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sábado, 17 de agosto de 2013
alerta
Cuidado com Aqueles que Ensinam Mistério
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Por: Brandan Kraft
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
A Bíblia é um mistério? Doutrinas tais como céu, inferno, onisciência e imutabilidade de Deus, eternidade, a predestinação de todas as coisas, a Trindade e a imputação do pecado e da justiça devem ser consideradas mistérios? É considerado humildade sugerir que essas coisas são mistérios e não podem ser entendidas. Mas eu contesto que tal afirmação é pura arrogância e muito perigosa! Simplesmente porque uma pessoa não pode compreender as proposições apresentadas pela Escritura não significa de forma alguma que o Senhor não revelou entendimento a alguém outro. É o cúmulo do orgulho sugerir que os homens não podem compreender o que você não pode!
Assim, o que exatamente é um mistério? Como em tudo o mais, devemos ir às Escrituras a fim de buscarmos entendimento:
Marcos 4:11 (RA): “A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas”.
Romanos 11:25 (RA): “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios”.
1 Coríntios 2:7 (RA): “Mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória”.
Colossenses 1:26 (RA): “O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos”.
Como podemos ver a partir da Escritura, mistérios são aquelas coisas que são ocultas. Mas notamos algo mais sobre os mistérios da Bíblia? Eles devem ser conhecidos! Devem ser descobertos e entendidos. Nós não “aceitamos” os mistérios da Bíblia por uma “fé cega”, mas procuramos entender logicamente as proposições apresentadas pela Escritura e regozijarmo-nos no conhecimento que nos é dado pelo Senhor. Mistérios são aquelas coisas que a maioria das pessoas não pode compreender, mas são entendidas pelos eleitos de Deus.
Assim, como esse ensino se aplica a nós hoje? Da próxima vez que alguém chegar até você com uma doutrina que você não conhece, sugiro que faça perguntas – muitas! Ouça cuidadosamente às respostas. Se responderem, “é um mistério”, ou “é estranho, mas eu aceito tal coisa pela fé”, isso significa que eles realmente não sabem. Essa é uma terminologia anti-bíblica e deve ser totalmente rejeitada por cristãos de toda a parte, especialmente se desejarmos ver nossos irmãos crescerem no conhecimento do nosso Senhor.
O evangelho é um mistério? Sim – mas somente para aqueles que estão perecendo; não para o eleito regenerado de Deus. A morte de Cristo foi um mistério? Sim – mas somente para aqueles que estão perecendo. Para aqueles de nós que tiveram a verdade da Escritura revelada, essas coisas não são mais mistérios, mas doutrinas maravilhosas que podemos entender e nas quais nos regozijamos.
Por que você crê que algo é verdadeiro sem entendê-lo? Você pode ser muito bem um místico. Arrependa-se e busque diligentemente a resposta na Escritura, até que o Senhor revele esse conhecimento maravilhoso a você.
Fonte: [ http://www.pristinegrace.org ]
Via: [ Monergismo ]
nunca satisfeito por muito tempo.
Nunca satisfeito por muito tempo!
Por Josemar Bessa
O homem natural nunca está satisfeito por muito tempo. O homem pode alcançar qualquer coisa, mas sempre termina desejando o que não tem. Por que é assim? Porque o pecado é a fonte de toda insatisfação e descontentamento.
Mas então se isso é verdade sobre todo o mundo não regenerado, não deve ser sobre os que estão em Cristo. O poder da habitação do Espírito Santo é tal, que é dito sobre eles que se tem o que vestir e com que se alimentar, devem expressar pleno contentamento: "Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes." - 1 Timóteo 6:8 - "Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade." - Filipenses 4:12
Infelizmente uma grande parte dos que se dizem cristãos vivem descontentes como o mundo. Um coração que não está fixado e constantemente meditando no que tem em Deus, escorrega para a vala comum das consequências do mundanismo. Onde está o remédio? Considere, considere e considere Deus!
A declaração da Soberania de Deus e o descontentamento são auto-excludentes.
Considere o que Deus é para você.
Ele não é teu Deus em Jesus?
Ele não é o seu Pai Celestial?
Ele não te amou com amor eterno?
Não foi ele que ordenou e organizou todos os acontecimentos da sua vida em sua infinita sabedoria?
