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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

boa leitura....

A PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL
Sermão Pregado na Sede da Emanuel (2006).
Pastor George Emanuel
Lc. 13:1-9
Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam.Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas?Não eram eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém?Não eram eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.
Introdução:
Contextualizando e interpretando o texto exegeticamente para uma melhor compreensão.
1.A figueira é símbolo de Israel, da igreja "religiosa" ou do cristão "nominal".
2.O Viticultor é símbolo de "Jesus Cristo", que vai aparecer com diversas funções na parábola.
3.Os frutos ausentes são a "falta de arrependimento" de Israel e o seu não reconhecimento de Jesus como o "Messias", o Rei de Israel.
4.O tempo pedido é símbolo da "longanimidade, graça e paciência de Deus em Cristo" para com seu povo no exercício do Seu ministério terreno.Jo 1:9-11 Ali estava à luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo, estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
5.O corte é símbolo do juízo de Deus e da destruição de Israel profetizada por Jesus através de Tito no ano 70 d.C. (Lc 21:20-24).
6.A base do ensino parabólico: a parábola ensina uma perspectiva "doutrinaria e escatológica".
7.Versículo-chave: (v.5) este versículo constrói a ponte hermenêutica, e nos serve como ponto de contacto para a aplicação aos ouvintes.
I.O Principio Histórico da Parábola (ant: Josefo 17-18).
-Alguns vieram a Jesus e lhe relataram a tris­te história, que Josefo amplia, de alguns galileus impetuosos que fo­ram mortos por Pilatos, o qual mis­turou o seu sangue com os sacrifíci­os que foram oferecidos. Jesus percebeu os sinais de um espírito de autocomplacência naque­les que falavam com ele, e que se comportavam com atitude farisaica. Se aqueles galileus foram ceifados por morte repentina, certamente o fato dos que se consideravam dignos do favor de Deus terem escapado, levava à conclusão que terem sido preservados da morte era um sinal de que Deus os aprovava de forma especial. Estavam cegos para com­preender que uma calamidade em particular não mede e nem prova a culpa específica dos que a sofrem. Note como Jesus replicou a isso: "Pensais vós que esses galileus fo­ram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coi­sas?" Se aqueles com quem ele fala­va imaginavam que tal julgamento rápido era evidência de pecados fla­grantes, deveriam também perceber que estavam completamente enga­nados com relação à providência de Deus e à vida: "Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis".
-Quando Jesus disse àquelas pes­soas que, a menos que se arrepen­dessem, de igual modo pereceriam, quis dizer que morreriam da mesma maneira trágica, como os galileus.
Trench faz esta colocação: "A amea­ça é que eles literalmente perecerão da mesma forma. Certamente, a se­melhança entre essas duas calami­dades, aqui apresentadas, e a des­truição definitiva que surpreendeu os rebeldes judeus, que se recusaram a obedecer à ordem do Senhor e se arrependerem, foi casual. Assim como a Torre de Siloé caiu e esma­gou dezoito dos moradores de Jerusalém, também multidões de habi­tantes dessa cidade foram esma­gadas debaixo das ruínas de seu tem­plo e de sua cidade; e durante o últi­mo sítio e assalto a Jerusalém, tam­bém houve um número deles que fo­ram atravessados pelos dardos ro­manos e, pior ainda, pelas armas de suas próprias facções fanáticas, nos pátios do templo, durante a própria preparação dos sacrifícios, de tal for­ma, que o seu sangue, como o daque­les galileus, foi literalmente mistu­rado com o dos sacrifícios: sangue com sangue".
-Depois de fazer tal advertência, Jesus usou a pará­bola para ampliar o alcance de seu chamado a um arrependimento na­cional, a fim de acrescentar algo àquela advertência e torná-la ainda mais precisa e explícita.
·Uma lição espiritual muito significativa para todos os judeus: Em vez deles se preocuparem com os outros, deviam primeiro preocupar-se consigo mesmos.Era como Jesus estivesse dizendo: preocupem-se em produzir frutos para Deus, antes que uma calamidade venha sobre vocês também. A tolerância de Deus tem limites... Mudem de vida urgentemente; mudem de estilo; mudem de atitude; mudem de mentalidade; senão... De igual modo perecereis... Um dia acabaria a tolerância de Deus para com Israel, passando Ele a exercer Juízo sobre a Nação.
II.A intolerância de Deus para com os judeus improdutivos se dá pelo fato de que:
a.A figueira não foi plantada em qualquer lugar, mas deliberadamente dentro da vinha, ela não foi plantada em lugar errado.
O projeto do proprietário estava perfeito. Esse certo homem, a que Jesus aludiu, plantou uma figueira emsua vi­nha, e ela poderia ter tirado do solo desse homem tudo o que precisas­se para produzir fruto. A figueira fora plantada. Não era uma plan­ta estranha e proibida, semeada na vinha (Dt 22:9). Fora deliberadamente plantada onde não ti­nha direito, e crescera no canto onde o solo era mais favorável. O proprietário desejava aquela árvo­re em particular; fora adaptada conforme a sua própria natureza para produzir figos; e ele planeja­ra a sua localização numa área pro­tegida da vinha onde seria cuida­da. Portanto a linguagem é exata. A figueira fora plantada dentro da vinha, numa posição extremamen­te favorável, num ato deliberado de seu dono, para que finalmente ele pudesse saborear de seu fruto.
A chave da parábola nos é fornecida por sua circunstância. O privilégio peculiar da figueira ilus­trava a nação judaica (Is 5:1-7); e a vinha, que encerrava dentro de si aquele privilégio, simbolizava a na­ção separada de todas as outras, e honrada por Deus, de forma especi­al, com a luz de uma revelação sobre­natural através dos profetas e de to­das as influências de uma graça so­brenatural.
-A. B. Bruce aponta para o fato de que uma videira é o emble­ma mais encantador para a vida da nação judaica que uma figueira, e Jesus empregou o símbolo da figuei­ra com o propósito de rebaixar o or­gulho de seus ouvintes. No entanto toda a estrutura da parábola sugere o privilégio especial de Israel, como o povo escolhido de Deus.
-Deus havia plantado os judeus numa terra que manava leite e mel, ou seja, Ele fez dos judeus um povo plantado em terra boa, numa terra produtiva, em um local que eles podiam crescer e produzir espiritualmente para Deus. E tiveram tudo para produzir, entretanto não o fizeram pela dureza de coração, e comportamento contumaz.
Somos hoje o Israel de Deus, a Igreja é a vinha de Deus, o melhor local que Deus poderia nos proporcionar para que pudéssemos produzir frutos para Sua glória e louvor.
-Pense nisso, você foi plantada (a) na igreja, na vinha de Deus, a vinha é o local onde Deus vai buscar frutos.Mais cedo ou mais tarde, Ele vem procurar nossos frutos.
b.A figueira (Israel) tinha que produzir frutos, mas acabou produzindo decepção para Deus.
-Ouça o lamento de Dono da Vinha: há três anos procuro fruto em ti e não acho...
-Deus como o proprietário da vinha espera encontrar frutos.Havia um objetivo que dominava a mente daquele "certo homem", quando ele plantou a sua figueira na vinha, que era o de colher o fruto no seu devido tempo. Depois de todo o cuidado, tempo e dinheiro que ele havia em­pregado em sua plantação, tinha todo o direito de esperar que produ­zisse o seu fruto.
-Por três anos se­guidos ele procurava os frutos ansi­osamente, mas a sua expectativa, que era natural e razoável, deu lu­gar à decepção. Por "três anos", não devemos entender, como querem al­guns escritores, que a figueira pro­duziu fruto três anos após sua plan­tação, e sim que o seu dono veio no primeiro ano, no segundo e no ter­ceiro, e todas às vezes ficou decepci­onado. "Três anos" sem fruto é pro­va de esterilidade. Três anos infru­tíferos em conseqüência de sua com­pleta esterilidade; daí a ordem ao viticultor: "Corta-a!"
-O solo era mui­to valioso para que fosse desperdi­çado com uma figueira infrutífera; portanto essa teria de perecer e ce­der espaço a outra árvore.
-Com todo o direito de esperar fru­to, a justa esperança do proprietá­rio não foi concretizada.
-Qual é a interpretação desses três anos de decepção e da ausência de frutos?
-Israel era a vinha divina pela qual Jesus se esforçou tanto durante os "três anos" de seu ministério terre­no. Durante todos aqueles anos Cris­to procurou, pela sua vida, por pa­rábola, por milagre e por palavras, tornar Israel frutífero. Agora nova­mente surgiam sinais promissores; mas, ao final, aconteceu a sua total rejeição pela nação que ele cultiva­ra. Mas quando Cristo retornar, a figueira florescerá, e ele não será de­cepcionado (Mt 24:32,33).
-Alguns es­critores interpretam os "três anos" como representando todo o curso da história de Israel. Agostinho consi­derava que eles representavam, res­pectivamente, a lei natural, a lei es­crita e a graça. Outro teólogo insi­nuava que esses "três anos" repre­sentavam Moisés, os profetas e Cris­to; ou então, a infância, o homem adulto e o idoso, referindo-se ao indi­víduo.
-Uma coisa é certa: Cristo veio na esperança de encontrar fruto produzido pelo seu próprio povo, e não o encontrou, porque eles haviam dei­xado de produzi-lo. Onde ele procu­rava santidade, encontrou corrupção; onde ansiava por ver reverência, en­controu desprezo. A figueira de Isra­el desejava satisfazer-se com todos os benefícios da luz, do sol e da chuva do privilégio divino, mas estava ex­tremamente sem vontade de produ­zir fruto para o seu dono. Por isso veio a ordem: "Corta-a!"
c.Há pessoas (como Israel) que desejam os privilégios, mas não querem os deveres.
-Tem pessoas que desejam está numa boa Igreja, principalmente hoje em dia, onde qualquer coisa que desagrada o "cliente do Evangelho" leva-o logo a mudar de vinha (denominação).
-Israel queria os privilégios do reino, mas não queriam os preceitos do reino.
-Israel queria a restauração de sua posição entre as cabeças das nações, mas não queria passar pela restauração de caráter.
-Israel queria ser o povo eleito, mas não queria fazer de sua eleição uma missão de produtividade divina.
-O poeta diz: Mas se ainda nos recusarmos a aten­der ao seu chamado E abusarmos de todo o seu maravi­lhoso amor, Breve ele tristemente voltar-nos-á as costas; Nossa oração será amarga por rejei­tar o perdão. Tarde demais, tarde demais, será o lamento, Após Jesus de Nazaré ter passado.
-Sabedor que o dono da vinha tinha toda razão para estar decep­cionado com a contínua esterilida­de da figueira, o viticultor, aquele que cuidava do vinhedo, pediu encarecidamente que a figueira fos­se preservada.
