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sábado, 3 de agosto de 2013

8/02/2013 08:08:00 AM
 

A ênfase divina sobre o coração do homem permeia toda a Bíblia. O termo aparece em 878 referências bíblicas no Inglês, junto com a palavra equivalente no Grego e no Hebraico, em mais 55 passagens, traduzidas como "mente" ou "entendimento".  Dos 66 livros da Bíblia apenas sete não usam a palavra. Está claro que o coração do homem se distingue da "alma" ou da "mente" pela ênfase dada pelo Senhor Jesus Cristo,  em Deuteronômio 6.5 e em Mateus 22:37. (Ver Marcos 12:30 e Lucas 10:27).
Mas, o que é exatamente o coração do qual Deus, tão  explicitamente exige amor? Podemos coletar alguns dados bíblicos, antes de chegar a uma conclusão definitiva.
A frase "de todo o coração" é usada 20 vezes na Bíblia, citando o coração como a chave da obediência, do amor e do serviço, conforme Deuteronômio  10:12-3: "Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, que guardes os mandamentos do SENHOR, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?"
Arrepender-se é voltar à justiça (1 Reis 8:47-49); confiar na Providência Divina (Provérbios 3:5-6) e, é claro, crer para a salvação: Atos 8:37 e Romanos 10:9).
O coração é parte absolutamente necessária da condição humana para um perfeito relacionamento com o Deus da Eternidade. Ele é, certamente, a fonte da revelação da natureza de uma pessoa. Várias observações óbvias são feitas na Escritura, conforme Provérbios 4:23 e Mateus 12:34-35. O coração é, claramente, a fonte do nosso verdadeiro caráter, conforme Mateus 5:28 & Jeremias 17:9: "Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela"... Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?"
Se deixarmos o coração seguir as próprias inclinações, ele ficará endurecido e inatingível (Mateus 6:12; Romanos 2:5). A verdade é que temos a capacidade de endurecer o nosso coração, além da sua tendência natural de rebelar-se contra Deus (Hebreus 3:8). "Miserável homem que sou!", exclamava Paulo, conforme Romanos 7:24.
A resposta a esta desesperada indagação vem com o novo nascimento, conforme Jeremias 31:33; Hebreus 8:10 e 10:10.
Deus  promete que O encontraremos, quando O buscarmos de todo o nosso coração. (Jeremias 29:13). O Salmo 37:4 diz que até os desejos do nosso coração são concedidos, quando nos deleitamos no Senhor, e quando aprendemos a confiar Nele, o nosso coração pode se regozijar, deixando-nos alegres (Salmo 28:7 e Zacarias 10:7).
Finalmente, podemos alcançar um firme conforto e segurança, quando descobrimos os grandes mistérios de uma relação com Deus"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." (Colossenses 2:2-3).
Mas, ainda não descobrimos por que o coração é vital para o nosso comportamento, salvação, compreensão e compromisso, quer seja para o bem ou para o mal.
O coração pode arrazoar (Eclesiástes 7:25); Marcos 2:8. Ele tem pensamentos e intenções (Hebreus 4:12). De certo modo, ele está conectado à nossa carne: (Ezequiel 36:26; 2 Coríntios 3:3) e, definitivamente, associado ao nosso entendimento consciente (Provérbios 2:2; 15:14; Mateus 13:15; Efésios 4:18). Esta união é mais profunda do que a mente consciente.
O coração é a fonte de um "homem adulto", o qual produz qualidades de caráter (1 Pedro 3:4). Ele pode sentir dor (Naúm 2:10), angústia (2 Coríntios 2:4) e também tristeza e alegria (Isaías 65:14).
Parece que ele está estreitamente interligado à natureza humana, influenciando e sendo influenciado por tudo que fazemos. De algum modo, ele opera como uma rede de conecções espirituais, as quais sentem cada pensamento e cada emoção, quer sejam externas ou internas, alimentando o seu próprio desejo e foco, influenciando e centralizando o nosso  comportamento, mais do que percebemos.
Talvez, uma  boa ilustração moderna seja a dos programas de computador que usamos. O Windows, o  Excel e a Internet representam treinamento, educação, hábitos e ocupação, os quais  desenvolvemos na vida. O sistema operacional do coração controla o que pode ser feito com  esses programas. 
Não é de admirar que Deus exija "um coração" que O tema e obedeça, para que sejamos beneficiários de Suas bênçãos (Deuteronômio 5:29). Claro que Deus não pode recompensar o mal, porque Ele é BOM. Embora o Seu amor por nós tenha-O levado a sacrificar o Seu Filho unigênito para nos salvar, certamente Ele não perdoa a malignidade (Naúm 1:3), antes que os nossos corações se tornem justos, pela fé no sacrifício vicário do Seu Filho.
E quando o coração novo acontece, o sistema operacional deve operar programas de justiça (Efésios 2:10). Somente após o novo nascimento, podemos temer (ou reverenciar) Aquele que nos criou,  guardando os Seus Mandamentos, os quais estão registrados no "Manual do Nosso Proprietário", também conhecido como "O LIVRO". Visto que esta mudança não é normalmente uma coisa humana, o pecador redimido deve estar ciente do sobrenatural poder do grande Criador (2 Coríntios 5:17). E como Deus está criando um coração novo, esse coração deve nos conduzir a um estado contrito e humilhado, diante da Sua Santidade (Salmo 37:18; 51:17). Quando o coração crê para a justiça (Romanos 10:10) e para o arrependimento (Atos 8:22), isso conduz a uma radical mudança da natureza humana (1Coríntios 2:14). O novo homem terá sido criado "segundo  Deus, em verdadeira justiça e santidade" (Efésios 4:24). E como nos foi dado um novo coração, ele estará apto a operar um sistema operacional "segundo Deus".
Conquanto esta  analogia não  seja totalmente satisfatória, ela pode nos ajudar a entender quão essencial é o nosso coração na obra da salvação (Filipenses 2:12). E se desejamos que ele conheça e ame o nosso Deus e grande Salvador, devemos guardá-lo do mal, com toda a diligência, conforme Provérbios 4:23-b: "guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida"
Mary Schultze, 31/07/2013.
Dados colhidos no Texto "Unlocking Mysteries of the Human Heart", de Henry Morris, III, D.M.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Qual a diferença dos Dons Espirituais e dos Frutos do Espírito?