Ele não assegurou em seu poder que todas as coisas cooperassem para o seu bem?
Estando sob estas circunstâncias não é a expressão da mais amarga ingratidão lamentar-se, estar descontente e dar lugar a autocomiseração?
Pense por um instante no que Cristo fez por você.
Não tomou seus pecados e recebeu o castigo?
Não concedeu a você uma justiça perfeita?
Não prometeu estar contigo até o fim?
Não está ele agora intercedendo por você no Céu?
Não prometeu voltar para buscá-lo?
Se este é o caso qualquer descontentamento é motivo para a mais profunda vergonha!
Uma eternidade te espera: luz - sem trevas; alegria - sem dor; saúde - sem doença; prazer - sem dor; triunfo sem provações; e a vida - sem morte.
Na eternidade, você vai. . . desfrutar de tudo o que você pode desejar (Deus, Deus, Deus!!!), estar onde você será perfeitamente feliz, e possuir tudo o que o seu Deus pode dar. ( Tudo que Deus é!)
Mas volte para o tempo, para o agora e considere a providência que cuida de você. Providência é. . .
O olho de Deus fixado sobre você,
A mente de Deus planejando para você,
O coração de Deus amando você,
A mão de Deus suprindo o que você necessita,
O braço de Deus colocado sob você.
Ele conta os cabelos da tua cabeça, observa cada passo que você dá, e vai anular tudo que possa se levantar contra o seu bem-estar eterno.
Você é filho da providência, filho do Deus da providência - estar contente é tua única opção!
O mais doce de todos os Puritanos, Thomas Watson (1620-1686), certa vez disse que:
1. Tenha a providência de Deus em grande apreço. A providência de Deus mantém toda a criação em seus eixos, ou tudo o mais seria rapidamente dissolvido e o eixo principal se quebraria. Se a providência de Deus fosse retirada só por um momento, as criaturas se desintegrariam e voltariam ao seu primeiro nada. Sem essa sábia providência de Deus haveria ansiedade e confusão no mundo inteiro, do mesmo modo que um exército quando é derrotado e desbaratado. A providência de Deus infunde conforto e virtude em tudo que gostamos. Nossas roupas não nos aqueceriam e nossa comida não nos alimentaria sem a providência especial de Deus. Tudo isso não merece que admiremos a providência?
2. Aprenda calmamente a se submeter à divina providência. Não murmure diante das coisas que são organizadas pela sabedoria divina. Não podemos encontrar falhas nas obras da providência assim como não podemos encontrar falhas nas obras da criação. É pecado tanto se queixar da providência de Deus quanto negá-la. Se os homens não agirem como gostaríamos que agissem, Deus os fará agir como ele quer. Sua providência é sua roda-mestra, que faz girar todas as rodas menores, e, no final, a glória de Deus será revelada em todas as coisas. "Emudeço, e não abro os meus lábios porque tu fizeste isso" (SI 39.9).
Pode ser que pensemos, às vezes, que poderíamos organizar melhor as coisas se tivéssemos o governo do mundo em nossas mãos. Porém, se fôssemos deixados à nossa própria escolha, teríamos escolhido aquilo que nos faria mal. Davi desejava fervorosamente que seu filho, que fora fruto de seu pecado, vivesse, mas se aquela criança tivesse vivido, seria um monumento perpétuo à sua vergonha. Contentemo-nos que Deus governe o mundo, aprendamos a aquiescer a sua vontade e a nos submeter à sua providência. Alguma aflição lhe sucedeu? Lembre-se de que Deus vê que isso é adequado para você, ou não lhe teria sobrevindo. Suas roupas não servem tão bem para você quanto as cruzes que Deus permite carregar. A providência de Deus pode, às vezes, ser secreta, mas sempre é sábia. E, embora não nos calemos diante da desonra que Deus permite passarmos, ainda devemos aprender a estar calados sob o descontentamento que nos dá.
