meu anuncio

domingo, 8 de setembro de 2013

por que eu creio na biblia ?

Por que eu creio na Bíblia? Por Rev. Hernandes Dias Lopes Eu creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e confiável quanto à sua origem, conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela Deus e chama o homem de volta para Deus. O homem não é o centro da Bíblia; Deus é. A Bíblia é o livro dos livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada pelo Espírito de Deus, escrita por homens santos de Deus; proclamada pela igreja, crida pelos eleitos e perseguida pelo mundo. A Bíblia é o livro mais lido no mundo, mais amado no mundo e o mais perseguido no mundo. Destaco três verdades axiais sobre a Bíblia: Em primeiro lugar, quanto à sua origem, afirmamos categoricamente que a Bíblia procede de Deus. A Bíblia não foi concebida no coração do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é produto da lucubração humana, mas da revelação divina. Muito embora homens santos foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura é inerrante. O próprio Deus revelou seu conteúdo e assistiu os escritores para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. A Bíblia não é palavra de homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a seu conteúdo. Em segundo lugar, quanto ao seu conteúdo, afirmamos confiadamente que a Bíblia fala sobre Deus e sua oferta de salvação. Só conhecemos a Deus porque ele se revelou. Revelou-se de forma geral na obra da criação e de forma especial em sua Palavra. É verdade que os céus proclamam a glória de Deus e toda a terra está cheia de sua bondade. É verdade que podemos encontrar as digitais do criador em todo o vasto universo. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Porém, conhecemos acerca de seu plano redentor através das Escrituras. A salvação é um plano eterno de Deus. Mesmo nos refolhos da eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito, o Deus Triúno, planejou nossa salvação. Nesse plano, o Pai escolhe para si um povo e envia o Filho ao mundo para redimi-lo. Jesus faz-se carne. Veste pele humana, vive entre os homens, cumpre cabalmente a lei, satisfaz a justiça divina e como nosso representante e substituto leva sobre si nossos pecados sobre a cruz e morre vicariamente, pagando nossa dívida e adquirindo para nós eterna redenção. Completando a obra da salvação, o Espírito Santo aplica, de forma eficaz, a obra de Cristo no coração dos eleitos, de tal forma que aqueles que Deus predestina, também os chama e aqueles a quem chama, também os justifica e aos que justifica, também os glorifica. É impossível, portanto, que aqueles que foram eleitos por Deus Pai, remidos pelo Deus Filho e regenerados e selados pelo Espírito Santo pereçam eternamente. O mesmo Deus que começou a boa obra em nós, completá-la-á até o dia de Cristo Jesus. Em terceiro lugar, quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. A história da redenção é a mais bela história do mundo. Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: “Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele”. Fonte: Palavra da Verdade

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Do Uso de Sangue e Sacrifícios
Publicado em: sexta-feira, setembro 06, 2013 Por Semeando Paz - Comentarios
A piada a seguir serve como um fundo moral, tipo "moral da história" que nos permite uma breve reflexão sobre o argumento lógico do contexto da historinha, e como o assunto que vou tratar logo em seguida é controverso fica aqui então o exemplo da historinha e para cada um o benefício da dúvida.
Já que não podemos dizer de que pelo fato de não vermos deus, ele não exista, então temos uma população de completos idiotas que acreditam naquilo em que não podem ver, já por conta disto impérios foram destruidos e construido$ em nome de deus, de algo que não existe? Nunca ninguém provou "cientificamente"? Só pela fé? Os mesmo céticos que acreditam em deus, são os mesmos que não acreditam em magia ritualística.
Assim como esse simples argumento lógico de que não podemos ver o cérebro do professor também não significa que podemos dizer que o professor é anencéfalo, pois tudo para nós são inferencias conceituais e assim somos movidos pelos preconceitos e criamos a nossa visão de mundo, as vezes confortável, as vezes caótica e entre uma coisa e outra ficam as sombras das incertezas.

Pois bem, outro dia coloquei uma postagem sobre o ritual judáico de absorver sangue dos bebês judeus e que foi somente uma informação sobre uma milenar prática, mas o mais importante é o que não foi dito e o fato das razões para que isso aconteça.

O texto que encontrei não trata especificamente do assunto judáico, mas serve para quem quiser ter uma idéia do que essas práticas representam. Além disso temos todos os dias os assassinatos, acidentes de trânsito, guerras premeditadas que produzem tanto sofrimento e dor (sentimento) e quanto sangue não é derramado nesses rituais quanta energia vital segue para algum propósito para algum deus ou demônio? Entretanto, tudo isso passa despercebido no meio das informações do cotidiano e essas são coisas que sequer questionamos, pois é preferível falar e pensar sobre assuntos mais amenos (ou estar dentro do normoscópio dos demais) de modo que não nos tomem por estúpidos. De qualquer modo que sirva o texto para uma analogia mais ampla do que está acontecendo no nosso mundo todos os dias e que são tomadas por "normais".
Portanto, se preferes a zona de conforto, pois bem, caso contrário, pense nisso...

Tibiriçá
A Historinha

Um dia, na sala de aula, o professor estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ele perguntou a um dos estudantes:

- Tomás, vês a árvore lá fora?

- Sim, respondeu o menino.

O Professor voltou a perguntar:

- Vês a Grama?

E o menino respondeu prontamente:

- Sim.

Então o professor mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar pra cima e ver se ele enxergava o céu. Tomás entrou e disse:

- Sim, professor, eu vi o céu.

- Viste a Deus? Perguntou o professor.
O menino respondeu que não. O professor, olhando para os demais alunos disse:
- É disso que eu estou falando! Tomás não pode ver a Deus, porque Deus não está ali !
Podemos concluir então que Deus não existe.
Nesse momento Pedrinho se levantou e pediu permissão ao professor para fazer mais algumas perguntas a Tomás.
- Tomás,vês a grama lá fora? ............- Sim. .............- Vês as árvores?
- Sim. ...........- Vês o céu?
- Sim............- Vês o professor?
- Sim. ..............- Vês o cérebro dele?
- Não - disse Tomás.
Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:
- Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que o professor não tem cérebro.

