meu anuncio

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Qual a diferença dos Dons Espirituais e dos Frutos do Espírito?

É verdade que para o homem ter os 'Dons Espirituais', ou venha produzir os 'Frutos do Espírito' só há uma receita para ele: Aceitar a Cristo como Salvador e buscar dia a dia ser cheio do Espírito Santo. 
 
Quando isso ocorre, ele não mais vive como outrora, ele já não se manda, sua velha natureza foi sepultada na cruz em Cristo. Por onde ele anda, todos logo percebem que nele há luz, nele há vida, nele há algo de especial. Todos sentem prazer em está ao seu lado, todos esperam receber dele algo de bom, algo vindo de Deus. 
 
Contextualizando o ditado muito conhecido por nós que diz: "A boca fala o que está cheio o coração", O crente cheio do Espírito só tem uma coisa em seus lábios; A Palavra de Deus. Ele não sabe falar de outra coisa a não ser das coisas de Deus. 

O crente cheio do Espírito Santo aparece, brilha, é notado, é destacado, é diferenciado, não porque ele quer fazer isso por conta própria, ou tenha necessidade de aparecer para se mostrar muito espiritual, mas o que faz simplesmente foi doado pelo Espírito Santo que é os dons espirituais. 
 
O crente cheio do Espírito Santo ele frutifica, por onde passa deixa um rastro de boas obras e isso faz dele uma bela árvore no Reino de Deus. Devemos entender que os dons espirituais ou o dom que você carrega não é por merecimento seu, não é porque Deus te acha melhor que os outros. 
 
O dom evidenciado em você tem uma utilidade "O aperfeiçoamento e edificação do corpo de Cristo que é a igreja". O Dom é de cima para baixo, vem de Deus para capacitação e edificação da igreja. 

Os frutos do Espírito é o contrário, é do homem para Deus (de baixo para cima), são os frutos do Espírito que diz quem é verdadeiramente o crente. Não é porque alguém fala em outras línguas que deva ser considerado melhor ou destacado o mais espiritual dos demais crentes. 
 
Não é porque alguém tem o dom de profecia, ou visão que se destaca como o mais espiritual da igreja. Tem muita gente que na igreja evidencia algum dom, ou seja, mostra-se muito espiritual, mas quando está longe do grupo, longe dos irmãos é tão carnal quanto o ímpio, sua árvore está apenas com folhas e os frutos são da carne. 

Devemos entender que nem um dom disponibilizado por Deus na vida do crente é para promoção própria, ou para causar invejas ou ciúmes dentro do grupo ou demonstração de superioridade. O objetivo principal dos dons é: Edificação do corpo de Cristo que é a igreja, o dom que eu ou você recebemos e que carregamos tem um fim proveitoso, edificar o corpo de Cristo. 
Diferenciando os Frutos do Espírito 
dos Dons espirituais.
Gálatas 5:22-23 nos diz: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio..." O fruto do Espírito Santo é o resultado da presença do Espírito Santo na vida do Cristão. 
 
A Bíblia deixa bem claro que todos recebem o Espírito Santo no momento em que acreditam em Jesus Cristo (Romanos 8:9; 1 Coríntios 12:13; Efésios 1:13-14). Um dos propósitos principais do Espírito Santo ao entrar na vida de um Cristão é transformar aquela vida. É a tarefa do Espírito Santo conformar-nos à imagem de Cristo, fazendo-nos mais e mais como Ele. 

Os frutos do Espírito Santo estão em direto contraste com as obras da natureza pecaminosa em Gálatas 5:19-21: "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." 
 
Gálatas 5:19-21 descreve a vida das pessoas, em proporções diferentes, quando elas não conhecem a Cristo e, portanto, não estão sob a influência do Espírito Santo. Nossa carne pecaminosa produz certos tipos de fruto (Gálatas 5:19-21), e o Espírito Santo produz outros tipos de fruto (Gálatas 5:22-23). 

A vida Cristã é uma batalha entre as obras da natureza pecaminosa e os frutos do Espírito Santo. Como pecadores ainda estamos presos a um corpo que deseja coisas pecaminosas (Romanos 7:14-25). Como Cristãos, temos o Espírito Santo produzindo fruto em nós e o Seu poder disponível para nos ajudar a vencer as ações da nossa natureza de pecado (2 Coríntios 5:17; Filipenses 4:13). 

Um Cristão nunca vai ser completamente vitorioso em sempre demonstrar os frutos do Espírito Santo. No entanto, um dos propósitos principais da vida Cristã é progressivamente permitir que o Espírito Santo produza mais e mais de Seu fruto em nossas vidas – e de permitir que o Espírito vença os desejos pecaminosos que se opõem aos Seus frutos. O fruto do Espírito é o que Deus deseja que nossa vida demonstre... e, com a ajuda do Espírito Santo, isso é possível! 
Dons Espirituais
Romanos 12:3-8 e 1 Coríntios 12 deixam bem claro que cada Cristão recebe dons espirituais de acordo com a escolha de Deus. Dons espirituais são distribuídos com o propósito de edificar o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:7; 14:12). 
 