3. Todo cristão deve crer que a providência de Deus coopera, no final, para seu bem. As providências de Deus são, por vezes, obscuras, nossos olhos ficam turvos e mal podemos apresentar o significado delas. Porém, quando não podemos peneirar a providência, vamos crer que ela coopera para o bem do eleito (Rm 8.28). As engrenagens num relógio parecem se mover ao contrário uma da outra, mas elas ajudam no movimento do relógio, fazendo soar o alarme. Assim, as providências de Deus parecem engrenagens contrárias, mas todas juntas cooperam para o bem do eleito. A picada numa veia, por si só, é má e dolorosa, mas como ela previne de uma febre e promove a saúde do paciente, é boa. Assim, a aflição por si só não é alegre, mas penosa. Porém, o Senhor a transforma no bem de seus santos. A pobreza deixará à míngua os pecados deles, e as aflições os prepararão para o reino. Portanto, cristãos, creiam que Deus os ama e que realizará as providências mais opostas para promover sua glória e o bem dos seus.
4. Creia que a providência é um antídoto contra o medo extremo de que as coisas que acontecem não são ordenadas pelo decreto de Deus e por sua providência. Às vezes tememos o que acontecerá quando os homens tiverem ido longe em suas ações. Porém, não vamos piorar as coisas por causa de nosso medo. Os homens são limitados em seu poder, e não podem fazer crescer nem um cabelo sem que a providência de Deus o permita. Deus pode deixar que o exército de Senaqueribe marche em direção a Jerusalém, mas não atirará nenhuma seta contra ela. "Então, saiu o Anjo do SENHOR e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil" (Is 37.36). Quando Israel estava cercado, entre faraó e o mar Vermelho, sem dúvida alguns corações começaram a tremer, e consideraram-se homens mortos. Porém, a providência o havia ordenado, e o mar foi uma passagem segura para Israel e um sepulcro para faraó e todas as suas hostes.
5. Permita que a misericórdia providencial de Deus gere gratidão. Somos mantidos vivos pela ação maravilhosa da providência. A providência faz que nossas roupas nos agasalhem, que nossas refeições nos alimentem. Somos alimentados todos os dias da cesta de esmolas da providência de Deus. Se temos a saúde e uma propriedade, não é por nossa diligência, mas pela providência de Deus. "Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas" (Dt 8.18). Em especial, se formos um pouco além, devemos ser gratos por ter nascido e crescido numa terra evangélica, e que vivemos num lugar onde brilha o sol da justiça, o que é um sinal da providência. Por que não nascemos num lugar onde prevalece o paganismo? Devemos ser gratos porque Cristo se fez conhecido a nós e nos tocou com seu Espírito. De onde vem isso? Vem da miraculosa providência de Deus, que é o efeito de sua graça imerecida.
Esse é o nosso Deus! Amém!
Fonte: Josemar Bessa
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Um cálice de 'cale-se' - Um brinde ao Silêncio
Um cálice de 'cale-se'
O silêncio é tributo prestado àquilo que a alma encanta
Se falo, ao céu expresso o que sinto
Se calo, réu confesso, consinto
Se falo, descrevo o que vejo
Se calo, é pela paz que almejo
Se falo, eu ancoro o desejo
Se calo, num mar calmo velejo
Se falo, demonstro traquejo,
Se calo, de repente um lampejo
Se falo, faço sempre gracejo
Se calo, só desperto bocejo
Se falo, enxurrada despejo
Se calo, valorizo o gotejo
Palavra é braçada.
Silêncio, mergulho.
Palavra é presente.
Silêncio, embrulho.
Palavra é porta.
Silêncio, janela.
Palavra conforta.
Silêncio, anela.
Palavra exorta.
Silêncio, apela.
Palavra distrai.
Silêncio, revela.
Palavra é tinta.
Silêncio é tela.
Palavra distingue.
Silêncio, nivela.
Palavras marcam.
Silêncio, sequela.
Palavra é palácio.
Silêncio, capela.
Palavra é barco.
Silêncio, a vela.
Palavras são partos.
Silêncio, gestação.
De palavras, fartos
Por silêncio buscarão.
Antes de levantar nossas vozes
lembremo-nos que diante dos algozes
O Verbo Divino se calou
Por nós sorveu inteiro o cálice
Se vai orar, primeiro, cale-se
em reverência à sua dor e a eloquência do amor.
Por Hermes C. Fernandes em 15/08/2013
Confrontos No Egito Causa Destruição De Igrejas
Confrontos no Egito causa destruição de igrejas
Confrontos No Egito Causa Destruição De Igrejas
Mais uma vez, o dia amanheceu em meio a protestos e mortes no Cairo, capital do Egito.