É verdade que para o homem ter os 'Dons Espirituais', ou venha produzir os 'Frutos do Espírito' só há uma receita para ele: Aceitar a Cristo como Salvador e buscar dia a dia ser cheio do Espírito Santo. 
 
Quando isso ocorre, ele não mais vive como outrora, ele já não se manda, sua velha natureza foi sepultada na cruz em Cristo. Por onde ele anda, todos logo percebem que nele há luz, nele há vida, nele há algo de especial. Todos sentem prazer em está ao seu lado, todos esperam receber dele algo de bom, algo vindo de Deus. 
 
Contextualizando o ditado muito conhecido por nós que diz: "A boca fala o que está cheio o coração", O crente cheio do Espírito só tem uma coisa em seus lábios; A Palavra de Deus. Ele não sabe falar de outra coisa a não ser das coisas de Deus. 

O crente cheio do Espírito Santo aparece, brilha, é notado, é destacado, é diferenciado, não porque ele quer fazer isso por conta própria, ou tenha necessidade de aparecer para se mostrar muito espiritual, mas o que faz simplesmente foi doado pelo Espírito Santo que é os dons espirituais. 
 
O crente cheio do Espírito Santo ele frutifica, por onde passa deixa um rastro de boas obras e isso faz dele uma bela árvore no Reino de Deus. Devemos entender que os dons espirituais ou o dom que você carrega não é por merecimento seu, não é porque Deus te acha melhor que os outros. 
 
O dom evidenciado em você tem uma utilidade "O aperfeiçoamento e edificação do corpo de Cristo que é a igreja". O Dom é de cima para baixo, vem de Deus para capacitação e edificação da igreja. 

Os frutos do Espírito é o contrário, é do homem para Deus (de baixo para cima), são os frutos do Espírito que diz quem é verdadeiramente o crente. Não é porque alguém fala em outras línguas que deva ser considerado melhor ou destacado o mais espiritual dos demais crentes. 
 
