-11, Efésios 4:11-12 e 1 Pedro 4: 10-11 revela-nos que o Espírito do Senhor concede aos crentes habilidades sobrenaturais para que a igreja possa cumprir a sua missão no mundo até a volta de Jesus Cristo. A relação dos dons espirituais é enorme (1 Co. 12: 4-11, 28-30; Rm. 12: 6-8; Ef. 4:11; 1 Pe. 4: 9-10): profecia, ensino, cura, hospitalidade, milagres, sabedoria, socorro, generosidade, etc. Dentre os dons espirituais, existiu um grupo de dons especiais que foram destinados a autenticar diante dos judeus incrédulos à nova mensagem vinda da parte de Deus – o evangelho de Cristo. Chamados de dons extraordinários, os dons de milagres, cura, exorcismo, profecia, línguas e interpretação foram concedidos aos apóstolos e outras poucas pessoas próximas dos discípulos e apóstolos.[1] Esses sinais especiais atestavam a pregação da nova mensagem e removiam qualquer pretexto de dúvida ou incredulidade de quem estava ouvindo. Foi exatamente o que aconteceu com João Batista quando encarcerado e em momento de dúvida e angústia, foi confortado por Jesus quando mandou lhe dizer: "... Ide, e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho." (Mt. 11:4-5). Por isso, Paulo foi capaz de afirmar: "Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo..." (1 Ts. 1:5). Esse poder foi manifestado freqüentemente através dos apóstolos quando muitos eram curados de suas enfermidades, ressuscitados e libertos da opressão e possessão demoníaca. O evangelho, as boas novas, era algo novo, uma mensagem nova para aquele povo que não reconheceram o Seu Messias; ainda não tinha o Novo Testamento sido escrito. A confiança dava-se na palavra falada dos apóstolos (a mensagem proclamada), e por isso aprouve a Deus confirmar a pregação de seu evangelho através de sinais e maravilhas. Em Atos 5:12 lemos que "muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos" e quando questionado sobre sua autoridade apostólica, Paulo responde que "os sinais de meu apostolado foram manifestados entre vós com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas." (2 Co. 12:12). Portanto, no meio deles, da igreja e do povo em geral, Deus estava confirmando o ministério dos apóstolos, validando suas pregações e ensinamentos através dos sinais, dos milagres, curas e expulsão de demônios. Podemos, então, concluir claramente que Deus destinou esses dons aos apóstolos e poucas outras pessoas no início da igreja. Se esses dons, os extraordinários, não são mais para os dias da igreja atual, então alguns questionamentos bastantes pertinentes são: Deus cura hoje? E como Ele o faz? Ele ainda opera milagres em nossos dias? A nossa resposta é um firme e forte sim; Nós não podemos restringir ou anular a soberania de Deus. Não cremos que já cessaram milagres, mas sim nos moldes como os pentecostais pregam. Deus pode, por exemplo, de acordo com a sua soberania, atender positivamente a oração de uma igreja local ou família e curar uma pessoa de alguma doença letal ou suprir de forma sobrenatural alguma necessidade de um servo dele. Tendo isso em mente partiremos agora para uma breve descrição de cada dom extraordinário: O dom de Profecias As profecias possuíam duas dimensões: a predição de algum evento ou fenômeno no futuro e a exposição do que Deus disse. Exemplos claros do primeiro aspecto da profecia podem ser vistos em toda a Bíblia. No A. T. os profetas anunciaram muitas ações ou fatos que aconteceriam no futuro. No N. T. encontramos Ágabo alertando a igreja que um período de escassez, marcado por uma grande fome, se aproximava (At. 11:28). Os apóstolos registraram os eventos que antecedem e envolvem o retorno de Cristo, bem como o que aguarda os crentes fiéis após a Sua