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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Início das raças e nações.
Nimrod - Semiramis - Mariolatria - Babel - Babilônia.
Confusão das línguas.





Ninrod - (neto de Cão)

começou a se destacar. Ninrod vem do heb. marad = "rebelar-se". A tradução literal do seu nome poderia ser: "vamos nos revoltar".

Gn 10: 8,9
 - "Cuche também gerou a Ninrod, o qual foi o primeiro a ser poderoso na terra. Ele era poderoso caçador diante do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrod, poderoso caçador diante do Senhor."

Dentro do contexto bíblico, expressões como : "valente", "poderoso" não tem boa conotação. Compare: Sl 51: 17 / Is 57: 15 / II Co 12; 9,10.

Ninrod 
foi a primeira tentativa de satanás de formar um ditador mundial. Ele foi o primeiro tipo de Anticristo. Ele fundou um reino EM OPOSIÇÃO ao reino de Deus e chefiou a construção de uma torre ( Babel ) para a adoração dos astros, e de uma cidade - Babilônia - onde se originou todo o sistema anti-Deus. Todas as religiões falsas do mundo têm sua origem em Babilônia.
Ap 17: 5 - "E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. "

Gn 10: 10
 - "O princípio de seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar."
Deus havia planejado um reino, um governo, mas quando lemos Gn 10: 10, vemos claramente que outro reino estava sendo formado em oposição ao de Deus.
Gn 11: 4 - "Disseram mais: Eia, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamos-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra."
Demonstrando sua profunda rebeldia contra Deus, Ninrode chefiou a construção de "uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus..." O sentido literal destas palavras, revela que era uma torre para a adoração dos astros, a lua, o sol, as estrelas, e a história também mostra isto. Babel foi o modelo de todos os zigurates - o último degrau de um zigurate ( geralmente havia 7 ) , era considerado a "entrada do céu".

Usando betume na construção da torre de Babel, junto com tijolos ( no lugar de pedras) feitos por eles mesmos ( OBRAS ) , eles mostraram sua rejeição a Deus, pois o betume era símbolo de expiação ( é a mesma palavra de Lv 17: 11 ). Com isto estavam declarando que não precisavam da salvação de Deus, pois podiam fazer a sua própria salvação.

Toda religião falsa tem seus próprios métodos para chegar a Deus, cometendo portanto o mesmo erro, e se desviando do "ÚNICO CAMINHO QUE É O SENHOR JESUS CRISTO". ( Jo 14: 6).

confusão das línguas é uma maldição sobre a raça humana, mas ainda não é o juízo de Deus; este se dará na tribulação.

Desde que foram espalhadas, as nações estão entregues a seus próprios caminhos, sem se lembrarem que Deus tem o total controle da história e que um dia se cumprirá o :
Sl 2: 2,4 - "Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles."

Este período termina com a intervenção e a vitória de Deus sobre as trevas, para continuar o Seu plano redentor para o homem.



Ninrod - Semiramis - Tamuz

A Enciclopédia Britânica cita Semiramis como uma personagem histórica a quem se atribui a fundação de Babilônia e a primeira suma-sacerdotiza de uma religião. Ela era casada com Ninrode  e a Bíblia diz que Ninrode é o fundador de Babilônia.
Ap 17: 5 - "E na sua fronte estava escrito um nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra."
Vemos então que em Babilônia se originaram as abominações e as prostituições espirituais.

Semiramis esperava um filho quando Ninrode morreu. Quando o filho nasceu, ela declarou que o menino - que se chamou Tamuz - era a reencarnação de Ninrode. Aí estava fundado a base do espiritismo, com a reencarnação, que tem mancado quase que a totalidade das falsas religiões existentes no mundo. Satanás estava adulterando a verdade sobre "a semente da mulher" para desviar o homem quando a verdadeira semente viesse!