O tempo exato de quando essa distribuição acontece na vida do crente não é especificamente mencionado. Muitos acreditam que os dons espirituais sejam distribuídos no momento do nascimento espiritual (no momento da salvação). 
 
No entanto, há alguns versículos que aparentam indicar que Deus às vezes distribua esses dons espirituais mais tarde. Tanto 1 Timóteo 4:14 como 2 Timóteo 1:6 mencionam um “dom” que Timóteo tinha recebido no momento de sua ordenação “por profecia”. Isso provavelmente indica que um dos presbíteros durante a ordenação de Timóteo falou sob a influência de Deus sobre um dom espiritual que Timóteo receberia para melhor equipá-lo para o seu ministério futuro. 

1 Coríntios 12:28-31 e 1 Coríntios 14:12-13 também nos dizem que Deus (não nós mesmos) é quem escolhe os dons. Essas passagens também indicam que nem todo mundo vai ter um dom em particular. Paulo diz aos crentes da igreja de Coríntios que se vão desejar ou cobiçar certos dons espirituais, então devem deixar de lado sua fascinação com os dons “espetaculares” ou “ostentosos”, mas ao invés devem procurar os dons que sejam melhores para edificar, tais como o dom de profecia (falando a palavra de Deus para a edificação de outras pessoas). 
 
Agora, por que Paulo dir-lhes-ia com tanta veemência que desejassem os “melhores” dons, se eles já tivessem recebido tudo que iriam receber e não tivessem mais oportunidade nenhuma de ganhar esses “melhores” dons? Essa passagem pode levar alguém a acreditar que como até mesmo Salomão procurou ganhar sabedoria de Deus para poder ser um bom governante de seu povo, que Deus vai nos conceder esses dons dos quais precisamos para podermos trazer grande proveito à Sua igreja. 

Graça e Paz da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. 

Pb Josiel Dias 
Got question.org

MEU CACHORRO SUMIU (uma visão “canina” do Cristianismo)

Meu cachorro tem livre arbítrio. Não posso forçá-lo a ficar em casa. Ele pode voltar um dia, se quiser. #Arminiano 
Eu escolhi o cachorro. O cachorro é meu. Irei atrás do cachorro e o trarei de volta a qualquer custo. # Calvinista

O cachorro é totalmente depravado, mas é meu. Eu o escolhi e ele sempre será parte da família. #Calvinista

Antes só do que mal acompanhado! #Desigrejado

Resolvi aceitar as falhas de meu cachorro e adaptar minhas crenças e padrões ao seu comportamento. #Neoliberal

Não vou chamá-lo, nem ir atrás dele. Se Deus quiser que este cachorro volte, ele voltará, independentemente de meus esforços. #Hipercalvinista

Eu criei o cachorro. Agora, ele pode viver e se alimentar sozinho. Vou sentar e observá-lo. #Deismo

Quando comprei este cachorro jamais imaginei que ele me deixaria um dia! #Teísmo Aberto

Se o cachorro não voltar, perecerá. #Arminiano

Se o cachorro não voltar, é porque nunca foi meu. #Calvinista

Se o cachorro realmente foi escolhido por mim, ele reconhecerá a minha voz e voltará. #Calvinista

Se o cachorro provou de minha comida e do aconchego de minha casa, e mesmo assim partiu, nunca mais poderá voltar. #Congregação Cristã

Se o cachorro não beber cerveja, o resto é perdoável. #Batista

Impossível. O cachorro tem livre arbítrio para entrar, mas não pode sair. #Batista

Meu cachorro precisa rolar 30 vezes, sentar-se 40 vezes e ficar de pé umas 20 vezes para que eu o aceite em casa novamente. #Católico

Para estar alegre e se sentir confortável, o cachorro precisa estar na sala de estar, rodeado por sofás, almofadas e aperitivos. #Igreja nos Lares

Eu amo os meus cães e odeio todos os outros. #Calvinista

O cachorro se sentia sozinho. É preciso aproximar-se do cachorro e desenvolver uma relação com ele. #Igreja Orgânica

Busquemos o cachorro e aproveitemos para alimentar todos os cachorros da rua. #Missional

Saudades de quando o cachorro levantava as patinhas, se jogava no chão e se fingia de morto… #Pentecostal

Unja a caminha de seu cachorro com esta água do Rio Jordão e ele certamente voltará. #Neopentecostal

Hoje é sábado. O cachorro vai ter que esperar. #Adventista

Quando encontrar este cachorro vou dar na cara dele! #CaioFábio

Seu cachorro sumiu e você ficou? Ore, irmão! #Tim LaHaye

Ele desafiou o conforto da complacência e as brumas do desconhecido, enveredando-se pelos caminhos desta vida tão deliciosamente ambígua quanto a rosa, com suas belas pétalas e espinhos pontiagudos. #Ricardo Gondim

Este cachorro é um trouxa! #SilasMalafaia

O cachorro não existe. #Matrix

Fonte: Jeffaum

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Em seus passos o que Jesus JAMAIS faria?



Por Pablo Massolar

"Em seus passos o que faria Jesus?" é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título "In His Steps".