-Num ato de intercessão ele implorou: "Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque. Se der fruto, ficará! Se não, depois a mandarás cortar". Deixa-a este ano Não sentimos "o pulsar de uma emoção intensa" nesse apelo? "Dê-me mais um ano", disse o viticultor, "para que eu detenha essa esterilidade contínua". Ele não pediu para que a árvore infrutífera continuasse a existir por tempo indefinido. Apenas solicitou por mais um ano em que adotaria as mais es­tritas medidas, para estimular aque­la árvore estéril a se tornar frutífe­ra. Se, com aquele tratamento, vies­se a dar fruto, o viticultor saberia que o dono permitiria com satisfação que permanecesse em sua posição privi­legiada; mas, se teimasse em ser improdutiva, então ele a abandona­ria ao seu destino merecido. Portan­to, foi solicitado um intervalo, um adiamento.
-No apelo com forma de intercessão do viticultor, temos uma ilustra­ção da relutância de Jesus em per­mitir que Israel se afastasse dele. Quando estava na cruz, ele orou pela nação infrutífera que O rejeitara: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem". Em resposta a essa ora­ção, Pedro e os demais apóstolos fo­ram enviados para oferecerem outra oportunidade de arrependimento.
- Habershon faz esta colocação: "O li­vro de Atos relata a história de 'mais um ano', não um ano literal, mas o 'ano aceitável do Senhor', concedido à figueira em resposta à oração do viticultor". Mas tal período de gra­ça, que fora ampliado, acabou, e não teve proveito algum; o que se seguiu foi que a nação judaica foi rejeitada.
d.Deus fez o máximo para ajudar Israel a produzir, mas a nação não fez nem o mínimo para manter-se de pé.
- A vinha e a figueira que estava plantada nela pertenciam ao Senhor; portanto, ele tinha o di­reito moral e absoluto de desejar os frutos e também o direito de punir com a destruição qualquer coisa que fosse estéril e inútil dentro da sua terra. E terrível a decisão que vem da parte do intercessor: "Corta-a". Se os homens desperdiçarem o dia da graça, até mesmo Jesus não pedirá por eles no dia seguinte, o do julga­mento. "Já não resta mais sacrifício pelos pecados".
- A ordem divina: corta-a foi exe­cutada no decreto de "destruição de Jerusalém e remoção dos judeus de seus privilégios como vinhedo, o que foi uma preparação, e assim aconte­ceu para dar lugar a chamado dos gentios". O golpe de justiça foi conti­do por algum tempo, pois o amor di­vino relutava em desferi-lo sobre os culpados. Talvez o povo tenha inter­pretado aquele intervalo como evi­dência de que o julgamento não viria sobre eles. "Visto que não se exe­cuta logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto à prática do mal" (Ec 8:11; 2Pe 3:3-10).
- Os que, deliberada e definitivamente, não se arrependem, são destruídos repen­tinamente, sem que haja cura (Pv 29:1). Para Israel, finalmente, o machado foi usado na raiz da árvo­re e essa foi abatida e lançada no fogo (a raiz, no entanto, permane­ceu intacta).
III.As Figuras de Jesus na Parábola.
·Ele é o Preservador da Vinha: ele é o vinhateiro (aquele que cuida da vinha) Diz Isaías 5: 4 que mais se podiam fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito?
·Ele é o Intercessor da Vinha: No diálogo dessa pequena pará­bola, podemos ver Jesus no papel de intercessor. O dono da vinha queria destruir a figueira, mas o viticultor orou para que permanecesse viva por mais um ano. Não devemos for­çar esse diálogo além da conta, para fazê-lo representar Deus como o dono cheio de ira, e Jesus pedindo-lhe para que se arrependa de sua raiva. Tanto o Pai como o Filho iram-se com relação ao pecado, e ambos, da mesma forma, estão cheios de amor pelo pecador. Portanto, o que o Filho pensava a respeito de Israel era também o que o Pai imaginava. Cristo é um intercessor que se im­porta com o homem e governa junto com Deus.
-O seu primeiro apelo é: poupe. No entanto, apesar de tão longânimo, Cristo concorda com o dono da vinha quanto ao cortar e derrubar a árvore, se a oferta de mais uma porção da graça for rejei­tada.
-O Filho jamais nega o direito do Pai de destruir. Ambos concordam em oferecer salvação ao pecador, e também em condená-lo, se ele final­mente recusar a oportunidade que lhe foi oferecida por preço de sangue. Ele roga ao dono em favor da figueira:Senhor deixa-o este ano... (v.8) Pai, perdoa-lhes... (Lc. 23:34) Jesus, diz a Bíblia, vive para interceder (Hb. 7:25).
·Ele é o Fertilizador da vinha: Até que eu a escave e a esterque...
- Cavar é dar mais profundidade doutrinária, é está mais arraigado no firme fundamento. Lc 6:47 - 7:1 Qualquer que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante.48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre rocha; e, vindo à enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre rocha.49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.
-Adubar é trazer mais estimulo para a vida cristã através dos exercícios espirituais, tais como a oração, da meditação na Palavra, do jejum que mata a carne e libera o espírito para ouvirmos melhor a voz do Eterno...Você tem buscado de Deus mais profundidade e fertilidade na sua vida espiritual, frutos dignos de arrependimento; (Mt 3:8).
·Ele é o Executor da Vinha: E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar (v.9). Ambos concordam, tanto o Vinhateiro como o Dono da vinha, que se ela não produzir será cortada... A punição é certa e precisa Deus realmente mandou cortar a vinha. ( No ano 70, Tito Vespasiano, destruiu Jerusalém, esmagando a revolta judaica. Jerusalém foi destruída e meio milhão de judeus morreram e 100.000 foram escravizados. Os sobreviventes que abandonaram a Palestina vieram a engrossar as comunidades da diáspora (dispersão), e o judaísmo sobreviveu em torno das sinagogas. Tudo isso foi profetizado por Jesus Cristo em Mt 24).
-A condição para os Judeus ficarem na terra prometida era produzir, todavia se tornaram degenerados: Is 5:7 7 Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercessem juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
-A condição para permanecer não depende mais do Vinhateiro, mas do fruto produzido:Is 5:4-64 Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas?5 Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derribarei a sua parede, para que seja pisada;6 e a tornarei em deserto; não será podada, nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
-Como não produziram frutos e não obedeceram às ordenanças do Deus de Israel, o Juízo caiu sobre a nação: Mandarás cortar...Is 1:2-82 Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu, ó terra, porque fala o SENHOR: Criei filhos e exaltei-os, mas eles prevaricaram contra mim.3 O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, a manjedoura do seu dono, mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.4 Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniqüidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o SENHOR, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.5 Porque seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma, e todo o coração, fraco.6 Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres, não espremidas, nem ligadas, nem nenhuma delas amolecida com óleo.7 A vossa terra está assolada, e as vossas cidades, abrasadas pelo fogo; a vossa região, os estranhos a devoram em vossa presença; e está devastada, como em uma subversão de estranhos.8 E a filha de Sião se ficaram como a cabana na vinha, como a choupana no pepinal, como cidade sitiada.
-Corta-a! Esse foi o fim para Israel. Essa sentença foi justa, pois Israel, a despeito de seus privilégios, era uma figueira infrutífera, uma árvore improdutiva e inútil. Apenas atrapalhava, pois ocupava o espaço no solo onde outra com certeza teriam produzido fruto com abundância. Nessa parábola, há uma séria advertência para a Igreja, assim como para cada pessoa que se diz membro dela.
-Habershon diz: "A árvore estéril é uma advertência para um mundo infrutífero, para um pecador infrutífero, para uma igreja infrutífera, ou para um crente infrutífero".
-Esse é ainda o dia da graça e, por causa disso, os pecadores devem ser advertidos, apesar de, nesse momento, serem poupados da condenação. Também nesse ano a sentença ainda permanece sobre eles: Corta-a!
-À luz dessa parábola todos os que decididamente rejeitam as propostas da misericórdia divina serão cortados por atrapalharem e ocuparem inutilmente espaço no solo, e será terrível a condenação dos que estiverem sem Cristo!
Conclusão:
-A intolerância e o desconforto de Deus para com os "cristãos nominais" improdutivos (judeus ou todos aqueles que se enquadram neste esboço) foram gerados porque Deus havia colocado Seu povo em um excelente local para produzir frutos, a terra da promessa. Mas não se houveram sabiamente para com os privilégios de Deus, antes, acharam-se merecedores dos favores de Deus, sem nunca sentirem a necessidade de um compromisso com Seus preceitos. Ao invés de produzirem frutos, trouxeram desprazer para Deus, a ponto de Deus lamentar os sentimentos malignos e invejosos dos judeus para com o Messias de Israel.
Implicações Conclusivas:
Israel não reconheceu Jesus como o Preservador, Intercessor, Fertilizador e também como o Executor da Figueira. Israel pesavam que os frutosdependiam de observarem normas legalistas e de dogmas humanos:
-Mc 7:6-9 Jesus, respondeu: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo (Israel) honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens, como o lavar dos jarros e dos copos, e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.
O fruto não dependia de sacrifícios vazios, senão os Galileus teriam escapado com vida da chacina promovida por Pilatos.
-Davi, disse: Abre Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoarão o teu louvor. Porque te não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Sl 51:15-17.
O Apostolo Paulo, disse:Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei. E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito. Gl 5:22-25
O fruto não dependia de trabalhos forçados, senão os dezoito sobre os quais a torre caiu não os teriam matado... Paulo, disse:6 Mas, se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça.7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram... Rm 11:6-7.
-Na verdade o fruto depende apenas de um arrependimento sincero, gerando o perdão dos pecados, que por sua vez gera comunhão com Deus, e faz com que o Espírito Santo seja insuflado no íntimo do ser humano para que esse possa produzir frutos para Deus por meio de Jesus Cristo.-Jo 15:1-10



