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domingo, 28 de julho de 2013

Natan de Oliveira
Sobre o DivórcioO texto abaixo não tem o objetivo de julgar ninguém. As reflexões que aqui faço, tem por objetivo principal de serem cartas a serem lidas pelos meus filhos e descendentes no futuro, quando eu já não mais estiver por aqui, e eles desejarem me conhecer. Mas também é um alerta para todos os que são jovens e que pretendem se casar.

Casamento é coisa séria e pode trazer grandes alegrias e uma vida inesquecível, como também pode tornar a vida de uma pessoa insuportável. Os itens abaixo são as minhas impressões do que a escritura fala a respeito do divórcio. 
Agradeço a alguns amigos que leram o texto e me sugeriram correções. Uma vez que o casamento cristão é na maioria absoluta dos casos, uma decisão para a vida toda, então é bom saber de antemão (antes de se casar) o que a Lei de Deus fala sobre o assunto.

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1. Antes de tudo é preciso saber que Deus odeia o divórcio em qualquer situação.

"E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. Não fez o SENHOR um, mesmo que havendo nele um pouco de espírito? E por que somente um? Ele buscava a descendência que prometera. Portanto, cuidai de vós mesmos, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio e também aquele que cobre de violência as suas vestes, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, cuidai de vós mesmos e não sejais infiéis." Malaquias 2.14-16

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2. Devido a dureza do coração humano, em situações extremamente excepcionais, é possível apartar, mas sem direito a novo casamento. Caso não goste de ficar sozinho(a), tem o direito de reconciliar.

"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher." 1 Coríntios 7.10-11

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3. É possível apartar quando o cônjuge descrente não quer mais.

"Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz." 1 Coríntios 7.15

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4. No caso do item (3), o cristão não está liberado para novo casamento uma vez que o Senhor Jesus diz expressamente que só existe uma exceção para novo casamento que é a infidelidade, assim o fim da servidão diz respeito a estar unido ao cônjuge, mas o crente ainda está impedido para novo casamento pela condição de impossibilidade delimitada pelo Senhor Jesus (não houve infidelidade, houve abandono no lar). Neste caso então o cristão abandonado fique sem casar, e aguarde até que se configure a infidelidade por parte do descrente que se apartou por iniciativa própria. Uma vez ele sendo infiel, então está livre para casar novamente.

"Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Mateus 19.9
"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher." 1 Coríntios 7.10-11

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5. Novo casamento em caso de morte para o crente, somente se no Senhor (com outro crente). Por analogia, o novo casamento no caso do item (4) também só seria possível se no Senhor.

"A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor." 1 Coríntios 7.39
"Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?" 2 Coríntios 6.14

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6. "Repudiar" pode nos termos do item (2), mas não tem direito de casar novamente. "Repudiar" no caso de ser a vítima da infidelidade é possível, e a vítima está livre para novo casamento. Se o autor da infidelidade está livre para casar novamente, não sei dizer. Não estou falando de não crentes que estão nesta situação por ignorância da lei de Deus, falo de cristãos que sabem o ensino correto e foram já avisados da impossibilidade de novo casamento. Neste caso, para o autor da infidelidade, eu diria que “talvez” seja possível novo casamento somente após genuíno arrependimento, mas não tenho certeza. Cada um dará conta de si diante de Deus. O melhor caminho é buscar o perdão da vítima e a reconciliação. Caso a reconciliação não for possível então que fique sem casar.

"Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]." Mateus 19.9
"... (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido).... 1 Coríntios 7.11

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7. O cônjuge crente casado com um "crente" irrecuperável pode rotulá-lo como "gentio" e aplicar o item (2) (mesmo que o “irrecuperável” ainda queira permanecer junto) ou aplicar os itens (3) e (4) apartando-se caso o "irrecuperável" não deseje mais. Note-se que o novo casamento não é automaticamente liberado nestes casos, mas segue-se os itens (2), (3) e (4) conforme descritos anteriormente.

"E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano." Mateus 18.17
"Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz." 1 Coríntios 7.15

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8. Não crentes que se convertem, e já estão enrolados no segundo ou posterior casamento, tudo é zerado e a sua união de então passa a valer no Senhor uma vez que os casamentos anteriores já não existem mais, pois foram desfeitos pelo adultério em tempos de ignorância da lei de Deus.

"Ande cada um segundo o Senhor lhe tem distribuído, cada um conforme Deus o tem chamado. É assim que ordeno em todas as igrejas. Foi alguém chamado, estando circunciso? Não desfaça a circuncisão. Foi alguém chamado, estando incircunciso? Não se faça circuncidar. A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus. Cada um permaneça na vocação em que foi chamado. Foste chamado, sendo escravo? Não te preocupes com isso; mas, se ainda podes tornar-te livre, aproveita a oportunidade." 1 Coríntios 7.17-21

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9. Adultério sem volta, casal que compreende que está em adultério depois de ministrada a Palavra (Exemplo: Cristãos que por ignorância ou ensino errado, se separaram e casaram novamente mesmo depois de cristãos): Neste caso devem se arrepender, e continuar a partir daí (serão perdoados e terão suas atuais uniões validadas).

"E agora, irmãos, eu sei que o fizeste por ignorância..." Atos 3.17
"Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam" Atos 17.30

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10. Nas outras hipóteses, aplica-se a proibição do divórcio.

"E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério." Marcos 10.11-12
"Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida? Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias." Romanos 7.1-3

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11. Não há que se falar ou invocar os textos do Velho Testamento que permitiram o divórcio, pois Jesus sobre este assunto, nos deu novo mandamento que substituiu aqueles antigos, quando diz:

“Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite. EU, PORÉM, VOS DIGO que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.” Mateus 5.31-32.

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Diante disto... pense bem antes de casar.

Cada caso é um caso, mas eu pessoalmente recomendo que namorem mais de um ano.
Um casal precisa brigar “feio” pelo menos uma vez antes do casamento, para que cada um tenha a oportunidade de observar e analisar o outro para vendo-o nos seus piores “dias” ponderar se irá suportá-lo depois de casado, onde muitos desentendimentos virão.