Quando Tamuz era moço e estava caçando nas matas, foi morto por um porco selvagem. Semiramis então, com todas as mulheres que serviam na sua religião, choraram e jejuaram por 40 dias, no final dos quais, de acordo com a lenda babilônica, Tamuz foi trazido de volta à vida. Isto foi uma demonstração do poder da mãe. Ela começou a ser adorada com o título de "rainha dos céus" ou "deusa mãe". O símbolo desta religião foi a imagem da mãe com a criança nos braços conhecido como "o mistério da mãe com a criança".

Rapidamente esta religião se estendeu pelo mundo. Os nomes eram outros, de acordo com as diferentes línguas, mas o culto à mãe com o filho era o mesmo.

Ashtarot e Baal         na Fenícia.
Ishtar ou Inanna         na Assíria
Isis e Osiris                 no Egito.
Afrodite e Eros         na Grécia.
Venus e Cupido         em Roma.

Quando os medo-persa dominaram Babilônia, os sacerdotes de lá tiveram que fugir (os medo-persas adoravam o fogo), e se estabeleceram em Pérgamo, na Ásia Menor. Pérgamo se tornou o centro do culto da mãe com o filho. Daí foi levado para Roma com os nomes de Venus e Cupido.

No tempo de Constantino, ele teve que medir forças políticas com o Gal. Maxêncio para se tornar imperador.

Os imperadores do império romano portavam 2 coroas: a de imperador e a de pontifex maximus (sumo-sacerdote); isto significava autoridade política e religiosa.

Constantino, para obter o apoio dos cristãos, prometeu cristianizar o império, se vencesse. Os cristãos o apoiaram e numa última batalha, no ano 312, ele venceu e, como imperador e pontifex maximus, declarou o cristianismo a religião oficial do império.

Muitos se tornaram "cristãos" para agradar o imperador. Para um povo que adorava centenas de deuses, isto não era difícil! Mas estes nunca "nasceram de novo", e bem cedo começou a se formar um sincretismo do cristianismo com o paganismo. As imagens pagãs foram sendo reintroduzidas com nomes cristãos.

Venus e Cupido passaram a se chamar "Maria e o menino Jesus". Ela foi honrada como a 'rainha dos céus" e se tornou a mediatrix entre deus e os homens. Exatamente como era na religião babilônica. Os velhos festivais e feriados foram re-introduzidos no chamado "cristianismo", se fixando cada vez mais com o passar do tempo.

A festa de Ashtarot (o nome fenício de Semiramis) ou Ishtar ou Inanna como era chamada na Assíria. Em Nínive se tornou "Easter" para os anglo-saxãos na Bretanha, e é comemorado até hoje com este nome.

Uma princesa fenícia - Jezabel - introduziu este culto em Israel e o vemos claramente na Bíblia:

Tamuz 
- Ez 8: 14,18
 - "Depois me levou `entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte; e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz. Então me disse: Viste, filho do homem? Verás ainda maiores abominações do que estas. E levou-me para o átrio interior da casa do Senhor; e eis que estavam `a entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor, e com os rostos para o oriente; e assim virados para o oriente, adoravam o sol.

Então me disse: Viste, filho do homem? Acaso é isto coisa leviana para a casa de Judá, o fazerem eles as abominações que fazem aqui? pois, havendo enchido a terra de violência, tornam a provocar-me à ira; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. Pelo que também eu procederei com furor; o meu olho não poupará, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos com grande voz, contudo não os ouvirei."
O sol no céu era também o símbolo de Tamuz - o filho da rainha dos céus.
Jr 44: 14,19 - "De maneira que, da parte remanescente de Judá que entrou na terra do Egito a fim de lá peregrinar, não haverá quem escape e fique para tornar à terra de Judá, à qual era seu grande desejo voltar, para ali habitar; mas não voltarão, senão um pugilo de fugitivos. Então responderam a Jeremias todos os homens que sabiam que suas mulheres queimavam incenso a outros deuses, e todas as mulheres que estavam presentes, uma grande multidão, a saber, todo o povo que habitava na terra do Egito, em Patros dizendo: Quanto à palavra que nos anunciaste em nome do Senhor, não te obedeceremos a ti; mas certamente cumpriremos toda a palavra que saiu da nossa boca, de queimarmos incenso à rainha do céu, e de lhe oferecermos libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito, nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; então tínhamos fartura de pão, e prosperávamos, e não vimos mal algum.
Mas desde que cessamos de queimar incenso à rainha do céu, e de lhe oferecer libações, temos tido falta de tudo, e temos sido consumidos pela espada e pela fome. E nós, mulheres, quando queimávamos incenso à rainha do céu, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos para a adorar e lhe oferecemos libações sem nossos maridos?"