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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Considerações sobre a santificação


Por Magno Paganelli

A percepção do judeu sobre a santificação passa pelo caráter exterior daquilo que pertence ou que foi consagrado ao Senhor dentro dos seus termos – a Terra Prometida, Israel e seu local de culto – Jerusalém. No Novo Testamento, o povo de Deus não está circunscrito a um lugar fixo, a uma terra ou região. Deus chamou pessoas de todos os povos e nações e fez dos chamados um só povo, independentemente de cor, raça, cultura e posição social. Mas há uma diferença entre o povo de Deus no AT e no NT: a localização geográfica.

Agora os salvos estão “entre” as nações as quais antes não poderia sequer haver qualquer relação. Isso demonstra uma mudança radical no modo de interpretar diversos conceitos, especialmente o conceito de espiritualidade, e interferirá no modo como se desenvolve a própria santificação.

É possível notar a dificuldade em ter uma terra santa, um monte santo, um tabernáculo santo, um templo santo. A solução divina foi mais radical: em vez de habitar no meio do Seu povo (ou entre o povo), Deus habitaria “dentro do seu povo” a fim de realizar a santificação:


“E eu pedirei ao Pai, e ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês.” (Jo 14.16,17)

O Antigo Testamento fala muitas vezes da santidade de Deus; o Novo Testamento fala muitas vezes da santificação do crente.

No Novo Testamento a ideia da santificação é igualmente relevante e mais desenvolvida e a sua abordagem é feita de maneira diferente. Jesus não fala muito em santificação, mas o código de moral e ética encontrado no Sermão da Montanha nada mais é do que o retrato daquilo que Deus Pai espera que seus filhos sejam: santos e éticos.

No entanto, quando Jesus fez a oração sacerdotal em João 17 ele reafirmou que santificar-se é separar-se, e que a santificação dos cristãos não acontecerá como a de Abraão, fora do alcance dos pecadores – sai da tua terra –, pois agora haverá discípulos seus em toda parte por toda a terra:


“Não rogo que os tires do mundo (ek tou kosmos), mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (Jo 17.15-17)

A santificação referida por Jesus ocorre no contato com a Palavra de Deus, e esta Palavra é conhecida por meio da pregação do Evangelho. Não há outro meio pelo qual possamos ter contato com os pensamentos de Deus, com seus conselhos e com seus conceitos, especialmente o da santidade e a ideia da santificação senão por meio da pregação do Evangelho. Dependendo dos temas que um pregador habitualmente desenvolve, dependendo dos temas que uma igreja habitualmente adota, jamais haverá santificação nos ouvintes.

Uma igreja ou pregador repetitivo, insistente em determinados pontos ou ideologias, doutrinas ou filosofias, jamais produzirão uma mensagem que leve seus ouvintes a serem despertados para a importância e necessidade de santificação. Não é de hoje que temos notícias sobre líderes de ministérios que proíbem seus obreiros de falarem contra o pecado, por entenderem que mensagens com esse teor “incomodam e afugentam” os ouvintes. Sua filosofia de trabalho diz que os membros devem se sentir à vontade, devem sentir-se “bem”. As pessoas não vão à igreja para serem incomodadas, mas para encontrar encorajamento. Se ouvirem sobre seus pecados elas não retornarão.

Dessa forma, a palavra pecado, quando não é abolida, deve ser amenizada com termos como “desvios de comportamento” ou “conduta inadequada”. Os conceitos bíblicos são substituídos por categorias da psicologia, da psicanálise, da sociologia, da estatística e até por conceitos corporativos. De acordo com o discurso proferido, jamais alcançarão eficazmente os doentes que procuram um médico, mas pessoas doentes que preferem um placebo ou mesmo um chazinho, mas jamais uma cirurgia definitiva.

Nota:

Adaptado do capítulo “Santificação e espiritualidade no relacionamento com Jesus”, da obra Espiritualidade para o Século 21 (Fonte Editorial, 2012), vários autores.

Fonte: NAPEC

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Os EUA estão relacionados nas profecias bíblicas?

por Ronaldo Alves

Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostitutas e das abominações da terra. Apocalipse 17: 5


O livro das revelações relata sobre um poder de mistério que executava as maiores barbáries em seu tempo. Todo tipo de abominação era praticado por este poder misterioso. O apóstolo João o identifica por Babilônia, a mãe de todas as prostituições da terra. Seus rituais e dogmas estão baseados no paganismo babilônico e egípcio, sendo esta prostituta Semíramis, a deusa babilônica, conhecida também como "rainha dos céus". No Novo Testamento é tratada como Diana dos Efésios. Seu rastro de sangue e satanismo vem pelos séculos até aos nossos dias. Uma religião de mistério era a forma que satanás cumpriria seu intento, quanto à igreja de Cristo e preparação do mundo para o governo de seu assecla, o anticristo. Para esse intento era necessária a criação de um poder que fosse doutrinado desde sua criação para implantação do seu governo mundial. Assim nasce os EUA (chifre pequeno), aparentemente cristão, mas em seus "porões" estavam sob o domínio de satanás.