Segundo informações da rádio BandNews FM, militares atacaram seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi, matando centenas de pessoas. Grupos aliados ao presidente queimaram pelo menos três igrejas em cidades do interior do país. No início da tarde desta quarta-feira (14), o vice-presidente Mohamed El Baradei renunciou ao cargo
Na região da mesquita de Rabia al Adawiya, onde a maioria dos militantes pró-Mursi estão acampados, aconteceu o confronto entre policiais e manifestantes. Houve intensos tiroteios entre os dois grupos e dezenas de mortos, embora ainda não exista um número definido. Enquanto o Ministério da Saúde fala em 15 mortos e 200 feridos, a Irmandade Muçulmana, partido de Mohamed Mursi, relata mais de 200 mortes; dentre elas, a filha de 17 anos de um dos seus principais líderes.
A Folha de São Paulo divulgou que, segundo a agência de notícias estatal Mena, três igrejas coptas foram atacadas no interior do Egito por islamitas durante atos contra o governo interino. Os manifestantes jogaram coquetéis molotov contra duas congregações na Província de Minya e um templo na cidade de Sohag, ambas ao sul do Cairo. A mesma informação foi divulgada pelo jornal britânico The Wall Street.
A região é uma das que têm a maior comunidade cristã do país, que é majoritariamente islâmico. Os cristãos (conhecidos no país como “coptas”) foram um dos principais apoiadores da retirada de Mursi do poder, em 3 de julho, após uma operação militar.
Em entrevista hoje à rádio BandNews FM, o embaixador brasileiro no Egito, Marco Brandão, afirma que não há brasileiros entre os feridos. Ao jornalista Ricardo Boechat, o diplomata disse que o comércio está fechado e que há muitas pessoas nas ruas.
A comunidade anglicana no Egito divulgou um alerta de oração urgente, relatando que pedras e coquetéis molotov foram atirados nas igrejas e o carro de um líder religioso foi destruído em Suez.
Algumas comunicações no Cairo foram cortadas, assim como as estradas em Alexandria, bloqueadas. A situação permanece confusa. Hisham Hellyer, professor da Universidade de Georgetown, disse à BBC que “todas as fontes de mídia precisam ser verificadas, pois ninguém é neutro na crise de hoje.”
Informações da Folha de São Paulo revelam que, em uma carta enviada ao presidente interino AdlyMansour, o vice-presidente El Baradei disse que havia meios “mais pacíficos” para resolver os conflitos no país. “Não posso assumir a responsabilidade de decisões com as quais não estou de acordo”, escreveu.
Em um anúncio feito na TV estatal, o governo do Egito anunciou estado de emergência por um mês, iniciando às 16h locais (11h em Brasília). Ontem (13/08), a Portas Abertas já noticiou acerca do aumento da perseguição religiosa no Egito. Leia aqui .
E mais
De acordo com o Mideast Christian News, na terça-feira (13/08), o presidente interino do Egito, Adly Mansour, revelou o nome das 25 pessoas escolhidas como governadores. Dentre elas, nenhum cristão. De acordo com reportagem da agência de notícias Al-Ahram, dos 25 nomeados, 11 são ex-oficiais militares, dois são ex-comandantes da polícia.
De acordo com o Mideast Christian News, na terça-feira (13/08), o presidente interino do Egito, Adly Mansour, revelou o nome das 25 pessoas escolhidas como governadores. Dentre elas, nenhum cristão. De acordo com reportagem da agência de notícias Al-Ahram, dos 25 nomeados, 11 são ex-oficiais militares, dois são ex-comandantes da polícia.
Informações: Portas Abertas
Por Renato Vargens
"Diga ao pastor que pare de pregar somente a Bíblia."
Foi o que disse um diácono de uma igreja por telefone a esposa de um pastor amigo. Segundo o diácono, essa história de pregar somente a Bíblia está ultrapassada. Na perspectiva desde individuo, o pastor no púlpito tem contar casos, relatar histórias e contos engraçados até porque, somente agindo desta forma o povo se sentirá abençoado e feliz.
Pois é, para o diácono desta igreja a pregação das Escrituras não é suficiente para a edificação do povo de Deus.