Nunca case baseado apenas na paixão do namoro, e por isto é bom esperar mais de um ano antes de casar. Afinal a paixão dura 4 ou 6 meses, e depois ela naturalmente esfria.

O amor do casal não é amor-paixão, mas é amor-razão.
O amor do casal é um amor que se renuncia em função da felicidade do outro, e isto racionalmente.

O melhor caminho é esperar no Senhor.

No tempo certo ele oportunizará as circunstâncias necessárias para que você conheça quem deva ou não (caso seja da vontade de Deus que você fique solteiro).

Se tudo der certo, poderás dizer como muitos:
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. O coração do seu marido está nela confiado,..” Provérbios 31.10-11
Natan de Oliveira
Reflexões Reformadas
Natan de Oliveira
Olhando para JesusSe fico insatisfeito por causa de algum defeito físico que tenho, talvez o tamanho da testa, o nariz, e outros... lembro que o meu Jesus não era nada bonito e com certeza muito mais feio do que eu...

“... e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.” Isaías 53.2

Olho para os meus sofrimentos, que eu sempre egoisticamente maximizo como grandes problemas... lembro que Jesus era um homem de dores...

“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores...” Isaías 53.3a

Olho para as coisas que preciso fazer, os anos que ainda preciso trabalhar caso não morra precocemente, e me canso antecipadamente... mas lembro de Jesus e vejo que ele era um homem experimentado no trabalho...
“... homem de dores, e experimentado nos trabalhos...” Isaías 53.3b

Lembro de que quando eu era moleque, meio perna-de-pau no futebol, e quando se fazia a divisão dos times, eu era sempre um dos últimos a ser escolhido, se é que era escolhido... mas lembro que Jesus era rejeitado pelos homens e nele não havia coisa nenhuma que atraísse, desprezado por todos...
“... e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” Isaías 53.3c

Vejo minhas dificuldades financeiras, e ainda acho na minha arrogância que isto é uma injustiça... lembro que Jesus não tinha onde reclinar a sua cabeça...
“E disse-lhes Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” Lucas 9.58

Penso em como somos apegados em planos de saúde, seguro de carro, seguro de casa, e outras “seguranças” mais, e lembro que Jesus nasceu numa manjedoura...
“E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” Lucas 2.7

Penso nas vezes em que não me consideraram e me humilharam, me chamaram de medíocre... mas lembro que o nosso Senhor foi esbofeteado, foi cuspido...
“E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhes: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas.” Marcos 14.65

Penso que seria bom morrer velho e com saúde, dormindo até... mas lembro que o meu Senhor morreu aos 33 anos e crucificado na cruz...
“E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.” Lucas 23.33

Perdoa Senhor a minha arrogância.

Tu te fizeste homem na pior das condições: feio, sofrido, desprezado, pobre, aparentemente indefeso, esbofeteado, cuspido, crucificado.

E tudo isto fizeste também pensando em mim.
Como posso desprezar tão grande salvação?

Sim Senhor, tu és o início da minha fé (o autor), e tua doce promessa é que serás também o fim da minha fé (o consumador).
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12.2

E não sei quanto tempo, mas mais dia, menos dia, estarei contigo para sempre, e lá tu enxugarás dos meus olhos todas as minhas lágrimas que os aparentes problemas do presente me trazem.
“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21.4

“Ora vem Senhor Jesus!” Apocalipse 22.20b

Natan de Oliveira
Reflexões Reformadas

sexta-feira, 26 de julho de 2013

A BÍBLIA MANDA MATAR?