Não é porque alguém tem o dom de profecia, ou visão que se destaca como o mais espiritual da igreja. Tem muita gente que na igreja evidencia algum dom, ou seja, mostra-se muito espiritual, mas quando está longe do grupo, longe dos irmãos é tão carnal quanto o ímpio, sua árvore está apenas com folhas e os frutos são da carne. 

Devemos entender que nem um dom disponibilizado por Deus na vida do crente é para promoção própria, ou para causar invejas ou ciúmes dentro do grupo ou demonstração de superioridade. O objetivo principal dos dons é: Edificação do corpo de Cristo que é a igreja, o dom que eu ou você recebemos e que carregamos tem um fim proveitoso, edificar o corpo de Cristo. 
Diferenciando os Frutos do Espírito 
dos Dons espirituais.
Gálatas 5:22-23 nos diz: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." O fruto do Espírito Santo é o resultado da presença do Espírito Santo na vida do Cristão. 
 
A Bíblia deixa bem claro que todos recebem o Espírito Santo no momento em que acreditam em Jesus Cristo (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-14). Um dos propósitos principais do Espírito Santo ao entrar na vida de um Cristão é transformar aquela vida. É a tarefa do Espírito Santo conformar-nos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele. 

Os frutos do Espírito Santo estão em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." 
 
Gálatas 5:19-21 descreve a vida das pessoas, em proporções diferentes, quando elas não conhecem a Cristo e, portanto, não estão sob a influência do Espírito Santo. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23). 

A vida Cristã é uma batalha entre as obras da natureza pecaminosa e os frutos do Espírito Santo. Como pecadores ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas (Romanos 7:14-25). Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado (2 Coríntios 5:17; Filipenses 4:13). 

Um Cristão nunca vai ser completamente vitorioso em sempre demonstrar os frutos do Espírito Santo. No entanto, um dos propósitos principais da vida Cristã é progressivamente permitir que o Espírito Santo produza mais e mais de Seu fruto em nossas vidas – e de permitir que o Espírito vença os desejos pecaminosos que se opõem aos Seus frutos. O fruto do Espírito é o que Deus deseja que nossa vida demonstre... e, com a ajuda do Espírito Santo, isso é possível! 
Dons Espirituais
Romanos 12:3-8 e 1 Coríntios 12 deixam bem claro que cada Cristão recebe dons espirituais de acordo com a escolha de Deus. Dons espirituais são distribuídos com o propósito de edificar o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:7; 14:12). 
 
O tempo exato de quando essa distribuição acontece na vida do crente não é especificamente mencionado. Muitos acreditam que os dons espirituais sejam distribuídos no momento do nascimento espiritual (no momento da salvação). 
 
No entanto, há alguns versículos que aparentam indicar que Deus às vezes distribua esses dons espirituais mais tarde. Tanto 1 Timóteo 4:14 como 2 Timóteo 1:6 mencionam um “dom” que Timóteo tinha recebido no momento de sua ordenação “por profecia”. Isso provavelmente indica que um dos presbíteros durante a ordenação de Timóteo falou sob a influência de Deus sobre um dom espiritual que Timóteo receberia para melhor equipá-lo para o seu ministério futuro. 

1 Coríntios 12:28-31 e 1 Coríntios 14:12-13 também nos dizem que Deus (não nós mesmos) é quem escolhe os dons. Essas passagens também indicam que nem todo mundo vai ter um dom em particular. Paulo diz aos crentes da igreja de Coríntios que se vão desejar ou cobiçar certos dons espirituais, então devem deixar de lado sua fascinação com os dons “espetaculares” ou “ostentosos”, mas ao invés devem procurar os dons que sejam melhores para edificar, tais como o dom de profecia (falando a palavra de Deus para a edificação de outras pessoas). 
 
Agora, por que Paulo dir-lhes-ia com tanta veemência que desejassem os “melhores” dons, se eles já tivessem recebido tudo que iriam receber e não tivessem mais oportunidade nenhuma de ganhar esses “melhores” dons? Essa passagem pode levar alguém a acreditar que como até mesmo Salomão procurou ganhar sabedoria de Deus para poder ser um bom governante de seu povo, que Deus vai nos conceder esses dons dos quais precisamos para podermos trazer grande proveito à Sua igreja. 