Pois é, para o diácono desta igreja a pregação das Escrituras não é suficiente para a edificação do povo de Deus.
Caro leitor, confesso que fiquei estarrecido com tamanha aberração. Quer dizer então que o pastor não pode pregar somente a Bíblia? Ora, sinceramente isso é o cúmulo do absurdo. Um Acinte! Um despropósito! Uma afronta a Palavra do Eterno.
Graças a Deus o pastor não se curvou diante da ameaça diaconal. Pelo contrário, nosso irmão, pregou mais ainda as Sagradas Escrituras contrapondo-se com veemência a este evangélico desprovido de vida, graça e verdade. No entanto, para a nossa tristeza e vergonha, muitos são os pastores que ao contrário do meu amigo, cederam a pressão do sistema preferindo o evangelho do entretenimento à pregação da Palavra de Deus. Lamentavelmente volta e meia encontro lideres que abriram mão do evangelho em detrimento da satisfação do povo.
Verdadeiramente vivemos dias difíceis!
Que Deus tenha misericórdia de nós, nos livrando de diáconos, presbíteros e líderes cujo desejo não é a glória de Deus, mas sim a satisfação de seus próprios umbigos.
Com lágrimas nos olhos!
Verdadeiramente vivemos dias difíceis!
Que Deus tenha misericórdia de nós, nos livrando de diáconos, presbíteros e líderes cujo desejo não é a glória de Deus, mas sim a satisfação de seus próprios umbigos.
Com lágrimas nos olhos!
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Egito: Um país em Estado de emergência após um novo banho de sangue. Já são registrados 278 mortos
A intervenção da polícia egípcia para desalojar os apoiantes de Mohammed Morsi termina num banho de sangue e na reposição do Estado de emergência em todo o país.
De acordo com fontes oficiais, a polícia conseguiu controlar a segunda praça do Cairo, a Rabaa al-Adawya, ocupada há seis semanas pelos manifestantes islamitas. Mas o uso excessivo da força levou à demissão de Mohammed ElBaradei do cargo de vice-presidente. O prémio Nobel considera que havia meios pacíficos para por fim à crise política.
Ao mesmo tempo que o Estado de emergência, o governo decretou o recolher obrigatório em 12 das 27 províncias, entre as 19 horas e as seis da manhã. A decisão afeta, por exemplo, o Cairo, Alexandria e Suez.
O Estado de emergência entrou em vigor às 16 horas, locais, e vai durar pelo menos um mês. Mas a decisão foi contestada pelos Estados Unidos, que pedem aos militares que respeitem os direitos humanos mais básicos do povo.
Segundo as autoridades, foram detidas 540 pessoas e o balanço de vítimas continua a ser provisório. A meio da tarde, o ministério da Saúde fala já de 278 mortos e cerca de 2 mil feridos em todo o país. Mas a Irmandade Muçulmana, movimento ao qual pertence o presidente deposto a 3 de julho, evoca 2200 mortos e dez mil feridos. Não há confirmação independente.
Entre as vítimas mortais encontram-se vários membros das forças da ordem, um operador de câmara da televisão britânica SKYNews, uma jornalista do grupo Gulf News, dos Emirados Árabes Unidos, e as filhas de dois dirigentes da Irmandade Muçulmana. Uma delas é Asma el Beltagui.
O pai, Mohammed el Beltagui, cuja detenção foi anunciada e desmentida por várias vezes, acusou o exército de estar a conduzir o Egito para a guerra civil e deixou um apelo internacional: “se não intervirem, toda a comunidade internacional será cúmplice do massacre dos egípcios”.
A comunidade internacional é unânime em condenar a violência no Egito. Ban Ki-Moon, secretário-geral da ONU, lamentou que as autoridades tenham escolhido a força para responder aos protestos. A União Europeia pede contenção a todas as partes. Mas a reação mais marcante veio da Turquia, que pede a intervenção da ONU e da Liga Árabe para pôr fim ao que chama de “massacre”.
A intervenção policial no Cairo atiçou os ânimos em todo o Egito.
Várias igrejas coptas foram atacadas em todo o país. Em Alexandria, segundo a televisão egípcia, os manifestantes islamitas atacaram a Biblioteca da cidade. Há confrontos e mortos em Fayoum e na província de Suez.