volta. Na segunda dimensão vemos que a obra ou ministério de quem Deus destinava o dom da profecia era de receber e declarar a Palavra de Deus sob o controle absoluto do Espírito Santo. O profeta falava inspirado diretamente pelo Senhor. Esse dom era imprescindível e vital antes das Escrituras do Novo Testamento. Após o cânon, as Escrituras dos apóstolos passaram a ser lidas e recebidas pelas congregações como a autorizada Palavra de Deus. O dom de Línguas e de Interpretação A Bíblia registra que a manifestação primária desse dom ocorreu durante a festa de Pentecostes (At. 2: 1-13). Claramente nos é revelado que a natureza dessas manifestações era em idiomas. Ininteligível para quem falava (a não ser que o mesmo tivesse também o dom de interpretação), mas perfeitamente inteligível para quem era originário ou educado naquele idioma. Os próprios pentecostais e carismáticos se dividem quanto à interpretação da natureza desse dom. Somente forçando bastante a exegese dessa passagem para se chegar a outra conclusão. Alguns então, para corroborar a outra interpretação sobre a natureza das línguas não ser de idiomas humanos, e sim linguagens celestiais ou angelicais, afirmam que somente nesse episódio se tratou de idiomas, sendo todos os outros eventos subseqüentes se tratar de linguagem celestial.[2] Será que aconteceu também entre os anjos alguma Babel? Se a linguagem é angelical ela é única ou de vários "idiomas" angelicais? Nas Escrituras não existe uma única passagem relacionada aos anjos se expressando oralmente onde não seja entendida sua linguagem pelos homens. Até mesmos os Serafins, que estão diante do trono de Deus, foram perfeitamente compreendidos pelo profeta Isaías (Is. 6:3, 7). Trata-se de um erro exegético usar da linguagem de 1 Co. 13:1 para justificar a existência de uma linguagem própria dos anjos, ou então deveríamos fazer o mesmo com Lc. 19:40 insinuando uma linguagem pétrea. Os dons de interpretação seguem a mesma lógica dos dons de línguas. São habilidades especiais concedidas pelo Espírito para interpretar na linguagem local dos ouvintes aquilo que está sendo pronunciado pelo dom de línguas. Os dons de milagres, prodígios e sinais De uma forma geral, todos os dons extraordinários são considerados sinais e prodígios, mas podemos agrupar aqui o dom de curar milagrosamente, de repreender e expulsar demônios e de ressuscitar os mortos, como foi o caso de Paulo ao ressuscitar Êutico (At. 20:9-12). Já está posto que esses dons serviram para confirmar o testemunho dos apóstolos e daqueles seguidores mais próximos. Em muitas igrejas atuais existem ministérios de curas e de libertação espiritual, focadas no exorcismo. Nenhum crente, com exceção desses anteriormente mencionados, nem no passado ou no presente, possui autoridade para repreender ou ordenar alguma coisa a Satanás. Nós somos guardados de sua fúria unicamente pela presença do Espírito em nós. Embora o crente não possa ser possuído por nenhum tipo de demônio, pode sim, ser oprimido por ele sob a permissão divina. Creio que, estabelecida a igreja pelo fundamento dos apóstolos, passa a ser agora a pregação do evangelho a única maneira para se libertar o endemoniado.[3] Quando o pecador recebe o evangelho e crê em sua mensagem, ele é perdoado de todos os seus pecados bem como liberto de Satanás. Para um possesso ser liberto hoje ele precisa crer no evangelho e qualquer crente pode conduzi-lo a Cristo. Muitos têm associado os dons extraordinários com a doutrina pentecostal do "batismo com o Espírito Santo". Eles ensinam que essa experiência vem acompanhada desses sinais, principalmente o dom de línguas. Alguns chegam a afirmar que até mesmo o pastor Martin Llyord-Jones (já falecido), ministro da capela de Westminster, Inglaterra, defendia a contemporaneidade dos dons extraordinários. Apesar de esse grande teólogo reformado ter crido que o batismo com o Espírito Santo era uma experiência após a conversão, ele não cria na continuidade dos dons extraordinários para a igreja após o período apostólico.