Autor desconhecido




O texto que segue trata de um assunto considerado "cabeludo" mesmo em vertentes tidas como obscuras na prática mágicka atual: O texto trata do uso de sangue (humano e/ou de animais), bem como do sacrifício (de animais, devo frisar) em contexto ritualístico. O objetivo do texto não é, de forma alguma, estimular, promover ou fazer qualquer tipo de apologia ao uso (ou à não-utilização) de tal elemento ritualístico. O objetivo é expor as razões por trás de tal prática e o que pode ser obtido através de seu uso. Também não intentamos julgar aspectos morais da prática, se ela é “boa” ou “ruim”, “aceitável” ou não, etc: O leitor, em posse do conhecimento oferecido pela leitura do texto, será responsável por esse julgamento e pela decisão quanto à melhor forma de usar o que aqui apreender. Isso porque é você, leitor, que lidará com as conseqüências de suas escolhas, sendo o único capaz de decidir o que lhe faz bem ou mal. Devemos ainda frisar que responsabilidade é necessária durante e após a leitura do texto de modo que se você não considera-se equilibrado física e mentalmente (especialmente mentalmente), e planeja cometer atos de violência e dor em relação a um outro ser humano (e mesmo a um animal), recomendo que encerre a leitura agora. Aos restantes... um pouco de história:

O Sacrifício na Cultura Humana

A prática do sacrifício ritualístico é uma conhecida de longa data na história humana, tendo nos legado registros de suas ocorrências em épocas e culturas distintas. Os antigos gregos, por exemplo, sacrificavam animais que eram "ofertados" aos deuses em banquetes, objetivando sucesso em batalhas e colheitas fartas. Numa cultura mais conhecida em nosso meio, temos a cultura cristã, na qual temos enraizada tal prática, através de seu livro considerado sagrado (a Bíblia, que afirma que Deus nutria agrado pelo cheiro de carne queimada em sua homenagem e, de quebra, orientava sobre como tal sacrifício deveria ser realizado). Há também o clássico “bode expiatório”, prática na qual um bode representava os pecados do povo que o sacrificavam pela redenção de tais pecados (?). Devemos notar que os relatos bíblicos do Velho Testamento não representam tão somente um mito, mas a mentalidade e o modo de vida do povo judáico.

E a prática não se restringe a animais. Temos também várias ocorrências do sacrifício de seres humanos em nossa história. Temos os relatos quanto ao povo Asteca, que sacrificava outros humanos em honra aos deuses e também para apaziguá-los e mesmo no Brasil havia a prática antropofágica (alimentar-se da carne de um ser da mesma espécie) que era utilizada como forma de obter poder dos inimigos derrotados em guerra e que não deixa de ser uma forma de sacrifício.

Tais práticas podem parecer hoje, no mínimo, insólitas, uns diriam “terríveis” e “monstruosas”. Porém, tratamos de povos e culturas bem diversos e não podemos julgar a moral de um povo com base em outra moral, de um outro povo que teve influências geográficas e históricas bem diferentes. Nossa ética obviamente não se aplica a povos que viveram milhares de anos antes do surgimento de nossa Constituição Federal, como alguns podem pensar. Se quisermos uma base de estudos justa devemos basear nossas idéias e julgamentos no contexto social da época em que tal povo viveu e das influências recebidas por eles e não em nossa época e nossas influências e crenças. Mas não podemos negar que hoje o sacrifício de animais e práticas envolvendo sangue é visto com maus olhos, sob nossa moral, dentro de nossa sociedade. Refletiremos então sobre as razões que motivam, ainda assim, alguns a realizá-lo hoje.

Sangue & Prana

Antes de considerar o uso do sangue, consideremos o próprio sangue, substância que, com razão, intrigou alguns de nossos ancestrais e teve influência em várias práticas e ritos (religiosos ou esotéricos) da atualidade. Voltemos à cultura cristã e citemos um trecho da já citada Bíblia Sagrada, Levítico 14:11, que afirma que "a vida da carne está no sangue" e vai além, afirmando que o sangue derramado sobre o altar conduz à "expiação da alma". O objetivo de tal citação não é nos aprofundarmos em discussões religiosas, mas demonstrar o interesse de nossos antepassados pela questão. Mas tratemos dessa afirmação bíblica em um contexto metafísico:

Uma rápida busca pelas práticas do yoga e da religião Hindu nos conduzirá ao conceito de “Prana”. O prana (também chamado de chi ou ki) é tido como a nossa energia vital, energia tal que corre em nossas veias, a energia que nos move. Essa energia flui em nosso corpo através de veias espirituais chamadas “nadis” e está presente por todo o nosso corpo, existindo de maneira abundante em nosso sangue. Talvez mais importante, em nosso contexto, que a presença do prana no sangue é o fato de que quando o sangue é liberado de nosso corpo, ou quando morremos, o prana é também liberado, sendo expelido ao ambiente. Isso não é aplicado apenas aos seres humanos, mas também aos animais de sangue quente em geral.

Logo... ao sacrificar um animal, derramando seu sangue, estaremos gerando (não exatamente “gerando”, mas “liberando”) uma certa quantidade de energia que poderá ser direcionada e manipulada para determinados fins, sendo esta a razão pelo seu uso. Em alguns casos, em certos rituais e práticas, essa energia, extraída desse modo, é realmente necessária.

Tratemos agora dos usos para a energia obtida dessa maneira.

Dos Usos e Fins

Em resumo, podemos encontrar dois fins básicos para a utilização do sangue em contexto ritualístico, o que inclui além do ocultismo tradicional certas vertentes religiosas, como a Quimbanda e algumas práticas do Candomblé, dentre outras.

Primeiramente, temos o claro aspecto energético do prana (doravante chamado de “substância etérica”). Tal substância etérica pode ser utilizada como fonte de energia para práticas ritualísticas e para fins diversos, como por exemplo a atuação de certas entidades no plano físico. Sabemos que a Magick é, segundo Crowley, a arte e a ciência de causar mudanças de acordo com a vontade do magista, sabemos também que para tais mudanças precisamos utilizar certa quantidade de energia e a substância etérica obtida através do sangue preenche tal papel. Falaremos disso mais abaixo.

Uma segunda função bastante conhecida é o uso da substância etérica como veículo para a materialização de entidades no plano físico. Durante evocações, a substância etérica liberada pelo sacrifício do animal (ou pelo sangue do magista, depositado no triângulo) pode ser usada pela entidade na criação de um corpo, com o qual se manifestará. Claro que as vertentes da assim chamada “Mão Direita” ou “Da Luz” condenam essa prática, empregando substitutos em suas evocações (incensos, por exemplo, sendo o “Incenso de Abramelin” bastante usado para isso). Tais substitutos, porém, não são nem de longe tão efetivos como o sangue.

Entidades Qliphóticas / “Densas”

Algumas vertentes, como mencionamos, trabalham com entidades tidas como "baixas", correntes de energia “pesada” (densa) e de aspecto destrutivo. Entidades como os espíritos goéticos, ou “demônios”, etc, são os seres qliphóticos (ou seja: que habitam as Qliphoth, as esferas na Árvore da Morte). Essas entidades representam um outro aspecto de nosso universo, não sendo em si “boas” ou “ruins”, apenas diferentes e, não obstante, necessárias ao funcionamento da existência como um todo.

A prática mostra uma certa proximidade dessas entidades ao nosso plano, ao denso e material. Essa proximidade permite relações mais próximas e diretas que outras entidades, consideradas “leves”, o que inclui trabalhos de destruição e mesmo práticas de magia sexual entre magista e entidade, assunto que ficará para um outro artigo.

Algumas vertentes trabalham em específico com tais entidades que, embora não possam ser consideradas essencialmente qliphóticas (ou seja, não pertecendo necessariamente às esferas citadas) entram nesse conceito de energias “densas”, pesadas. A já citada Quimbanda, o Vodu Haitiano, entre outras, são exemplos disso. Algumas famílias dos loas (“divindades” no Vodu) possuem clara ligação com certa esfera, o que já não ocorre em relação a outras.