Todas as religiões falsas do mundo tiveram sua origem em Babilônia!

A torre de Babel foi o monumento da rebelião e blasfêmia. Ao usarem betume para unir os tijolos, feitos por eles mesmos no lugar de pedras, estavam declarando sua total independência de Deus.
Gn 11: 3 - "Disseram uns aos outros: Eia pois, façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviam de pedras e o betume de argamassa."
A palavra betume, no hebraico, é a mesma palavra usada para expiação, a tradução é: cobertura, cobrir, e este era exatamente o resultado das expiações do Velho Testamento, que apontavam para o sangue de Jesus Cristo.

A arca que é um tipo de Jesus Cristo como Salvador, foi betumada por fora e por dentro.
Gn 6: 14 - "Fazei para ti uma arca de madeira de gôfer; farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume por dentro e por fora."

Gn 11: 5,9
 - "Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam, e disse: Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro.
Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra."

Se Deus não interrompesse aqui, o pecado deste povo cresceria de tal maneira que uma medida muito mais drástica seria necessária.

A maldição das línguas ainda não é juízo sobre a raça humana, este se dará na tribulação.

Desde que foram espalhadas, não há lugar para Deus nas nações, elas fazem e seguem seu próprio caminho e usam a terra como se não fosse de Deus. Mas virá o dia ( e está perto ) em que se cumprirá e Jesus Cristo estabelecerá o Seu reino e reinará com "vara de ferro".
Sl 2: 2,4 - "Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles."
No final deste período, vemos claramente que Deus, mais uma vez foi vitorioso sobre as trevas para continuar Seu plano que redime o homem e que, no final, libertará o mundo que hoje está nas mãos de satanás.

O homem - a raça humana - já havia rejeitado a Deus:
Na área da Palavra - no tempo de Adão e Eva.
Na área da Adoração - no tempo de Caim e Abel, e agora,
na área do Governo.
O resultado desta rejeição é o estado caótico em que o mundo se encontra em todas as áreas: política/ social/ econômica-financeira/ espiritual/ intelectual, etc..

Mas, apesar de rejeitado pelo homem, Deus continua a buscar o homem que Ele ama. Deus não rejeitou o homem! Aleluia!
Jo 3: 16 - "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Rm 5: 8
 - "Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós."
O programa de Deus para a raça humana em geral ( como um todo ) ficou suspenso, porque a raça humana, como um todo, O rejeitou...

Então, Deus introduz um novo programa, até ali desconhecido - este programa poderia ser desenvolvido através de indivíduos que respondessem ao Seu chamado - não dependia mais da raça, de nações; mas de indivíduos. Deus iria agir a partir de um indivíduo para formar um canal para abençoar a terra - uma nação formada e separada por Ele para abençoar as nações que O rejeitaram.

Deus vai chamar um homem para formar uma família, para então, formar esta nação.


Claudio Trois.