Vejamos os versículos abaixo que podem estar referindo-se a este poder déspota, fantasiado de democracia:

Dum dos chifres saiu um chifre pequeno, e tornou-se muito forte para o sul e para o oriente e para a terra gloriosa. Daniel 8: 9

1. chifre pequeno - Uma "nação nova" criada a partir de refugiados protestantes ingleses que fugiram da perseguição na Europa, e se estabelecram ao norte da América, configurando-se em 13 colônias. (vemos aqui no número “13” a presença Templária)

2. tornou-se muito forte - A partir das duas Grandes Guerras se fortaleceu, tornando-se a mais importante nação do mundo com apenas 237 anos, portanto uma nação jovem.

3. para o sul e para o oriente e para a terra gloriosa - Os EUA é uma nação ocidental ao norte e Israel é no Oriente ao Sul. Apesar de parecer uma nação amiga de Jerusalém, tem estado em estreito relacionamento com os muçulmanos. Chegará uma hora que essa amizade com Israel acabará.

"Vi sair da terra outra besta que tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e que falava como dragão." Apocalipse 13: 11

4. "dois chifres - chifre em profecia significa poder, poderio, nação... Os EUA foram criados a partir de dois poderes distintos. A Maçonaria Inglesa e Francesa (O Priorado de Sião e Os Cavaleiros Templários, dando origem aos Illuminati). Eram inimigos na antiguidade, mas se uniram num mesmo propósito, a criação de uma nova nação, sob sua regência. Os Illuminati foram criados em 1º de Maio de 1776, dois meses depois os EUA, em 04 de Julho de 1776, sua criação foi para estabelecer uma Nova Ordem Mundial, a partir de uma nova nação. (chifre pequeno)

Os Illuminati estão representados na nota de 1 dólar: a base da pirâmide, sendo Os Cavaleiros Templários e o topo da pirâmide, O Priorado de Sião, com seu "Olho Que Tudo Vê", supervisionando os Templários.

5. semelhantes aos de um cordeiro - Esta nação recém-nascida aparentemente tinha seus "princípios " cristão.

6. falava como dragão - mas suas práticas ocultas eram abomináveis.

... porque as coisas feitas por eles em oculto, até o dizê-las é vergonhoso. Efésios 5: 12

A Estátua da Liberdade

Alguns podem achar que ela foi oferecida aos Estados Unidos pelos franceses, mas poucos sabem que,na realidade, foi orquestrada pela maçonaria, a sociedade secreta, e não pelo governo da França.

A propaganda para o programa do History Channel perguntava: "Será que a Estátua da Liberdade contem uma mensagem secreta? Existem símbolos secretos inserido nela? Seria ela um símbolo secreto gigante? Será que ela realmente representa Lúcifer? A resposta a estas perguntas é sim."


Os "chifres" na cabeça da Estátua da Liberdade

Os sete raios que saem da cabeça da Estátua da Liberdade representam os raios do sol, irradiando para fora da sua mente e, simbolicamente, representam o espírito que irradia a partir da mente como conhecimento. Há sete, porque os chifres representam as sete artes e ciências liberais, como uma base de conhecimento essencial.

Os Illuminati adoram o conhecimento, ou Gnosis, e gostam de deixar as outras pessoas no escuro, ou seja, mantidos na ignorância.

A Tocha

A tocha que a Estátua da Liberdade está a segurar representa a tocha de Prometeu, que significa Lúcifer no ocultismo. A história mitológica grega de Prometeu é a mesma alegoria de roubar o fogo (ou seja, o conhecimento) de Deus ou dos deuses, e dá-la aos seres humanos, assim causando a ira de Deus.

Helena Blavatsky explica no seu principal trabalho no ocultismo, "A Doutrina Sagrada", volume 2 (página 244), a alegoria de Prometeu:

"Prometeu rouba o fogo divino a fim de permitir aos homens prosseguir conscientemente no caminho da evolução espiritual, transformando-se assim no mais perfeito dos animais na Terra e um deus em potencial, libertando-os para tomar o reino dos céus através da violência.
Por isto também, a maldição pronunciada por Zeus contra Prometeu, e por Jehovah contra o seu "filho rebelde", Satanás."

Aqui está Manly P. Hall, um dos maiores filósofos da Maçonaria, a dizer a mesma coisa no seu livro "Aulas em Filosofia Antigas" (página 163):


"O homem vagava sem esperança na escuridão da mortalidade, vivendo e morrendo sem luz ou entendimento na sua servitude a Demiurgo e ao seu exército de espíritos. No fim, o espírito da rebelião entrou na criação sob a forma de Lúcifer que, sob o disfarce de uma serpente, tentou o homem a revoltar-se contra os mandamentos de Jeová (o Demiurgo). Na Grécia, este personagem era conhecida como Prometeu, que trouxe o fogo impregnado dos deuses que iria libertar a vida latente nesta multidão de potencialidades de germes".

A Tábua

A estátua também está a segurar uma tábua (e não um livro), símbolo do conhecimento e da informação, que se encaixa no tema do conhecimento e da informação, porque o conhecimento é poder e é isso que os Illuminati têm.

[Na tábua está escrito o Dia da Independência dos Estados Unidos em algarismos romanos: JULY IV MDCCLXXVI (4 de Julho de 1776).]


Pedra Maçônica na Estátua da Liberdade
"Neste local em 5 de agosto de 1884, a pedra angular da Estátua da Liberdade Iluminando o Mundo foi colocada com uma cerimônia de William A. Brotte, William A. Brodie, Grande Mestre Maçom do Estado de Nova Iorque. Membros da loja maçônica, representantes do Governo dos EUA e da França, oficiais do exército e da marinha, membros de Legações Estrangeiras e cidadãos ilustres estiveram presentes. Esta placa é dedicado aos maçons de Nova York, em comemoração do 100º aniversário daquele acontecimento histórico."

A estátua simboliza também um composto de uma grande variedade de antigas deusas que representam o princípio feminino. Fonte: blogmentesdespertas

Maranata!!!

A Graça e a Paz do Senhor Jesus

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A Escritura e o prazer cristão


Por Marcelo Berti

A escritura para o cristão é nada mais nada menos que a Palavra de Deus. Para ele a escritura vem de Deus, pertence a Deus e carrega em sua essência as características de Deus. Por ser Seu autor, Deus garantiu que a verdade a respeito de Si mesmo fosse apresentada de modo fiel por homens que ele escolheu para apresentar ao Seu povo, Sua pessoa, carater, plano e missão.

A escrita para o cristão, a Bíblia é a coleção de antigos documentos escritos por homens fiéis, que fielmente apresentaram a verdade de Deus ao mundo. Essa coleção de livros foi produzida por 40 diferentes autores, durante mais de quatro mil anos e foi preservada historicamente até os nossos dias. É uma preciosidade histórica e espiritual.

Essa dupla relação, um livro que vem de Deus e a Ele pertence mas é fielmente escrita por autores humanos, faz que esse livro seja singular entre os livros. É divino no que se refere a revelação da verdade em sua complexidade. É humano no que se refere à escrita, estilo, manutenção e simplicidade. É um livro fundamental para aquele que deseja viver de acordo com a vontade do Deus que se faz conhecido em suas páginas.

E, diante do testemunho da própria escritura podemos descobrir que a Palavra de Deus era apreciada por homens fiéis do passado. Ela era central e fundamental para eles; era o alvo de estudo, devoção, aplicação e ensino. O Salmista nos ensina que uma vida mergulhada nas páginas das escrituras é uma vida prazerosa: “Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e nela medida de dia e de noite” (Sl.1.2). Nela o Salmista encontrou seu prazer e deleite, e por isso, ele se agrada em meditar em suas palavras, de dia e de noite.

A meditação apresentada pelo Salmista está diretamente relacionada ao estudo atento da escritura, é um exercício intelectual e piedoso. Ele sobre a escritura pondera atenciosamente, e dedica-se a memorizá-la. Para ele, meditar nas escrituras é um hábito espiritualmente saudável e necessário. Um hábito tão importante que o próprio Deus se encarregou de notificar Josué de sua importância: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer confirme a tudo quanto nele está escrito; por que então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Jos.1.8).

De acordo com a expectativa divina, as palavras do livro da lei deveriam ser constantes nos comentários dos seus servos fiéis. Eles não deveriam deixar de falar sobre Deus, Sua obra e Suas ações em nossas vidas. Entretanto, isso é apenas possível se o servo do Senhor está empenhado em meditar nas palavras desse livro. Somente depois de mergulhar nas escrituras é que o hábito de falar deste livro pode ser percebido e concebido. É necessário que esse livro invada os mais profundos pensamentos do homem para que então se torne natural falar sobre ele.