QA Bíblia apresenta Deus como um Deus de Amor, como diz em João 3:16: “Que Deus amou o mundo de tal maneira…”, e que inclusive dá o mandamento “Não matarás”. Ou que diz coisas do tipo “Ame ao próximo como a ti mesmo.”, “Ame, ore pelos seus inimigos.”
Mas vez ou outra, em diversas passagens no Velho Testamento, Ele ordena explicitamente, que se matem mulheres, crianças e as vezes manda aniquilar toda uma cidade ou nação. Para os criticos, céticos, ateus e até mesmo muitos cristãos pouco esclarecidos isso seria uma tremenda auto-contradição.
 Nessas circusntâncias podemos dizer que Deus é malvado e é injusto? De certa forma e com toda certeza, a resposta é não!
De fato, não há nada com qual possamos usar de contra-peso na balança da justiça, nenhum de nós jamais estivemos ‘no lugar de Deus’, não temos entendimento nem conhecimento pleno sobre Ele ou sobre os Seus pensamentos. Logo, querer julgá-Lo é um erro de lógica. Ele conhece nossos pensamentos, sentimentos, dúvidas, capacidades, conhecimentos, entendimentos, cada coisa pela qual passamos na vida, nossa familia, cada dor, cada alegria, cada detalhe; nos conhece melhor do que a nós mesmos. E nós, o que sabemos dEle que nos capacita a julgá-lo como pecador ao mandar matar suas criaturas?
 Ao ler a Bíblia com sinceridade e honestidade, você irá constatar que há vários tipos de leis, divididas entre Lei Moral (ou Eterna), Lei Cerimonial e a Lei Civil.
Havia também as leis da saúde, obviamente adequadas ao período (de acordo com o conhecimento do período para as boas práticas de saúde).
A Lei Moral é resumida nos 10 mandamentos, sendo a Lei de Deus. Já as Leis Cerimoniais e Civis foram ditadas por Moisés, e eram contextuais – mesmo que as leis cerimoniais fossem inspiradas por Deus, elas não deixavam de ser contextuais.
Por exemplo, existiam punições com morte para blasfêmia, atitudes como olho por olho e dente por dente, ordenações a sacrifícios de animais, etc. Essas leis, naturalmente, são relacionadas a um período específico histórico, e somente aplicáveis naquele período, inclusive no tratamento a outros povos.
 Nos casos em que Deus dera ordem de matar alguém, ou outros povos e  nações, o mais importante é lembrar que tais relatos sempre deixam claro que Deus os tolerou por um longo tempo, deu-lhes chance de arrependimento, conversão, Deus mostrou sua piedade e sua longaminidade.
 “E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.” Gênesis 15:16
 Como pode ver, Deus tolera até um nível de injustiça, de pratica, não no sentindo de achar ‘que não é condenavel’, mas no sentindo de ter paciência. Há uma medida para cada um. E quando está se enche (o que diante da paciência e longaminidade de Deus é algo muito dificil; literalmente, a pessoa precisa se esforçar muito para que Deus decrete a sua morte merecida). Ainda mais os amorreus, um povo pagão que faziam diversas atrocidades e maldades, para os quais, Adolf Hitler iria parecer um ursinho de pelúcia.
“Pois consumirás a todos os povos que te der o SENHOR teu Deus; os teus olhos não os poupará; e não servirás a seus deuses, pois isto te seria por laço.” Deuteronômio 7:16
Aqui Deus mostra claramente que iria consumir tais povos, por proteção a Israel. Pois se tais não fossem consumidos, Israel seria contaminado por tais, como por uma infecção, e Israel passaria a servir aos mesmos deuses que eles, passariam a praticar os mesmos males.
 “Quando, pois, o SENHOR teu Deus os lançar fora de diante de ti, não fales no teu coração, dizendo: Por causa da minha justiça é que o SENHOR me trouxe a esta terra para a possuir; porque pela impiedade destas nações é que o SENHOR as lança fora de diante de ti.” Deuteronômio 9:4
 Ou seja, Israel não era melhor do que eles, mais merecedores que nada. E Deus não destruiu aquelas nações em favor de Israel. Mas por causa da IMPIEDADE deles, porque eles eram extremamente maus, precisavam ser eliminados.
 Quem eram os povos e pessoas que Deus ordenou que fossem eliminados?
“QUANDO o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu;” (Deuteronômio 7 : 1)
 “Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimaram no fogo aos seus deuses.”  Deuteronômio 12:31
Os Heteus…
Povo descendente de Hete (Filho de Canaã e neto de Cão). Era um povo numeroso e poderoso na Palestina, na Síria e na Ásia Menor durante os séculos XX a XII a.C.
“Seu nome significa ‘AMARGURA’. Eram pavorosos. Fomentavam guerras, disputas e divisões. Eram um povo feio, de pele amarela, estando as suas feições mongólicas fielmente reproduzidas nos seus próprios monumentos e nos do Egito. Os seus olhos eram escuros, e tinham o cabelo preto formado em rabichos. Eram pessoas acaçapadas e fortes, ao contrário dos amorreus, que eram altos e de boa presença, com olhos azuis e cabelo louro.”
[Geografia das Terras Santas e das Terras Bíblicas – Enéas Tognini – Hagnos – 2009 – PP.27]
A principal divindade dos heteus era a Terra, ou a ‘Grande Mãe’ (GAIA – dos nossos dias), apresentando cada cidade ou Estado uma forma especial daquela deusa.
 Tudo o que se conhece deste misterioso império dos heteus é fruto das investigações feitas nos monumentos do Egito e da Assíria, e dos estudos das inscrições encontradas nas ruínas da Ásia Menor, o centro do seu poder setentrional.
Sabemos pelas tabuinhas de Tel el Amarna que, estando o Egito enfraquecido, se apoderaram os heteus gradualmente dos seus postos avançados, até que, por fim, se acharam na fronteira setentrional da Palestina, sendo então o seu poder igual ao dos egípcios, que afinal foram obrigados a ceder aos heteus a Síria do norte. E assim, das suas primitivas habitações eles se foram estendendo, para o oriente, até ao rio Eufrates, em cujas margens estava Carquemis, a sua capital, e, para o ocidente, até ao mar Egeu, sendo a Capadócia o seu limite ao norte, e ao sul as tribos de Canaã.
Os Amorreus…
Um dos povos cananeus, descendentes de Canaã, de Cam e de Noé. Foram ferozes inimigos dos hebreus. Seu nome origina-se dos “Amarrus”, nome babilônico e que dominavam a Ásia ocidental.
Algo bastante emblemático sobre os amorreus está relacionado à sua aparência: “Os amorreus eram altos e bem apessoados, de olhos azuis, cabelos louros”, bastante diferentes de outro dos povos da época da conquista que foram os heteus.
Os amorreus eram povos tão impios que os pais matavam seus próprios filhos, os queimando vivos no fogo, para os seus deuses. Além disso, faziam relações sexuais sem distinção, com crueldade, estupravam, mantinham relações até mesmo com animais. Era um povo com uma ‘gangrena moral’, e era preciso ser amputado para não contaminar o resto do corpo e matá-lo. Era um povo moralmente já morto, que rejeitaram toda possibilidade de arrependimento; um povo irreconciliavel; não havia mais solução para eles, não havia mais possibilidade de arrependimento, eles rejeitaram totalmente tal.
E mesmo assim, Deus os tolerou, Deus foi paciente com eles, enviou mensageiros a eles, deu-lhes oportunidades… Aguentou-os por gerações, por 400 anos!!! Por 400 anos!!! Deus os tolerou a crueldade que deixaria Hitler e os nazistas com inveja, por 400 anos!
Por 400 anos Deus foi longanimo e paciente com Eles. Mesmo após cada vez que Deus contemplava uma mãe colocando seu filho bêbê ou criança pequena no idolo de metal em brasas para ser sacrificado, e ali contemplava a criança gritando, se contorcendo, chorando e gemendo de dor, ainda assim, Deus os chamava ao arrependimento, implorava para eles “não façam isso”, “o que estão fazendo é errado”, “arrependem-se”, “larguem esses deuses”, “voltem para mim”…por 400 anos tolerou isso. Até que então os destruiu.