A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: "O que Jesus faria?".

A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.

Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir "em nome de Jesus", proclamando da boca para fora "seguir os passos de Jesus", mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos destes. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos.

Algumas vezes a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apaga e se confunde com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.

Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos.

Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.

Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.

Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.

Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida ainda que tudo a sua volta seja caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.


O Deus que jamais se deixa enganar nos ensine a discernir nossos passos e nos abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Fonte: Ovelha Magra

domingo, 28 de julho de 2013

Natan de Oliveira
Sobre o DivórcioO texto abaixo não tem o objetivo de julgar ninguém. As reflexões que aqui faço, tem por objetivo principal de serem cartas a serem lidas pelos meus filhos e descendentes no futuro, quando eu já não mais estiver por aqui, e eles desejarem me conhecer. Mas também é um alerta para todos os que são jovens e que pretendem se casar.

Casamento é coisa séria e pode trazer grandes alegrias e uma vida inesquecível, como também pode tornar a vida de uma pessoa insuportável. Os itens abaixo são as minhas impressões do que a escritura fala a respeito do divórcio. 
Agradeço a alguns amigos que leram o texto e me sugeriram correções. Uma vez que o casamento cristão é na maioria absoluta dos casos, uma decisão para a vida toda, então é bom saber de antemão (antes de se casar) o que a Lei de Deus fala sobre o assunto.

----

1. Antes de tudo é preciso saber que Deus odeia o divórcio em qualquer situação.

"E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis." Malaquias 2.14-16

----

2. Devido a dureza do coração humano, em situações extremamente excepcionais, é possível apartar, mas sem direito a novo casamento. Caso não goste de ficar sozinho(a), tem o direito de reconciliar.

"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher." 1 Coríntios 7.10-11

----

3. É possível apartar quando o cônjuge descrente não quer mais.

"Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz." 1 Coríntios 7.15

----

4. No caso do item (3), o cristão não está liberado para novo casamento uma vez que o Senhor Jesus diz expressamente que só existe uma exceção para novo casamento que é a infidelidade, assim o fim da servidão diz respeito a estar unido ao cônjuge, mas o crente ainda está impedido para novo casamento pela condição de impossibilidade delimitada pelo Senhor Jesus (não houve infidelidade, houve abandono no lar). Neste caso então o cristão abandonado fique sem casar, e aguarde até que se configure a infidelidade por parte do descrente que se apartou por iniciativa própria. Uma vez ele sendo infiel, então está livre para casar novamente.

"Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Mateus 19.9
"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher." 1 Coríntios 7.10-11

----

5. Novo casamento em caso de morte para o crente, somente se no Senhor (com outro crente). Por analogia, o novo casamento no caso do item (4) também só seria possível se no Senhor.

"A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor." 1 Coríntios 7.39
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?" 2 Coríntios 6.14

----

6. "Repudiar" pode nos termos do item (2), mas não tem direito de casar novamente. "Repudiar" no caso de ser a vítima da infidelidade é possível, e a vítima está livre para novo casamento. Se o autor da infidelidade está livre para casar novamente, não sei dizer. Não estou falando de não crentes que estão nesta situação por ignorância da lei de Deus, falo de cristãos que sabem o ensino correto e foram já avisados da impossibilidade de novo casamento. Neste caso, para o autor da infidelidade, eu diria que “talvez” seja possível novo casamento somente após genuíno arrependimento, mas não tenho certeza. Cada um dará conta de si diante de Deus. O melhor caminho é buscar o perdão da vítima e a reconciliação. Caso a reconciliação não for possível então que fique sem casar.

"Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Mateus 19.9
"... (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido).... 1 Coríntios 7.11

----

7. O cônjuge crente casado com um "crente" irrecuperável pode rotulá-lo como "gentio" e aplicar o item (2) (mesmo que o “irrecuperável” ainda queira permanecer junto) ou aplicar os itens (3) e (4) apartando-se caso o "irrecuperável" não deseje mais. Note-se que o novo casamento não é automaticamente liberado nestes casos, mas segue-se os itens (2), (3) e (4) conforme descritos anteriormente.

"E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano." Mateus 18.17
"Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz." 1 Coríntios 7.15

----

8. Não crentes que se convertem, e já estão enrolados no segundo ou posterior casamento, tudo é zerado e a sua união de então passa a valer no Senhor uma vez que os casamentos anteriores já não existem mais, pois foram desfeitos pelo adultério em tempos de ignorância da lei de Deus.

"Ande cada um segundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um conforme Deus o tem chamado. É assim que ordeno em todas as igrejas. Foi alguém chamado, estando circunciso? Não desfaça a circuncisão. Foi alguém chamado, estando incircunciso? Não se faça circuncidar. A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus. Cada um permaneça na vocação em que foi chamado. Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade." 1 Coríntios 7.17-21

----

9. Adultério sem volta, casal que compreende que está em adultério depois de ministrada a Palavra (Exemplo: Cristãos que por ignorância ou ensino errado, se separaram e casaram novamente mesmo depois de cristãos): Neste caso devem se arrepender, e continuar a partir daí (serão perdoados e terão suas atuais uniões validadas).

