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domingo, 2 de setembro de 2018

O papa acertou o calendario oficial na torre dos ventos







Há mais de 430 anos que o mundo se rege pelo calendário “gregoriano”, uma das maiores conquista da civilização. 

O nome de “gregoriano” vem do Papa Gregório XIII, que no século foi o príncipe italiano Ugo Buoncompagni, eleito como o 225º Papa da Igreja.

Gregório XIII decidiu adotar o novo calendário para substituir o antigo, conhecido como “Juliano”, que se utilizava desde o ano 46 a.C., tempos do imperador romano Júlio César.

Foi um contributo, e não dos menores, da Igreja Católica para a boa ordem da sociedade e das atividades humanas.

Também para a ciência, pois todo fenômeno científico se mede no tempo e no espaço.

Se a regra de medição do tempo for falha, os resultados ficam incertos e o conhecimento não pode progredir sobre eles. 

O Calendário Juliano era muito inexato e acumulava uma severa distorção.

Nós estamos acostumados à ordem plácida e imperturbável do calendário gregoriano.

Torre dei Venti. No fundo: cúpula da Basilica de São Pedro.
Torre dei Venti. No fundo: cúpula da Basilica de São Pedro.
E não fazemos ideia da confusão em que vivem os povos que se regem por outros sistemas, em geral inexatos e por vezes esdrúxulos.

A decisão da Igreja não foi arbitrária, mas fruto de consciencioso e demorado estudo.

Para atingir o objetivo visado, o Papa Gregório XIII mandou construir uma torre de 73 metros de altura, na qual se realizaram os testes e as medições definitivas. 

Essa torre, a mais alta do Vaticano, só superada pela cúpula da Basílica de São Pedro, é conhecida como Torre dos Ventos e está situada muito perto da capela Sistina.

Na Sala do Meridiano dessa torre realizaram-se as experiências astronômicas. Embora fechada ao público, a sala foi aberta para uma reportagem do diário madrilense “El Mundo” e alguns outros jornalistas. 

No chão da sala encontra-se a linha meridiana horizontal traçada pelo frade dominicano Pe. Ignazio Danti OP, matemático e astrônomo, cosmógrafo pontifício e membro da comissão para a reforma do Calendário Juliano, presidida pelo cardeal Sirleto.

O Pe. Danti fez um pequeno furo na parede sul da sala, a cinco metros de altura.

Torre dei Venti: experimento chave: o raio de sol deve bater exatamente no meridiano
Experimento chave: o raio de sol deve bater exatamente no meridiano
Por aquele orifício, ao meio-dia entra um raio de sol. A Torre está decorada com magníficos afrescos de Nicolò Circignani (1520-1597), apelidado Pomarancio, representando episódios bíblicos relacionados com os ventos.

E o orifício foi feito para coincidir com a boca de um anjo que sopra.

Por sua vez, o anjo faz parte de um afresco que pinta Nosso Senhor Jesus Cristo na nau de Pedro agitada pela tempestade, no Mar da Galileia. 

Gregório XIII subiu à Torre dos Ventos em 21 de março de 1581, dia do Equinócio de primavera, segundo o calendário até então em vigor.

Mas o raio de sol que filtrava pela boca do anjo não atingiu o meridiano do chão. Ele apresentou um erro de 60 centímetros. 

Isso significava que, quando o Calendário Juliano dizia ser 21 de março, equinócio de primavera, na realidade não era. Ficou provado que havia discrepância entre o calendário em vigor, feito pelos homens, e o calendário astronômico ditado pelos astros. O equinócio de primavera acontecera dez dias antes.

O Papa não hesitou. Em 24 de fevereiro de 1582 promulgou a bula 'Inter Gravissimas', dispondo que o cômputo oficial daria um pulo, e que o dia 4 de outubro de 1582 passaria a ser 15 de outubro do mesmo ano. 

Além do mais, estabeleceu que os anos terminados em 00 só serão bissextos se forem múltiplos de 400. Assim, 1700, 1800 e 1900 não foram anos bissextos, mas 2000 foi.

Torre dei Venti: no canto superior direito: o orifício por onde entra a luz
No canto superior direito: o orifício por onde entra a luz.
Nicolò Circignani (1520-1597) 'Pomarancio', na Torre dei Venti, Vaticano
O novo calendário entrou imediatamente em vigor na Itália, França, Espanha, Portugal, Polônia, Luxemburgo e outros países católicos. 

Hoje ele é adotado pela quase totalidade dos países do mundo. 

Mas os cismas – autodenominados igrejas ortodoxas – da Rússia, Servia e Jerusalém continuam se guiando pelo velho Calendário Juliano.

Por isso eles celebram 13 dias depois do resto do mundo festividades religiosas fundamentais como o Natal, comemorando-o não em 25 de dezembro, mas em 7 de janeiro. E a disparidade tende a crescer.

Essa singularidade, fruto da desobediência a Roma, faz também com que os cismáticos deixem de acompanhar os ritmos da natureza.

Mas desligar-se da natureza parece pouca coisa se comparado com o rompimento com o Vigário de Cristo, que é o máximo mal.

Os muçulmanos adotaram um calendário lunar que é fonte de inúmeras disputas entre eles, não se pondo de acordo nem para as principais festas do alcorão.