Como que pode ser Deus acusado de injusto, de sanguinário, de um ser com sede de sangue e matança? Foram justamente estas coisas terem chegado a tal proporção naqueles povos, que encheu Deus a um ponto que não podia mais ficar sem agir e permitir que eles derramassem tanto sangue inocente, que fizessem tanta barbaridade. E agiu para por um fim nisso.
Que pessoa em sã consciência, chamaria isto de injustiça, de crueldade da parte de Deus? Tais pessoas, no minimo teriam que abraçar a causa de seres cruéis como Nero, Hitler, Stalin… E achar que Deus teria que ficar de braços cruzados vendo-os fazer suas atrocidades sem fazer nada.
Os Cananeus….
Ainda que esta denominação seja dada para distinguir todos os povos palestinos primitivos, no sentido mais restrito, se refere aos descendentes de Canaã e de Cam filho de Noé.
Até algum tempo atrás, tudo que se sabia da religião cananita vinha das descrições do Velho Testamento. Baseados em descobertas contemporâneas, os estudiosos acreditam que os cananeus adoravam uma família de deuses e deusas, que tinham duas características impressionantes: sua personalidade e poder mudavam constantemente e seus nomes tinham significados e fontes que podiam ser facilmente seguidas.
O panteão cananeu tinha importantes personalidades como:
EL – que significa “deus, o forte, poderoso”, representado por um ancião de cabelos e barbas brancas;
BAAL – o deus da tempestade, rei dos deuses, logo sobrepujou El em importância, representava o poder das forças da natureza.
Deidades femininas: foram encontradas em escavações arqueológicas, muitas estatuetas de terracota representando deusas cananitas. Numa escavação em Byblos, na Fenícia, foi encontrado um centro de adoração que provavelmente envolvia prostituição, orgias e ritos de fertilidade. Dentre as mais conhecidas está ASTAROTE – deusa da fertilidade, tinha diversos nomes, Vênus entre eles; adorada através de danças e automutilação com facas e chicotes. (Juízes 2:13)
Como lutavam para sobreviver na terra hostil, os cananeus ofereciam sacrifícios aos deuses que acreditavam poderiam ajudá-los a prosperar. A adoração acontecia num santuário ou “alto lugar” onde eram oferecidos os sacrifícios. Evidências arqueológicas indicam que animais de todos os portes eram oferecidos num grande templo. Uma prática sinistra que os cananeus vieram a adotar foi o sacrifício humano. Em II Reis 3:27 lê-se que Mesa, rei de Moabe, ofereceu seu filho em holocausto depois de perder uma batalha.
Durante os séc. XV e XIV AC, irrestrita atividade sexual fazia parte da adoração dos cananeus, prática que começou a influenciar outros povos no Oriente Próximo, afetando inclusive as religiões conservadoras do Egito e Babilônia.
Os templos cananeus eram verdadeiros prostibulos, onde centenas de mulheres mantinham atos sexuais dia e noite como forma de culto aos seus deuses, nessa epoca, na falta de metodos contra-conceptivos essas prostitutas engravidavam continuamente, e para que não atrapalha-se o serviço no templo, muitas abortavam ou esperavam que os filhos nascessem para serem oferecidos em sacrificios, em muitos templos encontrados pela arqueologia na região dominada pelos cananeus encontraren-se restos mortais de crianças na idade de 1 a 7 anos, que eram usadas como alicerce desses templos depois de serem sacrificadas.
Os Girgaseus…
O nome significa “cliente de um deus”, provavelmente do deus sumério “Gez” que significa “deus da luz”. Eram descendentes diretos de Canaã segundo Gn 10.16, e existem várias citações naBíblia sobre esse povo. Ocupavam o território leste do mar da Galiléia, onde fica Nazaré.
Eram conhecidos na antiguidade pelo seu profundo rancor para com os outros povos. E incorriam nas praticas dos amorreus e cananeus assim como os Perezeus, Fereseus, Gibeonitas, Jebuseus, Midianistas, Amonitas, Moabitas e outros.
Portanto sabendo disso, podemos concluir que Deus não agiu de maneira injusta nem tão pouco contraditória a sua natureza, ele é amor, mas também é justiça, e sempre providênciou que todos abandonassem tais praticas que não a Deus ofende mas também ao ser humano.
Quando Jesus morreu na Cruz, as leis que não eram as Leis de Deus (os 10 mandamentos) foram abolidas. Portanto, não é que a lei civil e a lei cerimonial daquela época não sejam obrigatórias, mas sim que elas são inconvenientes para o cristão, pois são arcaicas, serviram apenas ao seu tempo, em um dado momento, e entravam em conflito com as palavras e os ensinamentos de Jesus.
É por isso que é feita a diferenciação entre as leis de Moisés e as leis de Deus. Alguém poderia dizer: e como diferenciar uma lei cerimonial/civil de uma lei eterna?
Ora, para isso basta entender os 10 mandamentos, e entender os ensinamentos de Jesus Cristo. É justamente por isso que a nossa religião chama-se CRISTIANISMO.
Agora, vejamos, como está em Efézios (2,15-19):
“Cristo é a nossa paz. De dois povos, Ele fez um só. Na sua carne derrubou o muro da separação: o ódio. Aboliu a Lei dos mandamentos e preceitos. Ele quis, a partir do judeu e do pagão, criar em Si mesmo um homem novo, estabelecendo a paz. Quis reconciliá-los com Deus num só corpo, por meio da cruz; foi nela que Cristo matou o ódio. Ele veio anunciar a paz a vós, que estáveis longe, e a paz àqueles que estavam perto. Por meio de Cristo, podemos, uns e outros, apresentar-nos diante do Pai, num só Espírito. Vós, portanto, já não sois estrangeiros nem hóspedes, mas concidadãos do povo de Deus e membros da família de Deus.”
Mas, “se Jesus aboliu todos os mandamentos, então a Bíblia seguiria incoerente”. Claro que não, pois em Mateus (5, 17-18), Mateus relata as palavras de Jesus:
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque, em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”
Ou seja, as leis divinas (os 10 mandamentos) estão mantidas, pois Jesus veio para cumpri-las. As que estavam abolidas eram as leis de ódio, de separação, etc. Juntando a isso toda a história da vida de Cristo, fica evidente o seguinte:
 (1) Quem lê a Bíblia como um todo (e não apenas pedaços separados) sabe que não há pregação de horrores, apenas a narração de épocas em que horrores ocorriam (e estão narrados por serem factuais).
 (2) As palavras de Cristo mostram que qualquer tentativa de se usar  um texto  para matar é uma DISTORÇÃO da Bíblia, pois os 10 Mandamentos e os ensimentos de Cristo dizem o contrário
 (3) Para alguém usar a Bíblia para incentivo a crimes, AÍ SIM é que a pessoa terá que edita-la – ou seja, ler apenas uma parte e NÃO LER O RESTO, e então achar que a Bíblia se resume aquele trecho – mas aí seria um tipo bizarro de cristianismo self-service.(ao gosto do fregês).
(4) Se você comete um crime, nos moldes do que está em um verso isolado, você está em contradição com a Bíblia.
 (5) O cristão literal não poderá cometer atos homicidas a não ser que queira estar em pecado… grave.
 Concluindo, quando os alguém afirma que a Bíblia diz que “Deus manda matar” esta pessoa simplesmente está praticando uma fraude intelectual de um nível altíssimo. É uma desonestidade de um grau dificilmente igualável. Ela não só distorce o texto Bíblico (retirando-o do contexto, o que, segundo a própria Bíblia, é uma abominação), como também INVERTE todo o seu significado para implementar um campanha de ódio e difamação CONTRA os religiosos. Em suma, é uma pessoa sem nenhum traço de dignidade.
Conclusão
É claro que muitas pessoas tem motivos para odiarem a Bíblia. Quem lê as escrituras e as compreende, como um todo, sabe que a Bíblia tem instruções para que nos desvencilhemos de desonestidades intelectuais e de mentiras deliberadas (a Bíblia, aliás, é um livro que valoriza em excesso a verdade e tem como um de seus mandamentos “Não praticarás falso testemunho”).
Se os criticos não tem outra arma senão a mentira deliberada, é natural que se incomodem tanto com as Escrituras.
Texto Revisado com respostas extraidas do http://neoateismodelirio.wordpress.com