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sábado, 3 de agosto de 2013

Sobrevivendo Com Lobos - Filme Completo - Dublado

8/02/2013 08:08:00 AM
 

A ênfase divina sobre o coração do homem permeia toda a Bíblia. O termo aparece em 878 referências bíblicas no Inglês, junto com a palavra equivalente no Grego e no Hebraico, em mais 55 passagens, traduzidas como "mente" ou "entendimento".  Dos 66 livros da Bíblia apenas sete não usam a palavra. Está claro que o coração do homem se distingue da "alma" ou da "mente" pela ênfase dada pelo Senhor Jesus Cristo,  em Deuteronômio 6.5 e em Mateus 22:37. (Ver Marcos 12:30 e Lucas 10:27).
Mas, o que é exatamente o coração do qual Deus, tão  explicitamente exige amor? Podemos coletar alguns dados bíblicos, antes de chegar a uma conclusão definitiva.
A frase "de todo o coração" é usada 20 vezes na Bíblia, citando o coração como a chave da obediência, do amor e do serviço, conforme Deuteronômio  10:12-3: "Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, que guardes os mandamentos do SENHOR, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?"
Arrepender-se é voltar à justiça (1 Reis 8:47-49); confiar na Providência Divina (Provérbios 3:5-6) e, é claro, crer para a salvação: Atos 8:37 e Romanos 10:9).
O coração é parte absolutamente necessária da condição humana para um perfeito relacionamento com o Deus da Eternidade. Ele é, certamente, a fonte da revelação da natureza de uma pessoa. Várias observações óbvias são feitas na Escritura, conforme Provérbios 4:23 e Mateus 12:34-35. O coração é, claramente, a fonte do nosso verdadeiro caráter, conforme Mateus 5:28 & Jeremias 17:9: "Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela"... Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?"
Se deixarmos o coração seguir as próprias inclinações, ele ficará endurecido e inatingível (Mateus 6:12; Romanos 2:5). A verdade é que temos a capacidade de endurecer o nosso coração, além da sua tendência natural de rebelar-se contra Deus (Hebreus 3:8). "Miserável homem que sou!", exclamava Paulo, conforme Romanos 7:24.
A resposta a esta desesperada indagação vem com o novo nascimento, conforme Jeremias 31:33; Hebreus 8:10 e 10:10.
Deus  promete que O encontraremos, quando O buscarmos de todo o nosso coração. (Jeremias 29:13). O Salmo 37:4 diz que até os desejos do nosso coração são concedidos, quando nos deleitamos no Senhor, e quando aprendemos a confiar Nele, o nosso coração pode se regozijar, deixando-nos alegres (Salmo 28:7 e Zacarias 10:7).
Finalmente, podemos alcançar um firme conforto e segurança, quando descobrimos os grandes mistérios de uma relação com Deus"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Colossenses 2:2-3).
Mas, ainda não descobrimos por que o coração é vital para o nosso comportamento, salvação, compreensão e compromisso, quer seja para o bem ou para o mal.
O coração pode arrazoar (Eclesiástes 7:25); Marcos 2:8. Ele tem pensamentos e intenções (Hebreus 4:12). De certo modo, ele está conectado à nossa carne: (Ezequiel 36:26; 2 Coríntios 3:3) e, definitivamente, associado ao nosso entendimento consciente (Provérbios 2:2; 15:14; Mateus 13:15; Efésios 4:18). Esta união é mais profunda do que a mente consciente.
O coração é a fonte de um "homem adulto", o qual produz qualidades de caráter (1 Pedro 3:4). Ele pode sentir dor (Naúm 2:10), angústia (2 Coríntios 2:4) e também tristeza e alegria (Isaías 65:14).
Parece que ele está estreitamente interligado à natureza humana, influenciando e sendo influenciado por tudo que fazemos. De algum modo, ele opera como uma rede de conecções espirituais, as quais sentem cada pensamento e cada emoção, quer sejam externas ou internas, alimentando o seu próprio desejo e foco, influenciando e centralizando o nosso  comportamento, mais do que percebemos.
Talvez, uma  boa ilustração moderna seja a dos programas de computador que usamos. O Windows, o  Excel e a Internet representam treinamento, educação, hábitos e ocupação, os quais  desenvolvemos na vida. O sistema operacional do coração controla o que pode ser feito com  esses programas. 
Não é de admirar que Deus exija "um coração" que O tema e obedeça, para que sejamos beneficiários de Suas bênçãos (Deuteronômio 5:29). Claro que Deus não pode recompensar o mal, porque Ele é BOM. Embora o Seu amor por nós tenha-O levado a sacrificar o Seu Filho unigênito para nos salvar, certamente Ele não perdoa a malignidade (Naúm 1:3), antes que os nossos corações se tornem justos, pela fé no sacrifício vicário do Seu Filho.
E quando o coração novo acontece, o sistema operacional deve operar programas de justiça (Efésios 2:10). Somente após o novo nascimento, podemos temer (ou reverenciar) Aquele que nos criou,  guardando os Seus Mandamentos, os quais estão registrados no "Manual do Nosso Proprietário", também conhecido como "O LIVRO". Visto que esta mudança não é normalmente uma coisa humana, o pecador redimido deve estar ciente do sobrenatural poder do grande Criador (2 Coríntios 5:17). E como Deus está criando um coração novo, esse coração deve nos conduzir a um estado contrito e humilhado, diante da Sua Santidade (Salmo 37:18; 51:17). Quando o coração crê para a justiça (Romanos 10:10) e para o arrependimento (Atos 8:22), isso conduz a uma radical mudança da natureza humana (1Coríntios 2:14). O novo homem terá sido criado "segundo  Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Efésios 4:24). E como nos foi dado um novo coração, ele estará apto a operar um sistema operacional "segundo Deus".
Conquanto esta  analogia não  seja totalmente satisfatória, ela pode nos ajudar a entender quão essencial é o nosso coração na obra da salvação (Filipenses 2:12). E se desejamos que ele conheça e ame o nosso Deus e grande Salvador, devemos guardá-lo do mal, com toda a diligência, conforme Provérbios 4:23-b: "guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida"
Mary Schultze, 31/07/2013.
Dados colhidos no Texto "Unlocking Mysteries of the Human Heart", de Henry Morris, III, D.M.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Qual a diferença dos Dons Espirituais e dos Frutos do Espírito?