Graça e Paz da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

Pb Josiel Dias 
Got question.org

MEU CACHORRO SUMIU (uma visão “canina” do Cristianismo)

Meu cachorro tem livre arbítrio. Não posso forçá-lo a ficar em casa. Ele pode voltar um dia, se quiser. #Arminiano 
Eu escolhi o cachorro. O cachorro é meu. Irei atrás do cachorro e o trarei de volta a qualquer custo. # Calvinista

O cachorro é totalmente depravado, mas é meu. Eu o escolhi e ele sempre será parte da família. #Calvinista

Antes só do que mal acompanhado! #Desigrejado

Resolvi aceitar as falhas de meu cachorro e adaptar minhas crenças e padrões ao seu comportamento. #Neoliberal

Não vou chamá-lo, nem ir atrás dele. Se Deus quiser que este cachorro volte, ele voltará, independentemente de meus esforços. #Hipercalvinista

Eu criei o cachorro. Agora, ele pode viver e se alimentar sozinho. Vou sentar e observá-lo. #Deismo

Quando comprei este cachorro jamais imaginei que ele me deixaria um dia! #Teísmo Aberto

Se o cachorro não voltar, perecerá. #Arminiano

Se o cachorro não voltar, é porque nunca foi meu. #Calvinista

Se o cachorro realmente foi escolhido por mim, ele reconhecerá a minha voz e voltará. #Calvinista

Se o cachorro provou de minha comida e do aconchego de minha casa, e mesmo assim partiu, nunca mais poderá voltar. #Congregação Cristã

Se o cachorro não beber cerveja, o resto é perdoável. #Batista

Impossível. O cachorro tem livre arbítrio para entrar, mas não pode sair. #Batista

Meu cachorro precisa rolar 30 vezes, sentar-se 40 vezes e ficar de pé umas 20 vezes para que eu o aceite em casa novamente. #Católico

Para estar alegre e se sentir confortável, o cachorro precisa estar na sala de estar, rodeado por sofás, almofadas e aperitivos. #Igreja nos Lares

Eu amo os meus cães e odeio todos os outros. #Calvinista

O cachorro se sentia sozinho. É preciso aproximar-se do cachorro e desenvolver uma relação com ele. #Igreja Orgânica

Busquemos o cachorro e aproveitemos para alimentar todos os cachorros da rua. #Missional

Saudades de quando o cachorro levantava as patinhas, se jogava no chão e se fingia de morto… #Pentecostal

Unja a caminha de seu cachorro com esta água do Rio Jordão e ele certamente voltará. #Neopentecostal

Hoje é sábado. O cachorro vai ter que esperar. #Adventista

Quando encontrar este cachorro vou dar na cara dele! #CaioFábio

Seu cachorro sumiu e você ficou? Ore, irmão! #Tim LaHaye

Ele desafiou o conforto da complacência e as brumas do desconhecido, enveredando-se pelos caminhos desta vida tão deliciosamente ambígua quanto a rosa, com suas belas pétalas e espinhos pontiagudos. #Ricardo Gondim

Este cachorro é um trouxa! #SilasMalafaia

O cachorro não existe. #Matrix

Fonte: Jeffaum

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Em seus passos o que Jesus JAMAIS faria?



Por Pablo Massolar

"Em seus passos o que faria Jesus?" é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título "In His Steps".

A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: "O que Jesus faria?".

A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.

Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir "em nome de Jesus", proclamando da boca para fora "seguir os passos de Jesus", mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos destes. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos.

Algumas vezes a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apaga e se confunde com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.

Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos.

Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.

Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.

Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.

Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida ainda que tudo a sua volta seja caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.


O Deus que jamais se deixa enganar nos ensine a discernir nossos passos e nos abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Fonte: Ovelha Magra

domingo, 28 de julho de 2013

Natan de Oliveira
Sobre o DivórcioO texto abaixo não tem o objetivo de julgar ninguém. As reflexões que aqui faço, tem por objetivo principal de serem cartas a serem lidas pelos meus filhos e descendentes no futuro, quando eu já não mais estiver por aqui, e eles desejarem me conhecer. Mas também é um alerta para todos os que são jovens e que pretendem se casar.