QUEM CRIOU DEUS?

peÀ luz de todas as comprovações para o início do Universo espaço-tempo, o Iniciador deve estar fora do Universo espaço-tempo. Quando se sugere que Deus é o Iniciador, os ateus rapidamente fazem a antiga pergunta: “Então quem criou Deus? Se tudo precisa de uma causa, então Deus também precisa de uma causa!”.
Como já vimos, a lei da causalidade é o fundamento da ciência. A ciência é a busca pelas causas, e essa busca é baseada em nossas observações coerentes e uniformes de que tudo o que tem um começo teve uma causa. O fato é que a pergunta “Quem criou Deus?” destaca com que seriedade levamos a lei da causalidade. Toma-se como certo que praticamente tudo precisa de uma causa.
Então por que Deus não precisa de uma causa? Porque a posição dos ateus não compreende a lei da causalidade. A lei da causalidade não diz que tudo precisa de uma causa. Ela diz que tudo o que venha a existir precisa de uma causa. Deus não veio a existir, ninguém fez Deus. Ele não é feito. Como ser eterno, Deus não tem um começo e, assim, ele não precisou de uma causa.
“Mas, espere um pouco”, vão protestar os ateus. “Se você pode ter um Deus eterno, então eu posso ter um Universo eterno! Além do mais, se o Universo é eterno, então ele não teve uma causa.” Sim, é logicamente possível que o Universo seja eterno e que, portanto, não tenha tido uma causa. De fato, só existem duas possibilidades: ou o Universo é eterno, ou alguma coisa fora do Universo é eterna (uma vez que algo inegável existe hoje, então alguma coisa deve ter existido sempre. Só temos duas opções: o Universo ou algo que tenha causado o Universo). O problema para o ateu é que, enquanto é logicamente possível que o Universo seja eterno, isso parece não serrealmente possível. Todas as evidências científicas e filosóficas (segunda lei da termodinâmica, princípio da relatividade de Einstein, radiação do Big-Bang, o universo em expansão, diminuição da radioatividade e o argumento cosmológico kalam) nos dizem que o Universo não pode ser eterno. Assim, descartando uma das duas opções, ficamos apenas com a outra: alguma coisa fora do Universo é eterna.
Ao chegar a esse ponto, existem apenas duas possibilidades para qualquer coisa que exista: 1) ou essa coisa sempre existiu e, portanto, não possui uma causa, ou 2) ela teve um início e foi causada por alguma outra coisa (ela não pode ser sua própria causa, porque teria de ter existido antes para poder causar alguma coisa). De acordo com essa comprovação decisiva, o Universo teve um início, e, portanto, isso deve ter sido causado por alguma outra coisa — algo fora de si mesmo. Note que essa conclusão é compatível com as religiões teístas, mas não está baseada nessas religiões: está baseada em razão e provas.
Então, qual é a Causa Primeira? Alguém pode pensar que você precisa confiar numa Bíblia ou em algum outro tipo de assim chamada revelação religiosa para responder a essa pergunta, mas, outra vez, não precisamos de nenhum livro sagrado para descobrir isso. Albert Einstein estava certo quando disse: “A ciência sem a religião é aleijada; a religião sem a ciência é cega”. A religião pode tanto ser informada quanto confirmada pela ciência, como acontece no caso do argumento cosmológico, ou seja, podemos descobrir algumas características da Causa Primeira simplesmente com base na evidência que discutimos neste capítulo. Dessa evidência, sabemos que a Causa Primeira deve ser:
Auto-existente, atemporal, não espacial e imaterial (uma vez que a Causa Primeira criou o tempo, o espaço e a matéria, a Causa Primeira deve obrigatoriamente estar fora do tempo, do espaço e da matéria). Em outras palavras, não tem limites ou é infinita.
·Inimaginavelmente poderosa para criar todo o Universo do nada.
·Supremamente inteligente para planejar o Universo com precisão tão incrível.
·Pessoal, com o objetivo de optar por converter um estado de nulidade em um Universo tempo-espaço-matéria (uma força impessoal não tem capacidade de tomar decisões).
Essas características da Causa Primeira são exatamente as características teístas atribuídas a Deus. Mais uma vez, essas características não são baseadas na religião ou em experiências subjetivas de alguém. Foram tiradas da comprovação científica que acabamos de analisar e nos ajudam a ver uma seção importantíssima da tampa da caixa do quebra-cabeça que chamamos de vida.
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SINISTRO: O QUADRO OCULTISTA ”DOIS CAMINHOS” , QUE FAZ PARTE DA VIDA DE MUITA GENTE BOA NO MEIO GOSPEL