É comum, dentro de tais vertentes, a prática do sacrifício, sendo requerido pelas entidades com as quais se trabalha. Tal sacrifício é utilizado para fins energéticos e não, como alguns podem chegar a pensar, para “alegrar” as entidades. Os trabalhos com essas energias requer grandes quantidades de energia (a mera permanência e atuação de tais entidades em nosso plano requer isso) e tal energia é obtida através do sacrifício. Isso não é exatamente escolha do praticante: a entidade, para realizar certos trabalhos, vai utilizar energia e se essa energia não puder ser obtida através do sacrifício... geralmente será absorvida do próprio magista que, e aqui fala a voz da experiência, provavelmente não gostará muito desse arranjo.

Existe também a possibilidade de se obter energias de outros meios.

Falamos dessa última possibilidade, citando um exemplo.

Orgone - Energia Sexual

O conceito de "Orgone" foi exposto por Wilhelm Reich e representa a energia liberada durante o ato sexual, no ambiente onde este é realizado. É também, segundo ele, nossa energia vital, o "combustível" de nosso corpo. Não precisaremos de muito esforço para relacionar o conceito de orgone ao conceito de prana.

Prana (ou orgone) pode ser direcionado através de certas práticas. A prática tântrica, por exemplo, consiste em tal direcionamento, através do ato sexual, para os chakras superiores, despertando-os e, com isso, obtendo controle sobre tal energia (a isso chamamos de "Despertar da Kundalini").

Algumas vertentes, então, utilizam-se de práticas e “sacrifícios” sexuais como meio de obtenção de tal energia. Temos a "Ordo Templi Orientis Antiqua" e o "La Couleuvre Noire", ordens que tem por base o Voudon Gnóstico (como expresso nas obras de Michael Bertiaux e David Beth). Ambas não utilizam direta ou indiretamente sacrifícios sanguíneos, valendo-se da energia sexual como substituta, através dos pontos de energia (“points chauds”) que são ativados durante a iniciação.

Apesar dessa ser, sim, uma alternativa, é inválida em relação a certas entidades. A própria prática de direcionamento dessa energia, ao ligar-se a uma entidade pelos “points chauds”, é restrita aos iniciados nas ordens citadas acima. Esse não é o único problema que inviabiliza certos meios alternativos de obtenção de energia: algumas entidades utilizam, em sua manifestação, partes diferentes do corpo de animais e há clara diferença na quantidade de energia obtida a depender do tipo de animal sacrificado, tornando certos animais propícios para certas entidades em específico.

Exemplos? Entidades da família dos Exus, não raro, solicitam a presença da espinha dorsal de animais no altar durante sua evocação, como meio de manifestação, e alguns membros de tal família (não se restringindo a ela) comunicam-se com o praticante através do crânio de certos animais ou ossos de outras parte do corpo.

Mas, enfim, voltemos ao escopo do artigo. Tendo exposto as razões para tal prática e tratado sobre algumas vertentes específicas, falaremos sobre o modo de realizar a operação e seus requisitos.

Do Modus Operandi

Para encerrar esse artigo, achamos interessante considerar a prática do sacrifício em si. O leitor já considerou as utilidades do sacrifício e a teoria por trás dele. Caso julgue tal prática útil (ou necessária) para suas próprias práticas e para o que busca, as considerações dessa seção final ajudarão a entender melhor o ato.

Em primeiro lugar, deve-se considerar o tipo de sacrifício exigido. Para rituais mais simples, cujo objetivo básico é auxiliar na materialização do de determinada entidade, o sangue do próprio magista é mais do que aceitável para tal. Nesse caso, deve ser feito um corte (no braço, por exemplo) utilizando-se da adaga ritualística. Tal sangue deve ser recolhido com o cálice e deverá ser depositado, então, no triângulo (onde ocorrerá a materialização da entidade, presumimos). Caso o magista prefira utilizar um animal, deve-se atentar ao tipo de animal (com base no estudo de correspondências) para evitar quantidades em demasia, ou em falta, da energia. Utilizar animais relacionados à esfera da entidade fará que a energia liberada seja a necessária para a operação.

Também, caso haja necessidade de uma quantidade maior de energia para a materialização ou, mesmo, para o trabalho da entidade no plano físico, seria inviável o uso do sangue do próprio magista, tornando necessário o sacrifício e as regras de correspondência valem para esse caso. O ritual deve ser feito de acordo com a esfera e o tipo da entidade (recomendamos o “Liber 777”, de Aleister Crowley, e o inestimável “Sistemagia – O Conhecimento Essencial Para a Educação Mágica”, do frater Adriano Camargo Monteiro, para o estudo dessa e de outras correspondências) evitando os citados excessos ou a escassez da energia necessária, de acordo com o ser evocado. Tendo decidido sobre o tipo de animal, outro aspecto deve ser considerado: a saúde deste. O animal deve estar em sua saúde perfeita e seu corpo não deve apresentar imperfeições.

Tendo escolhido o animal, este deverá ser sacrificado com um corte na garganta ou tendo seu coração perfurado; em ambos os casos isso deve ser feito com a adaga ritualística. Deixe que o sangue escorra no triângulo (ou onde você deseja que a entidade se manifeste). Você pode recolher o sangue utilizando o cálice ritualístico ou outro recipiente. Frisamos a necessidade de que o sangue seja utilizado logo após a morte do animal, de modo a conservar suas propriedades energéticas.

Lembramos, ainda, que caso o tipo de animal tenha sido especificado pela entidade com a qual se trabalhará, todas as instruções desta última devem ser seguidas à risca.

Eis, então, o resumo da prática, que poderá ser adaptada de acordo com as necessidades de cada praticante .

Conclusão

O presente artigo teve por fim preencher uma lacuna quanto às razões e a própria prática do sacrifício. Não encontramos muitos textos de aspecto teórico e prático quanto ao assunto, o que não nos parece nada inesperado. Nosso objetivo não foi, repetimos, incentivar, julgar ou criticar a prática, apenas lançar luz sobre ela.

Assim, o leitor de mente aberta será livre para utilizar ou não tal conhecimento (ou qualquer outro) da maneira que melhor sirva às suas necessidades, empregando seu discernimento e seu senso crítico ao julgar a questão. O leitor é mestre de seus atos, é o único responsável por eles e, portanto, o único com a atribuição e o direito de julgá-los, afinal ninguém vivenciará as conseqüências de suas escolhas além dele mesmo, sejam elas quais forem.

Tal prática, não importando como a julguemos, abre portas para certas práticas e energias. Eis nossa escolha: ignorar tais energias, ou utilizá-las para fins evolutivos, colhendo os frutos (para bem e para mal) disso.

Deixamos então ao leitor o clássico questionamento levantado por Maquiavel (que para ele, aliás, era uma afirmativa, em outro contexto):

Os fins justificam os meios?

Fontes Consultadas:

Livros:
"Liber 777" - Aleister Crowley - através do site http://Hadnu.org.
"Sistemagia - O Conhecimento Essencial Para a Educação Mágica" - Adriano Camargo Monteiro, publicado pela Madras Editora
“The Voudon Gnostic Workbook” – Michael Bertiaux, publicado pela Weiser Books.
“Gnose Vodum”, David Beth, publicado no Brasil pela Editora Coph Nia.
“Qabalah, Qliphoth and Goetic Magic”, Thomas Karlsson, publicado pela editora Ajna.
"Works of Darkness" - E. A. Koetting, publicado pela Editora Ixaaxar.
"Baneful Magick" - E. A. Koetting, publicado pela Editora Ixaaxar.