É verdade que para o homem ter os 'Dons Espirituais', ou venha produzir os 'Frutos do Espírito' só há uma receita para ele: Aceitar a Cristo como Salvador e buscar dia a dia ser cheio do Espírito Santo. 
 
Quando isso ocorre, ele não mais vive como outrora, ele já não se manda, sua velha natureza foi sepultada na cruz em Cristo. Por onde ele anda, todos logo percebem que nele há luz, nele há vida, nele há algo de especial. Todos sentem prazer em está ao seu lado, todos esperam receber dele algo de bom, algo vindo de Deus. 
 
Contextualizando o ditado muito conhecido por nós que diz: "A boca fala o que está cheio o coração", O crente cheio do Espírito só tem uma coisa em seus lábios; A Palavra de Deus. Ele não sabe falar de outra coisa a não ser das coisas de Deus. 

O crente cheio do Espírito Santo aparece, brilha, é notado, é destacado, é diferenciado, não porque ele quer fazer isso por conta própria, ou tenha necessidade de aparecer para se mostrar muito espiritual, mas o que faz simplesmente foi doado pelo Espírito Santo que é os dons espirituais. 
 
O crente cheio do Espírito Santo ele frutifica, por onde passa deixa um rastro de boas obras e isso faz dele uma bela árvore no Reino de Deus. Devemos entender que os dons espirituais ou o dom que você carrega não é por merecimento seu, não é porque Deus te acha melhor que os outros. 
 
O dom evidenciado em você tem uma utilidade "O aperfeiçoamento e edificação do corpo de Cristo que é a igreja". O Dom é de cima para baixo, vem de Deus para capacitação e edificação da igreja. 

Os frutos do Espírito é o contrário, é do homem para Deus (de baixo para cima), são os frutos do Espírito que diz quem é verdadeiramente o crente. Não é porque alguém fala em outras línguas que deva ser considerado melhor ou destacado o mais espiritual dos demais crentes. 
 