"E agora, irmãos, eu sei que o fizeste por ignorância..." Atos 3.17
"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam" Atos 17.30

----

10. Nas outras hipóteses, aplica-se a proibição do divórcio.

"E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério." Marcos 10.11-12
"Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida? Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias." Romanos 7.1-3

----

11. Não há que se falar ou invocar os textos do Velho Testamento que permitiram o divórcio, pois Jesus sobre este assunto, nos deu novo mandamento que substituiu aqueles antigos, quando diz:

“Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. EU, PORÉM, VOS DIGO que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.” Mateus 5.31-32.

----

Diante disto... pense bem antes de casar.

Cada caso é um caso, mas eu pessoalmente recomendo que namorem mais de um ano.
Um casal precisa brigar “feio” pelo menos uma vez antes do casamento, para que cada um tenha a oportunidade de observar e analisar o outro para vendo-o nos seus piores “dias” ponderar se irá suportá-lo depois de casado, onde muitos desentendimentos virão.

Nunca case baseado apenas na paixão do namoro, e por isto é bom esperar mais de um ano antes de casar. Afinal a paixão dura 4 ou 6 meses, e depois ela naturalmente esfria.

O amor do casal não é amor-paixão, mas é amor-razão.
O amor do casal é um amor que se renuncia em função da felicidade do outro, e isto racionalmente.

O melhor caminho é esperar no Senhor.

No tempo certo ele oportunizará as circunstâncias necessárias para que você conheça quem deva ou não (caso seja da vontade de Deus que você fique solteiro).

Se tudo der certo, poderás dizer como muitos:
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado,..” Provérbios 31.10-11
Natan de Oliveira
Reflexões Reformadas
Natan de Oliveira
Olhando para JesusSe fico insatisfeito por causa de algum defeito físico que tenho, talvez o tamanho da testa, o nariz, e outros... lembro que o meu Jesus não era nada bonito e com certeza muito mais feio do que eu...

“... e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” Isaías 53.2

Olho para os meus sofrimentos, que eu sempre egoisticamente maximizo como grandes problemas... lembro que Jesus era um homem de dores...

“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores...” Isaías 53.3a

Olho para as coisas que preciso fazer, os anos que ainda preciso trabalhar caso não morra precocemente, e me canso antecipadamente... mas lembro de Jesus e vejo que ele era um homem experimentado no trabalho...
“... homem de dores, e experimentado nos trabalhos...” Isaías 53.3b

Lembro de que quando eu era moleque, meio perna-de-pau no futebol, e quando se fazia a divisão dos times, eu era sempre um dos últimos a ser escolhido, se é que era escolhido... mas lembro que Jesus era rejeitado pelos homens e nele não havia coisa nenhuma que atraísse, desprezado por todos...
“... e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” Isaías 53.3c

Vejo minhas dificuldades financeiras, e ainda acho na minha arrogância que isto é uma injustiça... lembro que Jesus não tinha onde reclinar a sua cabeça...
“E disse-lhes Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Lucas 9.58

Penso em como somos apegados em planos de saúde, seguro de carro, seguro de casa, e outras “seguranças” mais, e lembro que Jesus nasceu numa manjedoura...
“E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” Lucas 2.7

Penso nas vezes em que não me consideraram e me humilharam, me chamaram de medíocre... mas lembro que o nosso Senhor foi esbofeteado, foi cuspido...
“E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhes: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.” Marcos 14.65

Penso que seria bom morrer velho e com saúde, dormindo até... mas lembro que o meu Senhor morreu aos 33 anos e crucificado na cruz...
“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.” Lucas 23.33

Perdoa Senhor a minha arrogância.

Tu te fizeste homem na pior das condições: feio, sofrido, desprezado, pobre, aparentemente indefeso, esbofeteado, cuspido, crucificado.

E tudo isto fizeste também pensando em mim.
Como posso desprezar tão grande salvação?

Sim Senhor, tu és o início da minha fé (o autor), e tua doce promessa é que serás também o fim da minha fé (o consumador).
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12.2

E não sei quanto tempo, mas mais dia, menos dia, estarei contigo para sempre, e lá tu enxugarás dos meus olhos todas as minhas lágrimas que os aparentes problemas do presente me trazem.
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21.4

“Ora vem Senhor Jesus!” Apocalipse 22.20b

Natan de Oliveira
Reflexões Reformadas

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A BÍBLIA MANDA MATAR?