Quadro que já fez parte ou faz da vida e enfeita a casa de muitos irmãos…por desconhecimento, muitos são enganados nas igrejas. Esse quadro acima pode ser muito conhecido entre vocês ou pela comunidade evangélica. Muitos cristãos protestantes mantêm esse antigo quadro acima em seus lares, que sempre foi bastante tradicional durante décadas. O quadro descreve os dois caminhos existentes de acordo com a Bíblia – o da salvação, cuja a porta é menor e estreita e o da perdição, com a porta mais larga e mais atraente (cf. mateus 7:13). No entanto, o que muitos cristãos nunca perceberam, por não ter o conhecimento específico necessário, é que quando tiveram esse quadro pindurado em seus lares, também estavam colocando o “olho que tudo vê”, um dos símbolos mais importantes para os ocultistas. Isso mostra que essas sociedades secretas se infiltram nas organizações, de todas as formas, para enganarem os cristãos e fazê-los participar de rituais, usar símbolos ocultos etc., sem ter ciência alguma. Vigiai. Muitas lojas evangélicas ainda vendem este lixo satânico.ILUMINATI

Conclusão:

Simbolismo Maçônico:

Qualquer rato de igreja tem discernimento suficiente para rejeitá-los.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

ALGUNS NOMES DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO


O Profeta David Owuor em vários casos cita diversos nomes de Deus quando vai entregar as profecias e visões do Senhor. Eu creio que ele não está citando os nomes de Deus apenas por citar, ou por questão estética na mensagem, mas porque o Senhor o está usando para chamar nossa atenção a estes nomes, pois cada um deles nos revela um pouco mais sobre quem é o Senhor Nosso Deus! Abaixo eu peguei na internet o significado de alguns dos nomes citados pelo David (mas existem muitos outros!), e que possamos todos conhecer mais e mais profundamente o Senhor pelo Seu Espírito Santo! Que cada nome deste nos seja uma explosão de revelação sobre quem é Deus, qual é o Verdadeiro Deus, e pelo conhecimento da Verdade sejamos livres, para que não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao redor por qualquer vento de doutrina, mas prossigamos para a maturidade, aprendendo a discernir entre "Jeová" e "baal"! Se o povo perece por falta de conhecimento, eis ai o Senhor nos convidando a conhecê-lo "sigamos e prossigamos em conhecer ao Senhor!"

ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).

EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso""O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos.

ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios.

YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés"Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3).

JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.

JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades.

JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17.

JEOVÁ-M´KADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos.

JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO.

JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores.

JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).

JEOVÁ-ROHI"O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1).

JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).

JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer.

EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio.

EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo.

EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus."

EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15).

o que é aultima tronbeta?

Quando a Trombeta soar, iremos ao encontro do Senhor
Confesso já ter enfrentado alguma dificuldade para entender por que o clarim do arrebatamento é chamado de a última trombeta. Discorrendo sobre o rapto da Igreja, o apóstolo é mais do que meridiano; é profeticamente conclusivo: “Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Co 15.52). Todavia, não esclarece ele a razão pela qual a última trombeta é assim denominada. Seria esta uma terminologia já mui familiar aos cristãos daqueles dias? Vejamos, em primeiro lugar, o que não é a referida trombeta.

• Não é mera simbologia, conforme supõem os alegoristas. Estamos diante de um texto que tem de ser interpretado de acordo com as regras gramaticais e históricas da hermenêutica sagrada.

• Não é a sétima trombeta do apocalipse, segundo erradamente inferem alguns mesotribulacionistas. Isto porque, esta trombeta não anuncia o arrebatamento, e, sim a instauração do Milênio (Ap 11.15).

• Não é a trombeta que, de acordo com a teologia judaica, anunciará a derradeira etapa da ressurreição dos mortos, quando estes por-se-ão de pé para recepcionar o Senhor. Não é necessário esclarecer que tal interpretação é extravagante e antibíblica.

À guisa de esclarecimento, busquemos definir o que é a última trombeta. Em nosso Dicionário de Profecia Bíblica (CPAD), assim delimitamos o assunto: “Trombeta que, assoprada pelo arcanjo Miguel, anunciará a ressurreição dos que morreram em Cristo e o arrebatamento dos santos que estiverem vivos por ocasião da vinda do Senhor”.

Desde o levítico, quando ordenou Deus fosse assoprada a trombeta, apregoando o ano do Jubileu (Lv 25.9), até à sétima trombeta do Apocalipse, proclamando a chegada do Milênio, observamos que nenhuma delas constitui qualquer mistério, seja quanto à sua designação, seja quanto ao tempo de seu sonido. A única exceção é a última trombeta.

Que a trombeta será assoprada pelo arcanjo, não há dúvida. E que será ouvida pelos redimidos do Senhor, também não há dúvida alguma. Mas qual o tempo de seu sonido? E qual a razão de seu epíteto?

Tendo sempre como base a Bíblia Sagrada, seja-me permitido responder a estas perguntas:

• A última trombeta é assim chamada porque: a) marcará o fim do ministério terreno da Igreja; b) e introduzirá o mundo no âmbito do completo domínio de Cristo sobre todas as coisas.

• De igual modo, estará a última trombeta assinalando não somente a chegada do Dia de Cristo como também o Dia do Senhor. O primeiro diz respeito ao arrebatamento da Igreja; o segundo concerne à Grande Tribulação.

• Por conseguinte, a última trombeta é assim alcunhada por assinalar o término não somente da atuação da Igreja de Cristo no mundo, como também o início do fim do atual sistema do Maligno, que será totalmente destruído durante a Grande Tribulação, para que o Reino de Deus seja completamente estabelecido neste mundo.