Contudo, a expectativa divina não é que a meditação seja paralela à prática dos princípios encontrados nas escrituras, e por isso no texto Deus clarifica: “para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito”. Não podemos chamar de meditação o estudo das escrituras desassociado da prática das escrituras, nem podemos considerar isso como algo desejável. Isso seria, na verdade, uma perversão do propósito da escritura: Ela não foi escrita por causa da nossa curiosidade, mas por causa da nossa necessidade de orientação divina.


A ESCRITURA NÃO FOI ESCRITA PARA NOSSA CURIOSIDADE, MAS POR CAUSA DA NOSSA NECESSIDADE DE ORIENTAÇÃO DIVINA

Por fim, vemos na mensagem divina, que o estudo atento da Palavra de Deus também leva seu leitor ao sucesso: “por que então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido”. Uma vida de sucesso do ponto de vista de Deus nada tem a ver com dinheiro, proeminência, status ou qualquer outra pobre definição que nossa cultura oferece para o termo. Na verdade, da perspectiva divina, sucesso se atinge pela fidelidade, e fidelidade pelo estudo atento da escritura. Em outras palavras, não seremos prósperos ou bem sucedidos à parte da dedicação pessoal em estudar a Palavra de Deus.

É por isso que devemos ver no exemplo de Esdras um incentivo para nossa vida devocional: “Por que Esdras tinha preparado o seu coração para buscar a lei do Senhor, para cumpri-la e para ensinar em Israel os seus estatutos e juízos” (Esd.7.10). Nesse texto encontramos o resumo do que temos apresentado até aqui: Uma vida bem sucedida diante de Deus depende da devoção pessoal e dedicação ao estudo atento da escritura (buscar a lei do Senhor), então obedecer seus mandamentos e por fim ensiná-los àqueles que precisam encontrar em Deus direção para suas vidas.

Em outras palavras, quando prestamos atenção à mensagem de Deus revelada nas escrituras, concluímos que Deus não apenas espera e encoraja que nos dediquemos ao estudo das escrituras, mas Ele mesmo nos ordena a tal tarefa. Por isso, acredito ser prudente convidá-lo a uma vida de fidelidade a Deus e devoção à sua palavra. Afinal de contas, o verdadeiro sucesso espiritual consiste na persistente busca dessas duas tarefas.

Que Deus o abençoe!

Fonte: NAPEC

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A Eleição faz supérflua a pregação?


Por Josemar Bessa

Se há uma eleição divina - Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;Efésios 1:4 – e se esse Deus que elegeu é soberano e não pode ser frustrado, e irá trazer os eleitos a salvação, pregar, sofrer pela propagação da Verdade, morrer como o Apóstolo Paulo... não seria algo supérfluo?

Esse é um raciocínio repetido a exaustão, mas o que ele não consegue entender é o claro ensino do Apóstolo Paulo, por exemplo, (que foi martirizado por pregar o evangelho) que Deus ordenou não apenas a salvação dos eleitos, mas por sua graça, bondade, vontade... também ordenou os meios para realizar esse fim. O que envolve a pregação do evangelho até os confins do mundo – pregação essa que tem propósitos distintos: “Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida...” - 2 Coríntios 2:15-16

A ordem é pregar a Verdade à custa de oposição, aflição, de modo que os eleitos possam ser salvos, sendo regenerados pelo Espírito, então crendo, voltando de seus pecados para Deus... Não é claramente esta a causa que Paulo dá para sua vida, pregação, prisão, morte...?

“Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho; Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa. Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” - 2 Timóteo 2:8-10

Paulo está empenhado em difundir a verdade do Evangelho a ponto de estar disposto a sofrer e resistir a qualquer dificuldade, sofrimento... Mas por quê?
O que Paulo diz aqui em 2 Timóteo é um eco de toda a lógica do que ele ensinou – “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.” - Romanos 10:13-15

O homem deve ouvir o evangelho para ser salvo, e como ouvirão se não há um pregador? Então Paulo sofre privações terríveis como expressão de seu compromisso de que os eleitos devem ouvir o evangelho para crer e serem salvos: “...tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.” - 2 Timóteo 2:8-10. Ele sabe que Deus escolheu mostrar sua graça escolhendo homens indignos e merecedores do inferno, ele sabem que estes não podem deixar de serem salvos. No entanto, ele também sabe que eles não são salvos até que creiam no evangelho.

Por isso o “para que” no verso 10 - “...tudo sofro por amor dos escolhidos,para que também eles...” – Ele tudo sofre com esse propósito, finalidade – por amor aos escolhidos – o sofrimento de Paulo tem um objetivo em vista – que entre aqueles que ouvem o evangelho, aqueles que foram escolhidos por Deus ouçam a boa notícia do evangelho, e ouvindo e crendo, sejam salvos.

Então, ao contrário do argumento tão repetido, a confiança de Paulo em sua pregação do evangelho, até a ponto de sofrer, ser martirizado... está numa convicção profunda:

a) De que as pessoas só são salvas quando ouvem e creem no Evangelho, e
b) Quando os eleitos ouvem o evangelho, eles tem seu coração regenerado para que creiam e sejam salvos.

Paulo não tem nenhum conflito entre a doutrina da Eleição e a necessidade de proclamar o Evangelho. Mesmo que certamente os eleitos não possam deixar de ser salvos, Deus planejou que a propagação, a proclamação do Evangelho é o meio pelo qual eles serão salvos. Em outro lugar Paulo coloca isso claramente nestes termos: “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;” - 2 Tessalonicenses 2:13

Deus poderia ter determinado outros meios de chamar os seus eleitos sem a necessidade da proclamação, do sofrimento, do martírio... Mas isso é manifestação de sua graça a nós. Ele de fato em nada precisa de nós, mas em bondade imerecida, desejou que fôssemos instrumentos de seu poder. Paulo nunca se vangloria que a salvação dos filhos de Deus depende dele, de seus esforços, seus sofrimentos... ele diz que simplesmente Deus quer e determinou salvar o seu povo pela pregação da Palavra, e escolheu homens e os enviou para este fim – nós! Apenas instrumentos do Seu Poder!