QA Bíblia apresenta Deus como um Deus de Amor, como diz em João 3:16: “Que Deus amou o mundo de tal maneira…”, e que inclusive dá o mandamento “Não matarás”. Ou que diz coisas do tipo “Ame ao próximo como a ti mesmo.”, “Ame, ore pelos seus inimigos.”
Mas vez ou outra, em diversas passagens no Velho Testamento, Ele ordena explicitamente, que se matem mulheres, crianças e as vezes manda aniquilar toda uma cidade ou nação. Para os criticos, céticos, ateus e até mesmo muitos cristãos pouco esclarecidos isso seria uma tremenda auto-contradição.
 Nessas circusntâncias podemos dizer que Deus é malvado e é injusto? De certa forma e com toda certeza, a resposta é não!
De fato, não há nada com qual possamos usar de contra-peso na balança da justiça, nenhum de nós jamais estivemos ‘no lugar de Deus’, não temos entendimento nem conhecimento pleno sobre Ele ou sobre os Seus pensamentos. Logo, querer julgá-Lo é um erro de lógica. Ele conhece nossos pensamentos, sentimentos, dúvidas, capacidades, conhecimentos, entendimentos, cada coisa pela qual passamos na vida, nossa familia, cada dor, cada alegria, cada detalhe; nos conhece melhor do que a nós mesmos. E nós, o que sabemos dEle que nos capacita a julgá-lo como pecador ao mandar matar suas criaturas?
 Ao ler a Bíblia com sinceridade e honestidade, você irá constatar que há vários tipos de leis, divididas entre Lei Moral (ou Eterna), Lei Cerimonial e a Lei Civil.
Havia também as leis da saúde, obviamente adequadas ao período (de acordo com o conhecimento do período para as boas práticas de saúde).
A Lei Moral é resumida nos 10 mandamentos, sendo a Lei de Deus. Já as Leis Cerimoniais e Civis foram ditadas por Moisés, e eram contextuais – mesmo que as leis cerimoniais fossem inspiradas por Deus, elas não deixavam de ser contextuais.
Por exemplo, existiam punições com morte para blasfêmia, atitudes como olho por olho e dente por dente, ordenações a sacrifícios de animais, etc. Essas leis, naturalmente, são relacionadas a um período específico histórico, e somente aplicáveis naquele período, inclusive no tratamento a outros povos.
 Nos casos em que Deus dera ordem de matar alguém, ou outros povos e  nações, o mais importante é lembrar que tais relatos sempre deixam claro que Deus os tolerou por um longo tempo, deu-lhes chance de arrependimento, conversão, Deus mostrou sua piedade e sua longaminidade.
 “E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.” Gênesis 15:16
 Como pode ver, Deus tolera até um nível de injustiça, de pratica, não no sentindo de achar ‘que não é condenavel’, mas no sentindo de ter paciência. Há uma medida para cada um. E quando está se enche (o que diante da paciência e longaminidade de Deus é algo muito dificil; literalmente, a pessoa precisa se esforçar muito para que Deus decrete a sua morte merecida). Ainda mais os amorreus, um povo pagão que faziam diversas atrocidades e maldades, para os quais, Adolf Hitler iria parecer um ursinho de pelúcia.
“Pois consumirás a todos os povos que te der o SENHOR teu Deus; os teus olhos não os poupará; e não servirás a seus deuses, pois isto te seria por laço.” Deuteronômio 7:16
Aqui Deus mostra claramente que iria consumir tais povos, por proteção a Israel. Pois se tais não fossem consumidos, Israel seria contaminado por tais, como por uma infecção, e Israel passaria a servir aos mesmos deuses que eles, passariam a praticar os mesmos males.
 “Quando, pois, o SENHOR teu Deus os lançar fora de diante de ti, não fales no teu coração, dizendo: Por causa da minha justiça é que o SENHOR me trouxe a esta terra para a possuir; porque pela impiedade destas nações é que o SENHOR as lança fora de diante de ti.” Deuteronômio 9:4
 Ou seja, Israel não era melhor do que eles, mais merecedores que nada. E Deus não destruiu aquelas nações em favor de Israel. Mas por causa da IMPIEDADE deles, porque eles eram extremamente maus, precisavam ser eliminados.
 Quem eram os povos e pessoas que Deus ordenou que fossem eliminados?
“QUANDO o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;” (Deuteronômio 7 : 1)
 “Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos seus deuses.”  Deuteronômio 12:31
Os Heteus…
Povo descendente de Hete (Filho de Canaã e neto de Cão). Era um povo numeroso e poderoso na Palestina, na Síria e na Ásia Menor durante os séculos XX a XII a.C.
“Seu nome significa ‘AMARGURA’. Eram pavorosos. Fomentavam guerras, disputas e divisões. Eram um povo feio, de pele amarela, estando as suas feições mongólicas fielmente reproduzidas nos seus próprios monumentos e nos do Egito. Os seus olhos eram escuros, e tinham o cabelo preto formado em rabichos. Eram pessoas acaçapadas e fortes, ao contrário dos amorreus, que eram altos e de boa presença, com olhos azuis e cabelo louro.”
[Geografia das Terras Santas e das Terras Bíblicas – Enéas Tognini – Hagnos – 2009 – PP.27]
A principal divindade dos heteus era a Terra, ou a ‘Grande Mãe’ (GAIA – dos nossos dias), apresentando cada cidade ou Estado uma forma especial daquela deusa.
 Tudo o que se conhece deste misterioso império dos heteus é fruto das investigações feitas nos monumentos do Egito e da Assíria, e dos estudos das inscrições encontradas nas ruínas da Ásia Menor, o centro do seu poder setentrional.