Casamento é coisa séria e pode trazer grandes alegrias e uma vida inesquecível, como também pode tornar a vida de uma pessoa insuportável. Os itens abaixo são as minhas impressões do que a escritura fala a respeito do divórcio. 
Agradeço a alguns amigos que leram o texto e me sugeriram correções. Uma vez que o casamento cristão é na maioria absoluta dos casos, uma decisão para a vida toda, então é bom saber de antemão (antes de se casar) o que a Lei de Deus fala sobre o assunto.

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1. Antes de tudo é preciso saber que Deus odeia o divórcio em qualquer situação.

"E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis." Malaquias 2.14-16

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2. Devido a dureza do coração humano, em situações extremamente excepcionais, é possível apartar, mas sem direito a novo casamento. Caso não goste de ficar sozinho(a), tem o direito de reconciliar.

"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher." 1 Coríntios 7.10-11

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3. É possível apartar quando o cônjuge descrente não quer mais.

"Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz." 1 Coríntios 7.15

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4. No caso do item (3), o cristão não está liberado para novo casamento uma vez que o Senhor Jesus diz expressamente que só existe uma exceção para novo casamento que é a infidelidade, assim o fim da servidão diz respeito a estar unido ao cônjuge, mas o crente ainda está impedido para novo casamento pela condição de impossibilidade delimitada pelo Senhor Jesus (não houve infidelidade, houve abandono no lar). Neste caso então o cristão abandonado fique sem casar, e aguarde até que se configure a infidelidade por parte do descrente que se apartou por iniciativa própria. Uma vez ele sendo infiel, então está livre para casar novamente.

"Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Mateus 19.9
"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher." 1 Coríntios 7.10-11

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5. Novo casamento em caso de morte para o crente, somente se no Senhor (com outro crente). Por analogia, o novo casamento no caso do item (4) também só seria possível se no Senhor.

"A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor." 1 Coríntios 7.39
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?" 2 Coríntios 6.14

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6. "Repudiar" pode nos termos do item (2), mas não tem direito de casar novamente. "Repudiar" no caso de ser a vítima da infidelidade é possível, e a vítima está livre para novo casamento. Se o autor da infidelidade está livre para casar novamente, não sei dizer. Não estou falando de não crentes que estão nesta situação por ignorância da lei de Deus, falo de cristãos que sabem o ensino correto e foram já avisados da impossibilidade de novo casamento. Neste caso, para o autor da infidelidade, eu diria que “talvez” seja possível novo casamento somente após genuíno arrependimento, mas não tenho certeza. Cada um dará conta de si diante de Deus. O melhor caminho é buscar o perdão da vítima e a reconciliação. Caso a reconciliação não for possível então que fique sem casar.

"Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Mateus 19.9
"... (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido).... 1 Coríntios 7.11

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7. O cônjuge crente casado com um "crente" irrecuperável pode rotulá-lo como "gentio" e aplicar o item (2) (mesmo que o “irrecuperável” ainda queira permanecer junto) ou aplicar os itens (3) e (4) apartando-se caso o "irrecuperável" não deseje mais. Note-se que o novo casamento não é automaticamente liberado nestes casos, mas segue-se os itens (2), (3) e (4) conforme descritos anteriormente.

"E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano." Mateus 18.17
"Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz." 1 Coríntios 7.15

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8. Não crentes que se convertem, e já estão enrolados no segundo ou posterior casamento, tudo é zerado e a sua união de então passa a valer no Senhor uma vez que os casamentos anteriores já não existem mais, pois foram desfeitos pelo adultério em tempos de ignorância da lei de Deus.

"Ande cada um segundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um conforme Deus o tem chamado. É assim que ordeno em todas as igrejas. Foi alguém chamado, estando circunciso? Não desfaça a circuncisão. Foi alguém chamado, estando incircunciso? Não se faça circuncidar. A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus. Cada um permaneça na vocação em que foi chamado. Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade." 1 Coríntios 7.17-21

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9. Adultério sem volta, casal que compreende que está em adultério depois de ministrada a Palavra (Exemplo: Cristãos que por ignorância ou ensino errado, se separaram e casaram novamente mesmo depois de cristãos): Neste caso devem se arrepender, e continuar a partir daí (serão perdoados e terão suas atuais uniões validadas).

"E agora, irmãos, eu sei que o fizeste por ignorância..." Atos 3.17
"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam" Atos 17.30

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10. Nas outras hipóteses, aplica-se a proibição do divórcio.