Fonte: Josemar Bessa

sinbolo oculto

Por Fernando Ramos Pode parecer um símbolo evangélico salutar, mas uma olhada detalhada na sua estrutura irá revelar a presença de ocultismo, paganismo e simbolismo maçônico. A forma triangular com um disco dentro, rodeado por uma chama mística em uma cruz, não é uma mera coincidência. O triângulo Adventista é um símbolo gnóstico, envolvendo todos os tipos de significados esotéricos e cabalístico. Um estudo mais profundo sobre esses motivos só contribui para a controvérsia a respeito do Adventismo e revelar a terrível verdade sobre o seu verdadeiro Deus! O objetivo deste artigo é demonstrar como a organização Adventista do Sétimo Dia tem emprestado conceitos da alquimia, cabala e magia para incorporá-las em seu logotipo e revelar seu significado subjacente. SDA criptograma alquímico Compare cuidadosamente as semelhanças entre estes dois símbolos. O criptograma alquímico também envolve o triângulo ou (pirâmide) , o círculo ou (Disco) e a cruz sob o círculo . ——————————————————————————————————————————————— O SÍMBOLO ADVENTISTA E o criptograma ALQUÍMICO O que é alquimia? Alquimia é uma prática antiga que combina elementos da Química, Antropologia,Astrologia, Magia, Filosofia, Metalurgia, Matemática, Misticismo e Religião. Existem quatro objetivos principais na sua prática. Um deles seria a transmutação dos metais inferiores ao ouro; o outro a obtenção do Elixir da Longa Vida, um remédio que curaria todas as coisas e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Ambos os objetivos poderiam ser notas ao obter a Pedra Filosofal, uma substância mística. O terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculi. O quarto objetivo era fazer com que a realeza conseguisse enriquecer mais rapidamente (este último talvez unicamente para assegurar a existência dos mesmos, não sendo um objetivo filosófico). Fonte: http://pt.wikipedia.org/ Significado Esotérico da Alquimia: Aos olhos de uma variedade de esotéricos e praticaantes herméticos, o coração da alquimia é espiritual. Transmutação do chumbo em ouro é apresentado como uma analogia para a transmutação pessoal, purificação e perfeição. “ -Antoine Faivre, Wouter J. Hanegraaff, Western esotericism and the science of religion, p. 96, 1995. Famosa Imagem de Maier : O círculo torna-se um quadrado, um triângulo, em seguida, em seguida, novamente um círculo (A Pedra Filosofal). Manly P. Hall , 33 graus, ocultista e autor maçônico explica que: ”O enigma do criptograma alquímico ” é um lembrete de que aqueles que estudam obras de hermetismo, o Rosacrucianismo, a alquimia, Maçonaria, devem estar sempre à procura de significados ocultos ou escondidos em parábolas e alegorias ou em arranjos enigmáticos de números, letras e palavras. ” - Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages, p. 563, 2003 original texto publicado em 1928. Manly P. Hall também menciona em seu livro de Ensinamentos Secretos , a relação entre a alquimia, o triângulo e o número 33: A alquimia é uma arte tríplice, o seu mistério é bem simbolizado por um triângulo. Seu símbolo é 3 vezes 3 – três elementos ou processos em três mundos ou esferas. O 3 vezes 3 é parte do mistério do grau 33 da Maçonaria, por que 33 é 3 vezes 3, que é 9, o número do homem esotérico e o número de emanações a partir da raiz da Árvore Divina. “ -Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages , pp. 497, 498, edição 2003) Grillot de Givry descreve alquimia: ”Houve uma doutrina, a alquimia, que pretendeu penetrar no mistério da vida e na formação de substâncias inanimadas. -”Witchcraft, Magic & Alchemy by Grillot de Givry, p. 347, 1971 “Uma das primeiras noções precisas recolhidas a partir da leitura dos autores que trataram da alquimia é que esta ciência se baseia em um segredo reservado apenas para alguns adeptos privilegiados que possuem as qualidades intelectuais e morais necessárias para a sua obtenção.” -Witchcraft, Magic & Alchemy by Grillot de Givry, p. 347, 1971 Porque a igreja ASD fez a escolha de um símbolo parecido com o criptograma alquímico? Mas porque colocaram todos esses símbolos de forma visível em prédios, supostamente cristãos, por todos os lugares? Essas são perguntas que qualquer membro inteligente da organização religiosa ASD deve estar se perguntando por aí. SDA Symbol eo Tetragrammaton hebraico com três chamas do Sephiroth O TRIÂNGULO MÁGICO DE SALOMÃO Como podemos ver na ilustração acima, o logotipo dos Adventista do Sétimo Dia também pode ser comparado ao triângulo mágico de Salomão. Vamos rever os conceitos maçônicos Cabalísticos envolvidos neste símbolo. O logotipo da ASD tem ocultado o triângulo, o disco e as três chamas que representam a ”Trindade da Sephiroth” , que é a tríade dos cabalistas . (Olhe para o símbolo Qabbalista שׁ ou ” Shin “ no canto superior direito) De acordo com os livros da Maçonaria há um significado oculto envolvido no símbolo Qabbalistico chamado “Carta Shin”. No livro (Os Ensinamentos Secretos fora de todas as Eras) Manly P. Hall diz: ”O cabalistas usou a letra שׁ, Shin, para significar a trindade dos três primeiros Sephiroth. O círculo central um pouco acima dos outros dois é a primeira Sephirah, o Cabeça Branca, a coroa. Os outros dois círculos representam Chochmá, o Pai, e Binah, a Mãe. A partir da união do Pai Divino e da Mãe Divina são produzidos os mundos e as gerações de seres vivos. Os três pontos ou chamas da carta, como ש têm sido muito utilizados para esconder esta tríade criativa dos cabalistas. “ -Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages , pag. 372(negritos e cores na citação adicionado por este website do Apocalink). O Triângulo Mágico da Arte também é conhecido como o Triângulo salomônico,Triângulo de Evocações ou Triângulo de manifestação. O triângulo de arte representa o espaço protegido do lado de fora do círculo mágico, em que os espíritos são obrigados a surgirem na magia ritual salomônica. Normalmente, o círculo central é inscrito com o sigilo (selo) do espírito a ser invocado. A forma usual é de um triângulo, circunscrito com várias palavras de poder, contendo um círculo enegrecido interior. A finalidade do triângulo é conter a entidade manifestada. Em alguns casos, o triângulo é criado como um objeto físico, por vezes, o círculo central é substituído por um espelho de cristalomancia negra “. (Fonte: Artigo sobre Selo Hermética da Luz, SymbolDictionary.net ) —————————————————————————————————– Abaixo o linke de um site satanista recomenda: http://reinodooculto.blogspot.com.br/2011/11/triangulo-magico-pratica.html?zx=7aa4a125446148d5 Imagem triângulo da arte (Salomão) Material necessário, deverá ser, Cartolina Preta ou Branca, ou PAPEL CARTÃO PRETO. Você também pode bordar o triângulo o que sairá um pouco mais caro… Mas o Ideal mesmo é traça-lo com giz branco no chão. Não UTILIZE PAPEL COMUM! ELE NÃO IRÁ CONDENSAR A ENERGIA, LOGO VOCÊ IRÁ CORRER PERIGO DE VIDA! SDA Symbol eo Tetragrammaton cabalística O Tetragrammaton MÁGICO JUDAICO O Tetragrammaton é geralmente representado como uma forma triangular com um círculo dentro. De acordo com Lenormant e seu livro ““Chaldean Magic”, as letras do Tetragrammaton tem origem na Caldéia: A idéia Pitagórica do poder criador de números e letras, sobre o qual o “Sefer Yetzirah” se funda, e que era conhecido nos tempos tanaíticos … é aqui provou ser uma velha concepção cabalística. Na verdade, a crença no poder mágico das letras do Tetragrammaton e outros nomes da Divindade … parece ter se originado na Caldéia. - Lenormant, “see Lenormant, ‘Chaldean Magic,’ pp. 29, 43. Negrito acrescentado A Enciclopédia Judaica define o Tetragrammaton como: “O nome do quadrilátero de Deus , que é assim que se refere o Josephus, nos Pais da Igreja, nos papiros mágicos, e no Talmud da Palestina (Yoma 40a, abaixo), onde ela passou para as línguas modernas. ( veja o artigo Enciclopédia Judaica , oTetragramaton ) O Tetragrammaton é um símbolo Qabbalistico utilizado para rituais mágicos e invocações espirituais. De acordo com a religião mística judaica, o tetragrama se refere ao nome do “Deus de Israel” YHWH. No livro “ hipnose clínica e experimental na medicina, odontologia e psicologia “ , sobre os efeitos do tetragrama mágico : Em Principais Tendências no misticismo judaico, o que me dá a impressão de um tratado judaizado em Yoga, GG Scholem descreve como Abulafia, um filósofo e místico cabalista, desenvolveu um método de concentração sobre as propriedades mágicas e místicas das letras hebraicas, organizando e reorganizando-os, começando com o tetragrama e desenvolvimento de 99 novos nomes de Deus. Bowers e Glasner ficaram impressionados com a natureza auto hipinótica nas experiências de Abulafia, as várias combinações de letras produziram fantasias hipnóticas que representaram as novas verdades e insights alcançados. -William S. Kroger, MD, Michael D. Yapko, Ph. D., Clinical and experimental hypnosis in medicine, dentistry, and psychology, pg 125, 1963, 1977, 2008. grifo adicionado Está cientificamente provado que os triângulos têm sido usados ​​em magia e hipnotismo para muitas finalidades diferentes. Ao olhar por alguns minutos no meio dos triângulos , jovens facilmente caem no sono e entram no estado de sonambulismo.” -Fredrik Johan Björnström M.D., Hypnotism, p. 5, 1889 Simbolismo Qabbalistico não vem de Deus, mas do judaísmo rabínico, que nada mais é do que uma salada de todas as práticas místicas ocultas haviam emprestado dos babilônios, egípcios, caldeus, cananeus, etc … Portanto, quem segue os judeus, suas tradições e suas práticas ocultistas está seguindo seu deus e pai (o Diabo) e realizando o seu desejo. (João 8:42-46) A origem gnóstica do Tetragrammaton “O nome quadrilitero místico “ (Clement, “Stromata”, ed. Dindorf, iii. 25, 27) foi bem conhecido do gnósticos , como é demonstrado pelo fato de que o terceiro dos oito séculos de um de seus sistemas de criação foi chamado de “o impronunciável ”, o quarto’ como o ‘invisível ‘, e o sétimo’ o sem nome ‘, termos que são apenas designações do Tetragrammaton (Blau, LCP 127). Mesmo os judeus da Palestina tinha inscrito as letras do nome nos amuletos (Shab. 115b; Blau, LCPP 93-96.), e, tendo em vista a freqüência com que as denominações das divindades estrangeiras foram empregados em magia , era natural que magos pagãos devessem mostrar uma preferência especial para este ”grande nome do santo ‘, sabendo sua pronúncia, pois eles sabiam os nomes de suas próprias divindades . “ ( Veja o artigo Enciclopédia