Sabemos pelas tabuinhas de Tel el Amarna que, estando o Egito enfraquecido, se apoderaram os heteus gradualmente dos seus postos avançados, até que, por fim, se acharam na fronteira setentrional da Palestina, sendo então o seu poder igual ao dos egípcios, que afinal foram obrigados a ceder aos heteus a Síria do norte. E assim, das suas primitivas habitações eles se foram estendendo, para o oriente, até ao rio Eufrates, em cujas margens estava Carquemis, a sua capital, e, para o ocidente, até ao mar Egeu, sendo a Capadócia o seu limite ao norte, e ao sul as tribos de Canaã.
Os Amorreus…
Um dos povos cananeus, descendentes de Canaã, de Cam e de Noé. Foram ferozes inimigos dos hebreus. Seu nome origina-se dos “Amarrus”, nome babilônico e que dominavam a Ásia ocidental.
Algo bastante emblemático sobre os amorreus está relacionado à sua aparência: “Os amorreus eram altos e bem apessoados, de olhos azuis, cabelos louros”, bastante diferentes de outro dos povos da época da conquista que foram os heteus.
Os amorreus eram povos tão impios que os pais matavam seus próprios filhos, os queimando vivos no fogo, para os seus deuses. Além disso, faziam relações sexuais sem distinção, com crueldade, estupravam, mantinham relações até mesmo com animais. Era um povo com uma ‘gangrena moral’, e era preciso ser amputado para não contaminar o resto do corpo e matá-lo. Era um povo moralmente já morto, que rejeitaram toda possibilidade de arrependimento; um povo irreconciliavel; não havia mais solução para eles, não havia mais possibilidade de arrependimento, eles rejeitaram totalmente tal.
E mesmo assim, Deus os tolerou, Deus foi paciente com eles, enviou mensageiros a eles, deu-lhes oportunidades… Aguentou-os por gerações, por 400 anos!!! Por 400 anos!!! Deus os tolerou a crueldade que deixaria Hitler e os nazistas com inveja, por 400 anos!
Por 400 anos Deus foi longanimo e paciente com Eles. Mesmo após cada vez que Deus contemplava uma mãe colocando seu filho bêbê ou criança pequena no idolo de metal em brasas para ser sacrificado, e ali contemplava a criança gritando, se contorcendo, chorando e gemendo de dor, ainda assim, Deus os chamava ao arrependimento, implorava para eles “não façam isso”, “o que estão fazendo é errado”, “arrependem-se”, “larguem esses deuses”, “voltem para mim”…por 400 anos tolerou isso. Até que então os destruiu.
Como que pode ser Deus acusado de injusto, de sanguinário, de um ser com sede de sangue e matança? Foram justamente estas coisas terem chegado a tal proporção naqueles povos, que encheu Deus a um ponto que não podia mais ficar sem agir e permitir que eles derramassem tanto sangue inocente, que fizessem tanta barbaridade. E agiu para por um fim nisso.
Que pessoa em sã consciência, chamaria isto de injustiça, de crueldade da parte de Deus? Tais pessoas, no minimo teriam que abraçar a causa de seres cruéis como Nero, Hitler, Stalin… E achar que Deus teria que ficar de braços cruzados vendo-os fazer suas atrocidades sem fazer nada.
Os Cananeus….
Ainda que esta denominação seja dada para distinguir todos os povos palestinos primitivos, no sentido mais restrito, se refere aos descendentes de Canaã e de Cam filho de Noé.
Até algum tempo atrás, tudo que se sabia da religião cananita vinha das descrições do Velho Testamento. Baseados em descobertas contemporâneas, os estudiosos acreditam que os cananeus adoravam uma família de deuses e deusas, que tinham duas características impressionantes: sua personalidade e poder mudavam constantemente e seus nomes tinham significados e fontes que podiam ser facilmente seguidas.
O panteão cananeu tinha importantes personalidades como:
EL – que significa “deus, o forte, poderoso”, representado por um ancião de cabelos e barbas brancas;
BAAL – o deus da tempestade, rei dos deuses, logo sobrepujou El em importância, representava o poder das forças da natureza.
Deidades femininas: foram encontradas em escavações arqueológicas, muitas estatuetas de terracota representando deusas cananitas. Numa escavação em Byblos, na Fenícia, foi encontrado um centro de adoração que provavelmente envolvia prostituição, orgias e ritos de fertilidade. Dentre as mais conhecidas está ASTAROTE – deusa da fertilidade, tinha diversos nomes, Vênus entre eles; adorada através de danças e automutilação com facas e chicotes. (Juízes 2:13)
Como lutavam para sobreviver na terra hostil, os cananeus ofereciam sacrifícios aos deuses que acreditavam poderiam ajudá-los a prosperar. A adoração acontecia num santuário ou “alto lugar” onde eram oferecidos os sacrifícios. Evidências arqueológicas indicam que animais de todos os portes eram oferecidos num grande templo. Uma prática sinistra que os cananeus vieram a adotar foi o sacrifício humano. Em II Reis 3:27 lê-se que Mesa, rei de Moabe, ofereceu seu filho em holocausto depois de perder uma batalha.
Durante os séc. XV e XIV AC, irrestrita atividade sexual fazia parte da adoração dos cananeus, prática que começou a influenciar outros povos no Oriente Próximo, afetando inclusive as religiões conservadoras do Egito e Babilônia.