[4] Embora esses dons não existam mais, permanece hoje uma variedade de dons concedidos pelo Espírito Santo à igreja. Cada crente tem recebido o seu dom para desenvolver e exercer com zelo e dedicação à obra do Senhor, de modo que a igreja está equipada pelo Espírito para proclamar a Cristo como o Salvador do mundo. Notas: 1 - "Todos os milagres/sinais/prodígios/maravilhas realizados através de crentes, desde Atos até Apocalipse, foram dons concedidos como características exclusivas e identificatórias (ver 2Co 12:12) dos 13 apóstolos e dos 70 discípulos = 83 varões ex-israelitas escolhidos pelo Cristo manifestado em carne e osso, tendo eles sido testemunhas oculares de todos os dias dos mais de 3 anos de ministério de Cristo na terra, e da Sua ressurreição corporal. Por isso, na Bíblia somente encontramos esses 83 apóstolos e discípulos como homens através dos quais Deus concedeu o dom de operar milagres/sinais/prodígios/maravilhas". Hélio de Menezes em "Milagres e Sinais Realizados Através de Crentes, desde Atos até Apocalipse", disponível aqui, e aqui. 2 - "As línguas faladas em Pentecostes eram da terra, humanas, entendidas pelos naturais sem necessidade de intérpretes; as línguas faladas em Corinto, ou o Dom do Espírito, eram sobrenaturais, celestiais (...). Não são, portanto, iguais as línguas faladas em Pentecostes e em Corinto. No primeiro caso, foi um ato esporádico, singular, sem exemplo de repetição...". Pr. José Rêgo do Nascimento. Livro Calvário e Pentecoste, páginas 101 a 112 (Infelizmente não tenho mais a capa do livro, que data de 1960, e por isso a omissão do restante da referência bibliográfica). 3 - Para a necessidade de maior aprofundamento sobre o tema indicamos a obra de Thomas Ice e Robert Dean, Jr. "Triunfando na Batalha", da Editora Chamada da Meia Noite, onde os autores abordam com bastante fundamentação bíblica as questões sobre batalha espiritual, opressão e possessão demoníaca e o exorcismo. 4 - "É extremamente importante notar que o pensamento de Lloyd-Jones sobre o selo ou batismo do Espírito, é essencialmente diferente da posição pentecostal clássica, e da posição neopentecostal. Lloyd-Jones não vê nenhuma evidência bíblica de que esta experiência deva ser acompanhada pelo falar em línguas e pelo profetizar, ou por qualquer outra manifestação extraordinária. Na verdade, ele chama a atenção para o fato de que muitos dos dons que foram concedidos no início da Igreja Cristã não haviam sido mais concedidos no desenrolar desta mesma história. Ele aponta para o fato de que nenhum dos grandes nomes da História da Igreja, conhecidos como tendo passado por experiências profundas com o Espírito (que ele considera como tendo sido esse "selar" ou "batizar" do Espírito) terem manifestado dons como línguas, profecia, ou milagres. Para Lloyd-Jones, o ponto essencial desta experiência também não é a capacitação de poder, como enfatizado em círculos pentecostais e carismáticos, mas a certeza dada de forma direta, pelo Espírito, de que somos filhos de Deus". Extraído do artigo "Martyn Lloyd-Jones, John Stott, e 1 Co 12.13: O Debate sobre o Batismo com o Espírito Santo" do pastor presbiteriano Augustus Nicodemus, disponível aqui. *** Fonte: Solascriptura

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A HIPOCRISIA DE FALSOS CRENTES QUE VIVEM NA PRÁTICA DO ADULTÉRIO .