Fonte: http://www.mortesubita.org/cultos-afros/rituais-afros/do-uso-de-sangue-e-sacrificios/?searchterm=rituais%20com%20sangue
http://prezadocarapalida.blogspot.com.br

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O compromisso com o testemunho do evangelho


Por Rev. Hernandes Dias lopes

O apóstolo Paulo menciona três disposições inabaláveis do seu coração em relação ao evangelho: “Eu estou pronto” (Rm 1.14); “eu sou devedor” (Rm 1.15) e “eu não me envergonho” (Rm 1.16). Temos aqui três verdades: A obrigação do evangelho: “sou devedor”; a dedicação ao evangelho: “estou pronto”; e a inspiração do evangelho: “não me envergonho”. Vamos examinar esses três compromissos com o evangelho.

Em primeiro lugar, eu estou pronto a pregar o Evangelho (Rm 1.14). A demora de Paulo em ir a Roma não era falta de desejo do apóstolo, mas impedimentos circunstanciais alheios à sua vontade. Esse atraso, na verdade, enquadra-se no sábio arbítrio de Deus, pois resultou na escrita desta epístola, que tem merecido o encômio de ser “o principal livro do Novo Testamento e o evangelho perfeito”. Paulo sempre esteve pronto a pregar. Ele pregava em prisão e em liberdade; nas sinagogas e nas cortes; nos lares e nas praças. Pregava em pobreza ou com fartura. Ele chegou a dizer: “ai de mim, se não pregar o evangelho” (1Co 9.16). Pregar o evangelho era a razão da sua vida.

Em segundo lugar, eu sou devedor do Evangelho (1.15). Há duas maneiras de alguém se endividar. A primeira é emprestando dinheiro de alguém; a segunda é quando alguém nos dá dinheiro para uma terceira pessoa. É no segundo caso que Paulo se refere aqui. Deus havia confiado o evangelho a Paulo como um tesouro que ele tinha que entregar em Roma e no mundo inteiro. Ele não podia reter esse tesouro. Ele precisava entregá-lo com fidelidade. Deus nos confiou sua Palavra. Ele nos entregou um tesouro. Precisamos ir e anunciar. Sonegar o evangelho é como um crime de apropriação indébita. O evangelho não é para ser retido, mas para ser proclamado. Ninguém pode reivindicar o monopólio do evangelho. A boa nova de Deus é para ser repartida. É nossa obrigação fazê-la conhecida de outros. Proclamar este evangelho em todo o mundo e a toda criatura não é questão de sentimento ou preferência; é uma obrigação moral; é um dever sagrado.

Em terceiro lugar, eu não me envergonho do Evangelho (1.16). Paulo se gloria no evangelho e considera alta honra proclamá-lo. Ao considerarmos, porém, todos os fatores que circundavam o apóstolo, nós poderíamos perguntar: Por que Paulo seria tentado a envergonhar-se do evangelho ao planejar sua viagem para Roma? Porque o evangelho era identificado com um carpinteiro judeu que fora crucificado. Porque naquela época como ainda hoje os sábios do mundo nutriam desprezo pelo evangelho.

Porque o evangelho, centralizado na cruz de Cristo, era visto com desdém tanto pelos judeus como pelos gentios. Porque pelo evangelho Paulo já havia enfrentado muitas dificuldades. Porém, a despeito dessas e outras razões, Paulo pode afirmar, com entusiasmo: “Porque não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).

Hoje há três grupos bem distintos: Primeiro, aqueles que se envergonham do evangelho. Segundo, aqueles que são a vergonha do evangelho. Terceiro, aqueles que não se envergonham do evangelho. Em quais desses grupos você se enquadra? Qual tem sido o seu compromisso com a proclamação do evangelho? Que Deus desperte sua igreja, para que como um exército poderoso, cheio do Espírito Santo, se levante para proclamar com fidelidade o evangelho da graça. Pregar outro evangelho ou sonegar o evangelho é um grave pecado; porém, anunciar o evangelho, é o maior de todos os privilégios!

Fonte: Palavra da Verdade

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

boa leitura....

A PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL
Sermão Pregado na Sede da Emanuel (2006).
Pastor George Emanuel
Lc. 13:1-9
Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam.Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas?Não eram eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?Não eram eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.
Introdução:
Contextualizando e interpretando o texto exegeticamente para uma melhor compreensão.
1.A figueira é símbolo de Israel, da igreja "religiosa" ou do cristão "nominal".
2.O Viticultor é símbolo de "Jesus Cristo", que vai aparecer com diversas funções na parábola.
3.Os frutos ausentes são a "falta de arrependimento" de Israel e o seu não reconhecimento de Jesus como o "Messias", o Rei de Israel.
4.O tempo pedido é símbolo da "longanimidade, graça e paciência de Deus em Cristo" para com seu povo no exercício do Seu ministério terreno.Jo 1:9-11 Ali estava à luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
5.O corte é símbolo do juízo de Deus e da destruição de Israel profetizada por Jesus através de Tito no ano 70 d.C. (Lc 21:20-24).
6.A base do ensino parabólico: a parábola ensina uma perspectiva "doutrinaria e escatológica".
7.Versículo-chave: (v.5) este versículo constrói a ponte hermenêutica, e nos serve como ponto de contacto para a aplicação aos ouvintes.
I.O Principio Histórico da Parábola (ant: Josefo 17-18).
-Alguns vieram a Jesus e lhe relataram a tris­te história, que Josefo amplia, de alguns galileus impetuosos que fo­ram mortos por Pilatos, o qual mis­turou o seu sangue com os sacrifíci­os que foram oferecidos. Jesus percebeu os sinais de um espírito de autocomplacência naque­les que falavam com ele, e que se comportavam com atitude farisaica. Se aqueles galileus foram ceifados por morte repentina, certamente o fato dos que se consideravam dignos do favor de Deus terem escapado, levava à conclusão que terem sido preservados da morte era um sinal de que Deus os aprovava de forma especial. Estavam cegos para com­preender que uma calamidade em particular não mede e nem prova a culpa específica dos que a sofrem. Note como Jesus replicou a isso: "Pensais vós que esses galileus fo­ram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coi­sas?" Se aqueles com quem ele fala­va imaginavam que tal julgamento rápido era evidência de pecados fla­grantes, deveriam também perceber que estavam completamente enga­nados com relação à providência de Deus e à vida: "Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis".
-Quando Jesus disse àquelas pes­soas que, a menos que se arrepen­dessem, de igual modo pereceriam, quis dizer que morreriam da mesma maneira trágica, como os galileus.
Trench faz esta colocação: "A amea­ça é que eles literalmente perecerão da mesma forma. Certamente, a se­melhança entre essas duas calami­dades, aqui apresentadas, e a des­truição definitiva que surpreendeu os rebeldes judeus, que se recusaram a obedecer à ordem do Senhor e se arrependerem, foi casual. Assim como a Torre de Siloé caiu e esma­gou dezoito dos moradores de Jerusalém, também multidões de habi­tantes dessa cidade foram esma­gadas debaixo das ruínas de seu tem­plo e de sua cidade; e durante o últi­mo sítio e assalto a Jerusalém, tam­bém houve um número deles que fo­ram atravessados pelos dardos ro­manos e, pior ainda, pelas armas de suas próprias facções fanáticas, nos pátios do templo, durante a própria preparação dos sacrifícios, de tal for­ma, que o seu sangue, como o daque­les galileus, foi literalmente mistu­rado com o dos sacrifícios: sangue com sangue".
-Depois de fazer tal advertência, Jesus usou a pará­bola para ampliar o alcance de seu chamado a um arrependimento na­cional, a fim de acrescentar algo àquela advertência e torná-la ainda mais precisa e explícita.
·Uma lição espiritual muito significativa para todos os judeus: Em vez deles se preocuparem com os outros, deviam primeiro preocupar-se consigo mesmos.Era como Jesus estivesse dizendo: preocupem-se em produzir frutos para Deus, antes que uma calamidade venha sobre vocês também. A tolerância de Deus tem limites... Mudem de vida urgentemente; mudem de estilo; mudem de atitude; mudem de mentalidade; senão... De igual modo perecereis... Um dia acabaria a tolerância de Deus para com Israel, passando Ele a exercer Juízo sobre a Nação.
II.A intolerância de Deus para com os judeus improdutivos se dá pelo fato de que:
a.A figueira não foi plantada em qualquer lugar, mas deliberadamente dentro da vinha, ela não foi plantada em lugar errado.
O projeto do proprietário estava perfeito. Esse certo homem, a que Jesus aludiu, plantou uma figueira emsua vi­nha, e ela poderia ter tirado do solo desse homem tudo o que precisas­se para produzir fruto. A figueira fora plantada. Não era uma plan­ta estranha e proibida, semeada na vinha (Dt 22:9). Fora deliberadamente plantada onde não ti­nha direito, e crescera no canto onde o solo era mais favorável. O proprietário desejava aquela árvo­re em particular; fora adaptada conforme a sua própria natureza para produzir figos; e ele planeja­ra a sua localização numa área pro­tegida da vinha onde seria cuida­da. Portanto a linguagem é exata. A figueira fora plantada dentro da vinha, numa posição extremamen­te favorável, num ato deliberado de seu dono, para que finalmente ele pudesse saborear de seu fruto.
A chave da parábola nos é fornecida por sua circunstância. O privilégio peculiar da figueira ilus­trava a nação judaica (Is 5:1-7); e a vinha, que encerrava dentro de si aquele privilégio, simbolizava a na­ção separada de todas as outras, e honrada por Deus, de forma especi­al, com a luz de uma revelação sobre­natural através dos profetas e de to­das as influências de uma graça so­brenatural.
-A. B. Bruce aponta para o fato de que uma videira é o emble­ma mais encantador para a vida da nação judaica que uma figueira, e Jesus empregou o símbolo da figuei­ra com o propósito de rebaixar o or­gulho de seus ouvintes. No entanto toda a estrutura da parábola sugere o privilégio especial de Israel, como o povo escolhido de Deus.
-Deus havia plantado os judeus numa terra que manava leite e mel, ou seja, Ele fez dos judeus um povo plantado em terra boa, numa terra produtiva, em um local que eles podiam crescer e produzir espiritualmente para Deus. E tiveram tudo para produzir, entretanto não o fizeram pela dureza de coração, e comportamento contumaz.
Somos hoje o Israel de Deus, a Igreja é a vinha de Deus, o melhor local que Deus poderia nos proporcionar para que pudéssemos produzir frutos para Sua glória e louvor.
-Pense nisso, você foi plantada (a) na igreja, na vinha de Deus, a vinha é o local onde Deus vai buscar frutos.Mais cedo ou mais tarde, Ele vem procurar nossos frutos.
b.A figueira (Israel) tinha que produzir frutos, mas acabou produzindo decepção para Deus.
-Ouça o lamento de Dono da Vinha: há três anos procuro fruto em ti e não acho...
-Deus como o proprietário da vinha espera encontrar frutos.Havia um objetivo que dominava a mente daquele "certo homem", quando ele plantou a sua figueira na vinha, que era o de colher o fruto no seu devido tempo. Depois de todo o cuidado, tempo e dinheiro que ele havia em­pregado em sua plantação, tinha todo o direito de esperar que produ­zisse o seu fruto.
-Por três anos se­guidos ele procurava os frutos ansi­osamente, mas a sua expectativa, que era natural e razoável, deu lu­gar à decepção. Por "três anos", não devemos entender, como querem al­guns escritores, que a figueira pro­duziu fruto três anos após sua plan­tação, e sim que o seu dono veio no primeiro ano, no segundo e no ter­ceiro, e todas às vezes ficou decepci­onado. "Três anos" sem fruto é pro­va de esterilidade. Três anos infru­tíferos em conseqüência de sua com­pleta esterilidade; daí a ordem ao viticultor: "Corta-a!"
-O solo era mui­to valioso para que fosse desperdi­çado com uma figueira infrutífera; portanto essa teria de perecer e ce­der espaço a outra árvore.
-Com todo o direito de esperar fru­to, a justa esperança do proprietá­rio não foi concretizada.
-Qual é a interpretação desses três anos de decepção e da ausência de frutos?
-Israel era a vinha divina pela qual Jesus se esforçou tanto durante os "três anos" de seu ministério terre­no. Durante todos aqueles anos Cris­to procurou, pela sua vida, por pa­rábola, por milagre e por palavras, tornar Israel frutífero. Agora nova­mente surgiam sinais promissores; mas, ao final, aconteceu a sua total rejeição pela nação que ele cultiva­ra. Mas quando Cristo retornar, a figueira florescerá, e ele não será de­cepcionado (Mt 24:32,33).
-Alguns es­critores interpretam os "três anos" como representando todo o curso da história de Israel. Agostinho consi­derava que eles representavam, res­pectivamente, a lei natural, a lei es­crita e a graça. Outro teólogo insi­nuava que esses "três anos" repre­sentavam Moisés, os profetas e Cris­to; ou então, a infância, o homem adulto e o idoso, referindo-se ao indi­víduo.
-Uma coisa é certa: Cristo veio na esperança de encontrar fruto produzido pelo seu próprio povo, e não o encontrou, porque eles haviam dei­xado de produzi-lo. Onde ele procu­rava santidade, encontrou corrupção; onde ansiava por ver reverência, en­controu desprezo. A figueira de Isra­el desejava satisfazer-se com todos os benefícios da luz, do sol e da chuva do privilégio divino, mas estava ex­tremamente sem vontade de produ­zir fruto para o seu dono. Por isso veio a ordem: "Corta-a!"
c.Há pessoas (como Israel) que desejam os privilégios, mas não querem os deveres.
-Tem pessoas que desejam está numa boa Igreja, principalmente hoje em dia, onde qualquer coisa que desagrada o "cliente do Evangelho" leva-o logo a mudar de vinha (denominação).
-Israel queria os privilégios do reino, mas não queriam os preceitos do reino.
-Israel queria a restauração de sua posição entre as cabeças das nações, mas não queria passar pela restauração de caráter.
-Israel queria ser o povo eleito, mas não queria fazer de sua eleição uma missão de produtividade divina.
-O poeta diz: Mas se ainda nos recusarmos a aten­der ao seu chamado E abusarmos de todo o seu maravi­lhoso amor, Breve ele tristemente voltar-nos-á as costas; Nossa oração será amarga por rejei­tar o perdão. Tarde demais, tarde demais, será o lamento, Após Jesus de Nazaré ter passado.