• Apesar de não sabermos a data do sonido da última trombeta, as profecias e os sinais estão a alertar-nos: muito em breve estará o arcanjo estrugindo-a, assinalando o glorioso rapto da noiva de Cristo. Aleluia!

Acredito que avançar além destas explicações é cair no perigoso terreno da especulação. Afinal, onde a Bíblia se cala não precisamos ter voz (Dt 29.29). De uma coisa, porém, tenho certeza: a trombeta soará, e eu irei ao encontro do meu Senhor. Maranata! Sim, você e eu estaremos lá.

| Autor: Pr Claudionor de Andrade | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Quem é a Mulher Vestida do Sol, em Apocalipse 12?


Três personagens aparecem em Apocalipse 12: a mulher vestida do sol, o Dragão e o Menino. O catolicismo romano, desconsiderando o simbolismo profético dessa passagem, afirma que a mulher é Maria, mãe de Jesus. Alguns teólogos — ignorando o fato de a Igreja ter saído de Jesus (Mt 16.18), e não o inverso — têm afirmado que a mãe do Menino é a Igreja. Não há dúvida, à luz de um conjunto probatório, de que aquela mulher é Israel.

Em Apocalipse 12.17 vemos que o Dragão (Satanás) fará guerra “ao resto da sua semente”, numa clara referência ao remanescente israelita que será protegido e absolvido por Deus, no fim da Grande Tribulação (Rm 9.27). A mulher está vestida do sol, que representa a graça e a glória do Senhor (Sl 84.11; Ml 4.2), pelas quais Israel foi envolvido desde a sua origem.

A mulher tem a lua debaixo dos pés, numa referência à supremacia de Israel como nação escolhida (Dt 7.6). E também tem uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. O que isso representa? Os patriarcas que deram origem às doze tribos formadoras do povo de Israel, incluindo José, são chamados de estrelas (Gn 37.9, ARA). Sol e lua, no sonho de José, aludem aos seus pais.

Observe que ela está grávida, com dores de parto, gritando com ânsias de dar à luz. O privilégio de ter sido escolhido como a nação do surgimento do Messias (Jo 1.11,12) trouxe — e trará — a Israel experiências dolorosas (Is 26.17). Quanto ao Dragão, não pode ser outro, a não ser o Diabo (Ap 20.2, ARA).

O Dragão é grande. Isso prova que o Inimigo, como “deus deste século” (2 Co 4.4), possui grande força (Lc 10.19). Ele é vermelho. Numa tradução literal, “avermelhado como fogo”, o que representa a sua atuação violenta e sanguinária no mundo (Ap 6.4; Jo 10.10). Essa cor também está associada ao pecado (Is 1.18).

Ele tem dez chifres, que se referem, à luz da Palavra profética, aos dez reinos que formarão a base do império do Anticristo (Ap 17.12; cf. Dn 7.24). E também possui sete cabeças com sete diademas, que dizem respeito à plena autoridade que exercerá sobre os reinos da Terra. A semelhança do Dragão com a Besta enfatiza que esta virá com o poder de Satanás: “o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” (Ap 13.2).

Menciona-se também uma grande cauda. Isso alude à astúcia do Inimigo e ao seu baixo caráter (Is 9.15), ao levar consigo, no princípio, a terça parte dos anjos que não guardaram o seu principado (2 Pe 2.4; Jd v.6). Muitos hoje ficam impressionados com a facilidade que alguns falsos obreiros têm de “arrastar” multidões. Não nos esqueçamos de que o primeiro a fazer isso foi o próprio Diabo.

Em Apocalipse 12.4 está escrito que o Dragão parou diante da mulher, “para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”. Desde o princípio, o Inimigo tem lutado contra Israel, sabendo que por meio dessa nação o Senhor realizaria a redenção da humanidade. Mesmo assim, o Filho de Davi, o Filho de Abraão, o Unigênito do Pai (Mt 1.1; Jo 3.16), nasceu em Belém da Judeia (Mt 2.1), no tempo estabelecido pelo Deus soberano (Gl 4.4,5).

Alguns teólogos afirmam que o Filho da mulher vestida do sol representa a Igreja, ou os mártires, ou os 144.000 judeus selados durante a Grande Tribulação. Todavia, à luz de Salmos 2.9 e Apocalipse 2.27, não há dúvida de que o Menino é Jesus Cristo: “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (Ap 12.5).

Foram muitas as tentativas do Dragão (Satanás), ao longo da História, de destruir a mulher vestida do sol (Israel), para que não desse à luz. Caim matou Abel, mas Sete deu continuidade à linhagem santa e piedosa, da qual sugiram os primeiros hebreus (Gn 4-12). Nos dias de Moisés, quando Faraó mandou matar os meninos israelitas, Deus preservou a muitos deles com vida, inclusive o próprio Moisés, que se tornou o libertador do povo de Israel (Êx 1).

O rei Saul tentou matar a Davi, pois o Diabo sabia que o Messias descenderia do trono davídico. Deus mais uma vez frustrou o plano maligno, preservando a vida de seu servo (1 Sm 18.10,11). Mais tarde, o Inimigo usou a rainha Atalia para matar os herdeiros do trono de Davi. Mas o futuro rei Joás foi escondido por sua tia, e, com apenas sete anos, assumiu o reino em Judá (2 Rs 11). Nos tempos do império medo-persa, o cruel Hamã convenceu o rei Assuero a exterminar, de uma vez por todas, “um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei” (Et 3.8). Deus interveio, e o mal se voltou contra aquele “adversário e inimigo” de Israel (7.6-10).
Já no período neotestamentário, Herodes intentou matar Jesus, ainda em sua primeira infância. Mas o Todo-poderoso avisou os magos e José, o qual levou o Menino para o Egito (Mt 2). No deserto, Ele, já adulto, ao ser tentado pelo Inimigo, venceu-o por meio da repetição de uma poderosa declaração: “Está escrito” (4.1-11). Em Nazaré, numa nova tentativa de impedir que o Senhor chegasse à cruz, o Diabo procurou matá-lo. Milagrosamente, Ele escapou, “passando pelo meio deles” (Lc 4.17-30).