A HIPOCRISIA DE FALSOS CRENTES QUE VIVEM NA PRÁTICA DO ADULTÉRIO Publicado em: quarta-feira, outubro 23, 2013 Por Semeando Paz - Comentarios adulterio Por Renato Vargens O adultério é um câncer destruidor. A quantidade de famílias destruídas por esse pecado é absurdamente impressionante. Pois é, para nossa tristeza, uma pesquisa encomendada pelo Datafolha revelou que 71% dos brasileiros se dizem favoráveis à dissolução do casamento. Dentre os católicos, o índice sobre para 74%. Até mesmo os evangélicos formam maioria quanto à aprovação do divórcio: são 59% entre tradicionais e pentecostais. Infelizmente os casos de divórcio e adultério entre os evangélicos se multiplica a olhos vistos. A cada novo dia ouvimos relatos de pessoas que afirmam terem traído seus cônjuges. Ora, como afirmei no Facebook o que me assusta não é o fato de muitos cristãos cometerem este tipo de pecado. O que me assusta é triste realidade de que muitos “cristãos” em nome de uma graça barata, permanecem na prática deste pecado. A quantidade de gente que diz que pecou, sem contudo abandonar a vida adulterina é impressionante. Sei de casos de pastores que traíram suas esposas, abandonaram seus lares passando a viverem junta da adultera e acham que não estão errados, mesmo porque, Deus os perdoou do adultério cometido. Caro leitor, um principio claro das Escrituras é o seguinte: Pecou? Confesse sua transgressão e abandone seus pecados e o Sangue de Jesus o purificará de todas as suas iniquidades. Agora, o que não dá para aceitar é você dizer que se arrependeu do seu adultério e continuar vivendo e se relacionando com a pessoa com que pecou. Outro dia soube de uma moça, casada que se apaixonou por um músico de sua igreja. Pois bem, em nome do “amor”, a mulher abandonou os filhos, o marido e passou a se relacionar com o amante. Ao ser confrontada pela Igreja, respondeu: “Eu sei que eu errei, mas , pedi perdão a Deus e Ele me perdoou.” Diante da sua resposta o pastor lhe disse: “Se reconhece o seu erro, abandone seu amante e reconcilie-se com seu marido.” Ela respondeu dizendo: “Isso não. Deus já me perdoou e agora eu vou viver em novidade de vida com o meu novo amor.” Prezado amigo, lamentavelmente parte da igreja relativizou as Escrituras. Sei de casos de pastores que traíram suas esposas, saíram de casa, divorciaram-se, casando com as adulteras e continuam no ministério. Há pouco fiquei sabendo de um líder eclesiástico que trocou a esposa pela nora e continua a frente da igreja. Ora, isso é uma vergonha não é verdade? Ouso afirmar que pessoas que pecam e em nome de uma espiritualidade barata continuam na prática do pecado não nasceram de novo. “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado… todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (1 Jo 3.9; 5.18). O Bispo J.C. Ryle certa feita disse: “Uma pessoa nascida de novo, ou seja, regenerada, não comete o pecado como um hábito. Não peca mais com seu coração, sua vontade e toda a sua inclinação natural, como o faz a pessoa não-regenerada. Havia um tempo em que ela não se preocupava com o fato de que suas atitudes eram pecaminosas ou não, um tempo em que não se entristecia após fazer o mal. Não havia qualquer luta entre ela e o pecado; eram amigos. Agora a pessoa nascida de novo odeia o pecado, foge dele, combate-o, considera-o sua maior praga, geme sob o fardo da presença dele em seu ser, lamenta quando cai diante da influência do pecado e deseja intensamente ser completamente liberta dele. Em resumo, o pecado não lhe causa mais satisfação, tampouco é algo para o que ela se mostra indiferente. O pecado tornou-se para a pessoa nascida de novo uma coisa abominável, que ela detesta. Ela não pode evitar a presença do pecado. Se disser que não tem pecado, não haverá verdade em suas palavras (1 Jo 1.8). Mas a pessoa regenerada pode afirmar com sinceridade que odeia o pecado e que o grande desejo de sua alma é não mais cometê-lo, de maneira alguma. O indivíduo regenerado sabe, conforme o disse Tiago, que “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tg 3.2). Todavia, ele pode afirmar com sinceridade, diante de Deus, que tais coisas lhe causam tristeza e aflição diariamente e que toda a sua natureza não as aprova” Isto posto, concluo dizendo: O adultério sempre foi e sempre será fonte de marcas, mágoas, dores e desgraças. A separação e falência conjugal são hoje uma gravíssima epidemia que tem vitimado milhões de pessoas em toda planeta. Isto posto, tenho plena convicção que como crentes em Jesus não nos é possível tratarmos com naturalidade comportamentos adulterinos. Antes pelo contrário, temos por dever confrontar de forma clara e objetiva este comportamento imoral. Além disso, cabe a nós chorarmos diante do Senhor, pedindo perdão pelos pecados de uma nação que teima em desrespeitar os valores da decência e moralidade. Pense nisso! *** Fonte: Blog do Pastor Renato Vargens. Divulgação: Púlpito Cristão.