-Sabedor que o dono da vinha tinha toda razão para estar decep­cionado com a contínua esterilida­de da figueira, o viticultor, aquele que cuidava do vinhedo, pediu encarecidamente que a figueira fos­se preservada.
-Num ato de intercessão ele implorou: "Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque. Se der fruto, ficará! Se não, depois a mandarás cortar". Deixa-a este ano Não sentimos "o pulsar de uma emoção intensa" nesse apelo? "Dê-me mais um ano", disse o viticultor, "para que eu detenha essa esterilidade contínua". Ele não pediu para que a árvore infrutífera continuasse a existir por tempo indefinido. Apenas solicitou por mais um ano em que adotaria as mais es­tritas medidas, para estimular aque­la árvore estéril a se tornar frutífe­ra. Se, com aquele tratamento, vies­se a dar fruto, o viticultor saberia que o dono permitiria com satisfação que permanecesse em sua posição privi­legiada; mas, se teimasse em ser improdutiva, então ele a abandona­ria ao seu destino merecido. Portan­to, foi solicitado um intervalo, um adiamento.
-No apelo com forma de intercessão do viticultor, temos uma ilustra­ção da relutância de Jesus em per­mitir que Israel se afastasse dele. Quando estava na cruz, ele orou pela nação infrutífera que O rejeitara: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem". Em resposta a essa ora­ção, Pedro e os demais apóstolos fo­ram enviados para oferecerem outra oportunidade de arrependimento.
- Habershon faz esta colocação: "O li­vro de Atos relata a história de 'mais um ano', não um ano literal, mas o 'ano aceitável do Senhor', concedido à figueira em resposta à oração do viticultor". Mas tal período de gra­ça, que fora ampliado, acabou, e não teve proveito algum; o que se seguiu foi que a nação judaica foi rejeitada.
d.Deus fez o máximo para ajudar Israel a produzir, mas a nação não fez nem o mínimo para manter-se de pé.
- A vinha e a figueira que estava plantada nela pertenciam ao Senhor; portanto, ele tinha o di­reito moral e absoluto de desejar os frutos e também o direito de punir com a destruição qualquer coisa que fosse estéril e inútil dentro da sua terra. E terrível a decisão que vem da parte do intercessor: "Corta-a". Se os homens desperdiçarem o dia da graça, até mesmo Jesus não pedirá por eles no dia seguinte, o do julga­mento. "Já não resta mais sacrifício pelos pecados".
- A ordem divina: corta-a foi exe­cutada no decreto de "destruição de Jerusalém e remoção dos judeus de seus privilégios como vinhedo, o que foi uma preparação, e assim aconte­ceu para dar lugar a chamado dos gentios". O golpe de justiça foi conti­do por algum tempo, pois o amor di­vino relutava em desferi-lo sobre os culpados. Talvez o povo tenha inter­pretado aquele intervalo como evi­dência de que o julgamento não viria sobre eles. "Visto que não se exe­cuta logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto à prática do mal" (Ec 8:11; 2Pe 3:3-10).
- Os que, deliberada e definitivamente, não se arrependem, são destruídos repen­tinamente, sem que haja cura (Pv 29:1). Para Israel, finalmente, o machado foi usado na raiz da árvo­re e essa foi abatida e lançada no fogo (a raiz, no entanto, permane­ceu intacta).
III.As Figuras de Jesus na Parábola.
·Ele é o Preservador da Vinha: ele é o vinhateiro (aquele que cuida da vinha) Diz Isaías 5: 4 que mais se podiam fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito?
·Ele é o Intercessor da Vinha: No diálogo dessa pequena pará­bola, podemos ver Jesus no papel de intercessor. O dono da vinha queria destruir a figueira, mas o viticultor orou para que permanecesse viva por mais um ano. Não devemos for­çar esse diálogo além da conta, para fazê-lo representar Deus como o dono cheio de ira, e Jesus pedindo-lhe para que se arrependa de sua raiva. Tanto o Pai como o Filho iram-se com relação ao pecado, e ambos, da mesma forma, estão cheios de amor pelo pecador. Portanto, o que o Filho pensava a respeito de Israel era também o que o Pai imaginava. Cristo é um intercessor que se im­porta com o homem e governa junto com Deus.
-O seu primeiro apelo é: poupe. No entanto, apesar de tão longânimo, Cristo concorda com o dono da vinha quanto ao cortar e derrubar a árvore, se a oferta de mais uma porção da graça for rejei­tada.
-O Filho jamais nega o direito do Pai de destruir. Ambos concordam em oferecer salvação ao pecador, e também em condená-lo, se ele final­mente recusar a oportunidade que lhe foi oferecida por preço de sangue. Ele roga ao dono em favor da figueira:Senhor deixa-o este ano... (v.8) Pai, perdoa-lhes... (Lc. 23:34) Jesus, diz a Bíblia, vive para interceder (Hb. 7:25).
·Ele é o Fertilizador da vinha: Até que eu a escave e a esterque...
- Cavar é dar mais profundidade doutrinária, é está mais arraigado no firme fundamento. Lc 6:47 - 7:1 Qualquer que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante.48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre rocha; e, vindo à enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre rocha.49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.
-Adubar é trazer mais estimulo para a vida cristã através dos exercícios espirituais, tais como a oração, da meditação na Palavra, do jejum que mata a carne e libera o espírito para ouvirmos melhor a voz do Eterno...Você tem buscado de Deus mais profundidade e fertilidade na sua vida espiritual, frutos dignos de arrependimento; (Mt 3:8).
·Ele é o Executor da Vinha: E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar (v.9). Ambos concordam, tanto o Vinhateiro como o Dono da vinha, que se ela não produzir será cortada... A punição é certa e precisa Deus realmente mandou cortar a vinha. ( No ano 70, Tito Vespasiano, destruiu Jerusalém, esmagando a revolta judaica. Jerusalém foi destruída e meio milhão de judeus morreram e 100.000 foram escravizados. Os sobreviventes que abandonaram a Palestina vieram a engrossar as comunidades da diáspora (dispersão), e o judaísmo sobreviveu em torno das sinagogas. Tudo isso foi profetizado por Jesus Cristo em Mt 24).
-A condição para os Judeus ficarem na terra prometida era produzir, todavia se tornaram degenerados: Is 5:7 7 Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
-A condição para permanecer não depende mais do Vinhateiro, mas do fruto produzido:Is 5:4-64 Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas?5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derribarei a sua parede, para que seja pisada;6 e a tornarei em deserto; não será podada, nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
-Como não produziram frutos e não obedeceram às ordenanças do Deus de Israel, o Juízo caiu sobre a nação: Mandarás cortar...Is 1:2-82 Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu, ó terra, porque fala o SENHOR: Criei filhos e exaltei-os, mas eles prevaricaram contra mim.3 O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, a manjedoura do seu dono, mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.4 Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniqüidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o SENHOR, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.5 Porque seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco.6 Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não espremidas, nem ligadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo.7 A vossa terra está assolada, e as vossas cidades, abrasadas pelo fogo; a vossa região, os estranhos a devoram em vossa presença; e está devastada, como em uma subversão de estranhos.8 E a filha de Sião se ficaram como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como cidade sitiada.
-Corta-a! Esse foi o fim para Israel. Essa sentença foi justa, pois Israel, a despeito de seus privilégios, era uma figueira infrutífera, uma árvore improdutiva e inútil. Apenas atrapalhava, pois ocupava o espaço no solo onde outra com certeza teriam produzido fruto com abundância. Nessa parábola, há uma séria advertência para a Igreja, assim como para cada pessoa que se diz membro dela.
-Habershon diz: "A árvore estéril é uma advertência para um mundo infrutífero, para um pecador infrutífero, para uma igreja infrutífera, ou para um crente infrutífero".
-Esse é ainda o dia da graça e, por causa disso, os pecadores devem ser advertidos, apesar de, nesse momento, serem poupados da condenação. Também nesse ano a sentença ainda permanece sobre eles: Corta-a!
-À luz dessa parábola todos os que decididamente rejeitam as propostas da misericórdia divina serão cortados por atrapalharem e ocuparem inutilmente espaço no solo, e será terrível a condenação dos que estiverem sem Cristo!
Conclusão:
-A intolerância e o desconforto de Deus para com os "cristãos nominais" improdutivos (judeus ou todos aqueles que se enquadram neste esboço) foram gerados porque Deus havia colocado Seu povo em um excelente local para produzir frutos, a terra da promessa. Mas não se houveram sabiamente para com os privilégios de Deus, antes, acharam-se merecedores dos favores de Deus, sem nunca sentirem a necessidade de um compromisso com Seus preceitos. Ao invés de produzirem frutos, trouxeram desprazer para Deus, a ponto de Deus lamentar os sentimentos malignos e invejosos dos judeus para com o Messias de Israel.
Implicações Conclusivas:
Israel não reconheceu Jesus como o Preservador, Intercessor, Fertilizador e também como o Executor da Figueira. Israel pesavam que os frutosdependiam de observarem normas legalistas e de dogmas humanos:
-Mc 7:6-9 Jesus, respondeu: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo (Israel) honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.
O fruto não dependia de sacrifícios vazios, senão os Galileus teriam escapado com vida da chacina promovida por Pilatos.
-Davi, disse: Abre Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoarão o teu louvor. Porque te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Sl 51:15-17.
O Apostolo Paulo, disse:Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito. Gl 5:22-25
O fruto não dependia de trabalhos forçados, senão os dezoito sobre os quais a torre caiu não os teriam matado... Paulo, disse:6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram... Rm 11:6-7.
-Na verdade o fruto depende apenas de um arrependimento sincero, gerando o perdão dos pecados, que por sua vez gera comunhão com Deus, e faz com que o Espírito Santo seja insuflado no íntimo do ser humano para que esse possa produzir frutos para Deus por meio de Jesus Cristo.-Jo 15:1-10



Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/a-parabola-da-figueira-esteril/12603/#ixzz2duqMAJLG

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Considerações sobre a santificação


Por Magno Paganelli

A percepção do judeu sobre a santificação passa pelo caráter exterior daquilo que pertence ou que foi consagrado ao Senhor dentro dos seus termos – a Terra Prometida, Israel e seu local de culto – Jerusalém. No Novo Testamento, o povo de Deus não está circunscrito a um lugar fixo, a uma terra ou região. Deus chamou pessoas de todos os povos e nações e fez dos chamados um só povo, independentemente de cor, raça, cultura e posição social. Mas há uma diferença entre o povo de Deus no AT e no NT: a localização geográfica.

Agora os salvos estão “entre” as nações as quais antes não poderia sequer haver qualquer relação. Isso demonstra uma mudança radical no modo de interpretar diversos conceitos, especialmente o conceito de espiritualidade, e interferirá no modo como se desenvolve a própria santificação.

É possível notar a dificuldade em ter uma terra santa, um monte santo, um tabernáculo santo, um templo santo. A solução divina foi mais radical: em vez de habitar no meio do Seu povo (ou entre o povo), Deus habitaria “dentro do seu povo” a fim de realizar a santificação:


“E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.” (Jo 14.16,17)

O Antigo Testamento fala muitas vezes da santidade de Deus; o Novo Testamento fala muitas vezes da santificação do crente.

No Novo Testamento a ideia da santificação é igualmente relevante e mais desenvolvida e a sua abordagem é feita de maneira diferente. Jesus não fala muito em santificação, mas o código de moral e ética encontrado no Sermão da Montanha nada mais é do que o retrato daquilo que Deus Pai espera que seus filhos sejam: santos e éticos.

No entanto, quando Jesus fez a oração sacerdotal em João 17 ele reafirmou que santificar-se é separar-se, e que a santificação dos cristãos não acontecerá como a de Abraão, fora do alcance dos pecadores – sai da tua terra –, pois agora haverá discípulos seus em toda parte por toda a terra:


“Não rogo que os tires do mundo (ek tou kosmos), mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.15-17)

A santificação referida por Jesus ocorre no contato com a Palavra de Deus, e esta Palavra é conhecida por meio da pregação do Evangelho. Não há outro meio pelo qual possamos ter contato com os pensamentos de Deus, com seus conselhos e com seus conceitos, especialmente o da santidade e a ideia da santificação senão por meio da pregação do Evangelho. Dependendo dos temas que um pregador habitualmente desenvolve, dependendo dos temas que uma igreja habitualmente adota, jamais haverá santificação nos ouvintes.

Uma igreja ou pregador repetitivo, insistente em determinados pontos ou ideologias, doutrinas ou filosofias, jamais produzirão uma mensagem que leve seus ouvintes a serem despertados para a importância e necessidade de santificação. Não é de hoje que temos notícias sobre líderes de ministérios que proíbem seus obreiros de falarem contra o pecado, por entenderem que mensagens com esse teor “incomodam e afugentam” os ouvintes. Sua filosofia de trabalho diz que os membros devem se sentir à vontade, devem sentir-se “bem”. As pessoas não vão à igreja para serem incomodadas, mas para encontrar encorajamento. Se ouvirem sobre seus pecados elas não retornarão.

Dessa forma, a palavra pecado, quando não é abolida, deve ser amenizada com termos como “desvios de comportamento” ou “conduta inadequada”. Os conceitos bíblicos são substituídos por categorias da psicologia, da psicanálise, da sociologia, da estatística e até por conceitos corporativos. De acordo com o discurso proferido, jamais alcançarão eficazmente os doentes que procuram um médico, mas pessoas doentes que preferem um placebo ou mesmo um chazinho, mas jamais uma cirurgia definitiva.

Nota:

Adaptado do capítulo “Santificação e espiritualidade no relacionamento com Jesus”, da obra Espiritualidade para o Século 21 (Fonte Editorial, 2012), vários autores.