"E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério." Marcos 10.11-12
"Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida? Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias." Romanos 7.1-3

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11. Não há que se falar ou invocar os textos do Velho Testamento que permitiram o divórcio, pois Jesus sobre este assunto, nos deu novo mandamento que substituiu aqueles antigos, quando diz:

“Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. EU, PORÉM, VOS DIGO que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.” Mateus 5.31-32.

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Diante disto... pense bem antes de casar.

Cada caso é um caso, mas eu pessoalmente recomendo que namorem mais de um ano.
Um casal precisa brigar “feio” pelo menos uma vez antes do casamento, para que cada um tenha a oportunidade de observar e analisar o outro para vendo-o nos seus piores “dias” ponderar se irá suportá-lo depois de casado, onde muitos desentendimentos virão.

Nunca case baseado apenas na paixão do namoro, e por isto é bom esperar mais de um ano antes de casar. Afinal a paixão dura 4 ou 6 meses, e depois ela naturalmente esfria.

O amor do casal não é amor-paixão, mas é amor-razão.
O amor do casal é um amor que se renuncia em função da felicidade do outro, e isto racionalmente.

O melhor caminho é esperar no Senhor.

No tempo certo ele oportunizará as circunstâncias necessárias para que você conheça quem deva ou não (caso seja da vontade de Deus que você fique solteiro).

Se tudo der certo, poderás dizer como muitos:
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado,..” Provérbios 31.10-11
Natan de Oliveira
Reflexões Reformadas
Natan de Oliveira
Olhando para JesusSe fico insatisfeito por causa de algum defeito físico que tenho, talvez o tamanho da testa, o nariz, e outros... lembro que o meu Jesus não era nada bonito e com certeza muito mais feio do que eu...

“... e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” Isaías 53.2

Olho para os meus sofrimentos, que eu sempre egoisticamente maximizo como grandes problemas... lembro que Jesus era um homem de dores...

“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores...” Isaías 53.3a

Olho para as coisas que preciso fazer, os anos que ainda preciso trabalhar caso não morra precocemente, e me canso antecipadamente... mas lembro de Jesus e vejo que ele era um homem experimentado no trabalho...
“... homem de dores, e experimentado nos trabalhos...” Isaías 53.3b

Lembro de que quando eu era moleque, meio perna-de-pau no futebol, e quando se fazia a divisão dos times, eu era sempre um dos últimos a ser escolhido, se é que era escolhido... mas lembro que Jesus era rejeitado pelos homens e nele não havia coisa nenhuma que atraísse, desprezado por todos...
“... e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” Isaías 53.3c

Vejo minhas dificuldades financeiras, e ainda acho na minha arrogância que isto é uma injustiça... lembro que Jesus não tinha onde reclinar a sua cabeça...
“E disse-lhes Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Lucas 9.58

Penso em como somos apegados em planos de saúde, seguro de carro, seguro de casa, e outras “seguranças” mais, e lembro que Jesus nasceu numa manjedoura...
“E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” Lucas 2.7

Penso nas vezes em que não me consideraram e me humilharam, me chamaram de medíocre... mas lembro que o nosso Senhor foi esbofeteado, foi cuspido...
“E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhes: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.” Marcos 14.65

Penso que seria bom morrer velho e com saúde, dormindo até... mas lembro que o meu Senhor morreu aos 33 anos e crucificado na cruz...
“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.” Lucas 23.33

Perdoa Senhor a minha arrogância.

Tu te fizeste homem na pior das condições: feio, sofrido, desprezado, pobre, aparentemente indefeso, esbofeteado, cuspido, crucificado.

E tudo isto fizeste também pensando em mim.
Como posso desprezar tão grande salvação?

Sim Senhor, tu és o início da minha fé (o autor), e tua doce promessa é que serás também o fim da minha fé (o consumador).
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12.2

E não sei quanto tempo, mas mais dia, menos dia, estarei contigo para sempre, e lá tu enxugarás dos meus olhos todas as minhas lágrimas que os aparentes problemas do presente me trazem.
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21.4

“Ora vem Senhor Jesus!” Apocalipse 22.20b

Natan de Oliveira
Reflexões Reformadas