forte mas e verdade...


A PALAVRA DE DEUS, A ÚNICA MANEIRA DOS FIEIS VENCEREM OS MERCENÁRIOS E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada. Marcos 12:34 O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons. Martin Luther King PESQUISE MATÉRIA NESSE BLOG QUARTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2013 Leia cuidadosamente, e veja o que voce acha da igreja do Malafaia, R.R. Soares, Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Hernandes Estevão, Valnice Milhomem e tantos outros que são famoso por criarem igrejas. A Bíblia diz: “Cristo é a cabeça da igreja, a qual é seu corpo”.1 Como tal, “a igreja está sujeita a Cristo”.2 A igreja que a Bíblia descreve obedece a Cristo. Não tem nenhum outro chefe, nenhum outro governador, nenhum outro senhor. Claro que tem líderes. Mas esses líderes não se levantam como senhores sobre a igreja. Melhor que isso, guiam a suas congregações pelo poder do seu exemplo, empregando somente a autoridade da palavra de Deus.3 Cristo amou a igreja e a “resgatou com seu próprio sangue”.4 Quer dizer, a comprou. Ela lhe pertence. Não pertence a nenhum outro. Por isso a Bíblia a chama “a igreja de Deus”.5 A Bíblia diz que o povo que forma esta igreja é “um só corpo em Cristo”6 É unida, não dividida. Mas a Bíblia não fala de nenhuma organização ou hierarquia que lhe una. É “a unidade do Espírito”7 que faz “um corpo”.8 Isto é, a presença do Espírito Santo em cada membro da igreja une os membros não somente em Cristo, mas também uns aos outros. Os une debaixo do senhorio de Cristo. A Bíblia diz que a igreja verdadeira é uma “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.9 A igreja é formada por todas as pessoas em todo o mundo que nasceram pelo Espírito de Deus e são (tempo presente) limpos do pecado pelo sangue de Cristo. Cristo vive neles10 e eles estão em Cristo.11 São “os santos e fiéis em Cristo Jesus”.12 São a igreja, a igreja universal. A esposa do Senhor. Mas a Bíblia usa a palavra igreja em outro sentido também. Fala da igreja que se reunia na casa de Priscila e Áquila.13Deus dirigiu uma mensagem as sete igrejas (plural) da Ásia, ou seja, aos grupos de irmãos cristãos que se reuniam em diferentes cidades desta provincia.14 O apóstolo Paulo escreveu uma carta “à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos”.15 Os santificados, os que estavam em Cristo Jesus, os que se conheciam como homens santos —que viviam nesta cidade— eram “a igreja de Deus ... em Corinto”. Destas passagens bíblicas e muitas semelhantes, entendemos que aquela igreja universal, gloriosa, unida, é composta de igrejas locais... congregações de crentes, seguidores de Jesus. Estes crentes se chamam irmãos. Por isso, as vezes chamamos estas congregações de irmandades. A Bíblia as chama “igrejas de Cristo”.16 Agora, lhe faremos outra vez a pergunta: Você tem visto uma igreja bíblica? Existe tal igreja no bairro ou na cidade em que você vive? Você faz parte de tal igreja, de tal congregação de irmãos cristãos? Se você ama ao Senhor, se tem sido salvo por ele, você ama também ao seu povo. Ama aos irmãos na fé.17 Nenhum crente vive isolado de seus irmãos. Nos tempos bíblicos, os irmãos se congregavam em congregações. Formavam irmandades cristãs, ou seja, igrejas bíblicas. E assim deve ser hoje em dia também. É necessário que você faça parte de tal congregação. Vamos ver algumas características das igrejas (congregações locais) que fazem parte da igreja universal, a esposa de Jesus. Uma igreja bíblica crê na Bíblia Crê que é a palavra de Deus, a revelação de Deus e que nos foi dada em forma escrita. Crê que é inspirada por Deus, desde Gênesis até Apocalipse.18 Crê que a Bíblia tem autoridade sobre toda outra autoridade. Portanto, rejeita