O Inimigo também exerceu influência psicológica sobre Pedro, levando-o à tentativa de induzir Jesus a desistir de sua obra redentora. No entanto, a resposta do Senhor a essa tentação foi contundente: “Para trás de mim, Satanás” (Mt 16.22,23). No Gólgota, finalmente — como o Diabo não conseguiu matar Jesus antes da cruz —, tentou, em vão, convencê-lo a descer do madeiro (Mt 27.40-42; Lc 23.39), pois temia o poder do sangue do Cordeiro (1 Pe 1.18,19; Hb 2.14,15). Ali, o Senhor deu o brado da vitória: “Está consumado” (Jo 19.30).

Mesmo depois de Jesus ter sido assunto ao Céu (At 1.9-11), a perseguição contra a mulher (Israel) continuou. E ela se intensificará na segunda metade da Grande Tribulação, quando o Diabo terá maior liberdade — permitida por Deus, evidentemente — para, através do Anticristo, atacar Israel: “Quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher [...] E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente” (Ap 12.13,15).

Na simbologia profética, águas representam reinos (Is 8.7; Ap 17.5). Isso mostra que os exércitos do Anticristo marcharão contra Israel (Ap 16.12,16). Mas o Espírito do Senhor arvorará contra o Inimigo a sua bandeira (Is 59.19). Ele protegerá o remanescente israelita (Ap 12.6). “E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (v.14). Essas asas de águia representam a direção de Deus (Êx 19.4), através da qual Israel será levado a um lugar seguro (cf. Sl 27.5; 91:1,4).

A mulher (Israel) também terá ajuda dos povos e nações a ela favoráveis, como vemos em Mateus 25.34-40 (parabolicamente) e em Apocalipse 12.16 (simbolicamente): “E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca”. Por fim, o remanescente israelita será absolvido pelo Justo Juiz e estará seguro, enquanto o Inimigo ficará parado sobre a areia do mar sem poder prosseguir com seus intentos (Ap 12.16-18, ARA).

Maranata!

Autor: Ciro Sanches Zibordi 

terça-feira, 23 de julho de 2013

O FOGO DO OURIVES TRAZ A TONA AS IMPUREZAS




O antigo processo do refinamento do ouro sempre incluiu o fogo. A presença do fogo é totalmente necessária, e indispensável para que o ouro possa ser purificado e então possa ficar liquido, pronto para ser moldado. Quando retiramos o ouro da natureza ele normalmente esta enterrado, misturado a terra, barro, pedra, inclusive misturado a outros metais. Ao longo do processo de purificação, isso se torna tão exigente, que quando buscamos um ouro puro, então até mesmo a prata (outro metal precioso) é considerada impureza!

Para refinar-se o ouro e separá-lo de toda a impureza normalmente usa-se o processo de fundição, aquece-se o ouro bruto a altas temperaturas, isso começa a fazer o trabalho de separação, de purificação do ouro! O ouro é mais pesado que as impurezas, então conforme o calor intenso do fogo vai aquecendo-o, o ouro começa a acumular-se no fundo do cadinho (forninho), enquanto as impurezas, que são mais leves, começam a vir a tona, começam a vir a superfície!

O Senhor Jesus é como o fogo do ourives! O Espírito Santo é o fogo enviado por Cristo para nos refinar! Sem o fogo é impossível refinar o ouro! Sem o Espírito Santo é impossível purificar um coração! No processo de purificação do Espírito Santo num cristãos, encontramos a mesma situação de quando o ouro é provado pelo fogo:

1) Há um componente de libertação neste assunto: O fogo do ourives liberta o ouro de todas as escórias, de toda a impureza, ele age como principal agente de separação e fundição do ouro. Uma vez terminado o seu trabalho, o trabalho do fogo, então o ouro agora está livre de toda impureza e tão importante quanto isso, mas ele agora não está mais na forma sólida, duro, ele é liquido, ele flui, ele escorre, ele está pronto para ser moldado na forma que ourives desejar. O fogo amolece o coração!

2) Há um componente de humildade e arrependimento: O fogo faz com o ouro derreta e se acumule no fundo do recipiente, enquanto isso a escória toda vem a tona, sobe a superfície e acaba sendo exposta para então poder ser removida. O Senhor mesmo em sua Palavra nos garantiu que quando Ele nos desse o Seu Espírito então a primeira coisa que começaríamos a fazer é simplesmente começar a vomitar todos os nossos ídolos e pecados. Tudo que estava guardado lá dentro, as coisas nojentas, começariam a vir a tona e serem removidas até o momento da purificação total. O ouro se abaixa ao fundo e deixa as impurezas aparecerem diante do calor do fogo, este é um componente de arrependimento e humildade.

Em igrejas onde não há mais o fogo da presença de Deus, não há também quebrantamento, arrependimento, confissão de pecado e consequentemente, santificação. Não há vida eterna! As pessoas viverão a vida inteira nos seus pecados a menos que clamem que o fogo de Deus as venhas refinar! Quando o fogo vem Ele causa tristeza pelo pecado, contrição de coração, Ele nos amolece, nos refina, nos humilha (nos deixa humildes!), nos purifica, as impurezas e vergonhas vem a tona e começam a ser removidas! Se tem fogo de verdade, uma purificação então vai acontecer!

Que o Senhor acenda a chama do Espírito em nossas vidas para que haja então um real processo de purificação, que nos fara se abaixar como o ouro, as nossas escórias virão a tona, ele nos separará de toda a impureza e pecado, e nos deixará moles e macios, líquidos  prontos para fluir para a forma que ele quiser nos dar!

As palavras do Senhor são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. Salmos 12:6

Deixemos então que o Espírito do Senhor nos renove e nos transforme em um vaso santo, um vaso de ouro puro, precioso, provado e preparado para toda boa obra, um vaso separado para uso do Senhor, um vaso para a honra de Cristo, digno de conter o Espírito Santo, digno de ser habitação do Senhor Jesus. Apenas o Espírito pode fazer isso em nós, então, que o fogo seja aceso, e a unção remova de nós todo o orgulho!

Sede pois puros, pois as palavras do Senhor, são puras!