Judaica, Tetragrammaton. ). Ênfase adicionada. SDA Kybalion Símbolo O CAIBALION A Filosofia Hermética da Kybalion vem de Hermes Trismegisto. De acordo com a Doutrina Secreta, Hermes Trismegisto era conhecido pelos antigos egípcios como “O Três vezes grande” e “Mestre dos Mestres”. -The Kybalíon, A study of the Hermetic Philosophy of Ancient Egypt and Greece by Three Iniciates , The Yogi Publication Society, Masonic Temple Chicago iII, 1908 Hermes “, o deus da fala” é mencionado na Bíblia: ”Em Listra havia um homem paralítico dos pés, aleijado desde o nascimento, que vivia ali sentado e nunca tinha andado.Ele ouvira Paulo falar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e viu que o homem tinha fé para ser curado,disse em alta voz: “Levante-se! Fique de pé! ” Com isso, o homem deu um salto e começou a andar.Ao ver o que Paulo fizera, a multidão começou a gritar em língua licaônica: “Os deuses desceram até nós em forma humana! “A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo Hermes, porque era ele quem trazia a palavra. O sacerdote de Zeus, cujo templo ficava diante da cidade, trouxe bois e coroas de flores à porta da cidade, porque ele e a multidão queriam oferecer-lhes sacrifícios.” Atos 14:8-13 O símbolo Adventista e o disco alado egípcio (Deus Sol) SDA desdobramento disco alado LOGO ADVENTISTA torna-se um disco alado EGÍPCIO quando desdobrado A figura acima mostra o que acontece quando se desdobram as ”chamas solares” do símbolo ASD. Ao compará-lo com o símbolo egípcio no canto direito e observar cuidadosamente como o disco alado egípcio encontrado nesta pintura antiga está também no topo de uma cruz ( cruz de Ankh ) , assim como o logotipo adventista. DISC WINGED egípcia dentro Loja Maçônica ——————————————————————————– Adventista Goetia Círculo O Círculo Goetia de Evocação O símbolo triangular ADS também pode ser comparado com o do círculo Goetia da evocação, composto por um círculo dentro de um triângulo e usados ​​por mágicos para evocar os 72 espíritos. Este símbolo, também conhecido como o Tetragrammaton ou “Triângulo de Salomão” ( a Chave Menor de Salomão ), que é usado por cabalistas. No ritual, o mago estaria dentro do círculo e o espírito se acredita aparecer dentro do triângulo. Este símbolo triangular foi usado pelo ocultista e maçom Aleister Crowley durante os rituais mágicos e cerimônias espirituais. Aleister Crowley foi o líder da sociedade secreta “Ordo Templi Orientis”. Podemos nos perguntar por que sempre estas formas triangulares ou piramidais? ”O triângulo é um dos mais utilizados símbolos ocultos. Um triângulo com sua ponta para baixo representa a deidade e é chamado de Triângulo da Deidade , ou Triângulo da Água . Com uma ponta para cima, ele é chamado de Triângulo da Terra , Pirâmide Triangular , ou o Triângulo do Fogo. Estas duas definições do triângulo são crenças ocultas padrão e eles podem ser encontrados em livros maçônicos, como: (Shirley Plessner, Symbolism of the Eastern Star , Cleveland, Ohio, Gilbert Publishing Co., 1956, p. 18.), (Robert Macoy, Adoptive Rite Ritual, Virginia: Macoy Publishing and Masonic Supply co., 1897, p. 237) O Triangulo de acordo com a Enciclopédia da Maçonaria de Mackey : ”Não há símbolo mais importante em seu significados mais diversos na sua aplicação, ou, mais geralmente difundido em todo o sistema da Maçonaria, que o triângulo. Um exame que, portanto, não pode deixar de ser interessante para o aluno maçônico. O triângulo equilátero parece ter sido adotado por quase todas as nações da antiguidade como um símbolo da divindade, em algumas de suas formas ou emanações, e, portanto, provavelmente, a influência predominante deste símbolo foi levado para o sistema judaico, onde a Yod dentro do triângulo foi feito para representar o Tetragrammaton, ou nome sagrado de Deus “(Fonte:. Enciclopédia da Maçonaria de Mackey, artigos sobre o Triângulo no. Masonicdictionary.com ), (iv mason magazine, página 294) Se você fizer um pouco de pesquisa em livros de ocultismo como (Os Ensinamentos Secretos de Todas as Eras), você vai ver que esses símbolos de formas triangulares eram comumente usados ​​em rituais mágicos para encantamentos e feitiços por grupos de pessoas e lugares para realizarem seus objetivos. Apocalipse 18:23 (NIV) nos diz que “Babilônia, a prostituta” iria usar feitiços mágicos para controlar de alguma forma as nações e levá-los ao erro. No livro de Gálatas 3:1-3, Paulo também fala sobre os crentes sendo enfeitiçadas por alguém para fazê-los virar para um evangelho diferente daquele que já pregou. No livro de Isaías 47:12, o profeta também fala sobre a queda de Babilônia, assim como João em Apocalipse 18:23 e ele descreve como Babilonia usará magias e bruxarias . Vamos rever os versos: ”nem a luz de candeeiro luzirá mais em ti; e jamais se ouvirá em ti a voz de noivo ou de noiva; pois os teus mercadores eram os príncipes da terra, porque por tua feitiçaria foram seduzidas todas as nações,” Apocalipse 18:23 ”Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado? Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram? Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” Gálatas 3:1-3 ”Continue, então, com suas palavras mágicas de encantamento e com suas muitas feitiçarias, nas quais você tem se afadigado desde a infância. Talvez você consiga, talvez provoque pavor.” Isaías 47:12 As possíveis razões por que tantos triângulos e pirâmides De acordo com a Maçonaria no livro “Os Ensinamentos Secretos de Todas as Eras” , a pirâmide será o emblema que vai unificar o mundo. “O Deus ressuscitará! O quarto secreto na Câmara dos lugares escondidos deve ser redescoberto. A Pirâmide novamente deve ficar como o emblema ideal de solidariedade, inspiração, aspiração, ressurreição e regeneração . Como as areias do tempo passando com seu furor sobre a civilização sob o seu peso, a Piramide deverá permanecer como o pacto visível entre Sabedoria Eterna e do mundo . O tempo pode virá quando os cânticos da Iluminada for ouvido mais uma vez em suas passagens antigas e o Mestre da Casa Invisível deve aguardar no lugar silencioso para junto daquele homem que, deixando de lado as falácias do dogma e doutrina, procura simplesmente a Verdade e ficará satisfeito com nenhum falso substituto” Manly P. Hall, The Secret Teachings of All Ages , p.120, versão 2003, o texto original publicado em 1928) grifo nosso. Com essa frase em mente, vejam na próxima imagem da revista da ADS Magazine Ministry, com a pirâmide como um símbolo da “ ressurreição para um irmão caído . “ SDA MINISTÉRIO MAGAZINE (MAY 2004) Observe na ilustração a seguir como Jacob Boehme, um cabalista do século XVI representa “Deus” na forma de uma pirâmide ou Triângulo Divino sentado em seu trono. A pirâmide ou triângulo é uma representação esotérica de “Deus”, de acordo com os ensinamentos da Cabala e comumente usado no gnosticismo. O Trono de Deus Jakob Böhme ou ”Jacob Boehme” (1575-1624), um ocultista, teósofo e “cristão” luterano e místico que foi capaz de atrair através de suas ilustrações gnósticas muitos discípulos para as lojas maçônicas de sua época. Albert Pike (1809-1891), Soberano Grande Comendador do Antigo e Aceito Rito Escocês da Maçonaria , fala sobre o Triângulo Divino em “Moral e Dogma” no livro: Eis o grande e supremo triângulo dos cabalistas! Fatalidade, vontade e poder! Tal é o ternário mágico que, nas coisas humanas, corresponde ao Triângulo Divino . “(Albert Pike, Moral e Dogma, p. 738) Ênfase adicionada Mais tarde, em seu livro Moral e Dogma , Albert Pike elabora mais sobre o triângulo como símbolo maçônico chefe, representando a divindade maçônica. O símbolo peculiar e principal deste curso é o Tétrade de Pitágoras, suspenso, no leste, era geralmente a palavra sagrada de letras montagens, e, como eles, representando a Divindade . Seus nove pontos externos do triângulo, o símbolo principal em alvenaria , com muitos dos significados que lhe são familiares. Para nós, os três lados representam os três diretores atributos da Divindade, que criou, e agora, como sempre, apoiando, defendendo e orientando o Universo e seu movimento eterno, os três suportam o templo maçônico, em si e emblema do Universo : Sabedoria, do Infinito Inteligência Divina, Força, ou Poder, o Divino Infinito, e de beleza, ou a Infinito Divina Harmonia … “(Albert Pike, Moral e Dogma, p 826). negrito acrescentado. EM CONCLUSÃO: Henry Makow , autor do livro ”Illuminati, The Cult That Hijacked the World”(“ Illuminati, o culto que sequestrou o mundo “), diz que todos esses símbolos maçônicos são os componentes básicos de uma conspiração satânica. A conspiração que está nos atacando em cheio com a força do mal. ”Esta conspiração satânica, só tem sucesso apenas porque as pessoas não podem acreditar em algo tão colossal e monstruoso realmente exista. “ -Lucifer is the Secret God of Secular Society - Occult Agents Control Humanity, internet. Savethemales.ca, October 13, 2003) Realmente não importa com que explicação a liderança ADS possa vir para cima de mim, toda a evidência apresentada prova que de alguma forma, esta instituição religiosa tomou emprestado os conceitos do ocultismo, cabala, maçonaria, magia, misticismo, Hermetismo, Gnosticismo, Alquimia, etc … Em resumo, todos estes são sinais claros de prostituição espiritual acontecendo em níveis elevados. Este artigo traçou apenas arranhões na superfície dos símbolos ocultos encontrados em ambientes da fé adventista . Existem inúmeros conceitos esotéricos, que podem ser estudados, tais como símbolos fálicos(Veja aqui) , referências astronômicas a Saturno e muito mais. Mesmo sem ter conhecimento prévio da história, filosofia ou crenças dos ADS, ou de símbolos, até mesmo uma pessoa semi-alfabetizada, pode apreender a intenção do núcleo desta igreja através da simples leitura do significado de sua arte, dos rituais, os símbolos e o modus-operandi dos adventistas. Já se perguntou se o significado ocultista da arte que incorpora uma mistura de simbologia pagã subversiva celebra a adoração a Jesus? Não tenho a pretensão de ser um especialista no adventismo ou sobre seus fundadores. Tentei ficar o mais imparcial possível, na pesquisa e composição deste artigo. Entanto eu sei que as escrituras alertam o mundo contra os falsos profetas e, a partir do que eu aprendi na bíblia, afirmo que Helen G.Whyte, seu marido, e fundadores tem origem maçônica e sei que os tais são tão falsos profetas quanto Balaão. Eu odeio que muitos sejam enganados, mas alguém tem que estar atento. Fiquemos atentos.