qualquer ensino que não se harmoniza com ela. “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” 19 Uma igreja bíblica não somente diz que crê na Bíblia. Crê nela de verdade e a obedece. Uma igreja bíblica obedece a Bíblia Muitos dizem que crêem em Deus e que crêem na Bíblia. A mesma Bíblia diz que também “os demônios crêem, e estremecem...”20 Mas a Bíblia diz também que esse tipo de fé é morta.21 Não vale nada. Por isso disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”.22 Jesus afirma que seremos dele somente se o obedecermos: “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”.23Declara que a nossa obediência comprova o nosso amor: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama”.24 A própria Bíblia condena aqueles que não obedecem o que o Senhor manda: “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”.25 Para uma igreja bíblica, a Bíblia não é somente uma doutrina que discutir, é uma mensagem que obedecer... e proclamar. Uma igreja bíblica prega a Bíblia A mensagem da Bíblia se conhece como o evangelho. A igreja bíblica prega o evangelho tal como Jesus ordenou: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”.26 Uma igreja bíblica prega toda a Bíblia, “todas as coisas” que o Senhor mandou em sua palavra. Não prega somente o popular, o que agrada aos ouvintes. Não prega somente fragmentos isolados, textos separados da inteira mensagem. Prega tudo. E interpreta cada texto à luz da inteira mensagem da Bíblia. Reconhece que o Novo Testamento, não o Antigo, governa a vida da igreja.27 Numa igreja bíblica, não somente os pastores pregam o evangelho. Os membros também compartilham as boas novas de salvação em Cristo. Na igreja apostólica, por exemplo, todos estavam cheios do Espírito Santo e do fervor evangélico. “iam por toda a parte, anunciando a palavra.” 28 Assim é uma igreja bíblica. A obra do evangelismo ocupa a contribuição de cada membro. Uma igreja bíblica se preocupa pelo bem estar espiritual de cada membro Numa igreja bíblica todos os membros se preocupam pelo bem de todos os demais. Estimam-se como “membros uns dos outros”.29 Amam uns aos outros.30 São benignos uns com os outros.31 Exortam e animam uns aos outros.32 Admoestam uns aos outros.33 Oram uns pelos outros.34 Levam as cargas uns dos outros.35 Não murmuram uns contra os outros.36 Tudo isto faz uma igreja bíblica porque reconhece que a sua primeira obra é edificar-se espiritualmente.37 A igreja não existe para agradar suas instituições. Sua organização é simples: somente o que a Bíblia ensina. Não existe para melhorar a sociedade ou mudar a política. A igreja apostólica nunca se intrometeu nestas coisas. Buscou converter aos pecadores com o poder do evangelho. Uma igreja bíblica não existe para prover diversão para seus membros: atividades sociais, esportes, filmes, banquetes. Claro que um companheirismo espiritual contribui para a necessidade social do homem. Mas, não lemos na Bíblia nenhuma ocasião em que a igreja apostólica planejasse atividades com fins sociais. Se ocuparam somente com a parte espiritual. Uma igreja bíblica alimenta os seus membros com ensino bíblico. Os guia com conselhos sãos e, quando necessário, com disciplina amorosa e espiritual.38 Uma igreja bíblica emprega os princípios bíblicos na vida diária A Bíblia foi escrita há muitos anos. O Novo Testamento, o qual guia a igreja, foi escrito no primeiro século depois de Cristo por homens que viveram no que se conhece hoje como oriente médio. Mas, Deus inspirou àqueles escritores. E ele produziu a Bíblia para todas as épocas e todas as culturas. Por isso, a maior parte do Novo Testamento nos provê grandes princípios que governam a vida do cristão; não trata com regras específicas para