As medidas do Tabernáculo de Moisés e os seus significados proféticos


As medidas do Tabernáculo nas Escrituras são dadas em côvados, mas poderia também o côvado ser usado como medida de tempo?! Observando as próprias Escrituras … sim … Jesus mesmo faz uma aplicação desse tipo, apesar dele não ser específico sobre o quanto de tempo se refere, a parte importante de sua aplicação é o uso do côvado também como unidade de tempo, como está escrito:
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Mateus 6:27)
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Considerando isso, um aspecto adicional da verdade revelada no Tabernáculo diz respeito às suas medidas. As medidas para a construção do Tabernáculo foram dadas diretamente por Deus através do “modelo” fornecido a Moisés no monte Horebe. Certamente Deus tinha algo em mente, pois Ele nunca faz nada sem um propósito. Toda palavra que procede da Sua boca é uma revelação da verdade divina, do mesmo modo que cada palavra que Ele falou a Moisés tinha uma porção especial de revelação.
O Tabernáculo em si contém muitos aspectos, não apenas nos revela verdades proféticas com relação a Cristo e à Igreja, como também pode ser interpretado em relação aos períodos de tempo relativos ao plano de redenção. A Bíblia menciona as medidas de três lugares: o pátio, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo.
1. A dispensação da Lei – o pátio
O pátio, com as suas paredes de cortinas de linho, deveria medir, de acordo as medidas expressas em Êxodo 26:9-19:
O lado norte – 100 côvados de comprimento
O lado sul – 100 côvados de comprimento
O lado oeste – 50 côvados de largura
O lado leste – 50 côvados de largura
Total: 300 côvados de perímetro
A cortina de linho que incluía o muro ao redor do pátio deveria ter cinco côvados de altura. A entrada do pátio também deveria ter cinco côvados de altura. Para determinar a área total das cortinas que cercavam o pátio temos que multiplicar 300 x 5. A área limitada pelas cortinas de linho (incluindo a entrada) era de 1.500 côvados quadrados.
Esse é um número profético dos cerca de 1.500 anos da dispensação da Lei, de Moisés até Jesus ou do Êxodo de Israel do Egito até a crucificação de Jesus Cristo no Calvário. É nesta parte que nós vemos as 60 colunas nas bases de bronze, com um topo revestido de prata e ligaduras também de prata. Isso representa os 60 homens da genealogia de Adão até o Messias registradas nos evangelhos de Mateus e Lucas.
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2. A dispensação da Igreja – o Lugar Santo
O Lugar Santo do Tabernáculo media 20 côvados de comprimento, 10 côvados de largura e 10 côvados de altura, totalizando 20 x 10 x 10 = 2.000 côvados cúbicos.
Os 2.000 côvados cúbicos do Lugar Santo são proféticos dos cerca de 2.000 anos da dispensação da Igreja ou da presente dispensação do Espírito Santo, da “Nova Aliança”, que teve início com a morte, sepultamento, ressurreição, ascensão, exaltação e glorificação do próprio Senhor Jesus Cristo, e o derramamento do Espírito no Pentecostes.
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3. A dispensação ou era do Reino – o Lugar Santíssimo (Santo dos Santos)
O Lugar Santíssimo, ou Santo dos Santos, media 10 côvados de altura, 10 de largura e 10 de comprimento, sendo assim um lugar cúbico e quadrangular, formando um cubo com 1.000 côvados cúbicos (10 x 10 x 10). Nele havia apenas uma mobília, a arca da aliança. O Lugar Santíssimo era o próprio trono de Deus em Israel. Deus habitava entre o Seu povo nesse Lugar Santíssimo quadrangular.
Os 1.000 côvados cúbicos do Lugar Santíssimo tornam-se uma profecia do período do Milênio, no aspecto relativo à terra e ao plano de Deus na redenção (veja o que é relatado em Apocalipse 20:1-6). A arca da aliança representa o trono de Deus e do Cordeiro, que estará com os homens aqui na terra (veja Mateus 6:9,10; Jeremias 3:17; Apocalipse 22:1,2).
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Resumindo … das medidas proféticas do Tabernáculo, nós temos:
1. Os 1.500 anos da dispensação da Lei – de Moisés até Jesus
2. Os 2.000 anos da dispensação da Igreja – da primeira até a segunda vinda de Cristo
3. Os 1.000 anos da dispensação do Reino (milênio) – da segunda vinda até os novos céus e nova terra
É interessante se observar que as medidas do Lugar Santo e do Santíssimo são aproximadas, pois não há um texto descrevendo exatamente a distância da separação do Lugar Santo com o Santíssimo, portanto essa medida é inferida pelas outras informações dadas sobre o Tabernáculo, ou seja, em essência, dadas as medidas calculadas, seria mais correto dizer que o resultado é por volta de 2.000 no Lugar Santo e por volta de 1.000 no Santíssimo.
Compare essa medida de tempo de por volta de 2.000 anos e a sua conformidade com os seguintes textos abaixo, usando como chave o Salmo 90:4 que diz: “Pois mil anos, aos Teus olhos,são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite” …
Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque Ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dEle [ milênio ]. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a Sua vinda é certa; e Ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” (Oséias 6:1-3)
Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu Senhor, ao voltar Ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que Ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Quer Ele venha na segunda vigília, quer na terceira, bem-aventurados serão eles, se assim os achar.” (Lucas 12:35-38)

https://www.youtube.com/watch?v=QTFHKqgUqxo

* Adaptado com material de Kevin J. Conner


Por Dionei Vieira
Retirado de: http://dcvcorp.com.br/?p=2987