Os templos cananeus eram verdadeiros prostibulos, onde centenas de mulheres mantinham atos sexuais dia e noite como forma de culto aos seus deuses, nessa epoca, na falta de metodos contra-conceptivos essas prostitutas engravidavam continuamente, e para que não atrapalha-se o serviço no templo, muitas abortavam ou esperavam que os filhos nascessem para serem oferecidos em sacrificios, em muitos templos encontrados pela arqueologia na região dominada pelos cananeus encontraren-se restos mortais de crianças na idade de 1 a 7 anos, que eram usadas como alicerce desses templos depois de serem sacrificadas.
Os Girgaseus…
O nome significa “cliente de um deus”, provavelmente do deus sumério “Gez” que significa “deus da luz”. Eram descendentes diretos de Canaã segundo Gn 10.16, e existem várias citações naBíblia sobre esse povo. Ocupavam o território leste do mar da Galiléia, onde fica Nazaré.
Eram conhecidos na antiguidade pelo seu profundo rancor para com os outros povos. E incorriam nas praticas dos amorreus e cananeus assim como os Perezeus, Fereseus, Gibeonitas, Jebuseus, Midianistas, Amonitas, Moabitas e outros.
Portanto sabendo disso, podemos concluir que Deus não agiu de maneira injusta nem tão pouco contraditória a sua natureza, ele é amor, mas também é justiça, e sempre providênciou que todos abandonassem tais praticas que não a Deus ofende mas também ao ser humano.
Quando Jesus morreu na Cruz, as leis que não eram as Leis de Deus (os 10 mandamentos) foram abolidas. Portanto, não é que a lei civil e a lei cerimonial daquela época não sejam obrigatórias, mas sim que elas são inconvenientes para o cristão, pois são arcaicas, serviram apenas ao seu tempo, em um dado momento, e entravam em conflito com as palavras e os ensinamentos de Jesus.
É por isso que é feita a diferenciação entre as leis de Moisés e as leis de Deus. Alguém poderia dizer: e como diferenciar uma lei cerimonial/civil de uma lei eterna?
Ora, para isso basta entender os 10 mandamentos, e entender os ensinamentos de Jesus Cristo. É justamente por isso que a nossa religião chama-se CRISTIANISMO.
Agora, vejamos, como está em Efézios (2,15-19):
“Cristo é a nossa paz. De dois povos, Ele fez um só. Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio. Aboliu a Lei dos mandamentos e preceitos. Ele quis, a partir do judeu e do pagão, criar em Si mesmo um homem novo, estabelecendo a paz. Quis reconciliá-los com Deus num só corpo, por meio da cruz; foi nela que Cristo matou o ódio. Ele veio anunciar a paz a vós, que estáveis longe, e a paz àqueles que estavam perto. Por meio de Cristo, podemos, uns e outros, apresentar-nos diante do Pai, num só Espírito. Vós, portanto, já não sois estrangeiros nem hóspedes, mas concidadãos do povo de Deus e membros da família de Deus.”
Mas, “se Jesus aboliu todos os mandamentos, então a Bíblia seguiria incoerente”. Claro que não, pois em Mateus (5, 17-18), Mateus relata as palavras de Jesus:
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”
Ou seja, as leis divinas (os 10 mandamentos) estão mantidas, pois Jesus veio para cumpri-las. As que estavam abolidas eram as leis de ódio, de separação, etc. Juntando a isso toda a história da vida de Cristo, fica evidente o seguinte:
 (1) Quem lê a Bíblia como um todo (e não apenas pedaços separados) sabe que não há pregação de horrores, apenas a narração de épocas em que horrores ocorriam (e estão narrados por serem factuais).
 (2) As palavras de Cristo mostram que qualquer tentativa de se usar  um texto  para matar é uma DISTORÇÃO da Bíblia, pois os 10 Mandamentos e os ensimentos de Cristo dizem o contrário
 (3) Para alguém usar a Bíblia para incentivo a crimes, AÍ SIM é que a pessoa terá que edita-la – ou seja, ler apenas uma parte e NÃO LER O RESTO, e então achar que a Bíblia se resume aquele trecho – mas aí seria um tipo bizarro de cristianismo self-service.(ao gosto do fregês).
(4) Se você comete um crime, nos moldes do que está em um verso isolado, você está em contradição com a Bíblia.
 (5) O cristão literal não poderá cometer atos homicidas a não ser que queira estar em pecado… grave.
 Concluindo, quando os alguém afirma que a Bíblia diz que “Deus manda matar” esta pessoa simplesmente está praticando uma fraude intelectual de um nível altíssimo. É uma desonestidade de um grau dificilmente igualável. Ela não só distorce o texto Bíblico (retirando-o do contexto, o que, segundo a própria Bíblia, é uma abominação), como também INVERTE todo o seu significado para implementar um campanha de ódio e difamação CONTRA os religiosos. Em suma, é uma pessoa sem nenhum traço de dignidade.
Conclusão
É claro que muitas pessoas tem motivos para odiarem a Bíblia. Quem lê as escrituras e as compreende, como um todo, sabe que a Bíblia tem instruções para que nos desvencilhemos de desonestidades intelectuais e de mentiras deliberadas (a Bíblia, aliás, é um livro que valoriza em excesso a verdade e tem como um de seus mandamentos “Não praticarás falso testemunho”).
Se os criticos não tem outra arma senão a mentira deliberada, é natural que se incomodem tanto com as Escrituras.
Texto Revisado com respostas extraidas do http://neoateismodelirio.wordpress.com