Não é porque alguém tem o dom de profecia, ou visão que se destaca como o mais espiritual da igreja. Tem muita gente que na igreja evidencia algum dom, ou seja, mostra-se muito espiritual, mas quando está longe do grupo, longe dos irmãos é tão carnal quanto o ímpio, sua árvore está apenas com folhas e os frutos são da carne. 

Devemos entender que nem um dom disponibilizado por Deus na vida do crente é para promoção própria, ou para causar invejas ou ciúmes dentro do grupo ou demonstração de superioridade. O objetivo principal dos dons é: Edificação do corpo de Cristo que é a igreja, o dom que eu ou você recebemos e que carregamos tem um fim proveitoso, edificar o corpo de Cristo. 
Diferenciando os Frutos do Espírito 
dos Dons espirituais.
Gálatas 5:22-23 nos diz: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." O fruto do Espírito Santo é o resultado da presença do Espírito Santo na vida do Cristão. 
 
A Bíblia deixa bem claro que todos recebem o Espírito Santo no momento em que acreditam em Jesus Cristo (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-14). Um dos propósitos principais do Espírito Santo ao entrar na vida de um Cristão é transformar aquela vida. É a tarefa do Espírito Santo conformar-nos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele. 

Os frutos do Espírito Santo estão em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." 
 
Gálatas 5:19-21 descreve a vida das pessoas, em proporções diferentes, quando elas não conhecem a Cristo e, portanto, não estão sob a influência do Espírito Santo. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23). 

A vida Cristã é uma batalha entre as obras da natureza pecaminosa e os frutos do Espírito Santo. Como pecadores ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas (Romanos 7:14-25). Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado (2 Coríntios 5:17; Filipenses 4:13). 

Um Cristão nunca vai ser completamente vitorioso em sempre demonstrar os frutos do Espírito Santo. No entanto, um dos propósitos principais da vida Cristã é progressivamente permitir que o Espírito Santo produza mais e mais de Seu fruto em nossas vidas – e de permitir que o Espírito vença os desejos pecaminosos que se opõem aos Seus frutos. O fruto do Espírito é o que Deus deseja que nossa vida demonstre... e, com a ajuda do Espírito Santo, isso é possível! 
Dons Espirituais
Romanos 12:3-8 e 1 Coríntios 12 deixam bem claro que cada Cristão recebe dons espirituais de acordo com a escolha de Deus. Dons espirituais são distribuídos com o propósito de edificar o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:7; 14:12). 
 
O tempo exato de quando essa distribuição acontece na vida do crente não é especificamente mencionado. Muitos acreditam que os dons espirituais sejam distribuídos no momento do nascimento espiritual (no momento da salvação). 
 
No entanto, há alguns versículos que aparentam indicar que Deus às vezes distribua esses dons espirituais mais tarde. Tanto 1 Timóteo 4:14 como 2 Timóteo 1:6 mencionam um “dom” que Timóteo tinha recebido no momento de sua ordenação “por profecia”. Isso provavelmente indica que um dos presbíteros durante a ordenação de Timóteo falou sob a influência de Deus sobre um dom espiritual que Timóteo receberia para melhor equipá-lo para o seu ministério futuro. 

1 Coríntios 12:28-31 e 1 Coríntios 14:12-13 também nos dizem que Deus (não nós mesmos) é quem escolhe os dons. Essas passagens também indicam que nem todo mundo vai ter um dom em particular. Paulo diz aos crentes da igreja de Coríntios que se vão desejar ou cobiçar certos dons espirituais, então devem deixar de lado sua fascinação com os dons “espetaculares” ou “ostentosos”, mas ao invés devem procurar os dons que sejam melhores para edificar, tais como o dom de profecia (falando a palavra de Deus para a edificação de outras pessoas). 
 
Agora, por que Paulo dir-lhes-ia com tanta veemência que desejassem os “melhores” dons, se eles já tivessem recebido tudo que iriam receber e não tivessem mais oportunidade nenhuma de ganhar esses “melhores” dons? Essa passagem pode levar alguém a acreditar que como até mesmo Salomão procurou ganhar sabedoria de Deus para poder ser um bom governante de seu povo, que Deus vai nos conceder esses dons dos quais precisamos para podermos trazer grande proveito à Sua igreja. 