cada detalhe da vida. Em uma igreja bíblica os membros se ajudam a empregar os princípios bíblicos na vida diária. Guiada por líderes espirituais, a congregação define como se aplicará o que a Bíblia diz, e todos os membros da congregação apoiam a decisão e se sujeitam. Por exemplo, a Bíblia manda que os cristãos se vistam modestamente e sem ostentação.39 Não diz que todos se vistam como o faziam os judeus ou como se vestiam os gregos do primeiro século. Uma igreja bíblica decide o que constitui a modéstia a simplicidade... e exige que seus membros se vistam assim. Desta maneira, não se perde o princípio bíblico. Deus não fez nenhum cristão completo em si. Todo cristão necessita de outros cristãos.40 Todos necessitam da estabilidade e da segurança de uma congregação de crentes. E toda congregação tem que certificar-se que cada membro aplique a palavra de Deus em sua vida. Uma igreja bíblica exige a santidade de seus membros O Deus santo sempre exigiu a santidade de seu povo: “Está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.41 Na verdade, não haverá salvação, não haverá vida eterna e não haverá céu, se não houver santidade. “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” 42 A igreja é o povo do Senhor. É um povo santo. Sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante.43 Cada congregação de crentes tem o dever de guardar-se quanto a estas condições. Se algum membro pecar, será admoestado. Se não se arrepender, a congregação, guiada por seus líderes, o excluirá.44 Se deixar na congregação (a igreja local) aquele que não está em Cristo (que não é da igreja universal), daremos um sentido falso de segurança. Poderemos pensar que tudo está bem —quando não estará. Uma igreja bíblica guarda bem a sua pureza. Numa igreja bíblica cada membro mantém em dia a sua vida espiritual Numa igreja bíblica cada membro nasceu de novo pelo poder do Espírito Santo.45 Vive cada dia em contato vital com Cristo. Está unido a Cristo.46 Está entregue a vontade de Cristo. Está disposto a cumprir o que Cristo lhe diz... sim, ao pé da letra, mas, não por causa da letra. Cumpre porque o ama. O ama de todo coração. Ama a justiça. Ama a santidade. Ama a paz e a bondade. Assim cada membro da igreja bíblica merece o nome cristão. Se parece com Cristo. Segue a Cristo. Conclusão A Bíblia nos diz tudo o que necessitamos saber para reconhecer ou formar uma igreja bíblica. Estude a Bíblia. Veja você mesmo o que diz. Cristo disse: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.47 Deus sempre terá seu povo. Sempre haverá uma igreja fiel à Deus... leal… obediente… pura. —Por Ernesto Strubhar Todos os textos bíblicos citados neste artigo fazem parte de: A Bíblia Sagrada - Tradução de João Ferreira de Almeida, (ACF) Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil © 1994,1995 Lista de citações bíblicas: 1. Efésios 5:23 2. Efésios 5:24 3. 1ª Pedro 5:2-3 4. Atos 20:28 5. Atos 20:28 6. Romanos 12:5 7. Efésios 4:3 8. 1ª Coríntios 12:13 9. Efésios 5:27 10. Colossenses 1:27-28 11. 1ª Coríntios 1:30 12. Efésios 1:1 13. Romanos 16:3-5 14. Apocalipse 1:11 15. 1ª Coríntios 1:2 16. Romanos 16:16 17. João 13:35, 1ª João 4:20 18. 1ª Timóteo 3:16 19. Gá1atas 1:8 20. Tiago 2:19 21. Tiago 2:26 22. Mateus 7:21 23. João 15:14 24. João 14:21 25. 1ª João 2:4 26. Mateus 28:19-20 27. Hebreus 9:6-13 28. Atos 8:4 29. Romanos 12:5 30. João 13:35 31. Efésios 4:32 32. Hebreus 3:13 33. Romanos 15:14 34. Tiago 5:16 35. Gálatas 6:2 36. Tiago 4:11 37. Efésios 4:16 38. 2ª Timóteo 4:1-2, 2ª Tessalonicenses 3:14-15 39. 1ª Timóteo 2:8-10 40. 1ª Coríntios 12:14-21 41. 1ª Pedro 1:16 42. Hebreus 12:14 43. Efésios 5:27 44. Mateus 18:15-17, 1ª Coríntios 5, Tito 3:10 45. João 3:5 46. João 15:4 47. Mateus 16:18