O tráfego ferroviário de e para o Cairo está suspenso e os locais turísticos como as Pirâmides ou o Museu do Cairo estão fechados.
Tudo começou de madrugada, com as forças da ordem, depois de vários dias de ameaças, a avançarem contra os acampamentos erguidos e barricados há seis semanas. As autoridades acusam os membros da Irmandade Muçulmana de serem “terroristas”, de terem armazenado armas nos acampamentos e usado mulheres e crianças como “escudos humanos”.
Os islamitas exigem o regresso ao poder do presidente islamita Mohamed Morsi, eleito em junho de 2012 nas primeiras eleições livres no país. Foi deposto a 3 de julho e encontra-se detido, em local indeterminado. A sua detenção foi prolongada esta semana por mais 15 dias.
Enviado por Brandon Taylor
Correspondente no Reino Unido
Fonte: http://pt.euronews.com
Leia mais: http://www.libertar.in/2013/08/egito-um-pais-em-estado-de-emergencia.html#ixzz2c3FhdfjM
terça-feira, 13 de agosto de 2013
A nova fé: quem precisa dela?
Por Magno Paganelli
A pequeníssima epístola de Judas nunca foi tão atual e profética (com o perdão dessa expressão desgastada). O versículo 3 encoraja a “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (RC). A expressão “fé que uma vez foi dada aos santos” faz pensar nas novidades teológicas no ambiente cristão (ainda que com cem, duzentos anos ou mais).
A fé dada há dois mil anos já era suficiente para realizar o seu papel e levar-nos a cumprir a carreira proposta. Pensar que essa fé dada uma vez pudesse ou devesse atingir um estágio de evolução ou alcançar posteriormente alguma revelação, por mais privilegiada que fosse, é uma certeza estranha ao Evangelho. A fé dada uma vez aos santos era, por si, pronta e acabada, usando um termo pobre para explicar tamanha riqueza.
Ninguém precisa de uma “nova fé”, porque Cristo não está promovendo ou delegando uma fé nova ou diferente da que entregou aos santos há dois mil anos. Alguém está cansado do Evangelho como ele é, é caso admissível. Há irmãos que vivem de novidade em novidade e precisam de estímulo extra para “fazer funcionar” algum mecanismo ou fazer girar alguma roda, mesmo que da fortuna. Mas não há novidade: a fé foi dada uma vez aos santos. Ponto final.
É inconcebível uma nova revelação que já não tenha ocorrido entre os apóstolos, como é impensável alguma nova associação da fé com um ramo da ciência no intuito de fazer a fé ganhar novo vigor, assumir significado renovado e fazer sentido no contexto pós-moderno. Nada disso existe. É preciso muita fé para crer que o homem de hoje – justo hoje! – está redescobrindo um novo jeito de construir sua espiritualidade ou estabelecer diálogo com “outros saberes”. Nada disso é necessário. A fé é um caso à parte, independente. Ou você crê ou não crê. Mas remodelar a fé ou o seu significado etimológico para que ela desça ao nosso nível é perversão e por isso, no mesmo versículo, Judas diz que queria escrever sobre a “salvação comum”, mas mudou o texto para “encorajar-nos a batalhar pela fé”.
Preservar a fé é crucial para manter a salvação sobre a qual ele queria escrever. E ele usa todo o texto da epístola demonstrando quais são as ameaças à fé: falsos irmãos que se desviaram mas permanecem nas reuniões (v. 4); os incrédulos que estão fora da Igreja (v. 5); os pervertidos (v. 10); os egoístas individualistas que são insubmissos (v. 12); os murmuradores (v.16); os escarnecedores (v. 18); os maliciosos (v. 19).
As novidades que têm sido introduzidas na Igreja nos últimos tempos faz da pequena carta de um dos irmãos de sangue de Jesus um verdadeiro “jornal do dia”. Leia-a, é curta, apenas 25 versículos da mais clara e saudável revelação. Eu creio na Bíblia como Palavra de Deus e sei que ela está ensinando a verdade para todo aquele que crê que a fé foi dada um vez aos santos… e não precisou de amuleto para andar nem de plástica para parecer nova.
Fonte: NAPEC
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