Graça e Paz da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

Pb Josiel Dias 
Got question.org

MEU CACHORRO SUMIU (uma visão “canina” do Cristianismo)

Meu cachorro tem livre arbítrio. Não posso forçá-lo a ficar em casa. Ele pode voltar um dia, se quiser. #Arminiano 
Eu escolhi o cachorro. O cachorro é meu. Irei atrás do cachorro e o trarei de volta a qualquer custo. # Calvinista

O cachorro é totalmente depravado, mas é meu. Eu o escolhi e ele sempre será parte da família. #Calvinista

Antes só do que mal acompanhado! #Desigrejado

Resolvi aceitar as falhas de meu cachorro e adaptar minhas crenças e padrões ao seu comportamento. #Neoliberal

Não vou chamá-lo, nem ir atrás dele. Se Deus quiser que este cachorro volte, ele voltará, independentemente de meus esforços. #Hipercalvinista

Eu criei o cachorro. Agora, ele pode viver e se alimentar sozinho. Vou sentar e observá-lo. #Deismo

Quando comprei este cachorro jamais imaginei que ele me deixaria um dia! #Teísmo Aberto

Se o cachorro não voltar, perecerá. #Arminiano

Se o cachorro não voltar, é porque nunca foi meu. #Calvinista

Se o cachorro realmente foi escolhido por mim, ele reconhecerá a minha voz e voltará. #Calvinista

Se o cachorro provou de minha comida e do aconchego de minha casa, e mesmo assim partiu, nunca mais poderá voltar. #Congregação Cristã

Se o cachorro não beber cerveja, o resto é perdoável. #Batista

Impossível. O cachorro tem livre arbítrio para entrar, mas não pode sair. #Batista

Meu cachorro precisa rolar 30 vezes, sentar-se 40 vezes e ficar de pé umas 20 vezes para que eu o aceite em casa novamente. #Católico

Para estar alegre e se sentir confortável, o cachorro precisa estar na sala de estar, rodeado por sofás, almofadas e aperitivos. #Igreja nos Lares

Eu amo os meus cães e odeio todos os outros. #Calvinista

O cachorro se sentia sozinho. É preciso aproximar-se do cachorro e desenvolver uma relação com ele. #Igreja Orgânica

Busquemos o cachorro e aproveitemos para alimentar todos os cachorros da rua. #Missional

Saudades de quando o cachorro levantava as patinhas, se jogava no chão e se fingia de morto… #Pentecostal

Unja a caminha de seu cachorro com esta água do Rio Jordão e ele certamente voltará. #Neopentecostal

Hoje é sábado. O cachorro vai ter que esperar. #Adventista

Quando encontrar este cachorro vou dar na cara dele! #CaioFábio

Seu cachorro sumiu e você ficou? Ore, irmão! #Tim LaHaye

Ele desafiou o conforto da complacência e as brumas do desconhecido, enveredando-se pelos caminhos desta vida tão deliciosamente ambígua quanto a rosa, com suas belas pétalas e espinhos pontiagudos. #Ricardo Gondim

Este cachorro é um trouxa! #SilasMalafaia

O cachorro não existe. #Matrix

Fonte: Jeffaum

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Em seus passos o que Jesus JAMAIS faria?



Por Pablo Massolar

"Em seus passos o que faria Jesus?" é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título "In His Steps".

A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: "O que Jesus faria?".

A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.

Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir "em nome de Jesus", proclamando da boca para fora "seguir os passos de Jesus", mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos destes. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos.

Algumas vezes a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apaga e se confunde com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.

Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos.

Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.

Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.

Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.

Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida ainda que tudo a sua volta seja caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.


O Deus que jamais se deixa enganar nos ensine a discernir nossos passos e nos abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Fonte: Ovelha Magra