nem olhos viram o que mesmo?

Por Ruy Marinho Um texto bíblico muito bonito que é utilizado por muita gente, tanto em músicas, quanto em pregações está na 1ª carta aos Coríntios 2:9 “mas, como está escrito: nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” Geralmente, a interpretação desse versículo é direcionada ao céu, às bênçãos vindouras na eternidade. Alguns neopentecostais adeptos da teologia da prosperidade conseguem ir mais além, afirmando com base nesse versículo que devemos “sonhar” com coisas materiais que jamais sonhamos, pois seria o que Deus preparou para aqueles que o amam. Embora sabemos que, de fato, Deus preparou a eternidade como algo indescritivelmente maravilhoso para os eleitos, informo àqueles que utilizam este versículo bíblico para compor as suas músicas e pregações que, não é isso que o texto afirma! Analisando o contexto, descobrimos alguns pontos importantes, dos quais nos levarão ao verdadeiro sentido do versículo 9. Em primeiro lugar, o versículo imediato indica que “o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” já foi relevado! “Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (vs 10, negrito meu). Através do Espírito Santo, temos conhecimento de algo que outrora estava oculto e que agora fora revelado, o que refuta a ideia de ser algo referente ao céu ou algo material que virá a existência. O que é então este conhecimento revelado? Para chegar a resposta, devemos analisar todo o contexto da passagem para entender o que o autor do texto, o Apóstolo Paulo, quis dizer. Portanto, vamos voltar até o verso 1º e analisar até o 8º: “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus. Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada;mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória; sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória.” (2Co 2:1-8, negrito meu) Lendo atentamente o contexto, notamos que Paulo está fazendo um contraste entre duas sabedorias: a humana e a de Deus. Quando Paulo pregou o evangelho aos coríntios pessoalmente, ele sabia de um grave problema que estava acontecendo nessa igreja. Havia divisões causadas por conta do culto a personalidades (1Co 1:10-13). Os membros da igreja em Corinto antes de se converterem eram pagãos e amavam a filosofia da época. Eles seguiam a tradição da cidade em ouvir os grandes mestres filósofos que ficavam em praça pública fazendo discursos bonitos, usando frases bem construídas e retóricas elaboradas com bastante eloquência para emocionar a população. Em troca, eles recebiam dinheiro dos ouvintes. Os habitantes de Corinto tinham um interesse doentio em adquirir sabedoria e estavam acostumados a valorizar as pessoas pela capacidade intelectual. Quando eles vieram para a igreja, trouxeram essa prática mundana e as pessoas estavam transferindo aos pregadores cristãos a mesma admiração que eles tinham pelos grandes filósofos da época, ou seja, um verdadeiro culto à personalidade, algo que na igreja é inadmissível e incompatível com a mensagem da Cruz. Consciente de que a base da fé cristã não se baseia em argumentos filosóficos, Paulo não utilizou a sabedoria humana (leia-se filosofia da época, retórica com o objetivo de impressionar), mas sim o poder de Deus através do evangelho. Apesar de o Apóstolo ter sido uma pessoa culta, com três cidadanias e grande conhecedor da literatura e filosofia da época (At 17:17 e 28, 19:8, Tt 1:12 etc.), ele sabia que se usasse a sua sabedoria para persuadi-los sobre o evangelho, com certeza os coríntios se apoiariam nisso e fariam também um grande “fã-clube” paulino. Por isso, sua mensagem aos coríntios foi exclusivamente a pregação do evangelho da Cruz. Esta sabedoria de Deus que é Jesus Cristo só pode ser compreendida através da iluminação do Espírito Santo. Ela não pode ser percebida pelo mundo, caso contrário, não teriam crucificado a Cristo (vs 8). Por isso, quem provoca divisões por cultuar personalidades é porque não é espiritual, mas carnal, considerado criança em Cristo (1Co 3:1-9), pois não compreendeu o mistério do evangelho da Cruz. A palavra “mistério” no N.T. grego (mysterion) traz o sentido de algo que está sendo revelado. Deus se revela aos que d’Ele se aproximam em Cristo. O conhecimento de Deus é misterioso no sentido de que o homem natural, agindo por suas próprias faculdades, não pode recebê-lo.[1] Somente os eleitos de Deus possuem esse entendimento (Mc 4:11, Rm 11:25, Cl 1:26), quem tem o Espírito, tem este mistério revelado em seu coração! É este o raciocínio de Paulo dentro do contexto. A sabedoria de Deus em mistério que o apóstolo está falando (vs 7) é exatamente o evangelho que estava oculto desde a eternidade e fora revelado através do Espírito Santo. No verso 9, “o que Deus preparou para aqueles que o amam” é a obra da salvação através de Jesus Cristo, são as riquezas do evangelho. No contexto amplo sobre o assunto, encontramos em Efésios 3:8-9 outra afirmação do apóstolo Paulo sobre esta verdade: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em Deus, que criou todas as coisas”. (negrito meu) Após esta análise, percebemos o perigo de interpretar a Bíblia de forma alegórica, extrair algo que o texto em si não diz é um erro grave! Não podemos ir além do que está escrito e devemos sempre condicionar a leitura da Bíblia dentro do contexto da passagem, é o texto bíblico que deve nos dar o sentido da leitura e não o contrário. Somente assim, compreenderemos corretamente o que o autor quis dizer, podendo então aplicar a passagem bíblica para nós em sua exata significância. Caro leitor, quando você ouvir novamente alguém cantar ou pregar que “nem olhos viram, nem ouvidos ouviram”, procure analisar se tal citação está dentro do contexto bíblico correto. Aos compositores musicais, vale ressaltar a importância da análise teológica de suas letras. Da mesma forma, os pregadores devem ter o mesmo cuidado. Para estes, é altamente recomendável à pregação da Palavra de Deus de forma expositiva, pois a mesma não permite que o pregador vá além do que está escrito, protegendo o texto bíblico de alegorias isoladas, além de expor a mensagem bíblica de forma correta e literal.[2] Como Calvino afirmou certa vez: “O verdadeiro significado das Escrituras é aquele que é natural e óbvio”.[3] Sola Scriptura! [1] O Novo Comentário da Bíblia, F. Davidson. Ed. Vida Nova, pág.1195. [2] Para saber mais sobre a pregação expositiva, veja uma seleção de excelentes artigos aqui! [3] Citado em: A arte expositiva de João Calvino – Steven J. Lawson. Editora Fiel, 2008, p. 72, de: PARKER, T.H.L. Calvin’s New Testament Commentaries. Grand Rapids, Ml:Eerdmans publishing Co, 1971. p.50. Fonte: NAPEC