Fonte: NAPEC

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Os EUA estão relacionados nas profecias bíblicas?

por Ronaldo Alves

Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostitutas e das abominações da terra. Apocalipse 17: 5


O livro das revelações relata sobre um poder de mistério que executava as maiores barbáries em seu tempo. Todo tipo de abominação era praticado por este poder misterioso. O apóstolo João o identifica por Babilônia, a mãe de todas as prostituições da terra. Seus rituais e dogmas estão baseados no paganismo babilônico e egípcio, sendo esta prostituta Semíramis, a deusa babilônica, conhecida também como "rainha dos céus". No Novo Testamento é tratada como Diana dos Efésios. Seu rastro de sangue e satanismo vem pelos séculos até aos nossos dias. Uma religião de mistério era a forma que satanás cumpriria seu intento, quanto à igreja de Cristo e preparação do mundo para o governo de seu assecla, o anticristo. Para esse intento era necessária a criação de um poder que fosse doutrinado desde sua criação para implantação do seu governo mundial. Assim nasce os EUA (chifre pequeno), aparentemente cristão, mas em seus "porões" estavam sob o domínio de satanás.


Vejamos os versículos abaixo que podem estar referindo-se a este poder déspota, fantasiado de democracia:

Dum dos chifres saiu um chifre pequeno, e tornou-se muito forte para o sul e para o oriente e para a terra gloriosa. Daniel 8: 9

1. chifre pequeno - Uma "nação nova" criada a partir de refugiados protestantes ingleses que fugiram da perseguição na Europa, e se estabelecram ao norte da América, configurando-se em 13 colônias. (vemos aqui no número “13” a presença Templária)

2. tornou-se muito forte - A partir das duas Grandes Guerras se fortaleceu, tornando-se a mais importante nação do mundo com apenas 237 anos, portanto uma nação jovem.

3. para o sul e para o oriente e para a terra gloriosa - Os EUA é uma nação ocidental ao norte e Israel é no Oriente ao Sul. Apesar de parecer uma nação amiga de Jerusalém, tem estado em estreito relacionamento com os muçulmanos. Chegará uma hora que essa amizade com Israel acabará.

"Vi sair da terra outra besta que tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e que falava como dragão." Apocalipse 13: 11

4. "dois chifres - chifre em profecia significa poder, poderio, nação... Os EUA foram criados a partir de dois poderes distintos. A Maçonaria Inglesa e Francesa (O Priorado de Sião e Os Cavaleiros Templários, dando origem aos Illuminati). Eram inimigos na antiguidade, mas se uniram num mesmo propósito, a criação de uma nova nação, sob sua regência. Os Illuminati foram criados em 1º de Maio de 1776, dois meses depois os EUA, em 04 de Julho de 1776, sua criação foi para estabelecer uma Nova Ordem Mundial, a partir de uma nova nação. (chifre pequeno)

Os Illuminati estão representados na nota de 1 dólar: a base da pirâmide, sendo Os Cavaleiros Templários e o topo da pirâmide, O Priorado de Sião, com seu "Olho Que Tudo Vê", supervisionando os Templários.

5. semelhantes aos de um cordeiro - Esta nação recém-nascida aparentemente tinha seus "princípios " cristão.

6. falava como dragão - mas suas práticas ocultas eram abomináveis.

... porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso. Efésios 5: 12

A Estátua da Liberdade

Alguns podem achar que ela foi oferecida aos Estados Unidos pelos franceses, mas poucos sabem que,na realidade, foi orquestrada pela maçonaria, a sociedade secreta, e não pelo governo da França.

A propaganda para o programa do History Channel perguntava: "Será que a Estátua da Liberdade contem uma mensagem secreta? Existem símbolos secretos inserido nela? Seria ela um símbolo secreto gigante? Será que ela realmente representa Lúcifer? A resposta a estas perguntas é sim."


Os "chifres" na cabeça da Estátua da Liberdade

Os sete raios que saem da cabeça da Estátua da Liberdade representam os raios do sol, irradiando para fora da sua mente e, simbolicamente, representam o espírito que irradia a partir da mente como conhecimento. Há sete, porque os chifres representam as sete artes e ciências liberais, como uma base de conhecimento essencial.

Os Illuminati adoram o conhecimento, ou Gnosis, e gostam de deixar as outras pessoas no escuro, ou seja, mantidos na ignorância.

A Tocha

A tocha que a Estátua da Liberdade está a segurar representa a tocha de Prometeu, que significa Lúcifer no ocultismo. A história mitológica grega de Prometeu é a mesma alegoria de roubar o fogo (ou seja, o conhecimento) de Deus ou dos deuses, e dá-la aos seres humanos, assim causando a ira de Deus.

Helena Blavatsky explica no seu principal trabalho no ocultismo, "A Doutrina Sagrada", volume 2 (página 244), a alegoria de Prometeu:

"Prometeu rouba o fogo divino a fim de permitir aos homens prosseguir conscientemente no caminho da evolução espiritual, transformando-se assim no mais perfeito dos animais na Terra e um deus em potencial, libertando-os para tomar o reino dos céus através da violência.
Por isto também, a maldição pronunciada por Zeus contra Prometeu, e por Jehovah contra o seu "filho rebelde", Satanás."

Aqui está Manly P. Hall, um dos maiores filósofos da Maçonaria, a dizer a mesma coisa no seu livro "Aulas em Filosofia Antigas" (página 163):


"O homem vagava sem esperança na escuridão da mortalidade, vivendo e morrendo sem luz ou entendimento na sua servitude a Demiurgo e ao seu exército de espíritos. No fim, o espírito da rebelião entrou na criação sob a forma de Lúcifer que, sob o disfarce de uma serpente, tentou o homem a revoltar-se contra os mandamentos de Jeová (o Demiurgo). Na Grécia, este personagem era conhecida como Prometeu, que trouxe o fogo impregnado dos deuses que iria libertar a vida latente nesta multidão de potencialidades de germes".

A Tábua

A estátua também está a segurar uma tábua (e não um livro), símbolo do conhecimento e da informação, que se encaixa no tema do conhecimento e da informação, porque o conhecimento é poder e é isso que os Illuminati têm.

[Na tábua está escrito o Dia da Independência dos Estados Unidos em algarismos romanos: JULY IV MDCCLXXVI (4 de Julho de 1776).]


Pedra Maçônica na Estátua da Liberdade
"Neste local em 5 de agosto de 1884, a pedra angular da Estátua da Liberdade Iluminando o Mundo foi colocada com uma cerimônia de William A. Brotte, William A. Brodie, Grande Mestre Maçom do Estado de Nova Iorque. Membros da loja maçônica, representantes do Governo dos EUA e da França, oficiais do exército e da marinha, membros de Legações Estrangeiras e cidadãos ilustres estiveram presentes. Esta placa é dedicado aos maçons de Nova York, em comemoração do 100º aniversário daquele acontecimento histórico."

A estátua simboliza também um composto de uma grande variedade de antigas deusas que representam o princípio feminino. Fonte: blogmentesdespertas

Maranata!!!

A Graça e a Paz do Senhor Jesus