QUEM CRIOU DEUS?

peÀ luz de todas as comprovações para o início do Universo espaço-tempo, o Iniciador deve estar fora do Universo espaço-tempo. Quando se sugere que Deus é o Iniciador, os ateus rapidamente fazem a antiga pergunta: “Então quem criou Deus? Se tudo precisa de uma causa, então Deus também precisa de uma causa!”.
Como já vimos, a lei da causalidade é o fundamento da ciência. A ciência é a busca pelas causas, e essa busca é baseada em nossas observações coerentes e uniformes de que tudo o que tem um começo teve uma causa. O fato é que a pergunta “Quem criou Deus?” destaca com que seriedade levamos a lei da causalidade. Toma-se como certo que praticamente tudo precisa de uma causa.
Então por que Deus não precisa de uma causa? Porque a posição dos ateus não compreende a lei da causalidade. A lei da causalidade não diz que tudo precisa de uma causa. Ela diz que tudo o que venha a existir precisa de uma causa. Deus não veio a existir, ninguém fez Deus. Ele não é feito. Como ser eterno, Deus não tem um começo e, assim, ele não precisou de uma causa.
“Mas, espere um pouco”, vão protestar os ateus. “Se você pode ter um Deus eterno, então eu posso ter um Universo eterno! Além do mais, se o Universo é eterno, então ele não teve uma causa.” Sim, é logicamente possível que o Universo seja eterno e que, portanto, não tenha tido uma causa. De fato, só existem duas possibilidades: ou o Universo é eterno, ou alguma coisa fora do Universo é eterna (uma vez que algo inegável existe hoje, então alguma coisa deve ter existido sempre. Só temos duas opções: o Universo ou algo que tenha causado o Universo). O problema para o ateu é que, enquanto é logicamente possível que o Universo seja eterno, isso parece não serrealmente possível. Todas as evidências científicas e filosóficas (segunda lei da termodinâmica, princípio da relatividade de Einstein, radiação do Big-Bang, o universo em expansão, diminuição da radioatividade e o argumento cosmológico kalam) nos dizem que o Universo não pode ser eterno. Assim, descartando uma das duas opções, ficamos apenas com a outra: alguma coisa fora do Universo é eterna.
Ao chegar a esse ponto, existem apenas duas possibilidades para qualquer coisa que exista: 1) ou essa coisa sempre existiu e, portanto, não possui uma causa, ou 2) ela teve um início e foi causada por alguma outra coisa (ela não pode ser sua própria causa, porque teria de ter existido antes para poder causar alguma coisa). De acordo com essa comprovação decisiva, o Universo teve um início, e, portanto, isso deve ter sido causado por alguma outra coisa — algo fora de si mesmo. Note que essa conclusão é compatível com as religiões teístas, mas não está baseada nessas religiões: está baseada em razão e provas.
Então, qual é a Causa Primeira? Alguém pode pensar que você precisa confiar numa Bíblia ou em algum outro tipo de assim chamada revelação religiosa para responder a essa pergunta, mas, outra vez, não precisamos de nenhum livro sagrado para descobrir isso. Albert Einstein estava certo quando disse: “A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega”. A religião pode tanto ser informada quanto confirmada pela ciência, como acontece no caso do argumento cosmológico, ou seja, podemos descobrir algumas características da Causa Primeira simplesmente com base na evidência que discutimos neste capítulo. Dessa evidência, sabemos que a Causa Primeira deve ser:
Auto-existente, atemporal, não espacial e imaterial (uma vez que a Causa Primeira criou o tempo, o espaço e a matéria, a Causa Primeira deve obrigatoriamente estar fora do tempo, do espaço e da matéria). Em outras palavras, não tem limites ou é infinita.
·Inimaginavelmente poderosa para criar todo o Universo do nada.
·Supremamente inteligente para planejar o Universo com precisão tão incrível.
·Pessoal, com o objetivo de optar por converter um estado de nulidade em um Universo tempo-espaço-matéria (uma força impessoal não tem capacidade de tomar decisões).
Essas características da Causa Primeira são exatamente as características teístas atribuídas a Deus. Mais uma vez, essas características não são baseadas na religião ou em experiências subjetivas de alguém. Foram tiradas da comprovação científica que acabamos de analisar e nos ajudam a ver uma seção importantíssima da tampa da caixa do quebra-cabeça que chamamos de vida.
—————————————————————————-